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Transcrição:

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA ESCOLA SUPERIOR DE. (ESECD, ESTG, ESTH ou ESS) R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O NOME DO ESTAGIÁRIO:FÁBIO EMANUEL PAIVA COSTA RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO (DIPLOMA DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA) EM (CURSO Energias Renováveis) Mês/Ano (Setembro de 2011) Setembro de 2011

Agradecimentos À gerência da empresa BigSolar que me acolheram para a elaboração do estágio e também pelo apoio atribuído. Ao Professor C.A Figueiredo Ramos pela exigência, pela motivação, pelos conhecimentos transmitidos, pela simpatia, pela ajuda e motivação Ao meu tutor Eng. Renato Perdido pela orientação no desenvolvimento deste estágio, assim como pelas suas orientações e explicações que estiveram na base de muitas das opções feitas na elaboração da mesma e também pelo apoio quer através de preciosas sugestões quer de apoio moral e/ou material. Pela força, companheirismo, por me fazer sentir útil, pela paciência demonstrada e amizade que sempre dispensou. Aos meus pais por me terem dado a vida e me ensinarem a vivê-la com dignidade, por iluminarem os caminhos obscuros com afecto e dedicação... A todos os colaboradores da BIGSOLAR que são uns BIG companheiros que sempre me receberem como um membro da equipa. A tantos outros que, embora não tenham sido citados, contribuíram de forma significativa para a realização deste trabalho. BEM HAJAM ii

Índice Geral 1 Resumo...1 2 Caracterização da BigSolar...2 2.1 BigSolar Energias Renováveis, Lda....2 2.1.1 Objectivos...2 2.1.2 Organograma...3 3 O Sol como a principal fonte de vida e de energia fotovoltaica e térmica...5 3.1 Radiação solar...6 3.1.1 Características das ondas electromagnéticas...6 3.1.2 Efeito da radiação solar...6 3.1.3 Potência em função da hora do dia...7 4 Energia Solar Fotovoltaica...8 4.1 Vantagens e Desvantagens...8 4.1.1 Vantagens...8 4.1.2 Desvantagens...8 4.2 Composição de um módulo fotovoltaico...9 4.3 Tipos de células e películas fotovoltaicas...9 4.3.1 Sistemas ligados à rede...10 4.3.2 Sistemas autónomos...11 5 Trabalho Desenvolvido...13 5.1 Seguidores solares...13 5.1.1 Seguidores de dois eixos...15 5.1.2 Seguidores de um eixo...15 5.2 Instalações fixas no telhado...16 5.3 Elementos constituintes deste seguidor...18 5.3.1 Sapata...18 5.3.2 Poste...18 5.3.3 Suporte em V...19 5.3.4 Motor de azimute...19 5.3.5 Motor de elevação...19 iii

5.3.6 Fins de curso de azimute...20 5.3.7 Estrutura...20 5.3.8 Caixa de comando...21 5.3.9 Sensores de vento e sol...22 5.3.10 Fixador para painéis...22 5.4 Ligação à rede eléctrica...23 5.4.1 Quadro eléctrico...23 5.4.2 Portinhola...24 5.4.3 Contador de produção e Módulo GSM...24 5.4.4 Inversor...25 6 Conclusão...27 Bibliografia...28 Apêndices...29 iv

Índice de Figuras Figura 1 - Organograma da Empresa...3 Figura 2 - Variação de temperatura...6 Figura 3 - Rendimento solar durante as horas do dia...7 Figura 4 - Composição de uma célula fotovoltaica...9 Figura 5 - Tipos de células e películas fotovoltaicas...9 Figura 6 - Esquema de sistema fotovoltaica ligado à rede....11 Figura 7 - Candeeiro dos jardins;...11 Figura 8 - Carregador de pilhas;...11 Figura 9 - Estruturas móveis;...12 Figura 10 - Carros movidos pela energia solar....12 Figura 11 - Princípio de um sistema fotovoltaico autónomo...12 Figura 12 - Seguidor Solar...13 Figura 13 - Orientação do sol...13 Figura 14 - Posição do Sol consoante a estação do Ano...14 Figura 15 - Posição do Sol...14 Figura 16 - Rotação do Sol...15 Figura 17 - Seguidor de 2 eixos...15 Figura 18 - Seguidores de 1 eixo...16 Figura 19 - Estruturas nos telhados...16 Figura 20 - Seguidor Pesos Sunflex SF-30SD...17 Figura 21 - Sapata...18 Figura 22 - Poste...18 Figura 23 - Suporte em V...19 Figura 24 - Motor de Azimute...19 Figura 25 - Motor de Elevação...20 Figura 26 - Fins de curso de azimute...20 Figura 27 - Estrutura...21 v

