Correção da Unicamp 2010 2ª fase - Geografia feita pelo Intergraus. 12.01.2010

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Transcrição:

UNICAMP 2010 - GEOGRAFIA 13. Ob serve o gráfico abaixo e responda às questões: a) Indi que a(s) re gião(ões) do glo bo com ta xa de es pe ran ça de vi da ao nas cer in fe ri or à mé dia mun di al, nos in ter va los 1965-1970 e 1995-2000. Indi que a re gião re pre sen ta da no grá fi co com o me lhor de sem - pe nho no au men to de ex pec ta ti va de vi da ao nas cer en tre os pe río dos 1965/1970 e 1995/2000. b) Por que, en tre os pe río dos 1965/1970 e 1995/2000, hou ve au men to da es pe ran ça de vi da ao nas cer em to das as re giões in di ca das no grá fi co? Expectativa de Vida ao Nascer - Em anos 75 50 25 0 Expectativa de Vida ao Nascer Por Regiões 52 53 43 África Ásia América Latina e Caribe 1965-1970 1995-2000 66 59 71 70 75 Países Desenvolvidos Média Mundial a) No in ter va lo 1965-1970, fo ram a Áfri ca e a Ásia, en quan to que, no in ter va lo 1995-2000, foi a Áfri ca. A de me lhor de sem pe nho no au men to da ex pec ta ti va de vi da foi a Ásia. b) Ape sar de apre sen tarem in ten si da des di fe ren tes, em to das ocor reu um pro ces so de ur ba ni za ção da po - pu la ção, com uma me lho ria nas con di ções de vi da. 65 56 Fonte: modificado de http://esa.un.org/unpp

14. O El Niño é um fenômeno atmosférico-oceânico que ocorre no oceano Pacífico Trop i cal, e que pode afetar o clima re gional e global, porque altera padrões de vento em nível mundial. Desse modo, afeta re - gimes de chuva em regiões tropicais e de lat i tudes médias. Com o auxílio da figura abaixo, responda às questões: Anomalia de Temperatura na Superfície do Oceano Pacífico - dezembro de 2009 a) O que acon te ce com a tem pe ra tu ra das águas do Oce a no Pa cí fi co quan do ocor re o El Ni ño? Qu al a ra - zão pa ra es se fe nô me no ser de no mi na do El Ni ño? b) Nos anos em que es se fe nô me no ocor re, qual a con se quên cia pa ra a ati vi da de pes que i ra do Pe ru? Qu al a al te ra ção do tem po no Nor des te Bra si le i ro? (Adaptado de http://enos.cptec.inpe.br/) a) No les te do Pa cí fi co, ocor re um ma i or aque ci men to das águas su per fi ci a is. O no me El Ni ño (que sig ni fi - ca me ni no em es pa nhol) foi da do em ho me na gem ao nas ci men to do me ni no Je sus, po is o fe nô me no era ob ser va do com ma i or in ten si da de pró xi mo ao Na tal. b) A ati vi da de pes que i ra di mi nui na cos ta pe ru a na e no Nor des te bra si le i ro ocor rem se cas ma is in ten sas.

