Prefeitura Municipal do Natal Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica - SEMPLA Departamento de Estudos e Pesquisas Setor de Estatística e Informações Chefe do Setor de Estatística e Informações Natal RN 2 0 0 3
Carlos Eduardo Nunes Alves Prefeito João Felipe da Trindade Secretário de Planejamento e Gestão Estratégica Geraldo dos Santos Queiroz Secretário Adjunto Rose Aimée Barros Xavier Diretora do Departamento de Estudos e Pesquisas Arimá Viana Barroso Chefe do Setor de Estatística e Informações Projeto Gráfico / Editoração Eletrônica - Arimá Barroso
Sumário Apresentação 04 Introdução 06 Metodologia 07 Análise dos resultados 09 Esgotamento sanitário 09 Índice de Qualidade de Vida 14 Índice de Qualidade de Vida - Renda 18 Índice de Qualidade de Vida - Ambiental 21 Índice de Qualidade de Vida - Educação 24 Conclusões 26
Apresentação Mapeando a Qualidade de Vida em Natal é o segundo estudo realizado neste ano de 2003 pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Estratégica (SEMPLA), através do Setor de Estatística e Informações. Sua autora, Arimá Viana Barroso, responde pela chefia do Setor. A observação de indicadores é de fundamental importância na tomada de decisões na administração pública, sendo bastante útil para orientar programas, projetos e ações. Configuram-se como insumos indispensáveis ao diagnóstico, formulação e implementação de políticas públicas e ao monitoramento, avaliação e aperfeiçoamento das ações governamentais. Nessa perspectiva, a SEMPLA tem estimulado o desenvolvimento de estudos sobre a realidade do município de Natal como subsídio ao planejamento das ações do governo municipal. O presente estudo tem como objetivo principal mapear a qualidade de vida da população distribuída nos 36 bairros de Natal de acordo com o Índice de Qualidade de Vida-IQV, desenvolvido a partir de indicadores que contemplam três dimensões: renda, educação e a dimensão ambiental. Partindo dos indicadores selecionados, a autora classifica e agrupa os bairros em três níveis de qualidade de vida: alto, médio e baixo; localizando as maiores carências existentes na cidade. Com este estudo, além do apoio às ações municipais, esperamos estar contribuindo para um maior e melhor conhecimento de nossa cidade Natal. Natal, outubro de 2003 João Felipe da Trindade Secretário de Planejamento e Gestão Estratégica 04
Mapeando a Qualidade de Vida Forte dos Reis Magos Foto: acervo PMN
Mapeando a Qualidade de Vida Introdução O Índice de Qualidade de Vida - IQV foi desenvolvido com o propósito de medir a qualidade de vida da população residente nos diversos bairros de Natal, a partir de sete indicadores, sintetizados em três dimensões: renda, educação e dimensão ambiental, que estabeleceram os três índices específicos. Em seguida esses índices foram agrupados em um único índice, resultando no Índice de Qualidade de Vida. O mapeamento do índice IQV e dos subíndices IQV - renda, IQV - ambiental e IQV - educação, seguindo a classificação em grupos 1, 2 e 3 possibilita visualizar, geograficamente, a concentração dos bairros cuja população possui as piores ou melhores condições de vida dentro do contexto analisado. A seleção dos indicadores teve como base um trabalho realizado pelo Instituto PÓLIS* - Medindo a Qualidade de Vida** - e na metodologia para a construção do índice IQV utilizou-se como referência a mesma do cálculo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), usado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). As informações básicas utilizadas no cálculo dos indicadores foram coletadas do IBGE - censo 2000. Além do objetivo principal deste estudo resolveu-se fazer um trabalho detalhado sobre a situação do esgotamento sanitário por bairro e região administrativa, resultando uma visualização através de mapas e gráficos desta realidade. A distribuição espacial do percentual de domicílios ligados ao sistema de esgoto mostra que as maiores carências do município de Natal encontram-se nos bairros das regiões norte e sul. 06 * Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais ** Dicas - (http:// federativo.bndes.gov.br)
