Condições necessárias para o controle da malária nos municípios da região amazônica



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Transcrição:

Condições necessárias para o controle da malária nos municípios da região amazônica Coordenação Geral do Programa Nacional do Controle de Malária/ DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde www.saude.gov.br/malaria Liana Reis Blume - Manaus 16.04.2014

Malária no Brasil Doença e ciclo Homem Ambiente Parasito Situação epidemiológica Vetor Controle e seus desafios

www.fisfar.u fc.br Malária Doença hemoparasitária Protozoário Gênero Plasmodium P. falciparum P. vivax P. malariae P. ovale P. knowlesi Não existe vacina Vetor

G1.globo.com Cefaleia Mialgia Fraqueza Febre Dor abdominal Dor lombar Tontura Náusea Calafrio Sinais e sintomas

Malária no Brasil Doença e ciclo Homem Ambiente Parasito Situação epidemiológica Vetor Controle e seus desafios

Casos de malária, 1959-2012 Casos 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Vivax Falciparum Positivos Ano Positividade por espécie parasitária Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN; excluídas as recidivas

Incidência Parasitária Anual (IPA) Casos/1.000 hab. 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 29,2 18,1 16,0 18,4 20,5 25,7 22,9 18,7 12,9 12,5 13,1 10,3 9,0 5,0 0,0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Anos Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN; excluídas as recidivas

Áreas maláricas no Brasil, 1960 vs 2012 1960 2012 Imagem: SUCAM Alto risco (IPA 50), médio risco (50> IPA 10), baixo risco (IPA<10) Fonte de dados: SIVEP-Malária e SINAN, excluídas recidivas

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 1996 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 1997 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 1998 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 1999 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2000 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2001 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2002 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2003 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2004 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2005 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2006 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2007 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2008 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2009 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2010 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2011 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Mapa de risco por município de infecção.amazônia, 2012 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL/SIVEP_MALARIA/SVS/MS

Distribuição da malária, 2000 vs 2012 IPA da Amazônia - 2000 IPA do Brasil - 2012 Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 IPA <50, Alto risco: IPA 50 Fonte: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN

Números da Malária no Brasil 2013 26,9 milhões de pessoas em áreas de risco 2 milhões de lâminas examinadas 177.722 casos confirmados 18% Plasmodium falciparum e 82% P. vivax 2.347 hospitalizações 36 óbitos 9 estados endêmicos

Distribuição dos casos por espécie, 2013

Sistema de Alerta Automático de Surtos

Municípios com Epidemia de Malária Estado Total de municípios SE 05-12 Epidemia Alto Risco (IPA 50) Médio Risco (50> IPA 10) Baixo Risco (IPA < 10) Acre 22 8 (36%) 2 2 4 Amapá 16 7 (44%) 3 1 3 Amazonas 62 26 (42%) 16 8 2 Ação Maranhão 217 1 (0,5%) - - 1 M. Grosso 141 1 (1%) - - 1 Pará 143 4 (3%) - 2 2 Rondônia 52 1 (2%) - - 1 Roraima 15 5 (33%) 2 2 1 Tocantins 139 0 - - - TOTAL 807 53 (6,5%) 23 15 15 Fonte de dados: SIVEP-Malária, atualizado em 24/03/2014.

Número de casos de malária e percentual do total por município de notificação em 2013

Distribuição de malária falciparum, 2013

Número de casos de malária falciparum e percentual do total por município de notificação em 2013 50%

Internações e Óbitos por Malária

Malária no Brasil Doença e ciclo Homem Ambiente Parasito Situação epidemiológica Vetor Controle e seus desafios

Objetivos do Programa Nacional de Controle da Malária- PNCM Reduzir Óbitos, formas graves (internações) e número de casos Manter ausência de transmissão onde esta foi interrompida

Diretrizes do PNCM Diagnóstico e Tratamento -Oportuno e de boa qualidade Controle integrado e seletivo de vetores Promoção da educação em saúde Prevenção, detecção e contenção de surtos

SVS/Ministério da Saúde www.malariatest.com www.seplan.am.gov.br www.malariatest.com Diagnóstico Gratuito Microscopia Gota espessa Esfregaço delgado Testes rápidos Antígenos no sangue Neg Vivax Falc

Tratamento Gratuito - Casos Confirmados Tratar paciente Interromper multiplicação Evitar recaídas Eliminar formas hepáticas latentes Reduzir transmissão Reduzir as formas infectantes aos mosquitos

Tratamento Imediato P. vivax e P. ovale P. falciparum P. malariae Malária grave

Determinantes e Condicionantes -Contato com vetor extrativismo assentamentos novas ocupações -Migração portador -Manter-se portador acesso diag/tto tto adequado Homem Ambiente Parasito -Resistência aos antimaláricos -Interação parasitohospedeiro Vetor - Comportamento vetorial - Clima favorável - Formação de criadouros perenes - Resistência aos inseticidas

