PROPAGANDA E MARKETING NO ATELIÊ CASA DO ARTISTA



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Transcrição:

PROPAGANDA E MARKETING NO ATELIÊ CASA DO ARTISTA OLIVEIRA, Camila Gutierrez Campos de Oliveira 1 OLIVEIRA, Braz da Silva 2 JESUS, Esdras Warley Nunes de 3 RESUMO: Para construéño desta monografia foi utilizada uma pesquisa bibliogrâfica com vârios autores renomados como Philip Kotler e Kevin Lane Keller que abordam a importäncia da utilizaéño da propaganda e o marketing como ferramentas para melhorar os resultados das empresas. O mãtodo experimental e as tãcnicas de entrevistas, testes e exposiéåes foram as principais fontes para que este trabalho pudesse ser concluödo. Tambãm tivemos como base os princöpios de Marketing de Philip Kotler e Gary Armstrong que defendem que as empresas tüm dois caminhos lçgicos para obter sucesso em suas atividades: Podem descobrir como fabricar um produto ou prestar um determinado serviéo e tentar convencer o consumidor a comprar este produto ou serviéo, ou como segundo caminho podem descobrir o que os consumidores estño dispostos a consumir ou comprar, e entño oferecer-lhes exatamente esses produtos ou serviéos. E os princöpios de propaganda de PlÖnio Cabral que nos mostra que a propaganda nño ã e nem pode ser um instrumento isolado, e sim faz parte de um plano de marketing e segue seus propçsitos. Com um pouco de criatividade e boas informaéåes conseguimos identificar a melhor estratãgia para chamar a atenéño dos clientes e quais atitudes deveröamos tomar para proporcionar uma boa experiüncia com o cliente. Atitudes estas que estño de acordo com as necessidades da empresa. Mostraremos que implantando esta proposta o AteliÜ Casa do Artista estarâ se beneficiando cada vez mais e se destacando no mercado varejista da regiño onde atua. PALAVRAS CHAVE:.Propaganda, Marketing e Estratãgia. INTRODUÇÃO O presente trabalho foi desenvolvido no AteliÜ Casa do Artista que estâ localizado no municöpio de Jaciara MT, O AteliÜ ministra cursos de pintura a çleo sob tela e tambãm presta serviéos de fabricaéño de telas, molduras, porta retratos, restauraéåes diversas, alãm de vender pincãis espâtulas, tintas e outros materiais utilizados na pintura. 1 Graduada em AdministraÉÑo pela Faculdade de CiÜncias Sociais Aplicadas do Vale do SÑo LourenÉo - EDUVALE. 2 Possui graduaéño em CiÜncias Econémicas pela Universidade Catçlica Dom Bosco. EspecializaÉÑo em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade de Cuiabâ. Mestrado em Desenvolvimento Local pela Universidade Catçlica Dom Bosco. Atualmente, docente na Faculdade de CiÜncias Sociais Aplicadas do Vale do SÑo LourenÉo EDUVALE. E-mail: professor.braz@hotmail.com. 3 Especialista em Auditoria, Controladoria e GestÑo. Graduado em AdministraÉÑo de Empresas. Docente de AdministraÉÑo Financeira e OrÉamentâria, Agronegçcio, RelaÉåes Internacionais e AdministraÉÑo de Marketing e ServiÉos pela Faculdade de CiÜncias Sociais do Vale do SÑo LourenÉo EDUVALE. 1

A proprietâria do AteliÜ Casa do Artista ã a dona Lurdes Francisco Gutierrez de Oliveira que, assim que soube da proposta de estudo, colocou-se a disposiéño e apoiou a ideia e junto com seus funcionârios deram todo o apoio e dedicaéño que foi essencial para realizaéño do mesmo. Propaganda e Marketing no AteliÜ Casa do Artista, tem por objetivo mostrar a empresa que investindo em marketing e utilizando adequadamente algumas ou varias de suas ferramentas como propaganda por exemplo, podemos atrair mais clientes e consecutivamente alavancar as vendas da empresa. METODOLOGIA Para realizar esta pesquisa foi necessârio percorrer alguns caminhos, sendo primeiramente a definiéño do mãtodo usado, que aqui foi o Dedutivo, o qual permite chegar a alguma conclusño apçs verificar os dados coletados. A deduéño ã o caminho das conseqëüncias, pois uma cadeia de raciocönio em conexño descente, isto ã, do geral para o particular, leva í conclusño. Segundo esse mãtodo, partindo-se de teorias e leis gerais, pode-se chegar í determinada ou previsño de fenémenos particulares. (ANDRADE, 2003, p.131). No que tange ao referencial teçrico auxiliando no objeto da pesquisa atravãs de leituras e fichamentos das obras, e outras fontes que tambãm informam sobre o tema em questño na realizaéño deste trabalho foi utilizada a pesquisa bibliogrâfica embasada em alguns autores como: Keller e Kotler que sño nomes renomados na temâtica pesquisada. Para Severino (2007, p. 122) a pesquisa bibliogrâfica ã reveladora das fontes que usaremos para realizar o estudo do tema, A pesquisa bibliogrâfica ã aquela que se realiza a partir do registro disponövel, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou categorias teçricas jâ trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir as contribuiéåes dos autores dos estudos analöticos constantes dos textos. (SEVERINO, 2007, p.122). A pesquisa bibliogrâfica ã um procedimento metodolçgico que dâ possibilidades de compreender o tema em estudo a partir do contato direto com as 2

