RODADAS DESIMULADOS #MAVAA EXEMPLAR EXPERIMENTAL
INTRODUÇÃO O objetivo proposto pelo curso é aprovar candidatos na 2ª Fase do XXVIII Exame de Ordem, a partir de estudo prático, assertivo e direcionado para A PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL DA 2ª FASE DA OAB através de SIMULADOS INÉDITOS, elaborados no EXATO PERFIL do Exame, considerando o perfil dos Membros da Banca FGV, todos INDIVIDUALMENTE CORRIGIDOS por Membros da Carreira, com foco prioritário nos temas com ALTÍSSIMA PROBABILIDADE de cobrança, dividindo-se os alunos em turmas de acordo com a disciplina de preferência. Este curso foi composto por 04 (quatro) SIMULADOS INÉDITOS DA PROVA DISCURSIVA, contemplando 1 (uma) Peça Profissional + 4 (quatro) Questões sob a forma de situações-problema, a fiel semelhança do Exame de Ordem, TODOS COM CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA MEMBROS DA CARREIRA. Todo o conteúdo do curso foi INÉDITO e 100% DIRECIONADO para a 2ª fase do XXVIII EOU. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICA A sociedade empresária Ice Distribuidora LTDA., que exerce regularmente suas atividades na cidade de Maceió-AL há mais de vinte anos, está passando por uma situação financeira delicada. Após a morte do idealizador da sociedade, o cenário de crise nacional levou a sociedade à uma situação patrimonial muito complicada. A sociedade tem sido cobrada constantemente pelos credores. No entanto, diante da certeza de que pode superar esse estado de crise, pretende-se a concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas da sociedade. Procurado pelo herdeiro do sócio falecido, na condição de seu advogado, elabore a peça processual adequada. Obs: a peça deve abranger todos os fundamentos de direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
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RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 1ª QUESTÃO Jorge, Ana e Ricardo constituíram sociedade do tipo limitada, tendo como objeto a criação de produtos destinados à estética, utilizando como base o óleo de coco. Ao celebrar contrato com clínica de estética já estabelecida no mercado, Ana, administradora da sociedade, por culpa, omitiu a palavra limitada e a sua respectiva abreviatura. Considerando os fatos narrados, responda os seguintes quesitos na condição de consultor da sociedade. a. Quais as consequências jurídicas do erro de Ana no que tange à sua responsabilidade perante a clínica de estética? b. O ocorrido levou os sócios a divergências insuperáveis, levando Ana a declarar que pretende renunciar ao cargo antes do termo final do mandato. A partir de que momento a renúncia tem eficácia em relação à sociedade? OBS: Fundamentar a resposta, haja vista que a mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
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RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 2ª QUESTÃO André Almeida, microempreendedor individual (MEI) de sucesso no ramo alimentício, é casado mediante regime de comunhão universal de bens com Cláudia Marques. Pretendendo gravar com hipoteca o imóvel onde está situada a sede de sua empresa, procura advogado para, por meio de consultoria, sanar algumas dúvidas. Na condição de advogado de André Almeida, responda os seguintes quesitos. A. Considerando que se trata de direito real imobiliário, André ficou sabendo que seria necessária outorga conjugal para gravar o imóvel com hipoteca. Tal informação procede? B. Cláudia Marques opôs, como condição à concordância de gravar o imóvel, que fosse constituída sociedade empresária entre os dois. Tal manobra é autorizada pelo ordenamento jurídico brasileiro? OBS: Fundamentar a resposta, haja vista que a mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