Figura 28 - Caixa de Comando...21 Figura 29 - Sensor de sol e sensor de vento...22 Figura 30 - Sensor de Vento...22 Figura 31 - Fixadores para Painéis...23 Figura 32 Quadro Eléctrico...23 Figura 33 - Portinhola...24 Figura 34 - Contador de Produção e Módulo GSM...25 Figura 35 - Inversor...25 Figura 36 - Poste...29 Figura 37 - Seguidor...29 Figura 38 - Estruturas fixas no telhado...29 Figura 39 - Células (painéis) fotovoltaicas monocristalinas...29 vi

1 Resumo Pode-se caracterizar o estágio como um período da vida estudantil em que se averigua uma entrada na vida profissional, caracterizado como a fase pré-profissionalismo ou o primeiro emprego. O presente relatório tem como finalidade constituir um testemunho da aprendizagem e das actividades desenvolvidas no decorrer do Estágio de Energias Renováveis realizado na Empresa BigSolar. Pretende-se através desta Unidade Curricular que se coloque em prática os conhecimentos teóricos adquiridos noutras Unidades Curriculares permitindo, desta forma, que se aprofundem estes conhecimentos e que se tenha um contacto directo com aquilo que temos vindo a aprender. O Estágio realizado decorreu de 18 de Julho a 10 de Setembro Um dos principais objectivos da Unidade Curricular é confrontar os alunos com a actividade diária do Técnico de Energias Renováveis de modo a que estes possam ter um maior contacto com a profissão e com todos os seus aspectos. Durante esse período de tempo de consegue-se observar e avaliar o desempenho e a capacidade adquirida ao longo da formação, levando as teorias à prática, e não só, mas também, ajuda na preparação e na orientação da vida profissional, fornecendo a interligação entre as pessoas, facilitando a aprendizagem de novas responsabilidades. Adquire-se, também, uma aprendizagem complementar à aprendizagem durante a formação, dando uma visão abrangente e crítica da profissão e contribuindo para a preparação física e mental para o início do nosso futuro profissional. 1

2 Caracterização da BigSolar 2.1 BigSolar Energias Renováveis, Lda. A BigSolar Energias Renováveis, Lda. é uma empresa que presta serviços nas áreas de energias renováveis, climatização, canalização, electricidade e sistemas de alarme. Dispõe de uma infra-estrutura empresarial, gerida por largos anos de experiência acumulada, que permite estar à altura das expectativas e ter uma capacidade de resposta à altura das necessidades de quem procura. Constituída em meados de 2008 e actuando sob a Auticom, posiciona-se no mercado através de uma estratégia de diferenciação pela excelência e pelo valor dos serviços que presta à comunidade e aos seus clientes, esperando ser reconhecida como uma organização exemplar e de sucesso. Projecta e viabiliza soluções, onde a concepção e manutenção é feita, caso a caso. A forma organizada de trabalhar e a maneira estruturada como cada projecto é gerido fideliza-a com os clientes e fornecedores de forma sólida. As equipas são formadas por especialistas nas áreas em que exerce a actividade. A BigSolar Energias Renováveis, Lda., tem uma presença efectiva no mercado nacional demonstrando uma elevada capacidade de intervenção associada à competência e experiência. 2.1.1 Objectivos Satisfazer as expectativas dos seus clientes, cumprimento dos requisitos por si especificados, para além dos legais e regulamentos aplicáveis; Promover a melhoria da qualidade da construção, atendendo às necessidades dos seus clientes, através da optimização dos processos; Cumprir a legislação no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho e os planos de segurança e saúde, implementando medidas que visem a realistadas actividades em condecores de segurança, higiene e protecção da saúde para todos; Alargar o mercado de trabalho, através da consolidação do mercado actual e procura de novos negócios; 2

