Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028. TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia)



Documentos relacionados
Nome do Processo de Seleção: Consultor Profissional Junior (secretario) da Cooperação Técnica BR-X1028

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SERVIÇOS DE CONSULTORIA País: Brasil

Projeto Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para a Redução da Pobreza no Brasil

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA EDITAL DE RECRUTAMENTO Nº 001/2016 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 012/2016

Prefeitura Municipal de Catanduva Banco Interamericano de Desenvolvimento. Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado de Catanduva

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA CONSULTORIA INDIVIDUAL

TERMO DE REFERÊNCIA nº /2015

MINUTA PROJETO DE LEI. Súmula: Institui a Política Estadual sobre Mudança do Clima.

TERMO DE REFERÊNCIA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES NO ESTADO DE SÃO PAULO. Programa Operacional do GEF: OP#15 (sustainable land management)

Contratação de serviços de consultoria técnica especializada pessoa física. PROJETO: PLANIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PROCERRADO PROJETO DE REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DAS QUEIMADAS NO CERRADO DO PIAUÍ TERMO DE REFERÊNCIA

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

Ministério da Educação GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 30, DE 26 DE JANEIRO DE 2016

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE CIVIL

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

MINISTÉRIO DAS CIDADES. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 9 DE JUNHO DE 2015 (PUBLICADA NO DOU Nº 108, EM 10 DE JUNHO DE 2015, SEÇÃO 1, PÁGINAS 39 e 40)

PERFIL PROFISSIONAL DO GESTOR DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PROGRAMAS DE TREINAMENTO/ DESENVOLVIMENTO

-CAPÍTULO I ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

Gerenciamento de integração de projeto

REGULAMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS I INTRODUÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 08/03-COUN

a) Estar regularmente matriculados no curso;

Fundo de População das Nações Unidas, Escritório de País - Brasil

SECRETARIA DE FAZENDA DO TOCANTINS PROJETO DE MODERNIZAÇÃO FISCAL DO ESTADO DO TOCANTINS - PMF-TO (PROFISCO-TO). PLANO DE COMUNICAÇÃO SEFAZ-TO

TERMO DE REFERÊNCIA 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA

Edital TERMO DE REFERÊNCIA 01

Dimensão Mudanças Climáticas

ANEXO ÚNICO O PROGRAMA. Programa de Modernização Fiscal do Estado da Paraíba PROFISCO-PB

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

Regularização Fundiária de Unidades de Conservação Federais

CHAMADA DE PROPOSTAS Nº 1/2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2006

É HORA DE INCLUIR O DESENVOLVIMENTO LOCAL NAS PRIORIDADES DO SEU MUNICÍPIO! Especialistas em pequenos negócios

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 71/2014-CONSUNIV/UEA Aprova o Projeto Pedagógico do Curso Ciências Regimento

O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade FUNBIO

PISA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Diversificar para produzir com sustentabilidade alimentos seguros e de qualidade

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

ANEXO III TERMO DE REFERÊNCIA

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA INDIVIDUAL: ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE NEGÓCIOS DOS SUBPROJETOS DE ACESSO AO MERCADO

*LEI COMPLEMENTAR Nº 283, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2004.

Dimensão Mudanças Climáticas

8º Encontro de Coordenação

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Política de Responsabilidade Corporativa

Capacitação. Sistemática de Avaliação de Desempenho - AD

RN 006/2002. Programa de Estímulo à Fixação de Recursos Humanos de Interesse dos Fundos Setoriais - PROSET

Ministério de Obras Publicas e Recursos Naturais Direcção Geral dos Recursos Naturais e Energia (Unidade Disciplina Trabalho)

EDITAL FACEPE 14/2008 PROGRAMA DE BOLSAS DE INCENTIVO ACADÊMICO - BIA

PROGRAMA DE FOMENTO DE OPORTUNIDADES COMERCIAIS PARA PEQUENOS PRODUTORES RURAIS TERMO DE REFERÊNCIA

Seção II Dos Gerentes

Política de Responsabilidade Socioambiental PRSA

ATRIBUIÇÕES ESSENCIAIS DA FUNÇÃO

Contrato por Produto Nacional. Número e Título do Projeto: BRA 03/034 Projeto da Agricultura Familiar. 1. Função no Projeto: 2.

