JORNAL IMPRESSO X JORNAL ONLINE AS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS DO DESENHO DE COMUNICAÇÃO VISUAL Mariah Carraro Smaniotto Mestranda em Design Centro Universitário Ritter dos Reis mariahsmaniotto@gmail.com.br Resumo: Este trabalho apresenta os pensamenteos e um apanhado de autores que falam sobre a construção de um bom jornal impresso e online. Introduzindo sobre o assunto, fala-se um pouco sobre a evolução do jornal, tão importante até hoje como meio de adquirir informações. Também encontrará algumas vantagens de um meio sobre o outro (impresso x online) e o que os jornais brasileiros estão buscando para que o meio impresso não chegue ao fim. 1 Introdução Hoje vivemos num mundo onde a informação está em todos os lados, em todos os locais e a qualquer hora. A comunicação é uma das maiores necessidades do ser humano. Existem diferentes formas de ela ser recebida pelo usuário, como pela TV, revista, jornal, rádio e Internet. O jornal em si, como meio de transmitir notícias e informações, surgiu em Roma, cerca de 59 a.c.. Acta Diurna é considerado o mais antigo jornal. Foi inventado pelo imperador romano Júlio César, que tinha como finalidade informar os romanos sobre os acontecimentos mais importantes na sociedade e na política. Esses primeiros jornais foram escritos em grandes placas brancas e expostas em lugares públicos e populares. Mas foi com Johann Gutenberg, em 1447, que surgiu o jornal como conhecemos hoje. O jornal, assim como todos os meios impressos de forma escrita de comunicação em massa, surgiu graças à invenção do tipo móvel de Gutenberg. O jornal é um meio de comunicação que combina textos e imagens para transmitir informações. Graças a ele, tornou possível a livre circulação e o intercâmbio de ideias e a disseminação do conhecimento. A palavra escrita é buscada em jornais, revistas, livros e na Internet. Os jornais não se diferem dos outros meios apenas pela aparência, não importa o assunto: moda, economia, biologia. Nos livros está o conhecimento seguro; nos jornais, assim como na Internet, está a informação quente. Livros abrangem o saber estável, o permanente e estabilizam o passado. Já nas revistas está o saber dinâmico, o transitório e apontam o futuro. Nos jornais e na Internet o saber também é dinâmico e transitório, porém a informação é muito mais rápida e direta, e a linguagem é diferenciada. É por isso que, quando queremos saber o que está acontecendo de novo, vamos às revistas, à Internet, e, quando procuramos referências sólidas, vamos aos livros. Assim os livros
transmitem maior segurança, enquanto os jornais e a Internet transmitem inquietação. Uma das vantagens da página impressa é que ela proporciona uma sensação de encerramento. Um jornal ou revista tem um início e um fim, uma primeira página e um passado, enquanto os sites são uma barragem interminável de informações. O sucesso da Internet revolucionou a comunicação. A informação tornou-se mais instantânea do que nunca. Os leitores e assinantes de muitos jornais (inclusive revistas) estão migrando para a Internet. A publicidade, a melhor fonte de receita dos editores de jornais, já está migrando para a Internet, onde estão os consumidores. Com isso podemos afirmar que o jornal impresso pode, sim, estar com os seus dias contados. Por questões principalmente do avanço tecnológico e de sustentabilidade. Os editores terão que se adaptar às novas tendências, como vem ocorrendo toda vez que surge uma nova tecnologia. Haverá talvez um mercado de nicho para os jornais impressos, mas a grande maioria dos jornais poderá ser lida nas telas dos computadores. O objetivo principal deste trabalho é mostrar as diferenças e semelhanças entre o jornal físico e o jornal encontrado na Internet e quais são os principais elementos para a criação destes projetos de design. Outro objetivo é ver quais os recursos que um utiliza do outro para se beneficiar. Os objetivos específicos deste texto é aprimorar o conhecimento de leiaute e organização visual, além das vantagens e desvantagens dos dois tipos de jornalismo. Inicialmente apresentarei um pouco de como foi a evolução do jornal impresso com o avanço da tecnologia. Também como essas mídias foram complementares. Apresentarei um levantamento bibliografico realizado para conhecer quais são os pontos principais para a leitura visual dos jornais. Finalmente apresentarei quais são os princípios básicos para a construção de um projeto de jornal impresso e online. 