Consciencializar e formar os colaboradores para que actuem responsavelmente de acordo com os princípios ambientais e de promoção de segurança e saúde; Cumprir os requisitos do sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente a sua. 2.1.2 Organograma Apoiada estruturalmente nos conhecimentos e experiência profissional dos seus accionistas de referência, a BigSolar conta, também, nos seus quadros com a colaboração de engenheiros com formação, constituindo-se assim uma mais-valia para a empresa e, consequentemente, para os seus clientes, além de possuir também uma equipa de trabalho altamente profissional nos diversos ramos de acção. Figura 1 - Organograma da Empresa 3

A crescente penetração das energias renováveis no mercado energético tem oferecido novos desafios de investimento em grandes projectos que contribuem essencialmente para a diversificação das fontes de energia ao nível do balanço energético nacional. A importância destes projectos, nos quais a BigSolar participa activamente, nomeadamente na área do biogás, não deverá ser sobrevalorizada face ao imensurável potencial que existe na aplicação de energias renováveis ao nível do consumo final de energia. Foi perante este cenário que a BigSolar construiu uma oferta diversificada para a integração de energias renováveis ao nível do consumo final, suportada em critérios elevados de racionalidade técnica e económica. As soluções da BigSolar não privilegiam nenhuma forma de energia face a critérios ou tendências de mercado ou rentabilidade interna da organização. Ao cliente é apresentada a melhor solução para as necessidades energéticas existentes e restrições que se apresentam na especificação do projecto. 4

3 O Sol como a principal fonte de vida e de energia fotovoltaica e térmica A maior fonte de energia disponível na Terra provém do sol. A energia solar é indispensável para a existência de vida na Terra, sendo o ponto de partida para a realização de processos químicos e biológicos. Por outro lado, a energia proveniente do Sol é das mais amigas do ambiente, podendo ser utilizada de diversas maneiras. No centro do Sol ocorre um processo de fusão nuclear, no qual dois núcleos de hidrogénio se fundem com um de hélio, radiando para o espaço uma grande quantidade de energia. A energia proveniente desta fusão é radiada para o espaço em forma de ondas electromagnéticas. Tendo em conta que o Sol se encontra a 143 milhões de quilómetros da Terra, apenas uma pequena fracção da energia irradiada está disponível. No entanto, a energia fornecida pelo Sol durante um quarto de hora é superior à energia utilizada, a nível mundial, durante um ano. Os astrofísicos consideram que o sol tem aproximadamente 5 biliões de anos. Com uma expectativa de existência de 10 biliões de anos o Sol pode ser considerado como fonte de energia para os próximos 5 biliões de anos. Assim, de uma perspectiva humana o Sol apresenta uma disponibilidade ilimitada. Pode dizer-se que o Sol é a principal fonte de vida no mundo. Além das formas tradicionais empregadas para a conservação dos produtos, a energia solar também pode ser aproveitadas de diversas formas tais como: aquecer a água ou edifícios, conhecido como a energia térmica solar e, também, utilizar a energia do sol para produzir electricidade conhecida como electricidade solar ou energia fotovoltaica. Estas energias podem ser aproveitadas através de colectores térmicos e por meio de células fotovoltaicas para a produção de electricidade, apesar dos processos terem diferentes tecnologias e aplicações. Fotovoltaica é a energia solar gerada por células fotoeléctricas, capazes de transformar a luz em um potencial eléctrico sem sofrer um efeito térmico (aproveita-se entre 9% e 14% da energia do Sol). Por outro lado, a energia térmica é obtida com colectores solares ou placas solares térmicas, que transformam em calor cerca de 40% a 60% da matéria-prima recebida. 5

3.1 Radiação solar Como se sabe, a radiação solar é a transferência de energia proveniente do Sol de um corpo para o outro como a forma de calor. A energia é transferida sob a forma de ondas electromagnéticas sem a interferência dos outros corpos vizinhos, ou seja, sem o aumento da temperatura atmosférica. 3.1.1 Características das ondas electromagnéticas Não tem nenhum meio de propagação; Atingem uma velocidade aproximada de 299729,458Km/s correspondente à velocidade da luz no vácuo. Na atmosfera, a velocidade diminui para os 299710km/s; Normalmente as características da radiação electromagnética são definidas pelo seu comprimento de onda. Equação 1- Expressão para calcular a velocidade electromagnética 3.1.2 Efeito da radiação solar Figura 2 Aumento de temperatura dos módulos 6