Texto da Dibap p/ Intranet

Projeto de Recuperação de Matas Ciliares

EDITAL Nº 001/2014 PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA TÉCNICA

Núcleos de Tecnologia Educacional NTE/NTM Caracterização e Critérios para Criação e Implantação

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá - INCIT PLANO ANUAL DE TREINAMENTO

ICC fevereiro 2012 Original: inglês. Conselho Internacional do Café 108. a sessão 5 8 março 2012 Londres, Reino Unido

DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CAPÍTULO I DA DIRETORIA DE GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SEUS FINS

Porque estudar Gestão de Projetos?

I Efetivação do compromisso social do IFAL com o Estado de Alagoas;

NORMATIVO SARB 003/2008, revisto e atualizado em 14 de maio de 2015.

PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORES

REGIMENTO INTERNO DO SISTEMA DOS LABORATÓRIOS DO CAMPUS CAÇAPAVA DO SUL TÍTULO I DOS FINS

O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

DECRETO Nº , DE 04 DE JULHO DE 1995.

RESOLUÇÃO Nº CONSU, DE 07 DE AGOSTO DE 2009.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 1, DE 2 DE FEVEREIRO DE

ORIENTAÇÃO TÉCNICA AGE Nº 01/2015 NORMAS GERAIS DE PROCEDIMENTOS DAS CCIs

Solicitação para Chamada de Propostas

Política de Responsabilidade Socioambiental

Capacitação para o Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

I - DA FINALIDADE II - DA CONCEITUAÇÃO

Transcrição:

Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil BR-X1028 TERMOS DE REFERÊNCIA: Consultor de bioma (Amazônia) I. APRESENTAÇÃO 1.1. O Brasil é o décimo oitavo maior emissor mundial de CO 2 (ONU 2008) e o 85º país na lista do Índice de Desenvolvimento Humano global. O país é crucial para a concretização dos objetivos internacionais de mitigação da mudança climática, incluindo a meta de reduzir pela metade o desmatamento nos países em desenvolvimento até 2025. Ele detém a maior área de floresta tropical primária do mundo de (uma área aproximadamente do mesmo tamanho que a UE), um quinto de sua água doce, e ao redor de um terço de sua biodiversidade. A presente Cooperação Técnica (CT) visa reduzir as emissões em 10.7 milhões de toneladas de CO 2 ao longo de 20 anos; evitar a emissão de 7 milhões de toneladas de emissões de CO 2 provenientes do desmatamento, no mesmo período, e melhorar a renda e reduzir a pobreza nas áreas rurais de sua atuação. A CT também trará benefícios para a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas, bem como influenciará na mitigação da mudança climática. 1.2 A CT objetiva implementar um programa de recuperação de florestas e pastagens degradadas, através da restauração de 41.100 ha de terras degradadas em sete Estados estratégicos situados nos biomas da Amazônia e da Mata Atlântica. Para tal financiará condicionalmente entre 20% a 100% (conforme a categoria dos produtores) do custo total de implantação de projetos de investimento para restauração de terras degradadas, como incentivo para regularização ambiental das propriedades. Esta permitirá desbloquear o acesso dos produtores ao crédito rural, para contratação de financiamentos vinculados à adoção de tecnologias agrossilvopastoris de baixa emissão de carbono e preservadoras do meio ambiente. 1.3 A Coordenação Geral de Sustentabilidade Ambiental (CGSA), da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é a beneficiária do projeto Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil, financiado pelo Fundo Internacional para o Clima (ICF) do Ministério do Meio Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais do Reino Unido. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é o executor do projeto. 1.4 O objetivo da CT de melhoria da gestão do uso da terra e das florestas por agricultores nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, para viabilizar o desenvolvimento rural sustentável, a redução da pobreza, a conservação da biodiversidade e a contribuição para mitigar a mudança climática, será efetuado através de apoio financeiro

