PREVALÊNCIA DO ALCOOLISMO E DO TABAGISMO EM IDOSOS RESIDENTES EM JOÃO PESSOA, PARAÍBA Allan Batista Silva 1 RESUMO O envelhecimento gera no organismo humano diversas alterações anatômicas e funcionais que repercutem nas condições de vida/saúde e que tornam o idoso vulnerável a alguns hábitos prejudiciais, tais como o consumo abusivo do álcool e o tabagismo. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo apresentar a prevalência do alcoolismo e do tabagismo entre idosos residentes em João Pessoa PB, segundo inquérito telefônico. Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa, onde os dados foram coletados na base do VIGITEL. Foram considerados apenas os dados referentes as entrevistas realizadas em João Pessoa, entre Janeiro e Dezembro de 2017. Os resultados revelaram que dos 891 idosos enrevistados, a maioria eram do sexo feminino (67,1%), de 60 a 69 anos (47%), casados legalmente (48,5%), com escolaridade de 0 a 8 anos de estudo (38,8%) e da raça/cor de pele autodeclarada branca (58,7%). O alcoolismo e o tabagismo foram prevalentes em 227 (25,5%) e 61 (6,8%) idosos, respectivamente. Dentre os que consomem bebida alcoólica, 118 (52%) ingerem numa frequência de 1 a 2 dias por semana. Já entre os fumantes, 18 (29,5%) consomem mais de 20 cigarros por dia. Além disso, também foi possível observar que 41 (4,6%) dos idosos entrevistados são fumantes passivos no domicílio e 314 (35,2%) ex-fumantes. Dessa forma é importante que as políticas públicas para o combate do fumo e do alcoolismo também sejam voltadas para o público da terceira idade. Palavras-chave: Idoso, Alcoolismo, Tabagismo. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas a população brasileira vem apresentando mudanças significativas no seu regime demográfico. As taxas de natalidade, fecundidade e mortalidade estão passando por processos de transformações de forma rápida, gerando desafios e oportunidades para a sociedade (DULLIUS et al, 2018). Com os avanços tecnológicos e da medicina, a expectativa de vida aumentou e consequentemente o número de idosos também cresceu (GOULART et al, 2010). Mesmo sendo um processo natural, o envelhecimento gera no organismo humano diversas alterações anatômicas e funcionais que repercutem nas condições de vida e saúde, ocasionando mudanças comportamentais e emocionais (BARBOSA et al, 2018). O processo de envelhecimento está atrelado as mudanças como aposentadoria, perda de parentes, solidão 1 Doutorando em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal da Paraíba UFPB, allandobu@gmail.com
e isolamento social, que tornam o idoso vulnerável a alguns hábitos prejudiciais à saúde, tais como o consumo abusivo do álcool e o tabagismo (SENGER et al, 2011). De acordo com a literatura, estima-se que cerca de 10% dos idosos consomem álcool e um terço desse grupo etário começa a fazer o uso do álcool tardiamente (SANTOS et al, 2014; SENGER et al, 2018). Um fator preocupante é que a população idosa é mais sensíveis à intoxicação alcoólica, devido as alterações sofridas pelo organismo que provocam alterações no metabolismo do álcool (SANTOS et al, 2014). Além disso, o alcoolismo gera importantes danos sociais que atingem o indivíduo e toda a sociedade, tais como violência, complicações físicas e mentais, danos familiares, insegurança no trânsito, mortalidade, entre outros (FERREIRA FILHA et al, 2012). Apesar de antes ser visto como um estilo de vida, hoje o tabagismo é reconhecido como uma dependência química que coloca o indivíduo exposto a diversas substâncias tóxicas (ZAITUNE et al, 2012; VIANNA; RODRIGUES; TAVARES, 2014). No Brasil, a prevalência do tabagismo em pessoas com idade acida de 65 anos é de cerda de 11,5%, sendo que este hábito provoca um aumento no risco de morbimortalidade deste grupo por doenças cardiovasculares, cerebrovasculares, respiratórias e o câncer, sem falar no alto custo social e financeiro ocasionado para os serviços de saúde (FREITAS et al 2010). De acordo com a literatura, no Brasil ainda são poucos os dados e os trabalhos que abordem a prevalência do consumo de álcool e do tabagismo na população idosa (SENGER et al, 2011; VIANNA; RODRIGUES; TAVARES, 2014; BARBOSA et al, 2018; DULLIUS et al, 2018). Desse modo, o presente estudo tem como objetivo apresentar a prevalência do alcoolismo e do tabagismo entre idosos residentes em João Pessoa PB, segundo inquérito telefônico. METODOLOGIA O presente estudo trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa. Onde os dados foram coletados na base do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico VIGITEL (http://svs.aids.gov.br/bases_vigitel_viva/vigitel.php), sendo considerados para o presente trabalho os dados referentes as entrevistas realizadas em João Pessoa, entre Janeiro e Dezembro de 2017.