3.1.3 Potência em função da hora do dia Figura 3 Irradiação solar durante as horas do dia 7

4 Energia Solar Fotovoltaica Pode-se considerar como energia solar fotovoltaica todas as energias ganhas através da conversão da energia solar em corrente eléctrica. A respectiva conversão é denominada de efeito fotovoltaico. Caracteriza-se como efeito fotovoltaico a diferença de potencial nos extremos de uma estrutura dos materiais semicondutores, produzida pela absorção da luz. 4.1 Vantagens e Desvantagens 4.1.1 Vantagens Alta fiabilidade não tem peças móveis, o que é muito útil em aplicações em locais isolados; Tem a facilidade de transportar - permite montagens simples e adaptáveis a várias necessidades energéticas; O custo de manutenção reduzido; A tecnologia fotovoltaica apresenta qualidades ecológicas pois é uma energia designada como energia limpa pois não provoca danos ambientais. 4.1.2 Desvantagens As células fotovoltaicas necessitam de tecnologia sofisticada para sua fabricação; Custo de investimento elevado; O rendimento depende do índice de radiação, temperatura, quantidade de nuvens, entre outros. 8

4.2 Composição de um módulo fotovoltaico Figura 4 - Composição de uma célula fotovoltaica 4.3 Tipos de células e películas fotovoltaicas Figura 5 - Tipos de células e películas fotovoltaicas 9

As células monocristalinas representam a primeira geração. O seu rendimento eléctrico é relativamente elevado (aproximadamente 16%, podendo subir até cerca de 23% em laboratório), mas as técnicas utilizadas na sua produção são complexas e caras. Por outro lado, é necessária uma grande quantidade de energia no seu fabrico, devido à exigência de utilizar materiais em estado muito puro e com uma estrutura de cristal perfeita. As células policristalinas ou multicristalinas têm um custo de produção inferior por necessitarem de menos energia no seu fabrico, mas apresentam um rendimento eléctrico inferior (entre 11% e 13%, obtendo-se até 18% em laboratório). Esta redução de rendimento é causada pela imperfeição do cristal, devido ao sistema de fabrico. As películas finas ou células de silício amorfo são as que apresentam o custo mais reduzido, mas em contrapartida o seu rendimento eléctrico é também o mais reduzido (aproximadamente 8% a 10%, ou 13% em laboratório). As células de silício amorfo são películas muito finas, o que permite serem utilizadas como material de construção, tirando ainda o proveito energético. Os sistemas fotovoltaicos encontram-se divididos em: Sistemas ligados à rede; Sistemas autónomos. 4.3.1 Sistemas ligados à rede Nos sistemas com ligação à rede, a ligação é feita directamente à rede pública da distribuição da energia eléctrica, em que a rede pública funciona como um acumulador ou uma bateria. Nestes sistemas toda a energia produzida é injectada na rede pública da distribuição eléctrica em que como garantia do investimento é pago pelo maior valor do que a energia normal da rede por cada unidade da energia pela instalação fotovoltaica. Normalmente muitas instalações fotovoltaicas montadas tanto em Portugal como em alguns países (por Ex.: Alemanha, Espanha.) e perante a empresa BigSolar apresentam um sistema fotovoltaico com ligação à rede, normalmente, composto por: Vários módulos fotovoltaicos dispostos em série um só conjunto de módulos, um so circuito eléctrico e em paralelo vários conjuntos de módulos 2 ou mais circuitos eléctricos, com estruturas de suporte e de montagem; Caixa de junção e cabos; Inversor DC-AC; Mecanismo de protecção e aparelho de medida ligados à rede. 10