para que pequenos e médios produtores rurais possam contratar serviços de assistência técnica para elaboração e implementação dos projetos cabíveis. 1.5 A CT tem três componentes. O primeiro componente subsidia financeiramente pequenos e médios produtores rurais como incentivo viabilizador de seu acesso ao crédito rural, para investir na adoção de tecnologias de baixa emissão de carbono, visando uma produção agropecuária sustentável e a proteção ambiental. O subsídio inclui a contratação pelos produtores de serviços de assistência técnica credenciada, relacionados à gestão da produção, ambiental e negocial da propriedade, vinculados ao projeto de investimento. O segundo componente estabelece, opera e promove meios para a capacitação técnica, tanto dos produtores quanto dos prestadores de serviços, para a implantação de práticas de manejo sustentável da terra e florestal, e proteção ambiental, através de treinamento e qualificação apropriados. O terceiro componente assegura a correta execução, monitoramento e avaliação da CT. 1.6 Os seguintes três componentes fazem parte da proposta: Componente 1: Apoio financeiro a produtores. Este componente fornece transferências financeiras condicionais aos produtores, através de contrato formalizado entre as partes, como condição para que acessem o crédito rural e financiem projetos de investimento que incluem (i) investimentos em produção sustentável e medidas de conformidade ambiental, e (ii) a contratação de serviços de assistência técnica. Estes projetos apoiarão a implantação de tecnologias agrossilvopastoris de baixa emissão de carbono (elegíveis para apoio pela CT: integração lavoura-pecuária-silvicultura, com sistemas agroflorestais e silvipastoris; plantações florestais comerciais para restaurar áreas degradadas; manejo florestal sustentável de florestas nativas remanescentes; e a restauração de Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais). No tocante à contratação de serviços de assistência técnica, são elegíveis para apoio pela CT o planejamento agrícola e ambiental sustentável da propriedade, o planejamento de negócios, e a assistência contábil e jurídica. Componente 2: Apoio técnico a produtores. Este componente estabelece, opera e promove meios para a capacitação técnica e qualificação, tanto de produtores quanto de prestadores de serviços. O apoio técnico se dará através de: (i) implantação de unidades demonstrativas (UD), para apresentar in loco aos produtores a aplicação prática das tecnologias apoiadas, bem como as técnicas de gestão agrícola e ambiental e de negócios da propriedade; (ii) treinamento de produtores e prestadores de serviços para aprendizado sobre as tecnologias apoiadas e as técnicas de gestão agrícola e ambiental e de negócios da propriedade. Os prestadores de serviços de assistência técnica terão oportunidade de treinamento e certificação de competências, que lhes credencie para a oferta de serviços aos produtores beneficiários; (iii) disponibilização de ferramentas de apoio, modelos, formulários, etc. para produtores e prestadores de serviços; (iv) promoção e divulgação para levar informação e orientação às partes interessadas, e (v) criação e operação de Portal de Internet da CT, para divulgar técnicas de gestão, procedimentos, materiais de apoio aos treinamentos e outros; organizar

cursos presenciais e visitas às UD; operar os procedimentos de seleção de projetos individuais do componente 1; desembolsar os fundos; e enviar relatórios para os beneficiários (ou seus representantes) sobre o progresso dos projetos de investimento apoiados. Componente 3: Execução da Cooperação Técnica, gestão e M&A (monitoramento e avaliação). Este componente assegura a boa execução da CT, fornecendo recursos para obtenção dos seguintes resultados: (i) aquisição, gestão de contratos e pagamentos para que bens e serviços, empresas de consultoria e consultores individuais sejam contratados e administrados oportuna e adequadamente, (ii) produção de relatórios e arquivamento de documentos realizado em conformidade com as exigências e necessidades de informação do BID, MAPA, DEFRA/ICF, e dos Estados participantes, e (iii) monitoramento e avaliação para que o progresso da implantação da CT possa ser supervisionado, verificado e auditado, com a tomada de medidas corretivas quando necessário; além da identificação e descrição de boas práticas e lições. II. OBJETIVOS 2.1 O objetivo da consultoria é realizar as atividades e exercer as responsabilidades do Consultor do Bioma Amazônia, da equipe de gestão de projeto da CT no BID. Qual seja, atuar junto aos Estados e municípios selecionados pelo projeto no bioma Amazônia, visando assegurar a aderência das ações estaduais ao objetivo e às metas do projeto. III. PRINCIPAIS ATIVIDADES E RESPONSABILIDADES 3.1 O consultor será responsável por coordenar as atividades do projeto nos estados contemplados no bioma Amazônia, em conjunto com o BID. Mais especificamente, são as seguintes as atividades a serem realizadas por este profissional, junto aos estados, ao Banco Interamericano de Desenvolvimento BID e à Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA: a) Aplicar o Manual de Operações da CT; b) Prestar as informações necessárias para a preparação de relatórios, de modo a fornecer ao Comitê Consultivo informações sobre o desenvolvimento da CT; c) Prestar informações para o BID, para ciência deste sobre as atividades operativas e controle da realização oportuna e eficiente das mesmas, nos diferentes estados e municípios selecionados do bioma Amazônia; d) Prestar informações para o BID sobre a execução das atividades planejadas no projeto, para a coordenação, administração e supervisão da CT, nos diferentes estados e municípios selecionados do bioma Amazônia;

