Brincando de gatekeeper - critérios de noticiabilidade e ressignificação dos acontecimentos na experiência do jornalismo para crianças 1 Ana Cristina Costa de LIMA E SILVA 2 Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ Resumo Esse trabalho é parte de um projeto de pesquisa que pretende analisar a narrativa utilizada pelo site Recontando e o processo de ressignificação de notícia para o público infantil. A proposta é observar como as práticas comunicativas afetam as experiências perceptivas e subjetivas, bem como a apreensão e a interpretação da realidade por esses atores sociais. Para isso, serão investigados os critérios de noticiabilidade adotados no trabalho de gatekeeping. O recorte temporal utilizado é o ano de 2013 e nele são mapeados desde o sistema de produção até a materialidade do objeto, apontando possíveis desvios e inconsistências discursivas em relação às premissas que norteiam o veículo, como a de que as crianças determinam o que deve ser recontado. Palavras-chave: gatekeeping; jornalismo; ressignificação Introdução Na contemporaneidade, vive-se a reconfiguração da infância, amparada, especialmente, em novos saberes. Trata-se de um novo formato que se reconstitui a partir das novas tecnologias, do desenvolvimento de novas habilidades cognitivas e da geração de uma nova compreensão do mundo. Em face a essas mudanças, em que se tenta entender como se processa a cognição, a notícia tem grande papel, uma vez que é dela a função de oferecer a leitura das coisas do mundo. Assim, surge a demanda pela criação de um novo público leitor. Dentro dessa perspectiva de conectar novas tecnologias e novas formas de uso da notícia, a criança pode exercer um certo protagonismo na confluência de aspectos como o fato histórico, o acontecer cotidiano, a 1 Trabalho apresentado no DT 6 GP Comunicação e Educação - XIX Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, realizado de 22 a 24 de maio de 2014. 2 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano da Universidade Federal Fluminense (UFF), sob orientação do prof. Dr. Alexandre Farbiarz. Pesquisadora do LaPa (Laboratório de Pesquisas Aplicadas do Programa de Pós-Graduação em Mídia e Cotidiano) 1
decodificação e a interpretação do que está ao seu redor. O lúdico surge, nos tempos atuais, como linguagem de aproximação de infância e jornalismo. Diante disso, entender a leitura que crianças e pré-adolescentes fazem das notícias e dos acontecimentos é desafiante. Especialmente, se considerarmos que o ser humano é, a um só tempo, físico, biológico, psíquico, cultural, social e histórico, como explica Edgar Morin em Os sete saberes necessários à educação do futuro (2011), e que vivemos em um mundo de informações fragmentadas, torna-se ainda mais complexo compreender a imersão da infância em contextos jornalísticos, que exigem esforços de interpretação alinhados à investigação das habilidades cognitivas para tal tarefa. Como uma tentativa de contribuir com essa compreensão de mundo, foi lançado, em março de 2013, o site brasileiro Recontando (www.recontando.com). Sua proposta inovadora articula tecnologia, comunicação e cultura por meio da ressignificação de notícias, em formato de desenho animado, adaptando-as para a linguagem de seu público, formado por crianças de 5 a 11 anos, integrantes de uma geração conhecida como nativos digitais. 3 Com uma estrutura padrão para as matérias, um narrador conta resumidamente o assunto que será recontado. Após a locução, que tem imagens veiculadas em telejornais utilizadas como apoio, o mascote Leopoldo solta a deixa: Não entendi, não. Pode falar tudo diferente? Logo em seguida entra a animação, narrada pelo mesmo locutor, recontando a notícia, explicando temáticas como corrupção, vandalismo e astronomia, entre outras. Para organizar os temas, o site está dividido em nove editorias (Política, Economia, Polícia, Meio Ambiente, Esporte, Saúde, Ciência e Tecnologia, Cultura e Arte, e Mundo). A partir da classificação temática, é possível observar como as práticas comunicativas afetam as experiências perceptivas e subjetivas, bem como a apreensão e a interpretação da realidade. 3 Nativo digital é um termo cunhado por Marc Prensky no artigo Digital natives, digital immigrants (2001) para designar aqueles que já nasceram em um ambiente marcado pelo uso de tecnologias digitais. Diferentemente de gerações anteriores, sentem-se muito à vontade com a simultaneidade no uso de aplicativos e ferramentas tecnológicas. 2