15. Leia abaixo o trecho da música Tropicália, de Caetano Veloso (1968). A seguir responda às questões: So bre a ca be ça os aviões Sob os meus pés os ca mi nhões Apon ta con tra os cha pa dões Meu na riz. Eu or ga ni zo o mo vi men to Eu ori en to o car na val Eu ina u gu ro o mo nu men to no pla nal to cen tral do país. a) O mo vi men to tro pi ca lis ta, do qual Ca e ta no Ve lo so foi um re pre sen tan te, tra ça um re tra to can ta do do Bra sil. Se gun do al gu mas in ter pre ta ções, na mú si ca Tro pi cá lia o au tor con tes ta a ide o lo gia que do mi na va o pen sa men to po lí ti co do Bra sil, prin ci pal men te en tre as dé ca das de 1930 e 1960, mos tran do as con tra - di ções da mo der ni za ção sub de sen vol vi da do Bra sil. A que fa tos se re fe rem os ver sos se gun do e sé ti mo do tre cho da mú si ca Tro pi cá lia aci ma re pro du zi da? b) Bra sí lia, ina u gu ra da em 1960, com ple ta 50 anos em 2010. A sua cons tru ção no Pla nal to Cen tral era um ve lho so nho do Esta do bra si le i ro des de o Impé rio. Apon te du as jus ti fi ca ti vas pa ra a cons tru ção de Bra sí lia. a) A ci ta ção de ca mi nhões po de ser re la ci o na da com a po lí ti ca ro do vi a ris ta in ten si fi ca da du ran te o go ver - no JK. O mo nu men to no pla nal to cen tral se re fe re à construção de Brasília. b) As prin ci pa is fo ram: a in te ri o ri za ção do de sen vol vi men to, pois se pre ten dia que a nova ca pi tal fun ci o nas se como um polo de sen vol vi men tis ta; ga ran tir o iso la men to da cú pu la dos três po de res em re la ção às pres sões po pu la res, na me di da em que afas ta va a ca pi tal de cen tros den sa men te po vo a dos; as ques tões es tra té gi cas, pois, ao afas tar a ca pi tal da fa cha da li to râ nea, di fi cul ta-se o aces so ao cen - tro do po der, o que pode ser mu i to im por tan te em ca sos de con fli tos tra di ci o na is. Obs.: o can di da to de ve ria es co lher du as delas.

16. Obser ve, na fi gu ra aba i xo, o per fil es que má ti co da cos ta bra si le i ra e res pon da às questões: Plataforma Continental Nível do mar Legenda: Camada de sal Sedimentos Clásticos Cristalino Rochas Vulcânicas Rochas do Embasamento Cristalino a) Em ter mos de com po si ção ro cho sa, co mo se di fe ren cia uma ilha si tu a da na pla ta for ma con ti nen tal de uma ilha oceâ ni ca? b) Re cen te men te sig ni fi ca ti vas re ser vas de pe tró leo fo ram en con tra das na pla ta for ma con ti nen tal bra si le i - ra, na de no mi na da Ba cia de San tos. Esse pe tró leo foi for ma do, em par te, em am bi en te de águas do ces e exis tem re ser va tó ri os mu i to si mi la res na Áfri ca. Expli que es ses fa tos. a) A ma i or par te das ilhas da Pla ta for ma Con ti nen tal são pro lon ga men tos do re le vo li to râ neo par ci al men te afo ga dos, com pos tas pre do mi nan te men te por ro chas do em ba sa men to cris ta li no, co mo por exem plo a Ilha Gran de (RJ). Ocor rem tam bém ilhas de for ma ção se di men tar de ba i xa al ti tu de, co mo por exem plo a Ilha de Ma ra jó (PA) e a Ilha Com pri da (SP). As ilhas oceâ ni cas são re sul tan tes de ati vi da des vul câ ni cas no fun do do mar e, por tan to, são com pos tas por ro chas vul câ ni cas, co mo Fer nan do de No ro nha. b) Essas re ser vas da Pla ta for ma Con ti nen tal bra si le i ra de cor rem ini ci al men te da se di men ta ção no fun do de la gos da Gond wa na, que re ce bi am mu i to ma te ri al or gâ ni co atra vés dos ri os que ne les de sem bo ca vam. Com a se pa ra ção en tre a Amé ri ca do Sul e a Áfri ca, vá ri os des ses la gos aca ba ram pró xi mos de su as áre as cos te i ras.