Mapeando a Qualidade de Vida Metodologia O Índice de Qualidade de Vida - IQV é resultado da média aritmética de três subíndices IQV - renda, IQV - ambiental e IQV - educação, provenientes de sete indicadores distribuídos da seguinte forma: Dimensão Renda: Renda média dos chefes de domicílios; % de chefes de domicílios com renda até dois salários mínimos. Dimensão Ambiental: % de domicílios com abastecimento de água inadequado - peso 3 (domicílios não atendidos pela rede geral de abastecimento de água); % de domicílios com coleta de lixo inadequada - peso 3 (domicílios não atendidos pela rede coletora de lixo); % de domicílios com esgotamento sanitário inadequado - peso 4 (domicílios não atendidos pela rede geral de esgoto). Dimensão Educação: Taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais de idade; % de chefes de domicílios com menos de um ano de estudo. 07 05
Metodologia O Índice de Qualidade de Vida IQV e os subíndices relacionados com cada uma das dimensões - renda, ambiental e educação - variam de 0 (pior nível de qualidade de vida) a 1 (melhor nível de qualidade de vida). Após o cálculo dos subíndices IQV-Renda, IQV-Ambiental e IQV-Educação e do índice IQV para cada um dos bairros, procedeu-se a classificação dos mesmos em três grupos, conforme a seguinte especificação: Grupo I - Nível alto de qualidade de vida - IQV variando de 0,7 a 1,0 Formado pelos bairros que possuem os maiores índices de qualidade de vida, caracterizados pelos maiores rendimentos dos chefes de domicílios, pelas melhores condições de saneamento básico e pelos melhores níveis de escolaridade; Grupo II - Nível médio de qualidade de vida - IQV variando de 0,5 a 0,69 Formado pelos bairros com níveis médios de qualidade de vida; Grupo III - Nível baixo de qualidade de vida - IQV variando de 0 a 0,49 Caracterizado pelos bairros que possuem as piores condições de qualidade de vida, os mais baixos rendimentos dos chefes de domicílios, as piores condições de saneamento básico e os piores níveis de escolaridade. Através da distribuição espacial dos bairros no mapa da cidade, de acordo com o grupo em que ficou situado os índices, é possível localizar geograficamente os bairros com os mais baixos níveis de qualidade de vida e identificar algumas de suas principais carências, desenhando com clareza qual a dimensão que necessita de ações urgentes e prioritárias. 08 Por outro lado, os bairros que acusaram os melhores índices de qualidade de vida, os valores obtidos para os indicadores podem ser utilizados como referência para o estabelecimento de metas em ações que visem à melhoria da qualidade de vida da população.
Análise dos resultados Esgotamento sanitário O serviço de saneamento básico que mais necessita de ações municipais é o esgotamento sanitário realizado pela rede geral. Conforme o censo 2000, dos 177.783 domicílios de Natal apenas 25,5% - que corresponde a 45.261domicílios - estavam ligados à rede. Os outros 132.522 tinham como esgotamento sanitário fossa séptica, com 82.534 (46,4%) domicílios; fossa rudimentar, com 45.146 (25,4%) domicílios; e os 4.842 (2,7%) restantes tinham como desaguadouros valas, mar, rios, lagoas ou outros. Dos 4.842 domicílios da cidade com esgotamento que apresentavam maior precaridade, 50,7% - que corresponde a 2.454 domicílios - estavam localizados na região oeste. As regiões norte, leste e sul, apresentaram, respectivamente, 24,2%, 21,8% e 3,3% de domicílios com essa realidade. Dos 45.261 domicílios ligados à rede geral de esgotos a maioria estava localizada nos bairros das regiões leste, com 46,9%, e oeste, com 42,4%, correspondendo a 21.235 e 19.190 domicílios, respectivamente. Os domicílios localizados nos bairros das regiões sul e norte acusaram os mais baixos percentuais de ligação ao sistema: 5,6%, que corresponde a 2.544 domicílios; e 5,1%, 2.292 domicílios, respectivamente. O Gráfico 1 mostra a distribuição do esgotamento sanitário por região administrastiva. Dos 7 bairros da região norte, somente Igapó apresentou um percentual mais significativo de domicílios ligados ao sistema: 23,9%. Os demais apresentaram percentuais abaixo de 2% de domicílios. 09 Percentuais parecidos ocorrem na região sul: dos 7 bairros existentes apenas Lagoa Nova deteve 18,7% dos domicílios ligados ao sistema de esgotamento sanitário; os outros 6 obtiveram percentuais abaixo de 6% de domicílios.