Com a marca de 60 mil acessos no primeiro mês, o site tem na reunião de pauta um de seus diferenciais. Realizada uma vez por semana, ela conta com a participação de um conselho editorial fixo composto por quatro crianças da faixa etária para a qual o site é voltado. Elas assistem às notícias e desenham o que entenderam a respeito. Assim, é possível perceber a compreensão que elas têm e a contextualização que fazem dos temas, tomando esses parâmetros como ponto de partida para o que será recontado. No entanto, não se deve perder de vista que os assuntos escolhidos lhes foram apresentados por adultos da equipe do site, e que é a partir da experiência entre os homens que os signos são criados e enriquecidos (BAKHTIN, 2011), ou seja, a linguagem sofre influência da relação e da troca entre os seres. Usando como base o conceito de gatekeeping elaborado por Kurt Lewis, em 1947, em que um indivíduo ou um grupo tem o poder de decidir se deixa passar ou interrompe a informação (in WOLF, 2012, p.184), pode-se dizer que o conselho editorial mirim exerce essa função no Recontando, uma vez que é dele a palavra final na seleção das matérias que passarão por ressignificação e transformação em seu processo de produção. Mesmo há pouco tempo no ar, o site vem ampliando suas estratégias para arrebanhar mais pageviews. Uma dessas iniciativas foi a utilização de outra plataforma midiática, o jornal impresso, desenvolvido para distribuição durante a XVI Bienal do Livro, no Rio de Janeiro. Mantendo preservados os princípios e conceitos de newsmaking, ressignificação e conselho editorial mirim como gatekeepers do processo, a versão em papel reproduziu notícias já recontadas no site, usando, em vez dos recursos audiovisuais de vídeo e animação, textos e infográficos com as matérias transformadas. Diante deste contexto, o problema de pesquisa está em levantar os possíveis efeitos trazidos pela ressignificação de notícias no site Recontando para o cotidiano e a formação de cidadania na infância. Para buscar as respostas a esse problema, esse trabalho propõe a observação da transposição da linguagem noticiosa para o universo infantil e os elementos enfatizados e/ou atenuados na comunicação de forma a permitir o entendimento, desde os critérios de noticiabilidade até a produção ressignificada da notícia, para esse público. 3
Assim, serão levados em conta os objetivos específicos de entender as influências das notícias no cotidiano infantil e na formação de valores de cidadania, compreender os efeitos da ressignificação de notícias na formação pedagógica da criança, entender o processo de construção da notícia para crianças, buscando, no tempo histórico, esforços semelhantes do fazer notícia para criança, e avaliar a presença da mídia na educação infantil Tão importante quanto os objetivos específicos já citados, torna-se fundamental investigar o processo de gatekeeping, ou seja, os critérios utilizados pelo site para a seleção de notícias. Relevância Trata-se de uma pesquisa que se propõe a entender o processo de construção e difusão de mensagens midiáticas em plataformas digitais, refletindo sobre as transformações que ele traz para o campo da comunicação e os possíveis caminhos para os quais aponta. Entendendo o jornalismo como um sistema de leitura das coisas do mundo, do fato histórico no seu acontecer, há uma dimensão ética, um princípio do dever que atribui relevância ao projeto. Especialmente no que se refere às crianças, atores sociais de alta importância na articulação do fato, da notícia jornalística e da interpretação. Assim, o trabalho aqui proposto está voltado para o entendimento da construção da notícia e de sua decodificação feita na ressignificação, para a formação do sujeito e de suas maneiras de perceber o mundo contemporâneo e se relacionar com ele. A relevância torna-se ainda maior uma vez que o público infantil, normalmente, é estudado na sua relação com a narrativa publicitária, sendo ainda pouco pesquisada a temática da criança como consumidora da notícia. Metodologia O trabalho tem como base a pesquisa bibliográfica, mesclando autores nacionais e estrangeiros que discutem a temática em questão e teorizam assuntos da contemporaneidade e do jornalismo, uma vez que este dialoga com questões sociais e possui linguagem própria. 4