O VIGITEL foi implantado nas capitais dos 26 estados e Distrito Federal, com o objetivo de monitorar a frequência e a distribuição dos principais determinantes das DCNT por inquérito telefônico. Desde 2006, este inquérito é realizado anualmente e continuamente pelo Ministério da Saúde (MS), por meio de entrevistas telefônicas realizadas em amostras probabilísticas da população adulta ( 18 anos), residentes em domicílios servidos por linhas fixas de telefone em cada cidade (BRASIL, 2018). Em João Pessoa, no ano de 2017, foram realizadas 2.063 entrevistas, sendo que desses foram entrevistados 891 idosos. Dessa forma, este estudo conta apenas com os dados referentes aos idosos residentes em João Pessoa entrevistados no período em estudo. Na base de dados do VIGITEL foram coletadas informações referentes as: característica demográfica e socioeconômicas dos idosos (sexo, idade transformada em faixa etária; estado civil; cor da pele/raça e nível de escolaridade); frequência do consumo de bebidas alcoólicas e cigarros; autoavaliação do estado de saúde, fazendo referência ao diagnóstico médico anterior de hipertensão arterial e diabetes, assim como a sua adesão ao tratamento. Além disso, a partir do peso e da altura referida, foram coletadas as informações sobre o excesso de peso e obesidade dos idosos entrevistados. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel e submetidos ao software SPSS Statistical Package for the Social Sciences, versão 20, onde foi feito a análise descritiva dos dados, por meio de tabelas e gráficos. Ressalta-se que por se tratar de dados de domínio público, onde não há identificação dos participantes da pesquisa, não se faz necessária a submissão e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos, de acordo com a Resolução n 466/12 e Resolução n 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente estudo foi possível observar que do total de idosos enrevistados, a maioria eram do sexo feminino (67,1%), de 60 a 69 anos (47%), casados legalmente (48,5%), com escolaridade de 0 a 8 anos de estudo (38,8%) e da raça/cor de pele autodeclarada branca (58,7%), como pode ser observado na Tabela 1.
Tabela 1: Características sociodemográficas dos idosos residentes em João Pessoa, Paraíba, 2017 Sexo n % Masculino 293 32,9 Feminino 598 67,1 Total 891 100 Faixa etária n % 60 a 69 anos 419 47 70 a 79 anos 334 37,5 80 anos ou mais 138 15,5 Total 891 100 Estado civil n % Solteiro 115 12,9 Casado legalmente 432 48,5 União estável há mais de 6 meses 23 2,6 Viúvo 227 25,5 Separado 75 8,4 Não quis informar 19 2,1 Total 891 100 Faixa de escolaridade n % 0 a 8 anos 346 38,8 9 a 11 anos 246 27,6 12 anos ou mais 299 33,6 Total 891 100 Raça/cor da pele n % Branca 424 58,7 Não branca 298 41,3 Total 722 100 Ao serem questionados sobre o consumo de bebida alcoólica, 227 (25,5%) idosos responderam que sim, sendo que destes o sexo masculino era o que mais consomia (FIGURA 1). Dentre os que fazem o consumo, 118 (52%) ingeriam bebidas acoólicas numa frequência
de 1 a 2 dias por semana, 20 (8,8%) de 3 a 4 dias por semana, 3 (1,3%) de 5 a 6 dias por semana, 23 (10,1%) todos os dias incluindo sábado e domingo, 28 (12,3%) menos de 1 dia por semana e 35 (15,4%) menos de 1 dias por mês. Barbosa et al (2018) em seu estudo com 400 idosos não insittucionalizados e residentes na região da Zona Norte do município de Juiz de Fora MG, encontraram uma prevalência de 26,7% de idosos que ingerem bebidas alcoólicas, sendo este consumo mais prevalente entre os homens (39,6%). O mais preocupante é que segundo outros estudiosos o consumo abusivo de álcool está aumentando na população acima de 60 anos, sendo observado um incremento ainda maior nas mulheres do que nos homens (MUNHOZ et al, 2017). No geral, o alcoolismo pode causar danos físicos, psicológicos e sociais (SANTOS et al, 2014). No idoso, o consumo exessivo do álcool interfere de diversas maneiras na nutrição do mesmo e quanto maior o seu consumo, menor será a densidade e qualidade nutricional da alimentação (SENGER et al, 2011). Além disso, o efeito do alcoolismo afeta a interação e o bom convívio familiar e social, podendo agravar ainda mais o isolamento desse grupo etário (FERREIRA FILHA et al, 2012; BARBOSA et al, 2018). Portanto, os grupos de apoio são fundamentais para encorajar esses idosos a parar de beber e inseri-los socialmente. Figura 1: Consumo de bebidas alcoólicas segundo o sexo dos idosos residentes em João Pessoa, Paraíba, 2017
Os resultados do presente trabalho mostraram que do total de idosos entrevistados, 61 (6,8%) são fumantes, onde 18 (29,5%) destes consomem mais de 20 cigarros por dia. Ao serem questionados se tentaram parar de fumar, 37 (60,6%) responderam que sim e 24 (39,4%) que não. Na Figura 2 é possível observar que o consumo do cigarro foi mais prevalente entre os idosos do sexo feminino, registrando um percentual de 57,8%. Figura 2: Consumo de cigarro segundo sexo dos idosos residentes em João Pessoa, Paraíba, 2017 Além disso, também foi observado que 41 (4,6%) são fumantes passivos no domicílio, sendo esta condição mais frequente entre as idosas (FIGURA 3). Do total de idosos entrevistados, 314 (35,2%) são ex-fumantes.