17. O mapa abaixo representa a área abrangida pelo projeto de transposição do rio São Fran cisco. Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Rio São Francisco Alagoas a) Qu al o prin ci pal bi o ma a ser atin gi do pe la trans po si ção do São Fran cis co? Dê du as ca rac te rís ti cas des - se bi o ma. b) Indi que um im pac to po si ti vo e ou tro ne ga ti vo es pe ra dos no pro je to de trans po si ção do São Fran cis co. Eixos de integração (grandes canais) Adutoras Construídas e Planejadas (Adaptado de http://www.integracao.gov.br/saofrancisco/ integracao/info_ampliado.asp.) a) A caa tin ga. Ela apre sen ta ve ge ta ção ar bus ti va, com tron cos e ga lhos tor tu o sos, com es pi nhos, cas cas gros sas, fo lhas pe que nas e de cí du as, gran de ocor rên cia de xe ró fi tas (cac tá ce as), cli ma se miá ri do com chu vas ir re gu la res, es ti a gens pro lon ga das e ri os in ter mi ten tes. Obs.: o can di da to de ve ria es co lher du as ca rac te rís ti cas en tre elas. b) Entre os im pac tos po si ti vos po de ria ser des ta ca da a me lho ria do abas te ci men to de água nos cen tros ur - ba nos be ne fi ci a dos e, ca so a água se ja tam bém uti li za da pe los pro du to res ru ra is, o au men to da pro du ti - vi da de agro pe cu a ris ta. Entre os ne ga ti vos es tão os al tos cus tos da obra e as al te ra ções no ci clo hi dro ló gi co re gi o nal, cu jas con - se quên ci as am bi en ta is ain da não fo ram to tal men te di men si o na das. Há tam bém o ris co de ape nas uma mi no ria pri vi le gi a da ter aces so à água trans pos ta.

18. Leia o trecho e responda às questões: A prática do crime é tão antiga quanto a própria humanidade. Mas o crime global, a formação de redes en tre poderosas organizações criminosas e seus associados, com atividades compartilhadas em todo o planeta, constitui um novo fenômeno que afeta profundamente a economia no âmbito internacional e nacional, a política, a segurança e, em última análise, as sociedades em geral. A Cosa Nos tra siciliana (e suas associadas La Ca morra, Ndrangheta e Sacra Co rona Unita), a máfia norte-americana, os narcotraficantes colombianos, os cartéis mexicanos, as redes criminosas nigerianas, a Yakuza do Japão, as tríades chinesas, a constelação formada pelas mafiyas russas, os traficantes de heroína da Turquia, as pos ses jamaicanas e um sem-número de grupos criminosos locais e regionais em todos os países do mundo uniram-se em uma rede global e diversificada que ultrapassa fronteiras e estabelece vínculos de todos os tipos. (Adap ta do de Ma nu el Cas tells, Fim de milênio. A era da in for ma ção: eco no mia, so ci e da de e cul tu ra, v. 3. São Pa u lo: Paz e Ter ra, 1999, p. 203-204.) a) Com a ex ce ção dos nar có ti cos, qua is são os prin ci pa is pro du tos que as or ga ni za ções cri mi na is trans na - ci o na is (ou com co ne xões in ter na ci o na is) co mer ci a li zam? b) A Co lôm bia apre sen ta um his tó ri co de vi o lên cia, com for te pre sen ça do cri me or ga ni za do. Além do nar - co trá fi co exis tem gru pos guer ri lhe i ros e gru pos pa ra mi li ta res. Entre os gru pos guer ri lhe i ros res sal tem-se as FARCs (For ças Arma das Re vo lu ci o ná ri as) e o ELN (Exér ci to de Li ber ta ção Na ci o nal), que se con - fron tam com o exér ci to, a po lí cia e gru pos pa ra mi li ta res. Qu al a re la ção da guer ri lha com o nar co trá fi co? O que é um gru po pa ra mi li tar? a) São os pro du tos ele troele trô ni cos, ar ma men tos, ani ma is exó ti cos e se us de ri va dos, e, de pen den do do que se en ten de por pro du tos, até se res hu ma nos, pa ra o mer ca do se xu al ou de es cra vos. b) O nar co trá fi co fi nan cia a guer ri lha e, em con tra par ti da, re ce be sua pro te ção. Os pa ra mi li ta res são gru pos ar ma dos, ex traofi ci a is, que atu am à mar gem da lei, ge ral men te pro te gi dos por al gum go ver no. 19. A evapotranspiração constitui a fonte de umidade atmosférica a partir da