UNGASS/2016 CONTRIBUIÇÕES PARA O CONAD/MJ ABRAMD - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIDISCIPLINAR DE ESTUDOS SOBRE DROGAS



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Transcrição:

UNGASS/2016 CONTRIBUIÇÕES PARA O CONAD/MJ ABRAMD - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA MULTIDISCIPLINAR DE ESTUDOS SOBRE DROGAS Encaminhado por Maria Fátima Olivier Sudbrack Presidente da ABRAMD mfosudbrack@gmail.com fones: 61-32249471 e 61-3107 8918 abramd.secretariaexecutiva@gmail.com Propostas para o Eixo 1- Drogas e Saúde 1. Concepção das políticas públicas de drogas de forma a favorecer a promoção dos direitos humanos universais, a saúde pública e o bem estar social. 2. Estabelecimento de políticas e ações de prevenção ao uso prejudicial de drogas com base em evidências científicas, respeito à diversidade, promoção à saúde e educação para a autonomia. 3. Acesso universal à atenção e ao tratamento qualificado para os usuários de drogas com base na livre escolha, na fundamentação científica, na humanização das práticas, na redução de estigmas, na garantia de sigilo ético e no respeito aos direitos humanos.

4. Estímulo às estratégias de articulação e fortalecimento das redes intersetoriais e interdisciplinares de atenção a usuários de substâncias e seus familiares. 5. Fortalecimento, nos diferentes níveis educacionais, da formação de profissionais para prevenção ao uso prejudicial e cuidado aos usuários de drogas e seus familiares com base em evidências científicas. 6. Ampliação de estudos e práticas voltados para a redução de riscos e vulnerabilidades associados ao consumo de álcool nas diferentes faixas etárias e contextos sociais, incluindo a formulação e fiscalização de leis sobre o assunto e o controle da publicidade. 7. Garantia de acesso igualitário a medicamentos essenciais, em particular remédios para dor a base de opiáceos. 8. Prioridade às ações redutoras de vulnerabilidades e redução de riscos associados ao consumo em diferentes contextos individuais e sociais considerando a multiplicidade de fatores que favorecem os problemas relacionados ao uso. 9. Aplicação de parte dos impostos arrecadados com a venda de sustâncias psicoativas na pesquisa científica para compreensão dos fenômenos psicossociais, na prevenção, tratamento e redução de danos. 10. Implementação de ações que facilitem o acesso a substâncias para uso medicinal e a regulamentação referente às classificações das mesmas.

11. Garantia de acesso aos serviços de redução de danos para usuários de drogas injetáveis e para os demais usuários com o objetivo de evitar a contaminação pelo HIV/Aids, Hepatites virais e outras doenças. 12. Regulamentação da testagem de substâncias. Propostas para o Eixo 2- Drogas e Delinquência 1. Descriminalização do uso de drogas e do porte para uso pessoal. 2. Fomento de políticas protetivas às crianças e adolescentes envolvidos com o comércio de drogas ilícitas, visto como uma forma de violência e de exploração do trabalho infantil. 3. Inclusão de políticas de garantia de emprego, renda, moradia, educação e saúde integral como parte fundamental na atenção a usuários de drogas. 4. Adoção de penas alternativas ao encarceramento, para pessoas em maior vulnerabilidade e para mães e provedoras da família. 5. Garantia de acesso aos procedimentos da justiça para as pessoas em conflito com a lei, em todas as faixas etárias e situações sociais e econômicas. 6. Favorecimento de estudos e ações que diminuam a discriminação e os estigmas geradores de violências, tanto às vítimas como aos agentes da criminalidade, especialmente jovens, negros e pessoas de baixa renda.