2 O jornal e suas mudanças Os jornais já enfrentaram diferentes guerras no passado, não é com a Internet de hoje, que os jornais tiveram que se reinventar. A primeira vez que ocorreu a transformação da imprensa escrita foi em 1844, com a invenção do telégrafo. As informações, a partir desse momento, eram transmitidas mais rápidas e com fatos mais atuais. Quando, nos anos de 1920, Marconi inventou o rádio, os jornais tiveram que passar novamente por um processo de transformação. O rádio surgiu como uma fonte barata e alternativa de informações. Conseguindo a adaptação frente ao rádio, surge nos anos de 1950 a televisão como um poderosíssimo meio de comunicação em massa. Como conseqüência, a circulação dos jornais caiu. Com isso ocorreu a primeira grande mudança nos jornais que passaram a ser coloridos e oferecer artigos curtos, rápidos e objetivos. O intuito era
conter o avanço da tecnologia e tornar os jornais semelhantes às matérias mostradas na televisão. Tendo atravessado mais de um milênio desde a sua invenção, o jornal chegou ao século XXI. Hoje ele encontra-se diante dos avanços tecnológicos e dos desafios da sociedade moderna. Agora o novo desafio é com a Internet, onde as notícias aparecem a cada instante. O jornalismo na Web pode ser dividido em três fases não cronológicas, segundo Mielniczuk (2001): A primeira fase: reproduções do jornal impresso na Internet, atualizado a cada 24 horas, lê-se na tela o mesmo jornal da banca, é uma cópia deste; a segunda fase: os jornais na Web passam a utilizar novos recursos que a Internet passou a disponibilizar, como links para fatos que ocorreram entre as edições; e a terceira fase: passou a ser usado a interatividade, a customização do conteúdo, a hipertextualidade, o uso de recursos multimídias, como vídeos, infográficos animados e a possibilidade de armazenamento do conteúdo antigo. O jornal tradicional se desdobra em 2 modelos distintos quando falamos em meio eletrônico: jornal online, no qual podemos considerar o modelo ideal para a leitura em computadores de mesa e em smartfones; e o jornal digital parece ser o caminho para a leitra em e-readers, tablets e para periódicos digitalizados em computadores de mesa. 3 As mídias impressas e digitais são complementares Hoje o jornal e a Internet são meios de comunicação em massa que se completam, não concorrentes. E quem se beneficia são os leitores que dispõem de conteúdos cada vez mais qualificados, a toda hora. Com a explosão da Internet, cada ambiente de informação passou a ter seu atrativo: na Web o usuário navega e busca exatamente o que quer, aos jornais cabe selecionar, analisar, oferecer o inesperado e pautar os grandes assuntos de um país. O jornalismo impresso começa a se redesenhar para um futuro promissor. Em que a chave está na convergência cada vez maior com o mundo digital. Apesar de nos últimos anos ter virado moda prever o fim dos jornais, especialistas são uníssonos com um produto mais analítico e sofisticado, o prognóstico é de vida longa e saudável. Os jornais são detentores do conteúdo de alta qualidade, justifica Christopher Riess, chefe do grupo executivo da Associação Mundial de Jornais (WAN Ifra). (O ESTADO DE S. PAULO, 14 de março de 2010) O jornal impresso é o que pauta os grandes assuntos de um país, e sua influência só aumenta com a repercussão gerada na Internet. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, que tem também o jornal estadão.com.br, afirma que na Web o usuário navega e busca exatamente o que quer, aos jornais cabe surpreender, fazer apostas, oferecer o inesperado. De acordo com o Estadão, que teve seu projeto gráfico, tanto do impresso como do online remodelado completamente e inaugurado junto, o