movimentação de água através do ci clo hi dro ló gi co. Nas áre as con ti nen ta is os má xi mos de eva po ra ção ocor rem nas re giões equa - to ri a is. (Adaptado de Ke ni ti ro Su guio e João J. Bi ga rel la, Ambi en tes Flu vi a is. Flo ri a nó po lis, Edi to ra da UFSC, 1990, p. 5.) a) Qu a is fa to res de ter mi nam a ma i or eva po trans pi ra ção nas re giões equa to ri a is do glo bo? b) Qu a is os pro ces sos que com põem a eva po trans pi ra ção? a) A ma i or in so la ção mé dia anu al que ocor re nas ba i xas la ti tu des pro vo ca ma i or eva po ra ção e tam bém ma i or trans pi ra ção ve ge tal. Co mo nas áre as equa to ri a is ocor rem gran des flo res tas úmi das, a eva po - trans pi ra ção é mu i to al ta nes sas áre as. b) São os pro ces sos fí si cos li ga dos à trans fe rên cia da água da su per fí cie da Ter ra pa ra a at mos fe ra atra - vés da eva po ra ção da água e da trans pi ra ção das plan tas. A eva po trans pi ra ção é a re sul tan te do so ma - tó rio des ses pro ces sos.

20. Leia o trecho a seguir e responda às questões: O Brasil faz fronteira com dez países da América do Sul, en tre os doze existentes, o que reforça o caráter estratégico dessa área para a competitividade do país e para a integração do continente. Mas, grande parte das regiões de fronteira está isolada dos centros nacionais, quer pela ausência de redes de transportes e de comunicação, quer pelo peso político e econômico menor que possui. Na escala lo cal-re gional, o meio geográfico que melhor caracteriza a zona de fronteira é aquele formado pelas cidades gêmeas nos limites en tre os países. Essas cidades gêmeas apresentam fluxos transfronteiriços com elementos comuns, que geram interações. (Adaptado de Lia Osório Machado, Estado, territorialidade, redes: cidades gêmeas na zona de fronteira sul-americana em Maria Laura Silveira (org.), Continente em chamas: globalização e território na América Latina. Rio de Ja neiro: Civilização Brasileira, 2005, p. 258; e do Programa de Desenvolvimento de Faixa de Fronteira. Brasília: Ministério da Integração Nacional em: www.mi.gov.br/programasregionais/fronteira.asp?area=spr_fronteira. Acesso em: 12 out. 2009.) a) Co men te, su cin ta men te, do is ele men tos in cen ti va do res de flu xos trans fron te i ri ços en tre ci da des gê me as. b) Apon te do is pro je tos na ci o na is ela bo ra dos en tre as dé ca das de 1980 e 1990 que po dem ser con si de ra - dos co mo es tra té gi cos pa ra a ma nu ten ção das fron te i ras bra si le i ras. a) Vá ri os ele men tos po dem in cen ti var os flu xos trans fron te i ri ços. As dis pa ri da des eco nô mi cas e de ní ve is de ofer ta de em pre go, de ren di men tos, de cus tos de pro du tos e ser vi ços, mu i tas ve zes em vir tu de dos des ní ve is cam bi ais ou fis ca is existentes en tre as ci da des. Essas dis pa ri da des ge ram in ten sos flu xos de mer ca do ri as e de pes so as en tre as ci da des gê me as. b) Entre eles, os de ma i or des ta que são: o Pro je to Ca lha Nor te, re la ti vo aos anos 1980, e o Pro je to Si vam, re - la ti vo aos anos 1990. 21. O relevo cárstico ou karst refere-se predominantemente a feições subterrâneas, como cavernas. Ob - serve a representação na figura abaixo e responda às questões: Perfil Cárstico calcário solo fratura Precipitação de calcita 2 1 Rio Subterrâneo a) Qu a is as con di ções bá si cas pa ra o de sen vol vi men to do mo de la do cárs ti co? b) De fi na os no mes dos es pe le o te mas in di ca dos na fi gu ra pe los nú me ros 1 e 2. a) O pre do mí nio de ro chas cal cá ri as, com so los sus ce tí ve is à in ten sa in fil tra ção de água. Ao en trar em con - ta to com a at mos fe ra, a água, prin ci pal men te das chu vas, as so cia-se ao gás car bô ni co, ge ran do um áci - do cha ma do áci do car bô ni co, que so lu bi li za o cal cá rio. b) 1 es ta lag mi tes; 2 es ta lac ti tes. (Adaptado de W. Teixeira et al., Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000, p. 131.)

