VI Médio Paraíba Negócios mostra a força do comércio em Volta Redonda



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Transcrição:

[02]

VI Médio Paraíba Negócios mostra a força do comércio em Volta Redonda A presença da usina da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), fundada na década de 40, dá a impressão de que Volta Redonda ainda vive apenas da indústria. No entanto, considerando a mão-de-obra ocupada, o comércio já supera qualquer outra atividade na cidade, o que levou o município a atrair, entre os dias 9 e 12 de novembro, mais de 80 mil visitantes ao VI Médio Paraíba Negócios, feira que conta com o apoio da Fecomércio-RJ e do Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR). Este ano, a expectativa de volume de vendas no evento foi 30% superior em relação aos valores negociados em 2005. Por isso, a feira exigiu um espaço maior: 180 expositores foram distribuídos em uma área de sete mil metros quadrados, onde o público encontrou produtos e serviços variados. A importância do setor é verificada no cotidiano da cidade, como atesta Ademar Esposti, vice-presidente do Sicomércio-VR. Sem dúvida, hoje, o comércio de Volta Redonda é a área que mais dá emprego. Tudo que é produzido nas indústrias tem que ser comercializado e isso tem trazido emprego. Domingo, quando o comércio fecha, a cidade fica pacata, desanimada. Prefeito de Volta Redonda, Gotardo Neto endossa: Atualmente, a maior força de trabalho no município está na prestação de serviços e no comércio. Estes são os segmentos que mais crescem. Somos a quarta cidade do estado que mais gerou emprego em 2005, sendo que 75% desses novos empregos surgiram no comércio de bens e serviços. Apenas 25% na indústria. Solange dos Santos Rodrigues, microempresária e moradora de Barra do Piraí, participou da feira pela primeira vez, com os licores artesanais de sua empresa familiar, a Pretinho e Cia. Para ela, o VI Médio Paraíba Negócios representa a oportunidade de exibir seus produtos. Temos uma grande expectativa. Produzimos há seis anos, mas só agora começamos a participar de eventos, contou. [03]

[04)

Sérgio Cabral dialoga com lideranças do comércio Em dezembro último, ainda antes de ser empossado, o governador eleito, Sérgio Cabral, e os secretários de Estado indicados estiveram na Fecomércio-RJ, onde foi apresentado o setor do comércio de bens, serviços e turismo, bem como foram discutidas as diretrizes prioritárias para desenvolver uma estratégia de fomento ao segmento. O governador também conheceu o Rio 2026, projeto que vem sendo desenvolvido pela Fecomércio-RJ, com indicações que apresentam um pano de fundo para melhor organizar o debate com os empresários do setor, representados pela federação e por seus 61 sindicatos filiados, a sociedade civil fluminense e o poder público, tendo por objetivo permitir a permanente incorporação de sugestões. Como parte das soluções, Sérgio Cabral disse que irá manter constante articulação com os prefeitos e com o governo federal. Ele assegurou que usará o Rio 2026 como uma importante ferramenta de trabalho. Esse projeto pensa o Rio de Janeiro como o estado da celebração, onde haverá qualidade de vida, hospitalidade, tranqüilidade nas ruas, hospitais públicos com bom atendimento, escolas com qualidade, afirmou o governador. [05]

Saúde do Rio de Janeiro é debatida em fórum Discutir as questões e apresentar soluções para os problemas tanto do Sistema Único de Saúde (SUS) como da Saúde Suplementar foi o objetivo do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Rio (SINDHRIO) ao realizar, no dia 6 de novembro, na sede da Fecomércio-RJ, o I Fórum de Saúde Suplementar da Cidade do Rio de Janeiro A Busca de Soluções. A necessidade de se profissionalizar a gestão da saúde foi uma das conclusões consensuais do fórum. Presente nesta rodada de discussões, o secretário municipal de Saúde, Jacob Kligerman, falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor público. Temos 176 unidades e um orçamento médio de R$ 3 por habitante, o que torna complicado o município oferecer gestão direta, disse, defendendo parcerias entre o governo e a iniciativa privada. Um dos seis grupos de trabalho organizados teve como tarefa justamente a análise das parcerias público-privadas. Co-liderando o grupo, Adriano Londres, presidente do SINDHRIO, ficou satisfeito com o resultado do encontro. Está claro para todos que saúde é um direito, mas também um dever de todos. Há a necessidade de se profissionalizar a gestão. Estamos aprendendo a fazer mais com os recursos que temos, resumiu Londres, que em 10 de março será substituído na presidência. [07]

