O canteiro de obras de Maceió. Nessa área, a TOMÉ ENGENHARIA vai construir módulos para as plataformas de exploração do pré-sal para a Petrobras



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Revista bimestral do GrupoTOMÉ Ano 10 - nº 38 - março / abril 2013 O canteiro de obras de Maceió Foto: Tadeu Giuliani Nessa área, a TOMÉ ENGENHARIA vai construir módulos para as plataformas de exploração do pré-sal para a Petrobras

Bons ventos Novos canteiros de obras estão sendo instalados em Maceió (AL) e em Maracás (BA) para receber os mais recentes empreendimentos da TOMÉ ENGENHARIA: um pacote de módulos para as plataformas de exploração de petróleo do pré-sal e a montagem de um complexo de produção de pentóxido de vanádio. São frentes de atuação bem diferentes que atestam a abrangência técnica e a flexibilidade da empresa. Com eles, avançaremos ainda mais na nossa expertise e colocaremos em prática a nossa contínua capacidade de inovar. Na região sul do Brasil, estamos também empenhados em um novo projeto. Um protocolo de intenções foi assinado para a instalação de um polo naval em Charqueadas (RS), destinado à fabricação de módulos para plataformas de petróleo, estruturas metálicas, spool s e pequenas e médias embarcações. Desafios não faltam para o Grupo TOMÉ. Em março, dois geradores com 524 toneladas foram transportados do porto de Sepetiba, em Itaguaí (RJ) para a usina termelétrica Baixada Fluminense, em Seropédica. Uma operação que exigiu um cuidadoso planejamento e mereceu elogios do nosso cliente, a empresa Skanska. Ao mesmo tempo, adaptamos a empilhadeira Stacker para executar tarefas novas, a um custo competitivo. São realizações importantes, destacadas nessa edição da revista TOMÉ News. Iniciativas que aproveitam os bons ventos, trazem novos negócios e colocam nossos equipamentos e equipes em ação em todo o país. Carlos Alberto de Oliveira e Silva Presidente da TOMÉ ENGENHARIA Sumário Nossa Gente Motorista batedor SMSRS Programa de Motivação de Boas Práticas EPC O canteiro de obras de Maceió A pedra fundamental de Maracás Stacker com eletroímã Planejamento Transportes de geradores Sinergia Movimentação de pás eólicas Grupo TOMÉ - Av. José Odorizzi, 900 Bairro Assunção - CEP 09810-900 São Bernardo do Campo SP - Tel.: (11) 4355-6000 / Fax: (11) 4355-6059. A TOMÉ News é uma revista bimestral do Grupo TOMÉ distribuída internamente aos seus colaboradores. Coordenação: Jucélia Batista Bezerra (jbezerra@tome.com.br). Coordenação editorial, projeto e paginação: Printec Comunicação (www.printeccomunicacao.com.br). Dúvidas, sugestões ou críticas: envie por e-mail, carta ou fax aos 2 cuidados 2 de Comunicação Corporativa. 2 3 4 5 6 6 7 Nossa Gente O crachá 002 Por alguns anos, o crachá 002 foi de José Luiz da Silva Martins. Contratado como auxiliar administrativo, em 1973, com apenas 15 anos, ele praticamente viu o Grupo TOMÉ nascer, na rua Sacramento, em Rudge Ramos, distrito de São Bernardo do Campo (SP). Era um grupo pequeno, de oito colaboradores. Sr. Laercio foi muito corajoso em começar esse negócio, lembra José Luiz que em 1986 se casou e mudou para o interior de São Paulo. Voltou dois anos depois e começou a trabalhar como motorista batedor, escoltando caminhões e carretas, viajando pelo Brasil. Agora tudo é planejado. Cada operação de transporte precisa de várias licenças. Até o motorista batedor José Luiz da Silva Martins tem que fazer um curso no SEST SE- NAT (Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) para garantir uma credencial especial da Polícia Rodoviária Federal, afirma José Luiz. Para ele, o trabalho de escolta sempre foi a melhor opção. Não gosto de ficar no escritório comandando equipe. Ajudo mais a empresa na estrada, observando os procedimentos e o uso dos equipamentos. Há dois anos, trabalho na filial de Recife (PE) e, por aqui, tem muito movimento em função do porto de Suape, diz José Luiz. O número do crachá dele agora é 992. Tenho muito orgulho do crescimento da TOMÉ. Faço parte dessa história, afirma José Luiz. w