A análise de conteúdo também é utilizada para avaliar o conceito e o modus operandi do site. Nesse ponto, a pesquisa se dá em dois estágios. O primeiro está ligado ao sistema de produção, ou seja, o processo de construção da pauta, desde a ideia inicial até a definição do que será recontado. Já o segundo, ao sistema de enunciação, quer dizer, à materialidade do objeto (a notícia como produto final), avaliando inclusive a divisão em editorias e a abordagem dada à ressignificação das matérias. O recorte temporal é o ano de 2013, o primeiro do site. Em paralelo e como complemento, entrevistas com a equipe do site e com os membros do conselho editorial infantil servem de base para compreender o processo de gatekeeping, seus filtros e critérios de noticiabilidade dos assuntos propostos. Com a equipe, o objetivo é levantar informações e critérios para a seleção das notícias que são apresentadas para as crianças do conselho editorial, quer dizer, desvendar como funciona o filtro imediatamente anterior. Para isso, as entrevistas com a equipe são individuais, buscando ouvir cada profissional sobre sua atividade no site. Posteriormente, as entrevistas serão compiladas para concluir que sentido produzem, para onde apontam. O segundo momento de entrevistas está centrado nas crianças do conselho editorial. Como elas é que, por último, definem os assuntos que são recontados e vão ao ar, essas entrevistas fundamentam a última etapa do gatekeeping, a fim de estabelecer se, de fato, elas atuam como gatekeepers. Ressignificação e gatekeeping Dizer que vivemos num mundo fragmentado imerso em uma cultura imagética se tornou clichê. O reflexo disso é uma espécie de alquimia em que mídias e novas maneiras de contar histórias estão fazendo e mudando nossa maneira de se divertir, trabalhar e educar, como explica Maurício Mota (In: JENKINS, 2009, p.18). E para entender a sociedade contemporânea, produto desse amálgama, é preciso levantar, discutir e entender as afetações provocadas por esses elementos. Uma das ferramentas mais úteis a auxiliar nesse papel de montagem de quebra-cabeças pode ser o jornalismo. Claro que não do modo tradicional, como é conhecido. Mas das novas maneiras trazidas pela cultura do jornalismo de narrar o fato para se produzir sentido. 5
Ao tomar a narrativa como fio condutor da produção de sentido, a mídia, enquanto rede que se estabelece entre os discursos heterogêneos da vida pública, é um dispositivo emergente no cruzamento das relações de poder e de saber, com tal potência de criação virtual de mundos que pode ser descrito como um bios (SODRÉ, 2012a, p.12). Sendo o jornalismo parte desse dispositivo, capaz de gerar mundos paralelos que coexistem com a realidade, ele próprio passa a produzir realidades sociais. A análise do jornalismo como protagonista no rol de elementos formadores de opinião deve considerar alguns pontos-chave em seu processo de produção de sentido. E não há como falar de jornalismo sem falarmos de sua principal matéria-prima: a notícia. Se entendermos que ela não se estrutura simplesmente em função dos conteúdos lógicos de um relato, mas, principalmente, em função dos mecanismos receptivocognitivos do público leitor (SODRÉ, 2012a, p.24), é possível compreender que a estruturação da notícia está mais no projeto psicológico de facilitar a leitura, hierarquizando enunciados e economizando tempo. Seguindo esse raciocínio, cabe especular se as estratégias adotadas pelo site Recontando estariam alinhadas à sedução e persuasão a partir da temática infantil como principal eixo