Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro versão 1 PUC-Rio Departamento de Economia

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Transcrição:

1 Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro versão 1 PUC-Rio Departamento de Economia 2005.2 ECO 1663: Seminário em Política Econômica: A Política Econômica Externa Brasileira em Perspectiva Histórica Prof. Marcelo de Paiva Abreu O seminário enfatizará aspectos associados à condução da política econômica externa brasileira no longo prazo. A análise da articulação da economia brasileira com a economia mundial será objeto de interesse permanente. O seminário está organizado em catorze sessões, além de duas provas parciais e uma prova final. O calendário tentativo das sessões está incluido ao final. A avaliação do curso será baseada na média de três notas parciais obtidas em duas provas parciais e na participação ativa no seminário (avaliada com base em diversos elementos, inclusive a realização de testes escritos sem anúncio prévio e apresentações dos diferentes temas pelos alunos). Caso os alunos não obtenham média seis e nota mínima cinco nestes três quesitos (média parcial), deverão fazer prova final. Se a nota da prova final for maior ou igual a três, a nota final será a média simples entre a nota da prova final e as duas melhores notas parciais (com pesos iguais). Se a nota na prova final for menor do que três a nota final será a média entre a média parcial e a nota da prova final. Serão aprovados os alunos que obtiverem nota final cinco (avaliação pelo critério da categoria 5, Resoluçao 01/2005). Os materiais relevantes para as provas serão as leituras obrigatórias, bem como o material abordado nas próprias aulas. Os seminários devem ser preparados previamente, com base na lista de leituras indicadas, e a avaliação mencionada acima levará em conta esta preparação. A primeira prova será no dia 4 de outubro; a segunda prova será no dia 29 de novembro; a prova final será no dia 6 de dezembro. Todas as provas serão realizadas no horário das aulas. 1. Introdução e a economia brasileira no Império Introdução. Cronologias. O desempenho econômico de longo prazo e a extração de rendas da escassez. A herança colonial. Relações econômicas e financeiras anglo-portuguesas. Os tratados de 1810 e 1827 e a política comercial brasileira. A diplomacia econômica da independência. Políticas de mão de obra e de terras no Brasil Imperial. Fim do tráfico de jure e de facto. 2. A economia mundial, 1815-1944 O sistema financeiro internacional. B. Eichengreen, Globalizing Capital. A History of the International Monetary System, Princeton, Princeton University Press, 1996, caps. 1-3. X0/05

2 3. A economia mundial, 1815-1944 Investimento direto, comércio, migrações e política comercial. A.G.Kenwood e A.L. Lougheed, The Growth of the International Economy 1820-1990. An introductory text, Londres, Routledge, 1992, caps. 2 e 4 X1/05 4. O Brasil e o padrão-ouro. O Brasil e o padrão-ouro. Política bancária e padrão-ouro no Brasil Império. As duas experiências do Brasil sob o padrão ouro na República Velha. W. Fritsch, External Constraints on Economic Policy in Brazil, 1889-1930, Londres, 1988, caps. 1, 2 e 6. X2/05 5. O primeiro ciclo longo de endividamento externo, 1824-1943. O endividamento externo sob o Império. As dificuldades republicanas iniciais. As duas janelas de oportunidade na Primeira República, 1908-12 e 1925-1928. A decisão de Haia. Os EUA como país credor na década de 1920. Renegociações sucessivas entre 1931 e 1943. B. Eichengreen e R. Portes, 'After the deluge: default, negotiation and readjustment during the interwar years' in B. Eichengreen e P.H. Lindert (orgs.), The International Debt Crisis in International Perspective, MIT Press, Cambridge, 1989. X3/05 M. de P. Abreu, Brazil as a debtor, 1824-1931, versão revista de Texto para Discussão 403, Departamento de Economia, PUC-Rio, 1999, Rio de Janeiro, 2001, mimeo, Departamento de Economia da PUC-Rio, Rio de Janeiro, 2005. Ver site do Departamento de Economia da PUC-Rio em professores Marcelo de Paiva Abreu 6. Comércio externo e a política comercial brasileira, 1850-1930 Estrutura e orientação do comércio internacional brasileiro, 1850-1930. Políticas de valorização do café e atitude dos consumidores. Política comercial e substituição de importações. Tarifas de importação e poder de mercado na exportação. Políticas comerciais comparadas da Argentina e do Brasil. M. de P. Abreu, 'Contrasting histories in the political economy of protectionism: Argentina and Brazil, 1880-1930, Economia, Vol. 1 no. 1, janeiro de 2000. Ver site do Departamento de Economia da PUC-Rio em professores Marcelo de Paiva Abreu, Principais Publicações, Revistas Nacionais M. de P. Abreu, A.S. Bevilaqua e D.M. Pinho, 'Import substitution and growth in Brazil, 1890s- 1970s', in E. Cárdenas, J.A. Ocampo e R.Thorp (orgs.), An Economic History of Twentieth-Century Latin America. Volume 3, Industrialization and the State in Latin America: The Postwar Years, Palgrave, Basingstoke, 2000. X4/05 7. Brasil e Argentina face ao bilateralismo e ao multilateralismo na década de 1930 Multilateralismo versus bilateralismo nos anos 1930. As políticas econômicas externas da Alemanha, Estados Unidos e Grã-Bretanha. Brasil e Argentina: comércio de compensação e o acordo Roca-Runciman.