Esgotamento sanitário Os bairros localizados na região leste apresentaram os maiores percentuais de domicílios ligados à rede geral, com exceção de Mãe Luíza, que tem apenas 4,9% dos domicílios ligados. Os outros 11 bairros apresentaram percentuais acima de 40%. Na região oeste, Cidade Nova, Felipe Camarão, Guarapes e Planalto acusaram percentuais abaixo de 6% de domicílios ligados ao sistema e os demais aferiram percentuais acima de 30%. Gráfico 1: Distribuição do esgotamento sanitário por região administrativa Situação do esgotamento sanitário - rede geral % domicílios de acordo com o esgotamento sanitário - rede geral -por região Total de domicílios= 177.783 74,5% sem esgoto % domicílios ligados ao sistema 5,1 46,9 Norte Leste 3,8 29,3 Sim 70,7 Não 96,2 40,6 Oeste 59,4 25,5% com esgoto 42,4 5,6 Sul 6,2 93,8 Elaboração: Arimá Viana 10
Esgotamento sanitário A distribuição espacial dos percentuais de domicílios não ligados à rede geral de esgoto, por bairro e região administrativa, encontra-se representada no Mapa 1. Cores diversificadas, conforme legenda, representam os intervalos de 0% a 25%; 25% a 50%; 50% a 75%; e 75% a 100% de domicílios não ligados ao sistema. Neste estudo foi considerado como esgotamento sanitário inadequado os domicílios com desaguadouros não ligados ao sistema de esgoto. Assim, conforme pode ser observado no Mapa 1, as regiões administrativas que apresentam os maiores percentuais de domicílios sem esse serviço são as regiões norte e sul, sendo, em média, acima de 75% os domicílios não ligados ao sistema. As regiões melhor assistidas pelo sistema de esgotamento sanitário são a leste e a oeste, embora existam alguns bairros com percentuais elevados de domicílios com esgotamento inadequado, sendo Felipe Camarão, Cidade Nova, Guarapes e Planalto, na oeste, e Mãe Luíza, na leste, que acusaram percentuais acima de 75% de domicílios não ligados ao sistema. Os bairros que apresentam os mais baixos percentuais de domicílios com esgotamento inadequado são Petrópolis (2,3%), Barro Vermelho (4,5%), Tirol (8,6%), Praia do Meio (9%) e Rocas (9,9%), todos pertencentes à região leste. Em termos populacionais, apenas cerca de 25,2% da população total de Natal, que corresponde a 179.437 pessoas, à época do censo, moravam em domicílios servidos pelo sistema de esgotamento sanitário. A população da região leste é a mais beneficiada com o sistema de esgotamento sanitário, apresentando 70,7% dos domicílios ligados ao sistema, correspondendo aproximadamente a 81.330 (70%) moradores. Em seguida vem a região oeste, com aproximadamente 79.063 pessoas beneficiadas, correspondendo a 40,4% da população da região. As regiões norte e sul apresentaram os menores percentuais de domicílios ligados ao sistema de esgoto, consequentemente a um menor número de pessoas beneficiadas: aproximadamente 3,8% para a região norte e 6,2% para a região sul. 11
Mapa 1: Distribuição espacial do esgotamento sanitário inadequado por bairro e região administrativa % de domicílios com esgotamento inadequado Lagoa Azul N. Sra. Apresentação Potengi Pajuçara Redinha Esgotamento sanitário Norte: Total de domicílios = 59.721 Domicílios com esgotamento = 2.292 (3,8%) População total = 244.743 População beneficiada = 9.351 (3,8%) Leste: Total de domicílios = 30.046 Domicílios com esgotamento = 21.235 (70,7%) População total = 116.106 População beneficiada = 81.330 (70%) Igapó Bom Pastor Felipe Camarão Salinas Nordeste Quintas D.S. Rosado N.S.Nazaré Cidade da Esperança Santos Reis Rocas Ribeira 11 Praia do Meio Cidade Alta Petrópolis Areia Preta Tirol Mãe Luíza Alecrim B.Vermelho L.Seca 16 Sul: Total de domicílios = 40.807 Domicílios com esgotamento = 2.544 (6,2%) População total = 115.882 População beneficiada = 9.693 (6,2%) Lagoa Nova 32 Nova Descoberta Guarapes Planalto Cidade Nova 29 Pitimbu Candelária 34 Capim Macio Neópolis 12 Oeste: Total de domicílios = 47.209 Domicílios com esgotamento = 19.190 (40,6%) População total = 195.584 População beneficiada = 79.063 (40,4%) Ponta Negra