jornal deve procurar adaptar seu modelo gráfico às novidades da época, para melhor servir aos que distinguem com sua preferência na procura de informação sobre sua cidade, país ou mundo. Os jornais diários parecem cada vez mais destinados a ajudar a pensar, compreender e a criticar do que simplesmente informar. [...] os sites dos principais jornais do Brasil tranformaram-se em portais, oferecendo outros produtos principalmente baseados no entretenimento, como fator de atração do leitor de Internet, mais difícil de ser chamado para um foco específico diante de tantas opções de informações que circulam na rede. (BARBOSA apud MACIEL, 2001) O elemento mais importante do jornal é a sua capa, pois é a partir dela que compramos o jornal na banca e temos um resumo de todos os principais destaques daquela edição. A capa de um jornal impresso dá destaque a uma matéria principal, e existe várias outras chamadas que podem descrever o assunto e informar a página onde se encontra esta matéria. Garcia (2002) compara que a capa do jornal impresso quando bem projetada tem a mesma função dos hiperlinks das páginas do jornal online, pois quando temos pouco tempo para ler, procuramos ir direto ao que nos interessa. A capa ele considera que é um dos fatores que a Internet copiou do jornal, pois se observarmos a página inicial, podemos ver que existe uma (ou várias) notícia de destaque, e existem as de menor destaque e é a partir disso que temos uma visão geral de todas as notícias e, assim, selecionamos para ler apenas a que interessa. A navegação desses tipos de jornais é mais parecida nas questões de etiquetas (cabeçalho, seção, onde diz se está falando de política, esporte, entretenimento), quando queremos saber sobre um assunto específico navegamos diretamente para aquele local a partir de links ou etiquetas das páginas. Por exemplo, se queremos ler algo sobre futebol, sabe-se que encontraremos nas últimas páginas da Zero Hora, já na Internet sabemos que existe um link só de esportes, que mostrará as últimas notícias sobre futebol. Um bom jornal tanto virtual como impresso pensa primeiro no usuário, aquele que vai ler a notícia. Deve-se pensar sempre no conforto do leitor ao percorrer a página, por isso deve-se pensar na tipografia, no entrelinhamento, no contraste de cores etc. 4 Leitura visual dos jornais Todos os jornais têm uma arquitetura de página, que se refere como um designer usa o espaço disponível na tela da página. Ele é definido pelo número de colunas utilizadas, as variedades disponíveis e como o texto e como as fotos misturam-se na página. Quando se trata de arquitetura de página, a página dá o tom", e dá a sua publicação personalidade distinta. Numa página de jornal podem ser observadas as zonas de visualização. Quando alguém recebe uma comunicação escrita, uma carta por exemplo, instintivamente sua visão se fixa no lado superior à esquerda do papel, pois estamos condicionados a saber que o começo da escrita ocidental será sempre no lado superior esquerdo.
Para Silva (1985, p.47), numa página de jornal facilmente podemos identificar as seguintes zonas de visualização, como podemos observar na figura: 1. Principal ou primária; 2. Secundária; 3. Morta; 4. Morta; 5. Centro ótico; 6. Centro Geométrico. Figura 1 - Zonas de Visualização da página (Fonte: Silva,1985, p. 49) De acordo com Silva (1985), a zona primária deve conter um elemento forte para atrair a atenção e interesse do leitor. Esse elemento pode ser uma foto, um texto, um grande título. Assim como a visão instintivamente se desloca com rapidez em diagonal para o lado inferior oposto, a rota básica da vista se projeta do lado superior esquerdo para o lado inferior direito. Para isso o diagramador terá o cuidado de