[08]

Boletim Fecomércio-RJ: O que caracteriza um sindicato fortalecido? Claus Süffert: São seis pontos, mas quatro são fundamentais. Ele tem que ter uma ação política forte: o prefeito o ouve e a sociedade o chama para opinar. Tem que ter representatividade, que é quando as pessoas contam com ele. Tem que ter um patrimônio e uma boa condição financeira, para se auto-sustentar sem depender da contribuição compulsória. E, finalmente, tem que ter capacidade de gerar novos produtos. BF: Como o desenvolvimento sindical se reflete no empresariado? CS: Uma das finalidades da Fecomércio-RJ é o desenvolvimento das empresas do setor de comércio de bens, serviços e turismo, o que passa pelos sindicatos. A Fecomércio-RJ é um gerador de conhecimento e, por sua vez, os sindicatos são distribuidores dessa metodologia. A lógica é esta: a Fecomércio-RJ desenvolve os sindicatos, que faz o mesmo com as empresas. E são várias as bandeiras que precisam ser desenvolvidas. O empreendedorismo é uma delas. Tudo aquilo que gera obstáculo ao comerciante deve ser removido pela Fecomércio-RJ, por meio de ações nas quais a união é o fator chave. ver como um vendedor de produtos e serviços e não como um coletor de impostos. Essa mudança às vezes é rápida, às vezes é mais demorada. BF: Como a idéia de geração de produtos e serviços está sendo recebida pelos sindicatos? CS: Quando se estabeleceu essa estratégia, cada sindicato definiu suas metas e projetos, que coincidiram muito. No final desse primeiro ano, concluímos que os mais importantes são: aumentar o número de associados, porque se sentem bem atendidos, e garantir a auto-sustentação, que se consegue gerando caixa fora da contribuição compulsória. Para isso, se chegou a três projetos nos quais praticamente todos trabalharam: atualização do cadastro, organização de uma força de vendas e organização de um portfólio de produtos. BF: Na prática, como está se desenrolando o projeto de desenvolvimento sindical? Há critérios de avaliação? CS: Organizamos um fórum estadual para o qual todos os 61 sindicatos foram convidados. Estiveram presentes 51 e 29 assinaram o termo de adesão a esse projeto. Começamos a tratar formas de se medir o que é um bom sindicato. Cada um deles se avaliou. A gente estipulou a meta de se conseguir um bom resultado em pelo menos 15. Ao final do primeiro ano, conseguindo atingir esse objetivo, teremos uma massa crítica para partir para o segundo ano. BF: Que dificuldades a Fecomércio-RJ e a consultoria estão encontrando na implantação deste projeto? CS: A principal é cultural, porque, embora existam sindicatos fortes e dinâmicos, a grande maioria não só precisa desse apoio como deve fazer uma revisão de atitudes em relação ao mercado. O sindicato deve se BF: Quais seriam os três produtos e qual a importância da sua boa divulgação? CS: Os três primeiros produtos são a Previdência Associativa, o Correspondente Bancário e a Análise de Crédito (parceria CNC-Equifax). Esses foram formalmente oferecidos aos sindicatos, que poderão aderir ou não. Eles foram selecionados por atenderem a necessidades dos empresários de uma forma mais competitiva e com a vantagem de garantirem uma renda também aos sindicatos. Para que esses produtos sejam colocados e gerem receitas às empresas, é preciso que haja uma força de vendas, porque, normalmente, os sindicatos têm funcionários e não vendedores. Eles devem contratar vendedores e a Fecomércio-RJ vai organizar uma supervisão de vendas para ajudar a definir o perfil do vendedor, treiná-lo e depois fazer uma programação de vendas e revisão do resultado. [09]