Índice de Qualidade de Vida Forró de Pé de Serra - desenho/ lápis cera - 1984 Assis Marinho
Índice de Qualidade de Vida 14 A distribuição espacial do IQV por bairro pode ser observada no Mapa 2, onde os bairros com baixo, médio e alto índices de qualidade de vida são representados por cores variadas conforme a legenda. A maioria dos bairros com os mais baixos índices IQV - menor do que 0,5 - está concentrada nas regiões norte e oeste. Esses bairros formam, juntamente com o bairro de Mãe Luíza, na região leste, o Grupo III, ou seja, os bairros cuja população tem a mais baixa renda, mora em domicílios com as piores condições de saneamento básico e possui o mais baixo nível de escolaridade. Os bairros que formam o Grupo II - com índice médio de IQV variando de 0,5 até 0,69 - estão distribuídos nas 4 regiões administrativas da seguinte forma: Norte- Potengi; Leste- Santos Reis, Rocas, Praia do Meio, Ribeira, Cidade Alta, Alecrim e Lagoa Seca; Oeste- Quintas, Dix-sept Rosado, Nossa Sra. de Nazaré e Cidade da Esperança; e Sul -Nova Descoberta e Ponta Negra. N. Sra. Apresentação 29 Lagoa Azul 6 Igapó Guarapes Potengi 3 Redinha 5 Santos 8 Reis Salinas 7 Rocas 11 9 Cidade 14 Alta 12 Petrópolis Nordeste Alecrim 21 Tirol 20 18 15 Quintas B.Vermelho 17 16 D.S. 23 22 19 L.Seca Bom Pastor Rosado N.S.Nazaré 24 26 Cidade da Lagoa 30 Nova 25 Esperança N.Descoberta 31 Cidade 27 Nova Candelária 32 28 Capim Pitimbu 35 Macio 33 Neópolis 34 Felipe Camarão Planalto Pajuçara Mapa 2: Distribuição espacial do IQV por bairro Baixo Médio Alto 1 Ribeira Praia do Meio 0,0 0,5 0,7 1,0 Areia Preta Mãe Luíza 36 Ponta Negra
Índice de Qualidade de Vida O Grupo I, com os mais altos níveis de qualidade de vida, é composto por bairros das regiões leste e sul, destacando-se entre eles Petrópolis, com o mais alto IQV (1,0); Tirol, que obteve 0,96; e Barro Vermelho, 0,92. Os outros bairros, cujos IQV s variam de 0,7 a 0,82, são Capim Macio, Lagoa Nova, Areia Preta, Candelária, Pitimbu e Neópolis. Esses bairros concentram a população com os maiores salários dos chefes de domicílios, melhores condições de saneamento básico e melhor nível de escolaridade. Com relação aos bairros que apresentaram os mais baixos IQV, a maioria concentra-se nas regiões norte e oeste, com exceção de Mãe Luíza, que pertence à região leste. Os índices variaram de 0 a 0,47, destacando-se como bairros mais carentes Bom Pastor, Planalto, Felipe Camarão, Cidade Nova e Guarapes, localizados na região oeste; Nossa Sra. da Apresentação, Redinha e Salinas, na região norte; e Mãe Luíza, na região leste. O Gráfico 2 mostra o valor dos IQV s por bairro, classificando-os nos níveis alto, médio e baixo. IQV Alto IQV Médio Petrópolis Tirol Barro Vermelho Capim Macio Lagoa Nova Areia Preta Candelária Pitimbú Neópolis Lagoa Seca Alecrim Ponta Negra Praia do Meio Ribeira C.da Esperança Rocas Cidade Alta N.Sra de Nazaré Nova Descoberta Potengi Santos Reis Dix-Sept Rosado Quintas Pajuçara Nordeste Igapó Lagoa Azul Bom Pastor N.S.da Apresentação Planalto Redinha Mãe Luíza Filipe Camarão Cidade Nova Salinas Guarapés 0 IQV Baixo Gráfico 2: Índice de Qualidade de Vida - IQV por bairro, região administrativa e grupo 1 0,96 0,92 0,82 0,77 0,77 0,75 0,73 0,7 0,67 0,65 0,64 0,64 0,63 0,62 0,6 0,6 0,59 0,57 0,55 0,54 0,52 0,52 0,47 0,47 0,46 0,4 0,36 Norte 0,34 0,32 Leste 0,31 Oeste 0,3 0,27 Sul 0,27 0,18 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 15
Índice de Qualidade de Vida No que se refere ao índice de qualidade de vida e a população residente por região administrativa, pode-se afirmar que a região sul concentra a maioria da população - cerca de 92% - com as melhores condições de vida nas dimensões renda, ambiental e educação; o restante da população dessa região está classificada no Grupo 2. Da população residente na região leste, 26,5% classifica-se no Grupo 1; 59,7% no Grupo 2; e 13,8% no Grupo 3. Entretanto, as populações das regiões norte e oeste classificam-se somente nos Grupo 2 - cerca de 40% da população - e Grupo 3, em torno de 60%. Veja Tabela 1. O