de promoção mercadológica. Afinal, como a cultura midiática atravessa a sociedade o tempo todo, nada mal, a princípio, a existência de um meio de comunicação embrulhado num papel de presente lúdico que promete recontar as notícias do cotidiano para que as crianças tenham entendimento do mundo em que vivem. Nesse aspecto, vale destacar os comentários feitos por Edgar Morin (1990, pp.38-39) sobre a imprensa infantil que, segundo ele, funciona como uma grande preparação das crianças para, no futuro, se tornarem consumidoras da imprensa adulta. Assim, a indústria cultural trabalha para garantir a continuidade da sua base de consumidores. A cooptação das pessoas pela emoção e a capacidade de se aproximar por meio do emotivo constroem uma linguagem própria, uma modalidade narrativa, que preenche lacunas de carência de cada um, utilizando estratégias sensíveis, ou, melhor dizendo, jogos de vinculação dos atos discursivos às relações de localização e afetação dos sujeitos no interior da linguagem (SODRÉ, 2006, p.10). Praticamente impossível falar de estratégias sensíveis de persuasão sem citar o imaginário. Afinal, ele é o principal insumo dessa nova narrativa. Ele é o local de 6
descolamento do real onde é possível exercer com maior potência impulsos, desejos e sonhos. E não há cenário mais farto, como diz o senso comum, do que o imaginário infantil e suas particularidades. Perceber o que afeta individual e coletivamente, seguindo a lógica etária a criança é o eixo que, no Recontando, está centrado o conselho editorial mirim. O papel de selecionadoras das notícias que vão ao ar faz das crianças guardiãs da zona-filtro, o que no jornalismo se denomina gatekeeping. O conceito de gatekeeping pressupõe que as notícias são como são porque os jornalistas (ou aqueles que estejam nessa função) assim as determinam. O trabalho proposto aqui vai além da apresentação de perfil de marketing do produto Recontando. Os esforços envidados estarão, em um primeiro momento, na investigação que avaliará quem, de fato, desempenha o papel de gatekeeper e quais os critérios para a escolha de uma notícia em lugar de outra. Afinal, se as crianças recebem uma seleção de matérias que serão o ponto de partida para as escolhas finais a serem recontadas, isso significa que já houve uma escolha anterior, feita pela equipe adulta do site. Apesar de ter sido Kurt Lewis o primeiro a cunhar o termo gatekeeping, foi David Manning White, em 1950, quem formulou a teoria do gatekeeper avançado, sendo o primeiro a aplicar o termo diretamente ao jornalismo. Nessa teoria, o processo de produção da informação é concebido como uma série de escolhas onde o fluxo de notícias tem de passar por diversos gates, ou seja, portões que não são mais do que áreas de decisão em relação às quais o jornalista, isto é o gatekeeper, tem de decidir se vai escolher essa notícia ou não (TRAQUINA, 2005a, p.150). Ou, no que se refere às áreas de decisão, podemos pensar também com Mauro Wolf, que explica que as zonasfiltro são controladas ou por sistemas objetivos de regras ou por gatekeepers: nesse caso, um indivíduo ou um grupo tem o poder de decidir se deixa passar ou interrompe a informação (WOLF, 2012 p.184). A partir desse conceito, pode-se despertar para o fato de que a zona-filtro do site está em uma fase anterior à do conselho editorial, ou seja, na pré-seleção das matérias feitas pela equipe adulta e apresentada às crianças. Assim, o que se considera o momento da palavra final para o que será recontado é mais uma etapa após uma série de filtros e direcionamentos em relação ao que se deve olhar, em consonância com o que mostra Wolf, ao citar Donohue-Tichenor-Olien: 7