22. O impacto sobre São Paulo dos migrantes nordestinos, que chegaram à cidade no meio do século XX, foi tão gran de quan to os efe i tos pro du zi dos pe los imi gran tes que vi e ram da Eu ro pa, do Ori en te Mé dio e da Ásia em dé ca das an te ri o res. Nos dois ca sos, os que do mi na vam a ci da de in cen ti va ram a vin da des ses trabalhadores e suas fa mí li as (...). Entre tan to, os efe i tos so ci a is e po lí ti cos fo ram sem pre mais di fí ce is de digerir como de mons tram os ca sos re cen tes de uma pre fe i ta da ci da de e de um pre si den te da Re pú bli ca, nascidos no Nor des te, e ob je tos em São Pa u lo de pre con ce i tos nada su tis. (Adap ta do de Pa u lo Fon tes, Um Nor des te em São Paulo Tra ba lha do res mi gran tes em São Mi guel Pa u lis ta (1945-66). Rio de Ja ne i ro: FGV, 2008. p. 13.) a) Qu al a ma i or ci da de nor des ti na fo ra do Nor des te bra si le i ro? Por que hou ve o in cen ti vo ao pro ces so imi - gra tó rio de nor des ti nos pa ra São Pa u lo? b) Qu a is as prin ci pa is de ter mi nan tes so ci a is e eco nô mi cas do pro ces so mi gra tó rio de nor des ti nos pa ra São Pa u lo em me a dos do sé cu lo XX? a) É São Pa u lo. O pro ces so imi gra tó rio é de cor ren te das gran des dis pa ri da des eco nô mi cas e so ci a is en tre as re giões Su des te e Nor des te. Os nor des ti nos bus ca vam em São Pa u lo me lho res con di ções de tra ba - lho e so bre vi vên cia. b) A ci da de de São Pa u lo pas sou por um rá pi do pro ces so de in dus tri a li za ção e ex pan são do se tor de ser vi - ços, com des ta que pa ra a cons tru ção ci vil e o co mér cio, trans for man do-se no ma i or polo de atra ção po - pu la ci o nal do pa ís. Por ou tro la do, a eco no mia nor des ti na, mar ca da, em me a dos do sé cu lo XX, por uma es tru tu ra fun diá ria ar ca i ca e ba i xos ní ve is de in dus tri a li za ção, ca rac te ri za va-se por apre sen tar um ní vel de em pre ga bi li da de mu i to pe que no, que re sul tou na re pul são po pu la ci o nal. 23. O campesinato neste continente [América Latina] sempre precisou se movimentar para procurar terras de trabalho. Locomove-se movido pelo interesse de trabalhar com terras e ao mesmo tempo à procura delas. Ora consegue-as por ocupações e as perde por despejo ju di cial ou por grilagem; ora perde-as economicamente em função da política de preços que leva à perda de prazos de vencimento da hipoteca consumada para obter crédito para a lavoura. Perde-as ainda em função de determinações mais estruturais do processo de acumulação capitalista no cam po em cada conjuntura proletarização, subordinação à agroindústria ou transformação do segmento de produtores familiares numa determinada área em bolsão de reserva para o cap i tal enquanto mão de obra disponível para exploração even tual ou intermitente. Ou, como pequeno produtor, se proprietário permanentemente endividado, acaba amarrado a contratos draconianos de parceria com os tubarões da agricultura de exportação. (Ana Ma ria Mot ta Ri be i ro, So ci o lo gia do nar co trá fi co na Amé ri ca La ti na e a ques