SMSRS William Rego apresenta o programa aos colaboradores Motivando as boas práticas Em maio, a área de SMSRS começa a implementar o Programa de Motivação de Boas Práticas em mais um empreendimento do Grupo TOMÉ, em Tubarão (ES). Divididos em equipes, os colaboradores participarão da competição pela melhor avaliação nos itens Meio (organização de área e descarte de resíduos); Segurança do Trabalho (atos e condições inseguras praticados pela equipe) e Absenteísmo. Todas começam no mesmo patamar e vão perdendo pontos com as notificações de desvios verificados nas inspeções. Essa é questão-chave no Sistema de Gestão Corporativo de SMS, que será implementado por William Barbosa Rego, engenheiro de segurança da TOMÉ. As equipes competem entre si, um colaborador ajuda o outro. A competição saudável gera conscientização, compromisso e oportunidades Treinamento sobre operação de máquina rotativa (NR2) de melhoria. É bom para a empresa e bom para o colaborador, comenta William. O programa começou a ser desenhado em 2009, na planta de produção de minério de ferro da Vale, em Carajás (PA). Além de motivar as boas práticas em segurança do trabalho, o objetivo era reduzir os índices de incidentes e de absenteísmo. Para melhorar o desempenho das equipes, apresentamos o controle de desvios de ocorrências da obra. A quantificação e a qualificação balizam as oportunidades de melhoria que cada supervisor deve buscar. A equipe SMS promove treinamentos e está à disposição para apoiar e auxiliar, explica William. Pelo programa, as inspeções cruzadas devem ser efetuadas pelos supervisores. Identificar e eliminar os riscos das frentes de serviços faz com que os subordinados sigam o exemplo. Lembramos sempre que os subordinados são o espelho de seus comandados. É fundamental que as irregularidades sejam eliminadas, destaca. O programa foi adotado em várias obras da TOMÉ. Na premiação mensal, cada colaborador da equipe que apresentou melhor resultado isto é, perdeu menos pontos recebe um brinde e todos participam do sorteio de um prêmio. Essa é uma ferramenta adaptada para o trabalho de campo, pensada no dinamismo do empreendimento. Testado e aprovado, o programa está pronto para se expandir e ser adotado como uma marca do Grupo TOMÉ. Esse é o próximo passo, diz William. w Em fevereiro, no primeiro mês do programa na Vale Fertilizantes, a equipe de Alexsandro dos Santos Silva (de capacete branco à direita) foi a vencedora com 97 pontos dos 100 disputados 3

EPC O canteiro de obras de Maceió Fotos: Tadeu Giuliani Canteiro de obras ocupa área de 55.500 metros quadrados no Porto de Maceió Omovimento no canteiro de obras do Porto de Maceió (AL) já é intenso. Nessa área de 55.500 metros quadrados, a TOMÉ ENGENHARIA vai construir os módulos para as plataformas de exploração do pré-sal para a Petrobras. O contingente de colaboradores subirá dos 300 atuais para 2.200. A partir do projeto básico fornecido pela Petrobras, a TOMÉ e sua parceira Ferrostaal fornecerão em regime EPC o Pacote IV dos Módulos para FPSOs replicantes (plataformas flutuantes de processamento e estocagem de petróleo e gás). Esses módulos são os principais da plataforma, responsáveis pelo processamento do petróleo e pela produção de 150 mil barris por dia. Vamos construir os módulos de processo: 24 para seis navios, com opção de 32 para oito navios. O escopo completo do contrato prevê engenharia, suprimento, fabricação, montagem, comissionamento e load out, passando pelas disciplinas de estrutura metálica, tubulação, elétrica, instrumentação, mecânica, comissionamento, pesagem e entrega dos módulos, explica Valdir Alves da Silva, superintendente de Orçamento e Planejamento da TOMÉ ENGENHARIA. Além das tecnologias conhecidas, já empregadas na construção de outros módulos, o empreendimento inclui novas frentes e a presença de pessoal técnico, com grande conhecimento e experiência neste tipo de construção. Para as operações de movimentação de carga, serão necessários equipamentos de porte como pórticos com capacidade de 500 toneladas e um Skid System de 2.000 toneladas. Está previsto também o revestimento interno de 12.000 metros de tubos com INCONEL, com equipamentos de soldagem de última geração, afirma Valdir. Vale destacar também que a TOMÉ já intensificou esforços na formação Porto natural No início da colonização portuguesa, no século XVII, navios portugueses atracavam no porto natural junto às margens da lagoa Mundaú, chamada maçaio, para carregar madeira. Mais tarde, o porto conhecido como Jaraguá começou a ser utilizado para o embarque do açúcar produzido pelos engenhos da região. A intensa movimentação fez surgir um povoado que recebeu o nome de Maceió. O porto de Maceió tem o maior terminal açucareiro do mundo e é um dos mais movimentados do Brasil. Atualmente é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern). da mão de obra que será necessária nos cinco anos de trabalho no canteiro do Porto de Maceió. Por essa razão, cursos de capacitação já estão sendo programados. Até que os módulos sejam posicionados nas balsas que farão o transporte para a Bacia de Santos (SP), há muito trabalho a ser feito. w 4