preencher as zonas mortas e o centro ótico da página com aspectos atrativos para que a leitura se torne ordenada, com racionalidade, sem o deslocamento brutal da visão. [...] É importante lembrar que o centro ótico ou o centro real de qualquer peça impressa está situada um pouco acima do centro geométrico, quando do cruzamento das diagonais. A altura do centro ótico varia de acordo com a dimensão da página, dependendo da relação entre a largura e altura (SILVA, 1985, p.47-48). A diagramação deve preencher esses espaços mortos da página com elementos de grande atração visual, proporcionando e conduzindo a leitura de forma confortável e ao mesmo tempo rápida. Autores como White (2006) afirmam que devemos preencher com imagens, pois são elementos que já atraem o leitor automaticamente, não precisando estar numa zona de alta visualização. Uma pesquisa importante foi realizada em 1984 para descobrir como os olhos movem-se através de uma página, que Garcia (2002) apresenta em seu livro Pure Design. Para ele os resultados desse estudo são hoje mais atuais do
que nunca. A pesquisa concluiu que, primeiro, os leitores entram em uma página impressa a partir da maior imagem na página, geralmente uma fotografia. Após isso, as manchetes são visto pela maioria dos leitores. E as legendas sob as fotografias são o terceiro mais vistos da página. Garcia (2002, p.86) continua, aprendemos que as nossas melhores oportunidades para agarrar a atenção dos leitores são nessas três áreas. Aprendemos que devemos sempre ter um elemento dominante na página, três vezes maior do que qualquer outro elemento visual da página. Este é o ponto do leitor de entrada. Aprendemos também que as manchetes e legendas de fotos são ferramentas fantásticas na qual se deseja acrescentar informação nova e atraente. Já na página da Internet, foi feita uma pesquisa para saber como os olhos movem-se através de uma tela. Garcia (2002) apresenta a investigação realizada por Stanford/Poynter, sendo o primeiro estudo conhecido para saber como leitores lêem jornal na Web. Foi realizada utilizando a tecnologia Eye- Track. Alguns destaques dos resultados foram: Os olhos dos usuários não vão primeiro para fotografias ou gráficos, mas para o texto. Resumos ou legendas são as primeiras coisas observadas. Em seguida, eles voltam para fotos ou imagens, muitas vezes até não retornam para a primeira página após um clique de distância. Garcia(2002, p.87) diz: Aprendemos que a primeira chance do designer para envolver o leitor é através do texto. Nós continuamos a ver os padrões em que o texto é procurado e desmenbrado para ler. Atribui-se que o texto é preferido sobre fotos, ao fato de que muitos sites de notícias não usam as fotos corretamente, muitas vezes, copiam o leiaute do jornal. Como resultado, as fotos são apresentadas em um formato reduzido e seu impacto se perde. Por que essa diferença de impresso e online? Porque na maioria das vezes, os papéis publicam fotos dominantes que comandam a atenção imediata do leitor. Já para a Web se reduzem as fotografias para um tamanho mais adequado para a tela, aí o impacto desaparece. No entanto, quando as fotos são apresentadas em separado, e dimensionadas de forma adequada, os usuários vão olhar para elas como uma peça-chave da história. Uma afirmação curiosa de Garcia (2002) é que os jornais online devem lembrar mais livros do que revistas ou jornais. Para ele, quem compra um livro está interessado em um tópico específico. Um livro exige concentração total, como faz um site. Mais importante, os livros de texto normalmente separam as fotos e isso também é algo que deve acontecer em sites. Em termos de escrita, livros nos mantêm interessados ao longo da narrativa e os Web sites devem tentar fazer o mesmo. Para Garcia (2002), um bom projeto de jornal tanto impresso como online deve ter três aspectos básicos: Facilite a leitura - o uso de tipografia que seja clara e fácil de percorrer os olhos, sem se perder, e muito legível.