Figura 6 - Esquema de sistema fotovoltaica ligado à rede.. 4.3.2 Sistemas autónomos Podendo caracterizar como uns dos primeiros passos na vida fotovoltaica, os sistemas autónomos são observados como fornecimento de energia, da Irradicação solar para a distribuição da energia eléctrica não por razões técnicas mas sim económica, constituindo um sector de elevado interesse social. Alguns exemplos das aplicações dos sistemas autónomos: Figura 7 - Candeeiro dos jardins; Figura 8 - Carregador de pilhas; 11

Figura 9 - Estruturas móveis; Figura 10 - Carros movidos pela energia solar. Nos sistemas autónomos são utilizados os acumuladores apropriados de energia como forma de armazenar as energias captadas. Figura 11 - Princípio de um sistema fotovoltaico autónomo 12

5 Trabalho Desenvolvido 5.1 Seguidores solares Um seguidor solar é um dispositivo mecânico capaz de orientar os painéis solares para que estes permaneçam perpendiculares à irradiação solar, seguindo o sol (razão do seu nome). Existem 3 tipos de seguidores: De 2 eixos (azimutal e zenital); De 1 eixo azimutal; De 1 eixo zenital. Figura 12 - Seguidor Solar A instalação de um sistema deste tipo permite aumentar de 27-32% a energia solar captada no caso dos seguidores de 1 eixo e de 35-40% para os de 2 eixos. Ao longo do dia temos a variação azimutal que se refere à orientação horizontal do Sol desde que este se levanta até que se põe, ou dito de outra forma de Leste para Oeste, também chamado de movimento aparente do Sol. A Figura seguinte mostra o que acontece no hemisfério Norte onde se encontra Portugal. Figura 13 - Orientação do sol Ao longo do ano, mais concretamente com a passagem das estações, temos a variação zenital, com um máximo de altura no Solstício de Verão e um mínimo no Solstício de Inverno conforme a Figura seguinte. 13

Figura 14 - Posição do Sol consoante a estação do Ano Este efeito deve-se, por um lado, ao facto do eixo da Terra estar inclinado 23,27º e por outro lado por causa do movimento de translação (em torno do Sol). Figura 15 - Posição do Sol Desta forma para se obter o máximo da irradiação solar, o módulo Fotovoltaico deverá seguir o Sol diariamente compensado ao longo do ano. 14

Figura 16 - Rotação do Sol 5.1.1 Seguidores de dois eixos Estes seguidores, apesar de serem os mais caros, são os que tornam mais eficientes as instalações fotovoltaicos (FV), pois permitem que estas tenham sempre os módulos na posição perpendicular relativamente à irradiação solar. Figura 17 - Seguidor de 2 eixos 5.1.2 Seguidores de um eixo Estes seguidores, sendo mais baratos, não apresentam uma eficiência tão alta para as instalações fotovoltaicos (FV), pois permitem que estas tenham sempre os módulos na posição perpendicular relativamente a um dos planos da irradiação solar. 15

Figura 18 - Seguidores de 1 eixo Durante o estágio foi permitido instalar um tipo de seguidor solar (Seguidor Pesos Sunflex SF-30SD) que será abordado mais pormenorizadamente no Capítulo 6. 5.2 Instalações fixas no telhado Os painéis são fixos através de calhas de alumínios e fixadores. O procedimento de ligação e funcionamento é igual ao do seguidor, só que este é fixo e o seguidor é móvel. Nos sistemas fixos também se utiliza todos os equipamentos mencionados no seguidor, ver ponto 5.1, com a excepção: a sapata, poste, suporte em V, motor de Azimute; motor de elevação e fins de curso de Azimute. Figura 19 - Estruturas nos telhados 16

Figura 20 - Seguidor Pesos Sunflex SF-30SD Este seguidor é controlado por dois eixos (azimutal e zenital), que o torna dos mais eficientes do mercado. O seu posicionamento em relação ao Sol é conseguido através de um prisma de sensores fotovoltaicos que detectam em qual orientação a radiação é máxima,é um censor com 3 células solar que quando o sol embate nelas da sinal para a caixa de comando para o seguidor rodar. Possui também um sensor de vento (anemómetro), cuja função é de proteger o seguidor de ventos com velocidades acima dos 40 km/h. Neste seguidor existe uma caixa de comando que controla toda a informação proveniente dos sensores e que por sua vez activa os motores dos seus dois eixos através de electrónica de potência. Possui uma área útil com cerca de 28 m 2, permitindo no máximo uma aplicação de 24 painéis de 180W cada. Toda a estrutura é em aço galvanizado permitindo assim grande resistência contra a corrosão. 17