nível alto de qualidade de vida - Grupo 1 - é formado pela maioria da população da região sul (82,4%) e uma pequena parte da região leste (17,6%). Das 261.967 pessoas classificadas no Grupo 2 (nível médio de qualidade de vida), 26,5% são da região leste; 37,5%, da norte; 31,2%, da oeste; e apenas 4,8%, da sul. O Grupo 3 compõe-se, em sua maioria, por parte da população da região norte (53%), da região oeste (41,2%) e apenas um pequeno percentual da região leste (5,8%). Dos 712.317 habitantes de Natal apenas 24,4% foram classificados no nível alto de qualidade de vida, concentrando-se essas pessoas nas regiões leste e sul. 36,8% da população compõem o nível médio e 38,8%, o nível baixo. Tabela 1: Distribuição populacional por região administrativa e grupo de acordo com o nível do IQV Grupo 1: Grupo 2: Grupo 3: Região Nível alto Nível médio Nível baixo População administrativa Abs. % Abs. % Abs. % total Leste 30.701 26,5 69.347 59,7 16.058 13,8 116.106 Norte 0 0 98.389 40,2 146.354 59,8 244.744 Oeste 0 0 81.750 41,8 113.834 58,2 195.584 Sul 143.401 92,0 12.481 8,0 0 0 155.883 Total 174.102 24,4 261.967 36,8 276.246 38,8 712.317 16
Índice de Qualidade de Vida - Renda Dança - tapeçaria - 1981 Dorian Gray
Índice de Qualidade de Vida - Renda Com relação ao IQV-Renda, os bairros localizados nas regiões norte e oeste apresentaram os mais baixos índices, conjuntamente com 6 bairros da região leste - Santos Reis, Rocas, Mãe Luíza, Cidade Alta, Alecrim e Lagoa Seca - e apenas um bairro da região sul: Nova Descoberta. Isto mostra que a população de mais baixa renda está concentrada nas regiões norte e oeste, de acordo com este índice, proveniente dos indicadores: renda média dos chefes de domicílios e % de chefes de domícilios com renda até 2 salários mínimos. Apenas 6 bairros- Petrópolis, Tirol, Barro Vermelho (na região leste), Lagoa Nova, Candelária e Capim Macio (região sul) - apresentaram IQV-Renda maior ou igual a 0,7, revelando que nesses bairros concentrase a população com a maior renda. Os bairros de Areia Preta, Ribeira (região leste), Pitimbu, Neópolis e Ponta Negra ( região sul) apresentaram índice médio de renda. Lagoa Azul 29 1 N. Sra. Apresentação 4 2 Pajuçara Potengi 3 Redinha 5 Santos 8 Reis 6 Salinas 7 11 9 Cidade 14 Alta 12 Petrópolis Nordeste Alecrim 21 Tirol 20 18 15 Quintas B.Vermelho 17 16 D.S. 23 22 19 L.Seca Bom Pastor Rosado N.S.Nazaré 24 Felipe 26 Cidade da Lagoa 30 Nova Camarão 25 Esperança N.Descoberta 31 Cidade 27 Nova Candelária 32 Planalto 28 Capim Pitimbu 35 Macio 33 Neópolis 34 Igapó Guarapes Baixo Médio Alto 0,0 0,5 0,7 1,0 Mapa 3: Distribuição espacial do IQV-Renda por bairro Rocas Ribeira Praia do Meio Areia Preta Mãe Luíza 36 Ponta Negra 18
Índice de Qualidade de Vida Renda 19 Os bairros que acusaram os mais altos valores para o índice renda foram Tirol, que atingiu o valor 1; Petrópolis, 0,99; Capim Macio, 0,87; Barro Vermelho, 0,82; Candelária, 0,78; e Lagoa Nova, 0,74. Somente alguns bairros localizados nas regiões leste e sul atingiram níveis alto e médio de renda, revelando que a concentração de maior renda dos chefes de domicílios estão nessas regiões. Gráfico 3: Índice de Qualidade de Vida Renda - IQV-Renda por bairro, região administrativa e grupo Com relação ao nível baixo de renda, todos os bairros localizados nas regiões norte e oeste acusam este nível, juntamente com alguns bairros das regiões leste (Cidade Alta, Lagoa Seca, Alecrim, Praia do Meio, Rocas, Santos Reis e Mãe Luíza) e sul (Nova Descoberta). IQV-R Alto IQV-R Médio IQV-R Baixo Tirol Petrópolis Capim Macio Barro Vermelho Candelária Lagoa Nova Pitimbú Neópolis Ponta Negra Areia Preta Ribeira Cidade Alta Lagoa Seca Nova Descoberta Alecrim Potengi Praia do Meio N.S.de Nazaré C.da Esperança Rocas Salinas Nordeste Pajuçara Dix-Sept Rosado Quintas N.S.da Apresentação Igapó Santos Reis Lagoa Azul Redinha Planalto Bom Pastor Cidade Nova 0,4 0,39 0,35 0,32 0,3 0,28 0,28 0,26 0,22 0,19 0,18 0,18 0,17 0,14 0,13 0,12 0,12 0,1 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,02 0 0,63 0,55 0,54 0,54 0,52 0,87 0,82 0,78 0,74 A renda média dos chefes de domicílios, bairros obtiveram nos que nível Norte Leste Oeste baixo de renda, Sul Filipe Camarão variou de R$ 254,72 Mãe Luíza (Salinas) a Guarapés Grupo 3 R$ 1.073,16 (Nova Descoberta). Nos bairros com nível médio de renda, a variação foi de R$ 1.141,68 (Neópolis) a R$ 1.704,89 (Ribeira). Já os bairros com nível alto, a variação foi de R$ 2.132,92 (Candelária) a R$ 3.336,16 (Petrópolis). 1 0,99 Grupo 1 Grupo 2