Foto: Ana Carolina Santelli Foto: DNDi Criadouros Buritizais, igarapés, alagados Tanques piscicultura, represamentos Fonte de dados: Editora Lago, www.geocosta.com.br,acesso em 06/08/2013

AMI/RAVREDA Iniciativa da Malária na Amazônia/Rede Amazônica de Vigilância da Resistência às Drogas Antimaláricas Fonte: http://www.paho.org/english/ad/dpc/cd/ravreda-ami.htm

Foto: Ana Carolina Santelli Foto: Ana Carolina Santelli Áreas urbanas e Condições de Moradia Áreas urbanas: 15% dos casos Paredes incompletas e sem telas

Foto: Ana Carolina Santelli Foto: Oscar Lapouble www.radioprogresso640.com.br Acesso em áreas remotas

Que intervenções podem funcionar? - Evitar contato vetor mosquiteiros - Diagnóstico correto e acessível - Tratamento adequado e completo - Mobilizar comunidade para estas ações Homem Ambiente Parasito -Medicamento eficaz Vetor - Controle vetorial - Manejo ambiental de criadouros - Inseticida eficaz

Insumos Recursos necessários Recursos financeiros Recursos humanos

Insumos Estimativas de gastos mundiais (RBM) 2004 USD 250 milhões 2007 USD 700 milhões 2008 USD 1,1 bilhões Recursos de doadores e dos próprios países

World Vision Globoamazonia.com www.emtempo.com.br Controle Vetorial Mosquiteiros impregnados com inseticida Borrifação residual intra-domiciliar Termonebulização Biolarvicida

Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração - MILD Instalação casa-a-casa Definição de áreas prioritárias por critérios epidemiológicos Monitoramento da residualidade e integridade Registro da distribuição

Globoamazonia.com Controle Vetorial Borrifação residual intra-domiciliar Definição das áreas prioritárias por critérios epidemiológicos Termonebulização Uso restrito

Vigilância Entomológica Monitoramento do comportamento vetorial Vetores-Malária

Diagnóstico Acesso Adequação da rede diagnóstica Revisão anual Direcionamento da busca ativa Oferta de diagnóstico na rede de atenção básica Ampliação do uso de testes rápidos em áreas remotas Controle de qualidade

Diagnóstico - Desafios Qualidade Supervisão Avaliação de lotes Acesso

Ivone Canalis Josielen Amorim Educação em Saúde e Mobilização Social Melhor compreensão sobre a doença Motivar busca pelo diagnóstico precoce Incentivar adesão ao tratamento Orientar uso adequado de cortinados/mosquiteiros Porto Grande/AP Manaus/AM

Ciclo contínuo... Planejamento Uso da Informação Execução Monitoramento e Avaliação

Ajustes de acordo com a realidade local

Distribuição por áreas especiais, 2013

Compromisso Político e Gestão Local PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO 3

Planos Municipais de Saúde Malária correspondente a maior parte dos casos de doenças transmissíveis Nenhuma ação para controle de malária planejada pelo município Ações de diagnóstico e tratamento Ações de controle vetorial Ações de educação em saúde e mobilização social

Monitoramento Avaliação

Monitoramento versus Avaliação Monitoramento Qual área precisa de maior atenção? Resultados esperados foram alcançados? Avaliação Como melhorar o programa ou intervenção? Onde alocar recursos?

Resultados previstos Diminuição densidade e paridade do vetor Pessoas Conscientes da importância do uso de mosquiteiro Diagnosticadas e tratadas adequadamente Que completaram o tratamento Diagnosticadas e tratadas < 48h do início dos sintomas Casos importados tratados em < 48h da chegada no município ou início dos sintomas

Resultados esperados / impacto Redução do número de Casos Internações Óbitos

Sistemas de Informação Dados dos sistemas de informação - rotina Sivep-Malária Vetores-Malária Sinan SIH-SUS SIM

Angela Pistelli Angela Pistelli Integração AB e VS Construção da integralidade na atenção Alcance de bons resultados Condizente com a realidade local AB: Atenção Básica, VS: Vigilância em Saúde

% Casos de Malária Diagnosticados por Lâmina Coletada por ACS, 2013 Total = 11% Fonte de dados: SIVEP-Malária, excluídas LVC, atualizado em 28/02/2014

Articulação Intra e Intersetorial Intervenções que extrapolam o setor saúde Modificações ambientais e ocupação do território Legislação de licenciamento ambiental Empreendimentos na Amazônia

Dia Mundial da Malária 25 de abril Dia Mundial da Malária 25 de abril Dia da Malária nas Américas 6 de novembro Invest in the future: Defeat malaria

Obrigada! liana.blume@saude.gov.br 61 32138083