Na transmissão da mensagem por meio dos canais, pode-se envolver muito mais do que a simples rejeição ou aceitação [...] O gatekeeping nos meios de comunicação de massa inclui todas as formas de controle da informação, que podem ser determinadas nas decisões sobre a codificação das mensagens, a seleção, a formação da mensagem, a difusão, a programação, a exclusão de toda a mensagem ou dos seus componentes (WOLF, 2012, p. 186) Para ir além da crítica de Traquina à teoria do gatekeeper, de que seria uma concepção bem limitada do trabalho jornalístico, a base do conceito de seleção não minimiza outras dimensões importantes do processo de produção de notícias, uma vez que o critério de seleção, ele próprio, carrega em si uma variedade de colagens, como pode ser apreendido se pensarmos com Jesús Martin-Barbero e sua teoria das mediações. Para Barbero, há muito mais na comunicação do que apenas o emissor, o receptor e a mensagem. Mais do que os meios, as mediações. Usando essa linha de pensamento, o jornalismo, como uma das peças centrais da produção de sentido na comunicação, está contaminado pelo ambiente em que é gerado, o que, naturalmente, acaba se transferindo quando da seleção de assuntos e temas a serem noticiados. Os eventos que interferem nas mediações podem ter grande influência no que se chama de valor-notícia. Entendendo o conceito a partir de Galtung e Ruge (TRAQUINA, 2005b, p.69), doze fatores definem o critério que determinado assunto/tema possui para ser notícia: frequência (duração do acontecimento), amplitude do evento, clareza ou falta de ambiguidade, significância, consonância, inesperado, continuidade, composição, referência a nações de elite, referência a pessoas de elite, personalização e negatividade. A partir desses critérios, vale descobrir e é a isso que se propõe a pesquisa se há diferença e, se houver, como ela se expressa em relação ao valor-notícia para os membros da equipe de profissionais do site e para as crianças do conselho editorial. Conclusões preliminares A partir do exposto na fundamentação teórica, o filtro de notícias utilizado no Recontando é sem dúvida, anterior à opinião das crianças. Essa afirmação é segura pois as reportagens apresentadas ao conselho editorial mirim amplamente divulgado pelo 8
site como filtro das notícias (ou gatekeepers) já sofre uma seleção prévia feita pela equipe, que julga, inicialmente, que assuntos podem interessar às crianças. Isso faz com que a equipe jornalística do site seja, de fato, o gatekeeper de todo o processo de notícias, uma vez que a mediação é feita pelos jornalistas que trabalham na redação do Recontando. Assim, o uso do conselho editorial mirim como verdadeiro seletor de notícias pode ser visto, a partir das teorias expostas, como uma ferramenta de marketing capaz de seduzir o público, que se vê atraído pela linguagem altamente sedutora e afetiva ligada ao universo infantil. Bibiografia BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. A estética da criação verbal. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011. BARZILAI-NAHON, Karine. Toward a theory of network gatekeeping: a framework for exploring information control. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 59(9):1493-1512, 2008. HALL, Stuart. Codificação e decodificação in Da diáspora: identidade e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. GOULEMOT, Jean Marie. Da leitura como produção de sentidos. In: CHARTIER, Roger. Práticas de leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996, p. 107-116. JENKINS, Henry. Cultura da convergência. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2009. MARTIN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. MORIN, Edgar. Cultura de Massas no Século XX: o espírito do tempo. 8ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990.. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2011. SODRÉ, Muniz. As estratégias sensíveis afeto, mídia e política. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.. A narração do fato: notas para uma teoria do acontecimento. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 2012a.. Reinventando a educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012b. TRAQUINA, Nelson. Teorias do jornalismo. Volume I. Porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005ª. 9
. Teorias do jornalismo. Volume II. A tribo jornalística uma comunidade interpretativa transnacional. Florianópolis: Insular, 2005b. WOLF, Mauro. Teorias das comunicações de massa. 6ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. 10