Figura 3: Distribuição de ex-fumantes segundo sexo dos idosos residentes em João Pessoa, Paraíba, 2017 Corroborando este estudo, Viana, Rodrigues e Tavares (2014) em sua pesquisa desenvolvida na zona urbana do município de Uberada MG com 980 idosos, encontraram uma prevalência de 12,4% tabagistas, 32,7% ex-tabagistas e 54,9% não tabagistas. Freitas et al (2010) encontraram em seu estudo uma prevalência de 66 (19,2%) fumantes, 107 (31,1%) ex-fumantes e 171 (49,7%) nunca fumantes entre os 344 idosos não institucionalizados na cidade de Londrina PR. Além disso, estes mesmos autores detectaram que dentre os idosos fumantes, 36,4% consomem mais de 20 cigarros por dia. O tabagismo é tido como um problema de saúde relevante em todo o mundo (SENGER et al, 2011). No caso dos idosos, esse grupo apresenta uma maior dependência a nicotina, dificultando a cessação do hábito (FREITAS et al, 2010). Outro fator preocupante é que devido à idade avançada e ao fato de não querer privar o idoso de sua fonte de prazer, alguns profissionais de saúde preferem não se empenhar em estimular a cessação do tabagismo neste grupo etário. No entanto isto é bastante preocupante, pois os idosos tendem a
apresentar agravos crônicos que em associação com o hábito de fumar, aumentam os riscos de complicações severas (ZAITUNE et al, 2012). A nicotina, o dióxido de carbono e alcatrão são uns dos 4.700 produtos utilizados na produção de cigarros que causam danos maléficos à saúde. A sua fumaça apresenta inúmeras substâncias nocivas e cancerígenas. Desse modo, o tabagismo está relacionado a ocorrência de diversas doenças, tais como as neoplasias, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares, aumentando as chances de mortalidade dos indivíduos (GOULART et al, 2010; VIANNA; RODRIGUES; TAVARES, 2014). O presente trabalho mostrou que dentre os idosos que consomem bebida alcoólica, 117 (51,5%) autorrelataram diagnóstico médico prévio de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e 44 (19,4%) de Diabetes Mellitus (DM) (TABELA 2). Já entre os idosos tabagistas, 19 (31,1%) autorrelataram serem hipertensos e 9 (14,8%) diabéticos (TABELA 3). O hábito de fumar e o consumo de bebidas alcoólicas também trazem prejuízos terapêuticos devido ao efeito desses produtos no metabolismo de vários medicamentos (ZAITUNE et al, 2012; SANTOS et al, 2014). Além disso, outros estudiosos apontam que a não ocorrência de picos hipertensivos, por exemplo, são influenciados pela abstenção ao tabagismo (CAVALCANTI et al, 2019). Enfatizando assim a importância de reduzir ou de abster do hábito de fumar e do alcoolismo para o controle de doenças, como a hipertensão e a diabetes. Tabela 2: Distribuição dos idosos alcoolistas segundo autorrelato de diagnóstico médico prévio de HAS e DM, João Pessoa, Paraíba, 2017 Alcoolismo Sim Não Total HAS n % n % n % Sim 117 51,5 363 54,7 480 53,9 Não 110 48,5 301 45,3 411 46,1 Total 227 100 664 100 891 100 DM n % n % n % Sim 44 19,4 137 20,6 181 20,3 Não 183 80,6 527 79,4 710 79,7 Total 227 100 664 100 891 100
Tabela 3: Distribuição dos idosos fumantes segundo autorrelato de diagnóstico médico prévio de HAS e DM, João Pessoa, Paraíba, 2017 Fumante Sim Não Total HAS n % n % n % Sim 19 31,1 461 55,5 480 53,9 Não 42 68,9 369 44,5 411 46,1 Total 61 100 830 100 891 100 DM n % n % n % Sim 9 14,8 172 20,7 181 20,3 Não 52 85,2 658 79,3 710 79,7 Total 61 100 830 100 891 100 Ao serem questionados sobre o estado de saúde, 100 (11,2%) relataram muito bom, 369 (41,5%) bom, 356 (40%) regular, 38 (4,3%) ruim, 12 (1,3%) muito ruim e 15 (1,7%) não sabem. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (1948), o conceito de saúde não se limita apenas a ausência de doença, mas envolve o estado completo de bem-estar físico, mental e social. Como o alcoolismo e do tabagismo são condições que afetam a saúde física, emocional e social dos indivíduos, acredita-se que isto justifica o fato de ter sido observado um percentual acima de 40% de idosos que autoavaliam o seu estado de saúde como regular até muito ruim. Reforçando assim a necessidade de ações que sensibilizem a população idosa a reduzir e abster do consumo de álcool e do tabaco. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto no presente trabalho foi possível observar que um percentual considerável de idosos residentes em João Pessoa são fumantes e consomem bebidas alcoólicas. Outro fator preocupante é que o hábito de fumar e o consumo de bebidas alcoólicas também é frequente entre aqueles idosos que apresentam diagnóstico médico de HAS e DM. Desse modo, é importante que as políticas públicas para o combate do fumo e do alcoolismo também sejam voltadas para o público da terceira idade. Além disso, faz se necessário desenvolver pesquisas que busquem investigar esses hábitos entre idosos, a fim de dá aporte para a elaboração ações de sensibilização voltadas para esse grupo e para o
fortalecimento científico desta temática. Ressalta-se ainda a importância dos profissionais de saúde na conscientização destes idosos quanto a necessidade de mudar os hábitos de vida, promovendo a autonomia e o autocuidado. REFERÊNCIAS BARBOSA, M. B. et al. Prevalência e fatores associados ao consumo de álcool e de tabaco em idosos não institucionalizados. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.21, n.1, p.125-135, 2018. BRASIL, MS. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2017: Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal em 2017. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. CAVALCANTI, M. V. A. et al. Hábitos de vida de homens idosos hipertensos. Revista Gaúcha de Enfermagem, v.40, p.e20180115, 2019. DULLIUS, A. A. S. et al. Consumo /dependência de álcool e resiliência na pessoa idosa com hipertensão arterial sistêmica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v.26, p.e3024, 2018. FERREIRA FILHA, M. O. et al. Alcoolismo no contexto familiar: estratégias de enfrentamento das idosas usuárias da terapia comunitária. Revista Rene, v.13, n.1, p.26-35, 2012. FREITAS, E. R. F. S. et al. Fatores associados ao tabagismo em idosos residentes na cidade de Londrina, Brasil. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.13, n.2, p.277-87, 2010. GOULART, D. et al. Tabagismo em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.13, n.2, p.313-20, 2010. MUNHOZ, T. N. et al. Tendências de consumo abusivo de álcool nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 a 2013: análise das informações do VIGITEL. Cadernos de Saúde Pública, v.33, n.7, p.e00104516, 2017.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Cuidados Primários de Saúde. 1948. Disponível em: <https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/39228/9241800011_por.pdf;jsessionid=843 BD6F64F28867F906FEB82E37CEA79?sequence=5> Acesso em: 23 de Maio de 2019. SANTOS, A. S. et al. Atividade física, álcool e tabaco entre idosos. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, v.2, n.1, p.06-13, 2014. SENGER, A. E. V. et al. Alcoolismo e tabagismo em idosos: relação com ingestão alimentar e aspectos socioeconômicos. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.14, n.4, p.713-9, 2011. VIANNA, D. A.; RODRIGUES, L. R.; TAVARES, D. M. S. Fatores sociodemográficos e econômicos associados ao tabagismo na população idosa. Jornal Brasileira de Psiquiatria, v.63, n.3, p.220-6, 2014. ZAITUNE, M. P. A. et al. Fatores associados ao tabagismo em idosos: Inquérito de Saúde no Estado de São Paulo (ISA-SP). Cadernos de Saúde Pública, v.28, n.3, p.583-95, 2012.