Tornar mais fácil de encontrar - empregar ferramentas de navegação que permitem ao leitor chegar ao conteúdo que ele deseja ler no mínimo de tempo possível. Faça-o visualmente atraente - proporcionar um ambiente em que o bom índice encontrará exposição atrativa, aumentando assim o número de leitores que irão utilizá-lo. 5 Um futuro não muito distante A sobrevivência de impressão de jornais depende fortemente da capacidade dos editores de abraçar as novas mídias. O futuro é composto de pessoas que vivem em um ambiente multimídia. Eles vão ler na tela, bem como na página impressa. Os editores terão que certificar-se de manter os usuários que se deslocam de um meio para o outro, enfatizando as vantagens de cada um e sabendo utiliza-los com a finalidade de se complementares. Mas a real influência da Internet sobre a impressão pode ser a da área de índices, dispositivos de navegação e a melhor utilização de cores, de forma funcional. A Web tornou-nos mais conscientes dos índices e sumários, facilitando o que desejamos encontrar, e levando-nos lá. Impressos agora podem ser vistos regularmente usando a aplicação destas funções para o conteúdo das páginas, capas e outras ferramentas de indexação. Quanto à cor, estamos começando a usá-lo, como nunca antes. Web designers descobriram a cor como um elemento funcional para mudar o usuário de um lado da tela para o outro. No impresso, designers estão imitando a técnica, com grande sucesso. A migração de leitores de jornais para a mídia digital, que se intensificou nos países desenvolvidos nos últimos anos, é acompanhada com atenção pelas empresas jornalísticas brasileiras de acordo com a ANJ, que vêm se preparando para fornecer ao mercado leitor e publicitário produtos que atendam às necessidades de uma audiência híbrida (impresso e digital) mediante o oferecimento de conteúdos mais ricos e diversificados. O jornalismo móvel nada mais é que a incorporação de tecnologias móveis digitais em redes de terceira geração à produção jornalística. Um exemplo disso é que o próprio repórter, munido de celular, câmera de video e notebook, filma, edita e envia áudio em tempo real à redação do jornal. O uso das tecnologias móveis como colaboração ao jornalismo vem sendo cada vez mais discutido. O problema hoje da Web é que as notícias ficam velhas mais rapidamente, por isso é necessário um mecanismo que ajude na atualização quase que instantânea ao que acontece. Hoje a tendência dos principais jornais do mundo é uma nova plataforma de mídia.o jornal poderá ser acessado de qualquer lugar por meio de um aparelho para leitura de textos eletrônicos. Hoje o mais conhecido no Brasil, é o Kindle, é mais que um e-reader (leitor eletrônico). O aparelho desenvolvido pela empresa americana Amazon permite ler livros, jornais, documentos em PDF e ouvir música em formato mp3. O novo serviço oferece ao leitor mobilidade e mais acesso à informação, em qualquer horário e local. Porém, o conteúdo apresentado é um pouco diferente do jornal impresso. As notícias
aparecem em listas, umas abaixo das outras. Devido às limitações tecnológicas atuais do Kindle, a foto aparece em preto e branco, e são pouco utilizadas. Atualmente, tabelas e gráficos não podem ser visualizados. Porém, mesmo com esse novo aparelho, conclue-se que sempre haverá jornais impressos e revistas, de alguma forma (formato menor, com certeza), mas as publicações serão fortes aliados de tudo o que estamos aprendendo com a Internet. A sobrevivência do jornal está em ser sério, pensar na sociedade, alicerçar sua credibilidade na precisão da informação, deixando de lado velocidade e sensação, terreno em que não tem como competir com as outras mídias, principalmente a Internet. O jornal impresso sobreviverá com um bom jornalismo, bem feito, com grandes jornalistas e profissionais, com conteúdos interessantes e responsáveis, fazendo com que o internauta procure melhores esclarecimentos sobre as notíciasm bem construídas. Isso também pode se fazer na Internet, mas, se o jornal não fizer melhor, ele acabará. Finalmente, com todos os avanços tecnológicos que já surgiram, como o rádio e a televisão, não conseguiram matar o jornal, a Internet não o matará. Só quem pode matá-lo é ele mesmo, querendo ser igual à Internet ou fazendo mal jornalismo. Referência ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE JORNAIS. <Disponível em: www.anj.org.br> Acesso em: abril a maio de 2010. GARCIA, Mario. Pure Design. Flórida: Miller Media,2002. MACIEL, Alexandre Zárate; SALES, Clayton Wander Nascimento de. Mídia impressa e mídia eletrônica na trilha da profundidade. Prosa UNIDERP, v.3, n.2, dez. 2003, p. 39-51. MIELNICZUK, Luciana. Características e implicações do jornalismo na Web. In: CONGRESSO DA SOPCOM, 2., 2001, Lisboa. Anais. Lisboa: Universidade Lusófona, 2001. Disponível em: <http://www.facom.ufba.br/jol/pdf/2001_mielniczuk_caracteristicasimplicacoes.p df>. Acesso em: 27 maio de 2010. SILVA, Rafael Souza. Diagramação: o planejamento visual gráfico na comunicação impressa. 6. ed. São Paulo: Summus, 1985.
WHITE, Jan V. Edição e design: para designers, diretores de arte e editores: o guia clássico para ganhar leitores. São Paulo: JSN, 2006.