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RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 3ª QUESTÃO Antônio Antunes, empresário individual, qualificado como microempresário, requereu a transformação de seu registro para EIRELI, tendo sido está também qualificada como microempresa. Após alguns meses do início da atividade como EIRELI, o patrimônio de Antônio Antunes foi substancialmente diminuído, com sucessivas transferências de valores de suas contas particulares para as contas da pessoa jurídica, reduzindo seu patrimônio enquanto pessoa física à inexistência. De modo inverso, as dívidas particulares de Antônio Antunes cresceram, gerando uma série de inadimplementos. Considerando os fatos narrados, responda os seguintes quesitos. A. Na hipótese narrada, qual medida pode ser tomada para que o patrimônio da EIRELI responda pelas obrigações pessoais de Antônio Antunes? B. Gabriel Oliveira, credor de obrigação contraída por Antônio Antunes, ajuizou ação de cobrança. Após a distribuição da demanda, Gabriel ficou sabendo do estado da manobra utilizada pelo seu devedor. Uma vez em curso ação de cobrança, há alguma medida que permita atingir o patrimônio da pessoa jurídica constituída por Antônio? OBS: Fundamentar a resposta, haja vista que a mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
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RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 4ª QUESTÃO A fim de pagar um material comprado para a construção da nova sede de sua empresa, no dia 02/02/2018 José Cabral emitiu um cheque no valor de R$ 1.600 (mil e seiscentos reais) para Barros Construção LTDA. ME. Na oportunidade, foi emitida garantia pessoal cambiária em favor do emitente, firmada por Ivo de Assis, seu amigo. A ordem de pagamento foi apresentada para compensação em 28/02/2018 e, em razão da insuficiência de saldo disponível, foi devolvido no mesmo dia, havendo carimbo de devolução. Também não houve protesto. Meses depois, no dia 14/11/2018, Barros Construção LTDA. ME, ajuizou uma ação de execução por título executivo extrajudicial em face de Ivo de Assis, em razão do cheque emitido por José Cabral. Considerando os fatos narrados, responda os seguintes quesitos. A. O crédito exigido na ação de execução por título executivo extrajudicial ainda é exigível? B. Ivo de Assis, ao contestar a ação em comento, apresentou a preliminar de ilegitimidade passiva. Tal argumento deve prosperar? Fundamente. OBS: Fundamentar a resposta, haja vista que a mera citação do dispositivo legal não confere pontuação. 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
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RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICA CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA Caro Aluno, A redação de sua peça prático profissional está ótima. Segue os pontos avaliados: I- Endereçamento: Seu endereçamento foi correto, sendo para uma das varas cíveis da comarca de Maceió-AL, nos termos do art. 319, inciso I, do CPC/15. Pontuou 0,40. Uma dica é que você se atente à possibilidade de a banca apontar no enunciado a existência de uma vara empresarial na comarca apontada. II- Indicação das partes: Apontamento do polo ativo da demanda corretamente feito, tendo como autor o herdeiro do sócio falecido e sua qualificação completa e sem inclusão de dados não apresentados no enunciado. Pontuou 0,40. III- Fatos e fundamentos jurídicos: i- A menção à legitimidade ativa do herdeiro do sócio falecido nos termos do art. 48, 1º, da Lei 11.101/05 foi cumprida acertadamente às linhas 33/35 e 37/39, contando inclusive com o apontamento do dispositivo legal. Pontuou 0,50. ii- Foi apontada corretamente a defesa da fonte produtora, da função social da empresa e a manutenção de empregos às linhas 68/73, contando também com a transcrição do art. 47, da Lei 11.101/05. Pontuou 0,50. iii- Às linhas 74/85 foi feita de maneira completa a menção ao preenchimento dos requisitos do art. 48, Lei 11.101/05, com o cuidado de enumerar cada ponto. Pontuou 0,50. iv- Percebe-se que, apesar de restar subentendido que o meio de recuperação está no plano oportunamente apresentado, o que é citado mais de uma vez na peça, essa informação não consta expressamente no texto. A praxe forense não exige este preciosismo, mas é interessante que o candidato se atente ao preenchimento deste requisito quando da produção da peça prático profissional, pois a banca costuma deixar de atribuir pontuação pela 1 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