fontes buscadas pelo pesquisador para desenvolver seu trabalho atravãs das leituras realizadas e tambãm de fichamentos. A pesquisa bibliogrâfica, ou de fontes secundârias, abrange toda bibliografia jâ tornada páblica em relaéño ao tema de estudo, desde publicaéåes avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartogrâfico etc., atã meios de comunicaéño orais: râdio, gravaéåes em fita magnãtica e audiovisuais: filmes e televisño. Sua finalidade ã colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferüncias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma forma, quer publicadas, quer gravadas (LAKATOS, 2007, p.185). Feitos os estudos teçricos percebeu-se a necessidade de fazer uso de outro tipo de pesquisa, a de campo, na qual a tãcnica utilizada para coletar dados foi questionârios com professores da Rede Regular de Ensino da Escola Municipal Gessy Antonio da Silva da cidade de SÑo Pedro da Cipa/MT. Na pesquisa de campo, o objeto/fonte ã abordado em seu meio ambiente prçprio. A coleta dos dados ã feita nas condiéåes naturais em que os fenémenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenéño e manuseio por parte do pesquisador. [...] (SEVERINO, 2007, p. 123). Para a coleta de dados usou-se como tãcnica de pesquisa baseado nos registros contâbeis que nos trouxe informaéåes dadas pelos profissionais competentes e seguida a elaboraéño de grâficos que demonstram estes resultados, como podem ser observados ao longo deste trabalho. A abordagem utilizada foi a qualitativa, a qual permite o contato direto do pesquisador com o ambiente a ser investigado, possöveis questionamentos sobre a realidade e, ainda a marca subjetividade da pesquisadora. Quando se fala de pesquisa quantitativa ou qualitativa, e mesmo quando se fala de metodologia quantitativa ou qualitativa, apesar da liberdade de linguagem consagrada pelo acadümico, nño se estâ referindo a uma modalidade de metodologia em particular. [...] (SEVERINO, 2007, p.119) Sendo assim, serâ feita uma anâlise dos dados obtidos atravãs dos grâficos realizados com as informaéåes obtidas, para ilustrar os fluxos de caixa dos anos de 2011 e 2012 do AteliÜ pesquisado. 3

REFERENCIAL TEÓRICO Pode-se definir a propaganda como uma arte (mais do que uma ciüncia) que ajuda a vender produtos, serviéos ou ideias. Se uma pequena empresa oferece bons produtos ou serviéos, a preéos competitivos, sua imagem lentamente se consolida e atrai mais clientes. Contudo, com o uso judicioso da propaganda, esse processo ã acelerado. Vista sob essa çptica, a propaganda ã um instrumento que utilizamos para ganhar tempo e apressar nosso crescimento. O pequeno empresârio deve lembrar-se sempre de que seu negocio nño ã concorrer com as grandes empresas, mas aproveitar os vazios que elas deixam no mercado. Conceituação, sua natureza e função Na verdade, propaganda nño ã a alma do negocio, mais ajuda muito. Se fazum bom produto, ou estamos prestando bons serviéos ao nosso cliente, a propaganda nos ajudarâ a disseminar esse fato entre milhares de pessoas, despertando em muitas delas o desejo de nos conhecer, ou de experimentar nossos produtos. A primeira lei da propaganda diz: sç faéa propaganda se tiver algo de bom para anunciar, algo de que se sinta orgulhoso- por exemplo, um produto de melhor qualidade, um serviéo diferenciado ou um preéo tentador. De pouco adianta fazer propaganda se nño se tem nada disso para oferecer. Essa ã uma das vantagens da propaganda. Antes de fazü-la, temos de por a casa me ordem. Temos de encontrar alguma coisa que nos distinga dos concorrentes, aos olhos de nosso cliente. Algo que faéa o cliente dizer: Aqui estâ um produto (ou serviéo) que me interessa. A propaganda deve ser antecedida e seguida por outros esforéos de nossa parte, para surtir efeito. Antes de fazer propaganda, temos de desenvolver as vantagens (para o consumidor) que iremos divulgar no anuncio. Depois da propaganda, temos de aproveitar a situaéño favorâvel que foi criada, por meio de um bom trabalho de vendas e de bons serviéos pçs-venda, se for o caso. Tanto na 4

