CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS



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Transcrição:

DA LEGALIDADE DO INTERCÂMBIO CULTURAL A legislação brasileira regulamentadora dos cursos de Pós-Graduação nas modalidades de Educação Presencial e Educação a Distância (EaD), para que seja aplicada no convênio de Intercâmbio Cultural entre a UNIVERSIDAD INTERAMERICANA e a KHRONOS CONSULTORIA EDUCACIONAL, tem como marco inicial o art. 6º da Constituição Federal do Brasil de 1988, que garante que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) O art. 80 da lei nº 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e principalmente do Capítulo I Das Disposições Gerais, do Decreto nº 5.622/05, que, conhecendo-se os direitos, deveres e violações cometidas, possa-se transmitir a todos os interessados neste documento o processo e a segurança necessária a assimilação e aplicação desta nova modalidade de Ensino, extinguindo, primeiramente, o preconceito que ainda hoje a cerca. De acordo com o arcabouço jurídico que rege tal modalidade, foram utilizados como fontes os referenciais de qualidade e a própria legislação específica da Educação a Distância. Os resultados demonstraram que a legislação regente é essencial à quebra do paradigma de que há qualidade e eficácia apenas na modalidade presencial, reforçando, assim, a certeza de que cursos à distância fornecem oportunidades de aprendizado igualmente, ou até mais proveitosas, visto a quantidade de ferramentas utilizadas, aos cursos presenciais. Desta forma, com a função de proteger, incentivar, regulamentar e guiar, a legislação existente relacionada à modalidade de Educação a Distância no Brasil será essencial à migração dos cursos de Pós- Graduação da UNIVERSIDAD INTERAMERICANA via KHRONOS CONSULTORIA na modalidade de Educação à distância. LDB LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO Como princípio norteador para a Educação no Brasil, temos a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional LDB. Logo em seu art. 2º, ela define bem os Princípios e os Fins da Educação, e no seu art.3 cita os Princípios, de forma a darmos alguns destaques. Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 1

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; Assim, podemos concluir que o cidadão Brasileiro tem direitos iguais para acesso à educação, liberdade IRRESTRITA de estudar, podendo e devendo escolher toda e qualquer instituição Pública ou Privada de Ensino, em território Nacional ou Internacional e a modalidade que melhor lhe convém Presencial ou à Distância, desde que a instituição Nacional esteja em conformidade com as normas Brasileiras e as instituições estrangeiras, estejam regularizadas com as normas de seu próprio País. Em seu art. 7º, a LDB reforça que a Educação no Brasil é livre a iniciativa privada. Art. 7º. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; Além disso, reforça a tese que as instituições Brasileiras privadas, têm o direito de ofertar, desde que cumpram as normas gerais de educação nacional e do respectivo Sistema de Ensino. Podemos assim reforçar a conclusão anterior, de que as Instituições de Ensino Estrangeiras, dentro do seu território, mesmo tendo como alunos Brasileiros, devem cumprir suas normas locais da educação. Em seu art. 16º, II, a LDB estabelece a competência do Sistema Federal de Ensino. Art. 16º. O sistema federal de ensino compreende: II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; Os níveis escolares foram definidos no artigo 21. Art. 21º. A educação escolar compõe -se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior. E a abrangência da educação superior no art. 44. 2

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: III - de pós-graduação, compreendendo programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino; No inciso III, é a primeira vez, na legislação supracitada que trata da Pós-Graduação, que compreende os programas de Mestrado e Doutorado, assim conhecidos como Stricto Sensu e os cursos de Especialização assim conhecidos como Lato Sensu. Em matéria de Revalidação dos diplomas de programas de Mestrado e Doutorado expedidos por Instituições Estrangeiras, é tratado em seu art. 48 3º: Art. 48º. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior. De forma geral, qualquer Universidade que possua cursos de Pós-Graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior, poderá reconhecer os diplomas de programas de Mestrado e Doutorado de Universidades estrangeiras, não tendo desta forma NENHUMA, distinção no tocante a modalidade de ensino. A Educação à Distância também teve sua primeira citação nesta legislação no artigo 80. Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. Todas as normas, regras e opções de ofertas e amplitude foram definidas pelo decreto nº 5.622 de 22 de dezembro de 2005. PÓS-GRADUAÇÃO 3

O artigo 16 da LDB foi totalmente regulamentado através do decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006. DECRETO Nº 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA A oferta de Educação à Distância está prevista na LDB em seu art. 80, que foi regulamentada pelo decreto 5.622 de 19 de dezembro de 2005. DECRETO Nº 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Logo em seu início no art. 1º, o decreto deixa bem caracterizado o que é Educação à Distância: Art. 1 o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Ou seja, serão utilizadas tecnologias e meios de comunicação entre alunos e professores em tempos e locais DISTINTOS. E em seu 1º define momentos presenciais obrigatórios. 1 o A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para: I - avaliações de estudantes; II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente; 4

III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente; e IV - atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso Destaca-se assim os itens I e III, que se aplica especificamente ao objetivo deste estudo, por estar previsto neste caso para os cursos de Stricto Sensu. Em seu artigo 2º, o decreto logo estabelece quais níveis e modalidades poderão ser ofertados na modalidade à distância. Art. 2 o A educação a distância poderá ser ofertada nos seguintes níveis e modalidades educacionais: V - educação superior, abrangendo os seguintes cursos e programas: a) seqüenciais; b) de graduação; c) de especialização; d) de mestrado; e e) de doutorado. Desta forma, fica CLARO E EVIDENTE, a previsão e a possibilidade de oferta dos cursos Stricto Sensu no Brasil na modalidade à Distância. ACORDO DE ADMISSÃO DE TÍTULOS DO MERCOSUL DECRETO Nº 5.518, DE 23 DE AGOSTO DE 2005. Promulga o Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes do Mercosul. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, Considerando que o Congresso Nacional aprovou, por meio do Decreto Legislativo n o 800, de 23 de outubro de 2003, o texto do Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes do Mercosul, celebrado em Assunção em 14 de junho de 1999; 5