5.3 Elementos constituintes deste seguidor 5.3.1 Sapata Podemos caracterizar a sapata como a raiz do seguidor. Suporta o peso e ajuda na estabilidade do seguidor. Figura 21 - Sapata 5.3.2 Poste É um elemento que apresenta como o suporte do seguidor, constituído de aço galvanizado. As suas medidas dependem da área dos painéis que vão ser instaladas. Figura 22 - Poste 18

5.3.3 Suporte em V Este suporte tem uma forma em V de modo a facilitar os movimentos do seguidor quer no sentido vertical/horizontal quer no sentido rotativo. Figura 23 - Suporte em V 5.3.4 Motor de azimute Ajuda na orientação do seguido do nascente ao poente, ou seja, este motor é o responsável pela rotação da estrutura de modo que os painéis acompanhem o movimento do sol desde o nascer até o pôr e vice-versa. Figura 24 - Motor de Azimute 5.3.5 Motor de elevação Responsável pelo movimento vertical ou horizontal dos da estrutura dos painéis. 19

Figura 25 - Motor de Elevação 5.3.6 Fins de curso de azimute Estes fins de curso magnéticos detectam o lado nascente e poente. Quando estes sensores magnéticos detectam uns ímanes, que são colocados no lado nascente e poente, fazem com que o seguidor pare nestes extremos. 5.3.7 Estrutura Figura 26 - Fins de curso de azimute Suporte constituído de aço e galvanizado, responsável pelo assento e fixação dos painéis. 20

Figura 27 - Estrutura 5.3.8 Caixa de comando A caixa de comando é uma das partes muito importante na vida do seguidor. Ele faz o controlo dos motores mandando parar ou avançar consoante a situação do sol. Figura 28 - Caixa de Comando 21

5.3.9 Sensores de vento e sol Estes dois sensores têm como função orientar ou rodar o seguidor Sensor do sol O sensor do sol introduzido nos sistemas fotovoltaicos tem como função fazer com que o seguidor gire e que os painéis fiquem virados para o sol, ou seja faz a orientação dos motores e dos painéis do seguidor consoante o movimento da Terra. Figura 29 - Sensor de sol e sensor de vento Sensor do vento O sensor do vento funciona num seguidor como um protector. A uma certa velocidade do vento (entre os 40-60Km/h) o sensor do vento manda um sinal à caixa de comando e este por sua vez liga o motor de elevador, fazendo com que a estrutura e os painéis fiquem na horizontal de modo que os mesmos não dificultam a passagem do vento. Figura 30 - Sensor de Vento 5.3.10 Fixador para painéis Têm como principal função fixar os painéis à estrutura. 22

Figura 31 - Fixadores para Painéis 5.4 Ligação à rede eléctrica A energia produzida pelo sistema é então injectada para a rede pública e assim vendida. Em seguida mostra-se algumas ligações eléctricas necessárias, bem como equipamento eléctrico necessário. 5.4.1 Quadro eléctrico Geralmente encontra-se acoplado a vários disjuntores diferenciais em que estes têm como função proteger as pessoas em caso de contacto com uma das partes metálicas do circuito e não só mas também proteger as instalações em caso de sobrecargas. Estes disjuntores contem uma boa sensibilidade em todo a circuito, actuando de imediato em caso de corta circuitos ou sobrecargas. Figura 32 Quadro Eléctrico 23