ausência de menção expressa ao meio de recuperação e ao art. 50, I, Lei 11.101/05. Não pontuou. PS. Atente-se ao fato de, apesar de fazer menção nos fatos a pré-requisitos de qualquer tipo de peça, não esquecer de mencionar e fundamentar também nos fundamentos. A banca costuma deixar de atribuir nota nestas ocasiões. IV- Pedidos: Restaram oportunamente cumpridos os requisitos de: i- Requerimento de processamento do pedido de recuperação judicial nos termos do art. 52 da Lei 11.101/05. Pontuou 0,10. ii- A dispensa da apresentação de certidões negativas. Pontuou 0,10. iii- Suspensão das ações e execuções em curso em face da Requerente. Pontuou 0,10 iv- Publicação de edital contendo a decisão de processamento do pedido. Pontuou 0,10 V- Provas: Por ter elencado todos os documentos requeridos no artigo 51 da lei Lei 11.101/05, pontuou 0,90. VI- Valor da Causa Valor de causa atribuído sem invenção de dados não apresentados no enunciado. Parabéns! Pontuou 0,40 VII- Fechamento Fechamento dentro do padrão, sem dados inventados. Pontuou 0,10. 2 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 1ª QUESTÃO CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA Caro aluno, Ponto A A culpa de Ana e sua responsabilidade quanto à falha no desempenho de suas funções, foi corretamente apresentada, baseando-se acertadamente nos artigos 1053 e 1016 do Código Civil. Parabéns! Pontuou 0,65. Ponto B Resposta correta em relação aos dois pontos, quais sejam a eficácia quanto à sociedade e quanto a terceiros. Contou também com correta fundamentação legal. Pontuou 0,60 3 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 2ª QUESTÃO CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA Prezado Aluno, Ponto A A desnecessidade de outorga conjugal, bem como a fundamentação extensiva, demonstrou total conhecimento por parte do Avaliado, por isto pontua plenamente em 0,65. Ponto B A impossibilidade da inclusão de Cláudia como sócia, dado o regime de bens adotado no casamento e a menção ao art. 977 do CC/2002 fizeram o avaliado pontuar em 0,60. 4 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 3ª QUESTÃO CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA Prezado aluno, Ponto A Indicação do meio processual adequado (pedido de desconsideração da personalidade jurídica) e da fundamentação legal feito com perfeição e de modo abrangente. Pontuou 0,65. Ponto B Avaliado demonstrou conhecimento do cabimento do incidente de desconsideração da personalidade jurídica em todas as fazes do processo de conhecimento e fundamentou acertadamente. Pontuou 0,60 Estes são assuntos quentes e muito cobrados em várias edições do Exame de Ordem, tanto a desconsideração da personalidade jurídica, quanto a EIRELI. Atente-se a eles! 5 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL 4ª QUESTÃO CORREÇÃO INDIVIDUALIZADA Caro aluno, Ponto A Respondeu em sentido negativo, apontando a prescrição do título com a correta contagem dos prazos e fundamentando corretamente nos artigos 59, caput e 33 da Lei 7.357/85. Pontuou 0,65. Ponto B Resposta no sentido de que não procede a alegação de Ivo e que este pode sim ocupar o polo passivo e fundamentação no artigo 31, caput da Lei 7.357/85 fez o avaliado pontuar em 0,60 Parabéns por seu desempenho, Aluno! Vamos juntos ruma a esta aprovação. 6 Estude inteligente, Estude Ad Verum! www.adverum.com.br
RODADAS DE SIMULADOS 2ª FASE OAB XXVIII DIREITO EMPRESARIAL PEÇA PRÁTICA REPOSTA IDEAL: O enunciado descreve situação em que deve ser redigida inicial de recuperação judicial, meio processual que viabilizaria a superação da situação de crise econômico- financeira da sociedade empresária Ice Distribuidora LTDA., a fim de permitir a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica, conforme art. 47 da Lei 11.101/05. ESPELHO DE CORREÇÃO: Endereçamento: O candidato, com base no art. 319, inciso I, do CPC/15, deve endereçar a petição ao juízo ao qual é dirigida, que, no caso em tela, é o de uma das varas da comarca de Maceió-AL. 0,00/0,40. Indicação das partes: como requerente, o herdeiro. 0,00/0,40. Fatos e fundamentos jurídicos; i. Legitimidade do herdeiro, art. 48, 1º, da Lei 11.101/05; 0,00/0,25/0,50. Defender a manutenção da fonte produtora, nos termos do art. 47, da Lei 11.101/05; 0,00/0,25/0,50. Fazer referência ao preenchimento dos requisitos do art. 48, Lei 11.101/05; 0,00/0,25/0,50. Indicar o meio de recuperação judicial, prevista no art. 50, I, Lei 11.101/05; 0,00/0,25/0,50. Pedidos: i. Deferimento do processamento da recuperação judicial, nos termos do art. 52 da Lei 11.101/05; 0,00/0,10/0,20/0,30/0,40/0,50/0,60/0,70/0,80.
Provas: i. Fazer referência aos documentos listados no art. 51, da Lei 11.101/05. 0,00/0,10/0,20/0,30/0,40/0,50/0,60/0,70/0,80/0,90. Valor da causa: 0,00/0,40. Fechamento: 0,00/0,10.