Índice de Qualidade de Vida - Ambiental Engenho - óleo s/ tela - 1983 Thomé Filgueira
Índice de Qualidade de Vida - Ambiental A distribuição espacial do IQV-Ambiental mostra que 7 bairros localizados nas regiões norte (Redinha, Salinas, Nossa Sra. da Apresentação) e oeste (Felipe Camarão, Cidade Nova, Guarapes, Planalto) estão classificados com nível baixo, variando de 0 a 0,49. Isto significa dizer que a maioria da população desses bairros reside em domicílios com precarias condições de saneamento básico, geralmente com deficiência em pelo menos um destes ítens: abastecimento de água, coleta de lixo ou esgotamento sanitário. Os bairros que obtiveram melhor índice ambiental estão localizados nas regiões leste (Santos Reis, Rocas, Ribeira, Praia do Meio, Petrópolis, Areia Preta, Cidade Alta, Alecrim, Lagoa Seca, Barro Vermelho e Tirol) e oeste (Nordeste, Quintas, Dix-Sept Rosado, Nossa Sra. de Nazaré e Cidade da Esperança). Isto revela que a maioria dos moradores desses bairros reside em domicílios mais bem atendidos pelos serviços de saneamento básico, ou seja, abastecimento de água e esgotamento sanitário feitos pela rede geral e lixo coletado através da rede coletora. Lagoa Azul 1 N. Sra. Apresentação 3 Potengi 2 Pajuçara 8 6 Salinas 7 11 9 Cidade 14Alta 12 Petrópolis Nordeste Alecrim 21 Tirol 20 18 15 Quintas B.Vermelho 17 16 D.S. Bom 23 Pastor 22 19 L.Seca Rosado N.S.Nazaré 24 Felipe 26 Cidade da Lagoa 30 Nova Camarão 25 Esperança 31 Cidade 27 Nova Candelária 32 Planalto 28 Capim Pitimbu 35 Macio 33 Neópolis 34 Igapó Guarapes Baixo Médio Alto 0,0 0,5 0,7 1,0 Mapa 4: Distribuição espacial do IQV-Ambiental por bairro 5 Redinha Santos Reis Rocas Ribeira Praia do Meio Areia Preta Mãe Luíza N.Descoberta 36 Ponta Negra 21
Índice de Qualidade de Vida - Ambiental 22 Dos bairros com os mais altos valores do índice de qualidade de vida ambiental, 11 estão localizados na região leste (Petrópolis, Barro Vermelho, Santos Reis, Rocas, Areia Preta, Praia do Meio, Tirol, Lagoa Seca, Alecrim, Cidade Alta e Ribeira) e 5 na região oeste (Cidade da Esperança, Quintas, Nossa Sra. de Nazaré, Dix-sept Rosado e Nordeste). Isto revela que a maioria dos domicílios localizados nos referidos bairros são atendidos com abastecimento de água, coleta de lixo e esgotamento sanitário. O percentual de domicílios com abastecimento de água inadequado variou de 0,2%, para o Barro Vermelho, a 2,8%, para a Praia do Meio. A coleta de lixo inadequada variou de 0%, para Tirol, a 9,1%, para o bairro Nordeste. Já o esgotamento sanitário inadequado variou de 2,3%, em Petrópolis, a 56,6%, verificado no bairro da Ribeira. Os bairros que atingiram nível médio na dimensão ambiental, encontram-se, na maioria, localizados nas regiões norte, sul e oeste, com exceção de Mãe Luíza, que pertence à região leste. Gráfico 4: Índice de Qualidade de Vida Ambiental - IQV Ambiental, por bairro, região administrativa e grupo IQV-A Alto No que se refere aos Grupo 1 bairros com nível baixo nesta dimensão, 4 são da região oeste (Felipe Camarão, Cidade IQV-A Nova, Planalto e Médio Guarapes) e 3 da região norte (Redinha, Nossa Sra. da Apresentação e Grupo 2 Salinas). O esgotamento sanitário inadequado IQV-A verificou-se em mais de Baixo 95% dos domicílios. Grupo 3 Petrópolis BarroVermelho Santos Reis Rocas Areia Preta C.da Esperança Praiado Meio Quintas Tirol Lagoa Seca N.S.deNazaré Dix-Sept Rosado Alecrim Cidade Alta Nordeste Ribeira Igapó LagoaNova BomPastor Nova Descoberta Neópolis MãeLuíza Potengi CapimMacio Pitimbú Ponta Negra Candelária Pajuçara LagoaAzul Filipe Camarão Cidade Nova Planalto Redinha N.S.daApresentação Salinas Guarapés 0 0,17 1 0,99 0,96 0,94 0,93 0,91 0,9 0,89 0,88 0,88 0,88 0,87 0,86 0,77 0,76 0,71 0,67 0,66 0,64 0,62 0,6 0,58 0,57 0,56 0,56 0,53 0,52 0,52 0,52 0,45 0,42 0,41 0,41 Norte 0,36 Leste Oeste Sul