3 M. de P. Abreu, As relações econômicas anglo-brasileiras e a consolidação da preeminência norteamericana no Brasil, 1930-1945, Estudos Econômicos, 16 (3), 1986. X5/05 L. Neal, 'The economics and finance of bilateral clearing agreements', Economic History Review, Second Series, Volume XXXII, No. 3, agosto 1979. X6/05 M. de P. Abreu, Argentina e Brasil na década de 30: o impacto das políticas econômicas internacionais da Grã-Bretanha e dos EUA, Revista Brasileira de Economia, outubro 1984. X7/05 (mínimo Neal e um dos artigos de Abreu) 8. Políticas cambiais no Brasil, 1930-1990s Implicações da novas políticas cambiais pós-1930. Controles cambiais e taxas cambiais múltiplas. A economia mundial pós-1944: o sistema financeiro internacional. Regimes cambiais pós-1968: crawling peg e regimes alternativos de taxas flutuantes. Flutuações da taxa de câmbio efetiva. B. Eichengreen, Globalizing Capital. A History of the International Monetary System, Princeton, Princeton University Press, 1996, caps. 4-5 A. Fishlow, 'Foreign trade regimes and economic development', mimeo, [Berkeley], [1977?], pp. 14-35. X8/05 M. Peñalver, E. Bolte, C. Dahlman e W.Tyler, Política Industrial e Exportação de Manufaturados no Brasil, FGV/Banco Mundial, Rio de Janeiro, 1983, tabela 5.1. 9/05 M. Baumgarten, Modelos de taxas de câmbio de equilíbrio: uma aplicação para o Brasil, dissertação de mestrado, Departamento de Economia, PUC-Rio, pp. 13-38. X10/05 9. Investimento direto estrangeiro no Brasil: 1840-1990s Fatores de atração do investimento direto estrangeiro. Infraestrutura e capital estrangeiro pré-1930. Políticas de garantia de juros. Empresas de serviços públicos e regimes cambiais. Mudanças estruturais nos fluxos de investimento direto. Políticas outward-looking e a resistência do modelo autárquico. L. Gordon e E.L. Grommers, United States Manufacturing Investment in Brazil. The Impact of Brazilian Government Policies 1946-1960, Graduate School of Business Administration, Harvard University, Boston, 1962, pp. 17-22. X11/05 W. Fritsch e G. Franco, Foreign Direct Investment in Brazil: Its Impact on Industrial Reconstructing, Paris, OECD, 1991, pp. 21-38, 67-86. X12/05 10. Missões financeiras ao Brasil, 1898-1931. Relações com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial Money doctors no Brasil pré-1930. Relações com os organismos financeiros multilaterais e internacionais. Relações com o FMI e o Banco Mundial pré-1964. Relações com o FMI nos anos oitenta. M. de P. Abreu, 'A missão Niemeyer', Revista de Administração de Empresas, Säo Paulo, agosto de 1974. X13/05 W. Fritsch, Constraints, pp. 84-101. X14/05