7. Reforço no estabelecimento de políticas públicas voltadas às necessidades das crianças, adolescentes e jovens, vulneráveis ao envolvimento no tráfico de drogas e outros crimes. 8. Promoção do protagonismo de adolescentes e jovens na criação de oportunidades de desenvolvimento social, diminuição de desigualdades econômicas e atenção às suas necessidades. 9. Fortalecimento de instituições democráticas que trabalhem para a diminuição da corrupção e diminuição da pobreza e marginalização. Propostas para o Eixo 3- Direitos Humanos 1. Descriminalização do uso de drogas e do porte para consumo pessoal. 2. Garantia da autonomia dos indivíduos para adesão a programas de tratamento e da possibilidade de convivência familiar e social durante o processo. 3. Abolição da pena de morte para todos os crimes relacionados às drogas. 4. Adoção da política de redução de danos com financiamento público e controle da garantia de abordagem com respeito aos direitos humanos. 5. Adoção de políticas públicas de atenção especial a grupos mais vulneráveis tais como negros, indígenas, mulheres, jovens, pessoas pobres ou em situação de rua. 6. Definição de políticas e práticas sobre drogas que respeitem a diversidade regional e cultural e a experiência histórica de natureza espiritual, terapêutica e lúdica.

7. Favorecimento da participação dos diferentes segmentos sociais na definição de políticas públicas e órgãos decisórios, incluindo os usuários de drogas. 8. Investimento nas pesquisas sobre as substâncias e seus usos e na definição de indicadores sobre o consumo de drogas, incluindo as quantidades objetivas que diferenciam em termos legais o uso e o tráfico. 9. Desenvolvimento de programas que assegurem os direitos das mulheres encarceradas por envolvimento com drogas, que considerem as diferenças de gênero e ofereçam assistência jurídica, social e de saúde, além da garantia de que tenham o direito de recusar entregar os filhos para adoção. 10. Garantia de coerência na política sobre drogas entre as diferentes agências e convenções da ONU. Propostas para o Eixo 4- Novos Enfoques 1. Respeito à soberania e autonomia dos países na definição de suas políticas nacionais sobre drogas, de acordo com os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 2. Revisão das políticas repressivas e estabelecimento de consensos que priorizem a eficácia comprovada na prevenção e no tratamento, a redução da violência, a segurança pública e o respeito aos direitos humanos. 3. Incentivo a novos experimentos e novas abordagens em relação a drogas atualmente ilícitas, considerando tanto os usos terapêuticos como os recreacionais.

4. Promoção das políticas de redução de danos na área de prevenção do uso prejudicial e de atendimento aos usuários de drogas. 5. Favorecimento da multidisciplinaridade nos estudos e iniciativas relacionados ao consumo de drogas. 6. Construção de novos indicadores para avaliação das políticas de drogas em vigor nos diferentes países. 7. Desenvolvimento e formação dos profissionais das áreas policiais e de segurança pública em geral, para ações humanizadas e de redução de riscos, com usuários de drogas. Propostas para o Eixo 5- Desenvolvimento Alternativo 1. Incentivo à formulação e implementação de políticas públicas de desenvolvimento social, assistência, escolarização e profissionalização dos adolescentes e jovens inseridos no comércio ilegal de drogas e explorados pelas organizações criminosas. 2. Garantia de acesso a serviços públicos de qualidade, nas áreas de saúde, educação, trabalho, moradia, transporte, segurança, cultura e lazer, que dêem condições de exercício pleno da cidadania da população e de desenvolvimento social e econômico das comunidades. 3. Implementação de políticas públicas que promovam a inserção no mercado de trabalho, a igualdade social e de gênero e a diminuição da violência e da inserção no comércio ilegal de drogas.

4. Estabelecimento de parcerias e cooperação regional e internacional na implementação de políticas públicas sobre drogas e no desenvolvimento de alternativas eficazes para o desenvolvimento local e global. 5. Respeito às culturas locais e regionais, reconhecendo o papel do uso de drogas como parte de processos sociais integradores. Brasília, 20 de outubro de 2015. Maria Fátima Olivier Sudbrack Presidente da ABRAMD