Ministério da Educação



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Transcrição:

Ministério da Educação

O projeto Escola de Fábrica é uma iniciativa do Governo Federal através do Ministério da Educação e realização da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, que pretende expandir a iniciação profissional, propiciando a implantação de unidades de formação profissional no ambiente das empresas de todo o país

Este projeto vem possibilitar a disseminação da formação inicial profissional, sensibilizando e envolvendo organizações empresariais e unidades produtivas na preparação de recursos humanos para o exercício de uma profissão, de modo a promover inclusão com responsabilidade social.

Os cursos de formação profissional serão dirigidos a alunos de 16 a 21 anos, que estejam cursando o ensino regular na rede pública de educação ou oriundos do EJA.

O MEC estará credenciando e financiando instituições, aqui chamadas de GESTORAS, que podem ser constituídas por Fundações, ONGs, OSCIPs, Instituições sem Fins Lucrativos, públicas ou privadas, que possuam comprovada experiência em gestão de projetos educacionais ou sociais e que serão responsáveis pela coordenação de grupos de empresas participantes.

A criação e expansão da Rede de GESTORAS e a ampliação da oferta de vagas são as metas do Governo Federal, que pretende propiciar a implantação de 500 unidades formadoras em fábricas, empresas e unidades de produção em 2005.

MEC Gestoras Credenciamento Financiamento Supervisão Consultoria Pedagógica IEP Projeto Pedagógico Gestão Acompanhamento Empresas do Setor Produtivo, de comércio e de serviços ESCOLAS Seleção de alunos Infra-estrutura Custos Decorrentes Avaliação Certificação

As GESTORAS: - Projeto Pedagógico; - Recrutamento de coordenadores pedagógicos e instrutores; -Implantação das escolas; - Desenvolvimento conteúdo programático; - Modelos de Gestão; - Metodologia de acompanhamento; - Divulgação das Unidades Formadoras; - Acompanhamento de egressos; - Consolidações estatísticas;

Quando a gestora possuir experiência em gestão de projetos sociais, deverá articular-se com instituições de ensino profissional, para seu assessoramento, contratando dela: - Processo de criação dos cursos; - Transferências de metodologias; - Cursos de formação de instrutores; - Apoio pedagógico constante; - Material pedagógico; -Sistema de Acompanhamento; e - Avaliação e certificação. As Instituições de Ensino Profissional:

As EMPRESAS: - Disponibilizar infra-estrutura; -Alimentação; -Uniforme; -Transporte; - Material Didático; - Concessão de instrutores; - Seleção de alunos; - Custos decorrentes.

Os ALUNOS, Ter entre 16 e 21 anos; Ser aluno(a) de cursos regular de escola da rede pública; Estar concluindo o ensino fundamental, ou estar cursando o ensino médio; Não estar matriculado em cursos de educação profissional no ingresso ao programa; Ser oriundo do EJA; Família com renda per capita de até 1 salário mínimo e meio.

CURSOS - carga horária mínima de 600 horas, - conteúdos teóricos e práticos, - parte da carga horária destinada à formação da cidadania através de temas transversais. - Seguir itinerário formativo dentro das 20 áreas reconhecidas pelo CNE. Os Cursos:

Viabilidade O programa visa fundamentalmente o estímulo do setor privado à prática de responsabilidade social em parceria com o Estado, que se engajando neste movimento, estarão contribuindo de forma concreta, não só com a inclusão social, mas com o resgate da auto-estima de alunos que estarão sendo valorizados e iniciados a trilharem uma vida melhor.

Este programa será mais uma opção de Formação Profissional com Responsabilidade Social, destinado a uma clientela específica, que será atendida no local onde se encontra, não sendo, portanto, substituto ou alternativa à Lei do Aprendiz, Art.429 e 430 da Lei nº 10.097/2000 que prevê a contratação, pelas empresas, de jovens na mesma faixa etária com respectiva matrícula em instituições dos Serviços Nacionais de Aprendizagem.