Índice de Qualidade de Vida - Educação Pórtico Monumental da Cidade do Natal/RN - 2001 Projeto estrutural: Moacir Gomes/ Eudes Montenegro Escultor: Manxxa
Índice de Qualidade de Vida - Educação 24 Através da distribuição espacial do IQV-Educação, observa-se que dois bairros da região norte (Redinha e Salinas), um da região leste (Mãe Luíza) e sete da região oeste (Nordeste, Dix-sept Rosado, Bom Pastor, Felipe Camarão, Cidade Nova, Guarapes e Planalto) tiveram os mais baixos valores deste índice, variando de 0 a 0,49. Isto revela que a população residente nesses bairros tinha a mais baixa escolaridade, medida através dos indicadores taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais de idade e percentual de responsáveis por domicílio com até um ano de estudo. Onze bairros, distribuídos nas regiões norte, leste e oeste atingiram o nível médio do índice educação, sendo os seguintes: Lagoa Azul, Pajuçara, Nossa Sra. da Apresentação, Igapó, Santos Reis, Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Quintas, Nossa Sra. de Nazaré e Cidade da Esperança. Dos bairros que obtiveram os mais altos valores do IQV- Educação, a maioria, pertence às regiões leste e sul, com exceção de Potengi, que pertence à região norte. Todos os bairros da região sul foram classificados com nível alto, variando de 0,7 a 1. Lagoa Azul 29 1 N. Sra. Apresentação 4 6 Igapó Guarapes 2 Potengi 3 Redinha 5 Santos 8 Reis Salinas 7 Rocas 11 9 Cidade 14Alta 12 Petrópolis Nordeste 21 Alecrim Tirol 20 18 15 Quintas B.Vermelho 17 16 D.S. 23 22 19 L.Seca Bom Pastor Rosado N.S.Nazaré 24 26 Cidade da L.Nova 30 25 Esperança N.Descoberta 31 Cidade 27 Nova Candelária 32 Felipe Camarão Planalto 28 Baixo Médio Alto 0,0 0,5 0,7 1,0 Mapa 5: Distribuição espacial do IQV-Educação por bairro Pajuçara 35 Pitimbu Ribeira Praia do Meio Capim Macio Neópolis 33 34 Areia Preta Mãe Luíza 36 Ponta Negra
Índice de Qualidade de Vida - Educação Todos os bairros da região sul tiveram índice educação classificado como nível alto, variando de 0,7 (Nova Descoberta) a 1 (Capim Macio). Nesses bairros o % de pessoas analfabetas com 15 anos ou mais de idade variou de 1,5%, para Capim Macio, a 9,3%, para Nova Descoberta. O percentual de chefes com até um ano de estudo variou de 0,95% a 11,5%, novamente para Capim Macio e Nova Descoberta, respectivamente. Isto comprova, à luz dos indicadores utilizados, que a população residente na região sul possuía os melhores níveis de escolaridade. 25 Os bairros da região leste que atingiram nível alto do IQV-Educação foram:petrópolis - 0,97, Tirol - 0,96, Barro Vermelho - 0,93, Areia Preta - 0,81, Alecrim - 0,74, Lagoa Seca - 0,71 e Praia do Meio - 0,7. O nível baixo do IQV- Educação foi atingido, em sua maioria, pelos bairros das regiões norte e oeste, com exceção de Mãe Luíza, que pertence à região leste. Nesses bairros, o percentual de analfabetos variou de 15,4% (Dix-Sept Rosado) a 36,4% (Salinas) e o % de chefes com até um ano de estudo variou de 17,3% (Planalto) a 33,3% (Guarapes). Gráfico 5: Índice de Qualidade de Vida Educação - IQV Educação, por bairro, região administrativa e grupo IQV-E Alto IQV-E Médio IQV-E Baixo Capim Macio Petrópolis Pitimbú Tirol Candelária Barro Vermelho Neópolis Lagoa Nova Ponta Negra Areia Preta Potengi Alecrim Lagoa Seca Praia do Meio Nova Descoberta Pajuçara C.da Esperança Ribeira Rocas Cidade Alta N.S.de Nazaré Lagoa Azul Igapó Santos Reis N.S.da Apresentação Quintas Dix-Sept Rosado Planalto Nordeste Redinha Bom Pastor Mãe Luíza Filipe Camarão Cidade Nova Salinas Guarapés 0 0,17 1 0,97 0,96 0,96 0,93 0,93 0,92 0,88 0,83 0,81 0,77 0,74 0,71 0,7 0,7 0,68 0,68 0,64 0,63 0,6 0,58 0,57 0,55 0,52 0,51 0,5 0,49 0,44 0,44 0,4 0,33 0,31 0,31 Norte 0,3 Leste Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Oeste Sul