tão camponesa, em Ana Ma ria Mot ta Ri be i ro; Jor ge Atí lio S. Iu li a nel li (Orgs.), Nar co trá fi co e vi o lên cia no cam po. Rio de Ja ne i ro: DP&A, 2000, p. 24.) a) O que sig ni fi ca gri la gem de ter ras? Co mo sur ge o ter mo gri la gem? b) Co mo a es tru tu ra agrá ria con tri bui pa ra o pro ces so mi gra tó rio de cam po ne ses, em vá ri os sen ti dos e di - re ções, pe lo in te ri or do Bra sil? a) Gri la gem cor res pon de à apro pri a ção de ter ras com uti li zação de tí tu los fal si fi ca dos de pro pri e da de. O ter mo de cor re do há bi to an ti go de con fe rir um as pec to en ve lhe ci do aos do cu men tos, co lo can do-os den tro de re ci pi en tes jun ta men te com in se tos, par ti cu lar men te gri los e ga fa nho tos. b) A es tru tu ra agrá ria con tri bui na me di da em que re fle te um pro ces so his tó ri co de con cen tra ção da pro pri e - da de da ter ra. Esse pro ces so ocor reu em pra ti ca men te to do o ter ri tó rio na ci o nal, di mi nu in do a aces si bi li - da de do cam po nês a ter ra, se ja co mo pe que no pro pri e tá rio pro du tor ru ral ou co mo em pre ga do. Assim, ter mi nam, mu i tas ve zes, mi gran do pa ra áre as ur ba nas ou pa ra áre as de ex pan são da fron te i ra agrí co la. Mi gram tam bém pa ra áre as tra di ci o na is de la vou ras, des de que es tas em pre guem o tra ba lho tem po rá rio.

24. Em 1985, viviam na Região Metropolitana de São Paulo mais de 14 milhões de pessoas. A maioria mora em ha bi ta ções precárias favelas, cor ti ços e ca sas au to cons tru í das em ter re nos des ti tu í dos de serviços públicos e ga nha pou cos sa lá ri os mí ni mos por mês, re ve lan do um acen tu a do grau de pa u pe ris - mo e pre cá ri as condições ur ba nas de exis tên cia. A Re gião con fi gu ra-se en quan to Me tró po le não só pela sua ex ten são ter ri to ri al, mas tam bém por que é a par tir dela que se or ga ni za a di nâ mi ca do ca pi ta lis mo no Bra sil, pois aí se concentra a en gre na gem pro du ti va es sen ci al à eco no mia do País (...). a) O que de fi ne uma me tró po le? (Lú cio Ko wa rick, Escri tos ur ba nos. São Pa u lo: Ed. 34, 2000, p. 19.) b) Iden ti fi que do is fa to res eco nô mi cos de ter mi nan tes na me tro po li za ção de São Pa u lo. a) Den tro da hi e rar quia ur ba na, as me tró po les são os con jun tos ur ba nos com ma i or ca pa ci da de de po la ri - za ção e que apre sen tam um in ten so flu xo po pu la ci o nal e in fra es tru tu ras co muns en tre as ci da des co nur - ba das cons ti tu in tes. b) A me tro po li za ção de pen de do au men to da ca pa ci da de de po la ri za ção de um con jun to ur ba no, que por sua vez de pen de do de sen vol vi men to dos se to res se cun dá rio e ter ciá rio. Esse de sen vol vi men to de cor - reu, em mo men tos his tó ri cos dis tin tos, de ati vi da des di fe ren tes. No sé cu lo XIX e no iní cio do XX, foi, so - bre tu do, o de sen vol vi men to da ci da de co mo prin ci pal cen tro co mer ci al do ca fé. Pos te ri or men te, du ran te o sé cu lo XX, foi a ex pan são da ati vi da de in dus tri al.