Visitas No dia 25 de março, gestores e coordenadores do consórcio TOMÉ Ferrostaal foram recebidos pelo governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, no Palácio do Governo. O objetivo do encontro foi apresentar o empreendimento que está sendo implementado no Porto de Maceió. O secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Gomes, também participou da reunião. Elogios quanto à condução do projeto e cumprimento de requisitos exigidos pelo cliente têm sido frequentes nas visitas ao canteiro de obras. O consórcio já recebeu os representantes das empresas parceiras da Petrobras para o empreendimento PNBV, BG Brasil e Galp Engenharia e o diretor de Engenharia, Tecnologia e Materiais da Petrobras, Antonio de Figueiredo. Percorreram a obra e assistiram apresentação com dados técnicos sobre a construção do site e início da fabricação dos módulos. A pedra fundamental de Maracás Foto: Manu Dias / GOV BA Governador Jaques Wagner visita o canteiro Maracás, município localizado na região sudoeste da Bahia, a 365 quilômetros de Salvador, terá em breve a primeira mineradora de vanádio das Américas. No dia 21 de fevereiro, o início das obras da planta de exploração foi marcado com o descerramento da pedra fundamental. A cerimônia contou com a presença do CEO da Largo Resources (sócia majoritária da empresa), Mark Brennan, do diretor-executivo da Vanádio de Maracás, Kurt Menchen, do governador Jaques Wagner e do secretário da Indústria e Comércio da Bahia, James Correia, do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, e do prefeito de Maracás, Paulo dos Anjos. Os convidados puderam conhecer o canteiro de obras da TOMÉ ENGENHA- RIA, empresa contratada pela Vanádio de Maracás para realizar a instalação do complexo e a montagem dos equipamentos. Já iniciamos a montagem da britagem e do moinho de bola. A excelência da TOMÉ na implementação de plantas mineradoras é reconhecida pelo mercado, afirma Sergio Manuel Patricio, gerente de Contratos. O vanádio é um minério essencial na indústria siderúrgica, usado no beneficiamento de aço, na indústria aeroespacial, na produção de ferramentas manuais e materiais cirúrgicos. De acordo com a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), a jazida em Maracás é considerada a melhor do mundo, podendo se tornar produtora estratégica em nível global. w 5