Considerando que o Governo brasileiro depositou seu instrumento de ratificação em 21 de maio de 2004; Considerando que o referido Acordo entrou em vigor internacional e para o Brasil em 20 de junho de 2004; DECRETA: Art. 1 o O Acordo de Admissão de Títulos e Graus Universitários para o Exercício de Atividades Acadêmicas nos Estados Partes do Mercosul, celebrado em Assunção em 14 de junho de 1999, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém. Art. 2 o São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do mencionado Acordo ou que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, nos termos do art. 49, inciso I, da Constituição. Art. 3 o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 23 de agosto de 2005; 184 o da Independência e 117 o da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA O referido Decreto Presidencial promulgou o acordo firmado entre os Países do Mercosul. ACORDO DE ADMISSÃO DE TÍTULOS E GRAUS UNIVERSITÁRIOS PARA O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS NOS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL Os Governos da República da Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, a seguir denominados "Estados Partes", em virtude dos princípios, fins e objetivos do Tratado de Assunção, assinado em março de 1991, Artigo Primeiro Os Estados Partes, por meio de seus organismos competentes, admitirão, unicamente para o exercício de atividades de docência e pesquisa nas instituições de ensino superior no Brasil, nas universidades e institutos superiores no Paraguai, nas instituições universitárias na Argentina e no Uruguai, os títulos de graduação e de pósgraduação reconhecidos e credenciados nos Estados Partes, segundo procedimentos e critérios a serem estabelecidos para a implementação deste Acordo. O Artigo primeiro do Acordo determina que Os Estados Partes, por meio de seus organismos competentes, admitirão, UNICAMENTE para o exercício de atividades de docência e pesquisa nas instituições de Ensino Superior no Brasil, nas universidades e institutos superiores no Paraguai, nas instituições, universitárias na Argentina e no Uruguai, os títulos de graduação e de pós-graduação reconhecidos e credenciados nos Estados Partes, segundo procedimentos e critérios a serem estabelecidos para a implementação deste acordo. 6

Artigo Segundo Para os fins previstos no presente Acordo, consideram-se títulos de graduação aqueles obtidos em cursos com duração mínima de quatro anos e duas mil e setecentas horas cursadas, e títulos de pós-graduação tanto os cursos de especialização com carga horária presencial não inferior a trezentas e sessenta horas, quanto os graus acadêmicos de mestrado e doutorado. O acordo também determina o que pode ser considerado como título de graduação: aqueles obtidos em cursos com duração mínima de quatro anos e duas mil e setecentas horas cursadas; e os títulos de pós-graduação: especialização com carga horária presencial não inferior a trezentas e sessenta horas, quanto aos graus acadêmicos de Mestrado e Doutorado os mesmos deverão estar devidamente validados pela legislação vigente nos Estados Partes. Para os cursos de Mestrado e Doutorado, não existe nenhuma citação referente à modalidade a ser ministrada, apenas o mesmo deve estar de acordo com a legislação vigente em seu país. Artigo Quinto A admissão outorgada em virtude do estabelecido no Artigo Primeiro deste Acordo somente conferirá direito ao exercício das atividades de docência e pesquisa nas instituições nele referidas, devendo o reconhecimento de títulos para qualquer outro efeito que não o ali estabelecido, reger-se pelas normas específicas dos Estados Partes. No artigo 5º do referido acordo de Admissão de Títulos do Mercosul, fica claro e estabelecido que o acordo refere-se exclusivamente para DOCÊNCIA e PESQUISA, e que a revalidação deverá seguir os procedimentos vigentes na legislação de cada País Membro. POSSIBILIDADE DE OFERTA Para que uma Instituição de Ensino Superior possa oferecer cursos na modalidade à Distância, deve-se observar o primeiro item primordial, que é a autorização fornecida pelo Órgão competente em seu país de origem. No caso da UNIVERSIDAD INTERAMERICANA, a mesma está devidamente respaldada pelo Ministério da Educação Paraguaio bem como na ANEAES, órgão nacional competente para credenciamento de cursos em nível Stricto Sensu. O início da vida institucional da INTERAMERICANA se deu pela Resolução n º 1.465 de 2002 do Ministério de Educação e Cultura da República do Paraguai, para o qual habilitou o Centro de Treinamento Técnico (CEIFCAP), lançando a carreira de relações internacionais, sem precedentes no país, e inovando um novo nível de qualificação; o de Técnico Superior EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS. 7

Em 2005, graduando-se para o mercado nacional e internacional, formou os primeiros TOP TÉCNICOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA DO PARAGUAI. Em 2006, pela National Lei 2972/06, o Instituto Interamericano Superior de Ciências Sociais foi criado. A Faculdade de Relações Internacionais da primeira instituição República, especializada na área de Relações Internacionais, formando então os primeiros licenciados em Relações Internacionais da República do Paraguai. No ano de 2010 foi promulgada a Lei n º 4200/10 que cria a UNIVERSIDADE INTERAMERICANA, com o apoio de uma equipe altamente treinada nas diversas áreas do conhecimento, além de acordos internacionais que permitem aos alunos a optar por uma dupla licenciatura e pós-graduação na modalidade de Educação a Distância, estrutura internacionalmente reconhecida. Esta instituição de ensino inovadora, através de um trabalho acadêmico sério e responsável, assinou acordos de intercâmbio acadêmico, científico, direitos culturais, técnicos e com diversas instituições nacionais e internacionais. 8