4 M. de P. Abreu e W. Fritsch, 'Brazil's foreign borrowing from multilateral and governmental agencies: an overview of past experience and the present challenge' in W. Baer e J.E. Doe (orgs.), Brazil and the Ivory Coast: The Impact of International Lending, Investment and Aid, Jai Press, Greenwich, 1987 X15/05. G. Oliveira, IMF Stabilization Plans in Brazil, IPEA Cadernos de Economia 4, Brasília, 1991, cap. 1. X16/05. International Monetary Fund, The IMF and Recent Capital Account Crises, Washinton, D.C. 2003, especialmente as partes referentes ao Brasil no Main Report e no Annex e as Figures e Tables correspondentes. Ver no site do FMI http://www.imf.org/external/np/ieo/2003/cac/index.htm No mínimo: escolher entre Abreu (1974) e Fritsch (1987) e entre Abreu e Fritsch (1987), Oliveira (1991) e IMF (2003)) 11. Comércio internacional e a política comercial brasileira pós-1945 Política comercial: da substituição de importações à liberalização comercial dos anos noventa. Tarifas e controles de importação. Substituição de importações e proteção. Promoção às exportações. Desempenho das exportações. Dificuldades bilaterais com os EUA. Liberalização pós- 1988. A aceleração da liberalização a partir de 1990. Resistências protecionistas. Política comercial, privatização e desregulamentação. O papel das ações de defesa comercial. M. de P. Abreu, Trade Liberalization and the Political Economy of Protectionin Brazil since 1987, Inter-American Development Bank/Intal Working Paper SITI 08b, Buenos Aires, 2004. ver no site do Departamento de Economia da PUC-Rio em professores Marcelo de Paiva Abreu, Publicações Recentes. M. Peñalver, E. Bolte, C. Dahlman e W.Tyler, Política Industrial e Exportação de Manufaturados no Brasil, FGV/Banco Mundial, Rio de Janeiro, 1983, caps. III, IV, VI e VII. X17/05 World Trade Organization, Trade Policy Review. Brazil 2004, Genebra, 2005, pp. 1-111 (partes I, II e III) ver site da WTO em Trade Topics, Trade Policy Review. (no mínimo: Abreu e um dos dois outros itens) 12. O Brasil no General Agreement on Tariffs and Trade e na Organização Mundial de Comércio, 1947-2004 A diplomacia multilateral do Brasil no GATT e na OMC. O GATT antes da Rodada Tóquio. Caronas, waivers e clube dos ricos. Tratamento especial e diferenciado. Sistema Geral de Preferências e UNCTAD. A Rodada Tóquio, o Framework Agreement e os códigos da Rodada Tóquio. Escaramuças pré-rodada Uruguai. A Rodada Uruguai e seus resultados. Seattle, Doha e Cancúbn, 1999-2004. Painéis do algodão e do açúcar. B. Hoekman e M. Kostecki, The Political Economy of the World Trading System. From GATT to WTO, Oxford, Oxford University Press, 1995, cap. 1. 18/05 M. de P. Abreu, 'O Brasil, o GATT e a OMC: história e perspectivas'. Política Externa v. 9, n.4, 2001. X19/05 13. A dívida externa brasileira, 1967-1994 Um novo ciclo de endividamento, 1967-1990s. Endividamento no boom de 1967-1974. Endividamento como estratégia, 1974-1980. A crise da dívida nos anos oitenta e desequilíbrios fiscais. O lento ajuste nos anos oitenta. O novo acordo permanente da dívida externa.

5 D.D. Carneiro e R. Werneck, 'Obstacles to investment resumption in Brazil' in E.L. Bacha (ed.), Savings and Investment Requirements for the Resumption of Growth in Latin America, The John Hopkins University Press, Washington, 1993. X20/05 World Bank, World Debt Tables 1993-94 External finance for Developing Countries. Volume 1. Analysis and Summary Tables, Washington D.C., 1993, pp. 34-39. X21/05 Jaqueline Terra Moura, Dívida externa brasileira, 1982/1994: renegociação, redução e retorno dos empréstimos concedidos, dissertação de mestrado, Departamento de Economia, PUC-Rio, 1995, pp. 76-83 e pp. 100-111. X22/05 14. Regionalismo: Associação Latino-Americana de Livre Comércio, ALADI, Mercosul, Área de Livre Comércio das Américas e negociações Brasil-União Européia. Políticas econômicas externas do Brasil no âmbito regional e sub-regional. Argentina e Brasil: uma comparação de longo prazo. O início da integração bilateral com a Argentina em 1986. Mercosul no boom e pós-crise cambial. ALCA. O Mercosul como mercado comum. Integração hemisférica e suas dificuldades. As negociações Brasil-União Européia. A ser definida. Calendário tentativo Seminário 1 9.8 Seminário 2 16.8 Seminário 3 23.8 Seminário 4 30.8 Seminário 5 13.9 Seminário 6 20.9 Seminário 7 27.9 Prova 1 4.10 Seminário 8 11.10 Seminário 9 18.10 Seminário 10 25.10 Seminário 11 1.11 Seminário 12 8.11 Seminário 13 22.11 Seminário 14 29.11 Prova 2 6.12 Prova final 13.12