Stacker com eletroímã Movimentar chapas de aço com uma empilhadeira Reach Stacker foi a solução desenvolvida pela Divisão Portuária (Santos/SP) do Grupo TOMÉ para atender a demanda da Thyssen Krupp CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico, siderúrgica localizada em Santa Cruz (RJ). Garantir agilidade numa operação de rotina foi o objetivo alcançado. Adaptada com eletroímã, a Stacker se encarrega de pegar as chapas recém-produzidas Dados das chapas Temperatura máxima: 80ºC Peso máximo: 25 toneladas Comprimento máx: 12.000 mm Comprimento mín: 6.000 mm Largura: 1.200 mm Espessura: 230mm na aciaria e que ficam armazenadas no pátio. Com essa solução, o leque de utilização da Stacker foi ampliado: além da movimentação de conteineres em instalações portuárias, ela pode substituir equipamentos que trabalham patolados, dando maior agilidade à movimentação de tubulações, segmentos eólicos e outros (ver a pág. 7, Movimentação de pás eólicas). O desafio inicial foi projetar um balancim adaptado ao spreader original do equipamento, para dar suporte aos eletroímãs de modo a não ultrapassar os limites de comprimento mínimo das chapas, que é de 6.000 mm. Posteriormente, o cliente solicitou a introdução de um acessório que reduzisse o balanço dos eletroímãs suspensos por correntes. Para isso, desenvolvemos um sistema de tirantes fixos, que facilitou a movimentação das chapas de aço. Para alimentação elétrica em corrente alternada foi instalado no equipamento um grupo gerador de 55 KVA e um painel de retificação e comando, responsável pelo acionamento dos eletroímãs, explica Diego Dorow, engenheiro de manutenção da Divisão Portuária e coordenador do projeto. Este projeto mostra a versatilidade das empilhadeiras Reach Stacker que, por sua característica construtiva, permitem o transporte de cargas sem a necessidade de patolamento, como a maioria dos guindastes. Além da Divisão Portuária, participaram do projeto os setores de manutenção e de projetos de engenharia da matriz. Para completar a sinergia, a desmontagem do equipamento foi feita pela equipe de Rigging e o transporte de São Bernardo do Campo (SP) até a CSA, no Rio de Janeiro, ficou a cargo da área de Transportes. w Planejamento Os geradores na estrada Para transportar dois turbogeradores com 524 PBT (peso bruto total) de toneladas cada do porto de Sepetiba, em Itaguaí (RJ) para a Usina Termelétrica Baixada Fluminense, em Seropédica (RJ), a TOMÉ EQUIPAMENTOS E TRANS- PORTES desenvolveu cuidadoso planejamento da operação e pesquisas para obtenção de laudos estruturais. Os 50 quilômetros de rodovias federais e estaduais foram percorrridos em duas viagens distintas, nos dias 9 e 16 de março, com o rigor técnico exigido pelas normas de transportes especiais, bem como das concessionárias envolvidas. Uma operação elogiada pela Skanska, empresa responsável pelo empreendimento. O transporte foi realizado por uma carreta viga com 16+16 linhas de eixos e três cavalos mecânicos com capacidade total de tração de 750 toneladas. 6

Sinergia Movimentação de pás eólicas empilhadeira Reach Stacker é utilizada com sucesso no içamento e A movimentação de pás eólicas no lugar dos tradicionais guindastes. Graças à experiência bem-sucedida da Divisão Portuária (Santos/SP) no desenvolvimento de novos negócios, o escritório da TOMÉ, em Fortaleza (CE) tem conseguido atender às demandas das empresas fabricantes de pás eólicas, da negociação inicial à operacionalização. Atualmente, a Stacker está atuando no pátio de armazenagem da fábrica de pás eólicas, localizado no porto de Pecém (CE). O contrato prevê cerca de 300 movimentações de pás eólicas, solteiras ou duplas, com 43 metros de comprimento cada. Os equipamentos são carregados nos conjuntos transportadores da TOMÉ, movimentados para, em seguida, serem descarregados e posicionados novamente no pátio. Se não fosse a Stacker, seriam necessários dois guindastes, um em cada extremidade do engradado e mais operadores. Foi um ganho significativo de agilidade para o cliente e, para a TOMÉ, a abertura de um novo e promissor segmento de mercado, afirma Leila Galliez Saboia, da área comercial do escritório de Fortaleza. Para Carolina Crivellari, coordenadora da área Comercial da Divisão Portuária, buscar a sinergia é fundamental. Além do apoio comercial, a experiência e a competência técnica fizeram toda a diferença, afirma Carolina. w Para as manobras internas na obra, foi utilizada uma carreta com 12 linhas de eixos. A área de Rigging também participou da operação. Um pórtico móvel hidráulico para 500 toneladas e um guindaste telescópico de 120 toneladas foram mobilizados. A experiência e o comprometimento da equipe garantiram o sucesso da operação. A todos o nosso agradecimento, explica José Lúcio da Silva Nunes, coordenador da operação. A TOMÉ foi contratada pela Skanska para fazer o recebimento das cargas no porto, parte no costado do navio e parte nos armazéns alfandegados, transportálas até a obra e descarregá-las em pátio de estocagem ou nas bases civis. Para a construção, o contrato com a Skanska inclui o fornecimento de guindastes e outros itens de movimentação de cargas na área interna, sendo o maior guindaste com 550 toneladas. w 7

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