grande quanto na pequena empresa o papel da propaganda deve ser encarado como parte do conjunto de atividades que compåem o marketing, ou seja, o conjunto de atividades que tem por objetivo criar ou estimular a demanda por nossos produtos e serviéos, satisfazendo as necessidades e expectativas do consumidor. Objetivos reais da propaganda Ainda hoje, quando se pergunta a um anunciante o que ele almeja conseguir por meio da propaganda, a resposta ã frequentemente ambögua: aumentar as vendas, aumentar a participaéño percentual no mercado, ajudar o trabalho dos vendedores etc. Alguns procuram ser mais especöficos e acrescentam námeros: aumentar as vendas em 15%, ou aumentar a participaéño em 5%. Na verdade, como bem diz o livro da ANA (AssociaÉÑo de Anunciantes dos Estados Unidos), esses nño sño objetivos somente da propaganda, sño objetivos de marketing. Obviamente, jamais poderiam ser atingidos com o emprego unicamente da propaganda. Vendas e distribuiéño sño fatores importantes, da mesma forma que a embalagem e a exposiéño no ponto de venda. O preéo tambãm ã vital sem falar naturalmente no prçprio produto, do qual tudo depende, em áltima anâlise. No conjunto desses esforéos de marketing, a propaganda contribuirâ para o Üxito de nossos objetivos, difundindo informaéåes, criando ou modificando atitudes mentais e predispondo o consumidor a uma aéño benãfica a nossos interesses. Assim, se nosso objetivo global de marketing ã elevar nossa participaéño no mercado de 8 para 10%, aos vârios setores da divisño de marketing serño atribuödas metas que deverño ser cumpridas individualmente, para que o objetivo global seja atingido. Nesse contexto, a funéño da propaganda poderia, por exemplo, ser assim definida: aumentar de 20% para 30% a preferüncia por nossa marca, entre as donas de casa consumidoras. Em outras palavras, mudar uma atitude metal dessas consumidoras e predispé-las, favoravelmente, a compra da nossa marca. Quais sño os beneföcios que derivam dessa forma, certamente mais trabalhosa e custosa, de definir os objetivos e aferir os resultados das campanhas de propaganda? ì a prçpria ANA quem o diz: 5

A propaganda ã talvez a menos tangövel das armas â disposiéño do homem de marketing. Quanto menos tangövel a foréa com que lidamos, mais importante torna-se a delaéño clara das metas a atingir. 1. Metas claramente definidas, aceitas igualmente pelo anunciante e pela agüncia, reduzem a margem de erros e evitam muito esforéo inátil. 2. Objetivos claros sño de grande valia para todos, seja o anunciante, seja a agüncia. Eles praticamente definem o que deve ser comunicado ao consumidor, ficando a cargo dos criadores encontrar a maneira de comunicar. 3. Finalmente, as metas expressas em termos mensurâveis tornam possövel a aferiéño posterior dos resultados da campanha. Essa aferiéño nño ã um fim em si mesma, mas tño somente mais um meio de aumentar o rendimento dos investimentos publicitârios, graéas ao emprego dos ensinamentos obtidos na preparaéño de novas campanhas cada vez mais eficientes. Embora possa parecer complicado, o exemplo apresentado ã perfeitamente aplicâvel ís condiéåes de um pequeno anunciante. Bastaria substituir o creme dental, geralmente fabricado por grandes empresas, por um doce cristalizado, ou um brinquedo de plâstico. O que nos interessa ã sempre aumentar o top-of-mind e a propensño a compra de nossa marca ou casa comercial. Quando comecei meu estâgio no AteliÜ tive uma reuniño com a proprietâria da empresa dona Lurdes onde discutimos a possibilidade de colocar propaganda da empresa na televisño local, a proprietâria apoiou a ideia porãm decidimos fazer uma chamada trüs vezes por semana no PlantÑo Policial, que ã o programa que tem mais audiüncia, nesta reuniño tambãm foi discutido qual seria o objetivo dessa propaganda, pois nño basta simplesmente veicular a mesma e sim definir o que queremos atravãs dela e qual o objetivo queremos atingir com aquilo. Foi entño que definimos que no primeiro momento teröamos que atrair novos alunos para o AteliÜ, jâ o mesmo contava somente com 7, e essa propaganda teria como objetivo aumentar esse námero para 20 alunos no mönimo. A propaganda foi veiculada durante 15 dias trüs vezes por semana. 6