QUESTÃO 1 REPOSTA IDEAL: a) Conforme o art. 1.053 do CC/02, diante da omissão no tratamento da sociedade limitada devem ser aplicadas as normas da sociedade simples. O art. 1.016 do CC/02, que trata das sociedades simples, estabelece que os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. b) A renúncia de Ana torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação, conforme art. 1.063, 3 o, do CC/02. ESPELHO DE CORREÇÃO: A) Ana responderá solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por ter agido com culpa no desempenho de suas funções (0,50), conforme art. 1.053 c.c. art. 1.016, ambos do CC/02 (0,15). B) A renúncia de Ana torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação (0,40), conforme art. 1063, 3 o, do CC/02 (0,20). C) A renúncia de Ana torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação (0,40), conforme art. 1063, 3 o, do CC/02 (0,20)
QUESTÃO 2 REPOSTA IDEAL: A. Uma vez configurada hipótese de abuso da personalidade jurídica, mediante a ocultação de bens pessoas com prejuízo a terceiro, é autorizada a desconsideração da personalidade jurídica inversa. Tratase de instituto oriundo da interpretação teleológica do art. 50 do CC/2002 e da leitura do art. 133, 2º, do CPC/15. O instituto também encontra respaldo na doutrina brasileira, bem como no enunciado 283 das Jornadas de Direito Civil do CJF: é cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada inversa para alcançar bens do sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros. A jurisprudência pátria também autoriza o manuseio do instituto: 1. A jurisprudência do STJ admite a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica de forma inversa, a fim de possibilitar a responsabilização patrimonial da pessoa jurídica por dívidas próprias dos sócios, quando demonstrada a utilização abusiva da personalidade jurídica. (...) (STJ. AgRg no AREsp 792.920/MT, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/02/2016, DJe 11/02/2016). B. Sim. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica é cabível em todas as fases do processo de conhecimento (Art. 134, caput, do CPC). Cite-se: "O caput do art. 134 do CPC/2015 torna clara a amplitude de cabimento do incidente de desconsideração da personalidade jurídica, prevendo-o tanto para a fase de conhecimento, quanto para a fase de cumprimento de sentença, bem como para o processo de execução fundada em título executivo extrajudicial: (...)."
ESPELHO DE CORREÇÃO: a) Não (0,20). O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento (0,25), conforme art. 978, do CC/02 ou Enunciado 6 da Jornada de Direito Civil (0,20). b) Não (0,10). Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória (0,30), conforme art. 977 do CC/02 (0,20).
QUESTÃO 3 REPOSTA IDEAL: a) Não. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento, conforme art. 978, do CC/02. No mesmo sentido está o Enunciado 6 da I Jornada de Direito Civil: O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis. b) Não. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória, conforme art. 977 do CC/02. ESPELHO DE CORREÇÃO: a) Não (0,20). O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento (0,25), conforme art. 978, do CC/02 ou Enunciado 6 da Jornada de Direito Civil (0,20). b) Não (0,10). Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória (0,30), conforme art. 977 do CC/02 (0,20).
QUESTÃO 4 REPOSTA IDEAL: a) Não. Na hipótese, ocorreu a prescrição à pretensão executória, por força do art. 59, caput, Lei 7.357/85. Considerando o prazo legal de apresentação do cheque (30 dias), contados da data de emissão, conforme art. 33, caput, da Lei 7.357/85, com o seu término iniciou-se o prazo prescricional, começando, portanto, a correr no dia 02/03/2018 e finalizando no dia 02/09/2018. Logo, na data da propositura da ação já havia ocorrido a prescrição. b) Não. Ivo de Assis, na condição avalista, é devedor solidário, nos termos do art. 31, caput, Lei 7.357/85, podendo figurar no polo passivo da demanda em comento. ESPELHO DE CORREÇÃO: A) Não (0,10). Na hipótese, ocorreu a prescrição à pretensão executória, por força do art. 59, caput, Lei 7.357/85 (0,20). Considerando o prazo legal de apresentação do cheque (30 dias), contados da data de emissão, conforme art. 33, caput, da Lei 7.357/85 (0,05), com o seu término iniciou-se o prazo prescricional, começando, portanto, a correr no dia 02/03/2018 e finalizando no dia 02/09/2018. Logo, na data da propositura da ação já havia ocorrido a prescrição (0,20). B) Não. Ivo de Assis, na condição avalista, é devedor solidário, podendo figurar no polo passivo da demanda em comento (0,50), nos termos do art. 31, caput, Lei 7.357/85 (0,10).
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