Lideranças empresariais se unem por Movimento Voluntário pelo Trabalho A Fecomércio-RJ participou, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e ao lado das demais lideranças empresariais do Estado do Rio de Janeiro, do lançamento do Movimento Voluntário Fluminense de Resgate Social pelo Trabalho, cujo objetivo é estimular a inserção de jovens no mercado formal. A iniciativa, lançada no dia 1 de dezembro, também prevê ampliação da participação voluntária das empresas na contratação de jovens de baixa renda em busca do primeiro emprego. O evento aconteceu na sede da Firjan e, além dos presidentes das entidades, estiveram presentes o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a secretária de estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva. A juventude precisa de oportunidades, de acesso a direitos e deveres. A sociedade nega isso e a nossa tarefa é resgatar o direito à educação, à cultura e ao lazer, destacou o ministro, cujos esforços estão dando resultados. Apesar de uma recente pesquisa do Dieese ter revelado que, em 2005, 45% dos 3,2 milhões de desempregados tinham entre 16 e 24 anos de idade, o O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, pediu oportunidades aos jovens cenário está mudando. Segundo dados do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), do MTE, entre janeiro e setembro de 2006, 67% dos empregos gerados foram destinados a jovens entre 15 e 24 anos, algo em torno de 930 mil empregos. A Fecomércio-RJ, junto com o Ministério do Trabalho e Emprego, assinou um termo de compromisso em que se propõe a apoiar a formação de jovens em diferentes comunidades e ajudar a sensibilizar o empresariado. As principais lideranças empresariais do Rio estiveram presentes [10]

Fecomércio-RJ e Unibanco estimulam empresas a atuarem como Correspondentes Bancários A equipe do Unibanco que apresentou os benefícios da parceria Os sindicatos filiados à Fecomércio-RJ poderão, em breve, oferecer a seus associados um serviço que promete aquecer a economia do comércio no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se do conceito de Correspondente Bancário, que, graças a uma parceria da federação com o Unibanco, permitirá ao empresariado receber em seu estabelecimento contas bancárias sem custo adicional e com vantagens diretas e indiretas. O pioneirismo no serviço de Correspondência Bancária no Brasil permitiu a esse banco uma remuneração de R$ 0,32 por cada transação efetuada, valor dividido da seguinte forma: R$ 0,05 para o sindicato e R$ 0,27 para a empresa. Além disso, a pessoa que vai até a loja pagar uma conta acaba comprando um ou dois produtos. Isso fideliza o cliente, que ganha comodidade, considerou o analista do Unibanco, Marcelo Garisto, durante apresentação do serviço aos diretores da Fecomércio-RJ, no dia 7 de novembro. O custo dessas transações para o empresário também é um ponto que atrai, já que o único gasto envolvido é com a mão-de-obra, que, no entanto, já trabalha no local. Os demais custos extras, como adesivos e leitores de código de barras, serão absorvidos pelo Unibanco, reiterou o diretor do banco, Marcos Buckton. Mas uma das principais vantagens geradas pela parceria é a que permite que qualquer empresa associada a um dos 61 sindicatos patronais seja um Correspondente Bancário. Em situações normais, autorizar uma empresa a realizar o serviço exigiria o cumprimento de diversos pré-requisitos. Pequenos varejistas, por exemplo, não seriam atendidos em função do tempo necessário para a aplicação dos questionários. Com a parceria, as avaliações são feitas pelos sindicatos, que as repassam ao banco, agilizando possíveis adequações. Marcos Buckton, do Unibancio, esclareceu dúvidas dos diretores da Fecomércio-RJ [11]

Equipamentos esportivos e de segurança serão legado do Pan-2007 Ao longo de 2006, a Fecomércio-RJ apoiou a Associação Comercial e Industrial da Barra da Tijuca (Acibarra) na realização de um ciclo de palestras que abordou as oportunidades de negócios em diversas áreas durante a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro. No último debate do ano, no dia 29 de novembro, no Barra Life Medical Center, o tema apresentado por Carlos Roberto Osório, secretário geral do Comitê Organizador do Pan, foi o legado que os Jogos deixarão à Cidade Maravilhosa. De acordo com Osório, o Rio de Janeiro terá à disposição os mais modernos complexos esportivos da América Latina, o que permitirá à cidade sediar outros grandes eventos. O secretário admitiu que o Comitê Organizador tem enfrentado atrasos nas obras, mas garantiu que todos os prazos serão cumpridos, apesar de o Rio nunca ter organizado um encontro desse porte. Ainda temos alguns desafios, mas hoje o Comitê entende que as obras estão encaminhadas. Nossa maior preocupação agora é com a operação do evento. Quanto à área de segurança pública, o principal responsável pela aquisição de novos equipamentos é o governo federal. Capacitação das forças, aquisição de aeronaves, reaparelhamento das polícias Civil e Militar e integração das ações de segurança de acordo com o estabelecido pelo Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) são os principais legados para o Rio. O sucesso do Pan gera grandes investimentos e o governo federal foi sensível, disse Osório. [12]