Conclusões Esgotamento sanitário Apenas 25,5% dos domicílios de Natal, que corresponde a 45.261 unidades, possuem escoadouro ligado ao sistema de esgotamento sanitário, distribuídos por região administrativa da seguinte forma: Região leste: 46,9% 21.235 domicílios; Região oeste: 42,4% 19.190 domicílios; Região sul: 5,6% 2.544 domicílios. Região norte: 5,1% 2.292 domicílios; A região melhor servida pelo sistema de esgotamento é a leste, onde 70,7% dos domicílios estão ligados à rede. Em seguida vem a região oeste, com 40,6% de domicílios atendidos. Nas regiões norte e sul apenas 3,8% e 6,2% dos domicílios, respectivamente, estão ligados à rede. Em termos populacionais pode-se dizer que, aproximadamente, 529.277 pessoas, que corresponde a 74,3% da população total de Natal, moram em domicílio não servido pelo sistema de esgoto. O esgotamento sanitário nos 132.522 domicílios não ligados ao sistema é feito por meio de fossa séptica - 82.534 domicílios; fossa rudimentar - 45.146 domicílios; e o restante (4.842 domicílios) tem como desaguadouro valas, mar, rios, lagoas e outros. Em relação ao total de domicílios da cidade, o esgotamento sanitário feito por fossa séptica, fossa rudimentar ou outros, corresponde, respectivamente, a 46,4%, 25,4% e 2,7%. 26
Índice de Qualidade de Vida - IQV Mapeando a Qualidade de Vida em Natal Conclusões Os bairros que reúnem as melhores condições de qualidade de vida estão localizados nas regiões leste e sul, sendo os seguintes: Leste: Areia Preta (0,77), Barro Vermelho (0,92), Petrópolis (1,0) e Tirol (0,96); Sul: Candelária (0,75), Capim Macio (0,82), Lagoa Nova (0,77), Neópolis (0,70) e Pitimbu (0,73). Por outro lado, os bairros com as piores condições de qualidade de vida estão localizados nas regiões norte e oeste, destacando-se Guarapes, com IQV igual a zero, e Salinas, com 0,18. Em termos populacionais pode-se dizer que, dos 712.317 habitantes de Natal, aproximadamente 174.102 (24,4%) pessoas moram em domicílios classificados com nível alto de qualidade de vida, distribuídas nas regiões sul - com 82,4% - e leste, com 17,6%. Nenhum dos bairros das regiões norte e oeste foi classificado com nível alto de qualidade de vida e nenhum dos bairros da região sul com nível baixo de IQV. Índice de Qualidade de Vida Renda - IQV-Renda Todos os bairros das regiões norte e oeste foram classificados com nível baixo em relação à dimensão renda. Isto significa dizer que esses bairros concentram a menor renda média dos chefes de domicílios e os maiores percentuais de chefes com renda até 2 salários mínimos. Dos bairros da região sul, apenas Nova Descoberta foi classificado com nível baixo de renda; os demais obtiveram níveis variando de médio a alto. 27
Conclusões Índice de Qualidade de Vida Ambiental- IQV-Ambiental Os bairros com o mais alto índice ambiental estão localizados nas regiões leste (Petrópolis, Barro Vermelho, Santos Reis, Rocas, Areia Preta, Praia do Meio, Tirol, Lagoa Seca, Alecrim, Cidade Alta e Ribeira) e oeste (Cidade da Esperança, Quintas, Nossa Sra. de Nazaré, Dix-sept Rosado e Nordeste). O nível baixo do índice ambiental foi verificado apenas nas regiões norte e oeste, atingindo os seguintes bairros: Redinha, Nossa Sra. da Apresentação e Salinas (região norte) e Felipe Camarão, Cidade Nova, Planalto e Guarapes (região oeste). Índice de Qualidade de Vida Educação- IQV-Educação O nível alto do índice educação foi atingido por todos os bairros da região sul e e por sete bairros da região leste: Praia do Meio, Areia Preta, Petrópolis, Tirol, Alecrim, Barro Vermelho e Lagoa Seca. A maioria dos bairros da região oeste foi classificada com nível baixo na dimensão educação, com execeção dos bairros das Quintas, Nossa Sra. de Nazaré e Cidade da Esperança, classificados com nível médio. Os bairros da região norte obtiveram classificação variada, distribuída da seguinte forma: Nível baixo: Redinha e Salinas; Nível médio: Pajuçara, Lagoa Azul, Nossa Sra. da Apresentação e Igapó. Nível alto: Potengi 28