5.4.2 Portinhola Tem como função proteger e dividir as instalações eléctricas da rede pública das instalações eléctricas da microgeracão, contendo portas fusíveis. Estes fusíveis têm como funções fazer a interligação das duas partes eléctricas, mantendo em segurança as entalações do cliente e da rede pública em caso de sobre cargas ou curto-circuitos na instalação. 1. Porta fusíveis com fusíveis de 63 A 500V (gl/gg), calibre22x58. Fusíveis que protegem o cabo da baixada. 2. Porta fusíveis com fusíveis de 20 A 500V (gl/gg), Calibre 10x38. Fusíveis que protegem o cabo proveniente do inversor. Figura 33 - Portinhola 5.4.3 Contador de produção e Módulo GSM O contador da produção tem como principal função fazer a telecontagem da produção da microgeração. Entende-se como Módulo GSM um aparelho que está sempre ligado ao contador da produção. Utilizado também para enviar a mensagem para EDP a dizer telecontagem do contador da energia produzida, em kw, pela microgeração. O módulo GSM vem acoplado de um cartão parecido a um cartão de um telemóvel em que sempre que a EDP precisar da telecontagem acede ao número desse cartão e tirar a contagem através da internet. 24

Contador da Produção Módulo GSM Figura 34 - Contador de Produção e Módulo GSM 5.4.4 Inversor O inversor estabelece a ligação entre o gerador fotovoltaico e a rede AC ou a carga AC. A sua principal tarefa consiste em converter a corrente do gerador fotovoltaico num sinal eléctrico AC, e ajustá-lo para a frequência e o nível de tensão da rede a que está ligado. O símbolo em cima é usado como sendo o símbolo eléctrico do inversor. Também é conhecido como conversor. Com a utilização dos modernos dispositivos electrónicos, a conversão num sinal de corrente alternada standard envolve perdas relativamente pequenas. Figura 35 - Inversor 25

26 Relatório de Estágio em BigSolar

6 Conclusão Após termos chegado ao fim desta etapa, da nossa futura e tão esperada profissão, sintome motivado para o futuro. Foi, sem dúvida, uma mais-valia para mim, tanto a nível profissional, como a nível pessoal. Crescer em todos os sentidos fez parte deste desafio. Possibilitou-me a integração num ambiente de trabalho, adquirindo novos conhecimentos e aprofundar as minhas capacidades, para além disso, e talvez o mais importante, é que adquiri experiência profissional na minha área e noutras. Esta experiência foi uma grande oportunidade para ilustrar os conhecimentos teóricos aprendidos nas restantes Unidades Curriculares. Deu-se conta de quanto é importante o saber-fazer, mas, também, que este não basta se nos quisermos tornar num bom Técnico energias renováveis. Um bom profissional tem de saber adaptar o seu background teórico à situação prática, porque uma profissão onde se lida com pessoas nunca é linear e exige, acima de tudo, um saber-estar em consonância. Este estágio foi enriquecedor e motivador, pois, possibilitou-me o desempenho de tarefas e responsabilidades, proporcionando-me, desta forma, a aquisição de autonomia e apoio na evolução da minha carreira profissional. Acho que este tipo de formação/estágio é muito motivante e aliciante, assim, só tenho a louvar a existência deste tipo de iniciativas. Após a realização deste Estágio afigurasse-nos que os objectivos delineados foram cumpridos e os conhecimentos teórico/práticos foram aumentados. Em suma, foi uma experiência muito enriquecedora. 27

Bibliografia 1. - Página oficial da BigSolar: http://www.bigsolar.eu/. 2. Vale & Martins - Energias Renováveis, Lda: http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://valeemartins.no.sapo.pt. último acesso: 21/07/2011. 3. Sandia National Laboratories SOLAR POWER TOWER : http://www.azsolarcenter.org/images/articles/tech-science/solar-power-tower.pdf: ultimo acesso em 04/07/2011. 4. Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito ENERGIA SOLAR - PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES : http://www.cresesb.cepel.br/tutorial/tutorial_solar.pdf : último acesso: 16/06/2011 5. Sunlab Power Energia Solar e Suas Aplicações Sem Segredos : http://www.projetabrasil.com.br/fotovoltaico/energiasolar.pdf: acesso em 01/07/2011 6. Manual sobre Tecnologias, Projecto e Instalação Energia Fotovoltaica : http://www.greenpro.de/po/fotovoltaico.pdf: último acesso em 22/06/2011 28

Apêndices Apêndice 1 Imagens Retiradas no decorrer do Estágio Figura 36 - Poste Figura 37 - Seguidor Figura 38 - Estruturas fixas no telhado Figura 39 - Células (painéis) fotovoltaicas monocristalinas 29