e) Colaborar na identificação de problemas e de oportunidades, e na tomada de ações corretivas que assegurem o uso eficiente dos recursos da CT, o alcance eficaz dos resultados planejados, e a obtenção dos impactos esperados de forma efetiva, nos diferentes estados e municípios selecionados do bioma Amazônia; f) Contribuir para o alcance das metas definidas e para a garantia da observância dos padrões e normas aplicáveis à CT; g) Elaborar pareceres técnicos solicitados pelo BID em relação à atuação da empresa Gestora de Projetos individuais (GPI) nos diferentes estados e municípios selecionados do bioma Amazônia; h) Colaborar com a avaliação dos produtos desenvolvidos por consultores contratados, em sua área de abrangência; i) Prestar apoio na elaboração dos Termos de Recebimento de serviços técnicos e serviços de consultoria recebidos; j) Manter atualizado o sistema de arquivamento de documentos relacionados a tarefas sob sua responsabilidade; k) Contribuir, com relatórios mensais, para a elaboração e encaminhamento de relatórios semestrais de progresso a serem elaborados pelo BID; l) Estimular o diálogo e a participação de todos os órgãos envolvidos no projeto, no âmbito dos estados e municípios selecionados no bioma, contribuindo para a dinamização das atividades do projeto; m) Prestar apoio ao BID junto ao Comitê Estadual e aos parceiros do projeto nos Estados selecionados do bioma Amazônia, para dar-lhes ciência da formatação e das estratégias do projeto e mantê-los atualizados em relação às posições do MAPA e do BID; n) Prestar apoio ao BID para apresentar o projeto e divulgar os resultados das ações realizadas nos estados, municípios e propriedades rurais apoiadas dentro do bioma Amazônia; o) Prestar informações sobre a execução de suas atividades de consultoria para que o MAPA possa acompanhar a execução da CT nos diferentes estados e municípios selecionados no bioma Amazônia; p) Prestar quaisquer informações necessárias para a preparação de relatórios para a Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA; IV. PAGAMENTOS O consultor receberá pagamentos contra entrega e aprovação de relatório de atividades, referente ao número de dias trabalhados, durante a vigência do seu contrato. Esses relatórios deverão conter uma descrição detalhada das atividades realizadas pelo Consultor Sênior em conformidade com as atribuições e responsabilidades do consultor referidas na seção III deste Termo de Referência e deverão ser aprovados pela Especialista da Divisão de Mudanças do Clima e Sustentabilidade do Departamento de Infraestrutura e Meio Ambiente (INE) do BID, alocada na representação do BID em Brasília.

V. CARACTERÍSTICAS DA CONSULTORIA Categoria da consultoria: Consultoria Nacional Individual Duração do contrato: 190 dias no período de 1 ano Local de trabalho: Flexível, desde que realizado no Brasil. É preferível que o consultor resida em um dos estados contemplados pelo projeto no bioma Amazônia. Viagens: Frequentes, conforme requerimentos da função. As viagens serão previamente autorizadas pelo BID e serão reembolsadas de acordo com as políticas do mesmo. VII. QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL o Grau acadêmico e experiência: Graduação comprovada em curso de nível superior, reconhecido pelo MEC, na área de ciências agrárias, preferencialmente em engenharia agronômica. Curso comprovado de especialização, mestrado strictu sensu e/ou doutorado, na área de Ciências Agrárias, em cursos reconhecidos pelo MEC, contará pontuação diferencial. o Área de experiência comprovada, em nível técnico e de campo: planejamento e/ou economia agrícola o É indispensável que o (a) consultor (a) tenha conhecimento, em nível técnico e de campo, do bioma Amazônia, em especial dos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso. o Habilidades: (i) indispensável: experiência profissional comprovada, em nível gerencial e de campo, de pelo menos 5 anos (em uma das seguintes áreas específicas ou no conjunto das mesmas): a) gestão superior em empresas de assistência técnica e extensão rural; b) transferência de tecnologias agrícolas; c) gerenciamento de projetos agrícolas. o Preferível: conhecimento comprovado dos idiomas inglês. O idioma espanhol contará pontuação adicional. VIII. COORDENAÇÃO 8.1 A responsabilidade pela coordenação do trabalho do contratado e aprovação dos pagamentos será da Especialista da Divisão de Mudanças do Clima e Sustentabilidade do Departamento de Infraestrutura e Meio Ambiente (INE) do BID alocada na Representação do BID em Brasília. Caso tenha interesse no trabalho descrito no TdR favor enviar CV para a Dra. Simone Bauch no email sbauch@iadb.org até o dia 11 de agosto de 2013.