O que é marketing? Para se preparar para trabalhar com marketing, vocü precisa entender o que ã marketing, como ele funciona, a que se aplica e por quem ã feito. Todas as empresas hoje em dia seja ela de produtos ou serviéos trabalha com marketing, pois a cada dia que passa se nño utilizarmos essa ferramenta a nosso favor, perderemos espaéo no mercado, pois a concorrüncia estâ cada vez maior. O Marketing envolve a identificaéño e a satisfaéño das necessidades humanas e sociais. Para defini-lo de uma maneira bem simples, podemos dizer que ele supre necessidades lucrativamente. (Kotler, 2006, pag.4). Quando o autor nos diz que o marketing supre necessidades lucrativamente estâ querendo nos mostrar que os clientes estño procurando certo produto ou determinado serviéos, e nçs temos tal produto ou serviéo para oferecer, sç que atravãs das ferramentas de marketing esta troca se torna mais fâcil, e assim teremos um negocio lucrativo. Podemos estabelecer definiéåes diferentes de marketing sob as perspectivas social e gerencial. Uma definiéño social mostra que o papel do marketing na sociedade ã fornecer um padrño de vida mais alto, ou seja, marketing ã um processo social pelo qual indivöduos e grupos obtüm o que necessitam e desejam por meio da criaéño, da oferta e da livre troca de produtos e serviéos de valor com outros. (KOTLER, 2006, p..4) Quando vemos na televisño de um determinado produto atravãs das propagandas que ã uma ferramenta de marketing bastante utilizada e de grande efeito, ficamos com vontade de adquirir o produto ofertado, pois essa ã a estratãgia dos profissionais de marketing, o objetivo deles ã fazer com que a maioria ou a grande maioria sintam vontade de adquirir o produto e ao mesmo tempo sintam-se prestigiados com aquela compra, pois estariam adquirindo um produto famoso, estariam conseguindo ter um padrño de vida mais alto. Jâ pelo ponto de vista gerencial o auto nos diz: Como definiéño gerencial, o marketing muitas vezes ã descrito como a arte de vender produtos. De fato, as pessoas se surpreendem quando ouvem que a parte mais importante do marketing nño ã vender! Vendas sño a ponta do iceberg do marketing. Peter Drucker, um dos principais teçricos da administraéño apresenta assim a questño: Pode-se considerar que sempre haverâ a necessidade de vender. Mas o objetivo do marketing ã tornar 7

supãrfluo o esforéo da venda. O objetivo do marketing ã conhecer e entender o cliente tño bem que o produto ou o serviéo seja adequado a ele e se venda sozinho. Idealmente, o marketing deveria resultar em um cliente disposto a comprar. A ánica coisa necessâria entño seria tornar o produto ou o serviéo disponövel. (KOTLER, 2006, p.4) O marketing, ã a ciüncia e a arte de explorar, criar e proporcionar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com rentabilidade. O marketing identifica necessidades e desejos insatisfeitos. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o seu potencial de lucro. Identifica com precisño quais segmentos a empresa tem capacidade de servir melhor, alãm de projetar e promover os produtos e serviéos adequados. O marketing costuma ser atribuiéño de um departamento dentro da organizaéño. Isso ã ao mesmo tempo bom e ruim. ì bom porque une um grupo de pessoas treinadas que se concentram na tarefa do marketing. ì ruim porque as atividades de marketing nño devem ser de um ánico departamento, mas devem estar presentes em todos os setores da organizaéño. Troca e transações Uma pessoa pode obter um produto de quatro maneiras. Ela pode produzir o produto pescando, caéando, colhendo, etc. Pode utilizar a foréa para obter o produto, assaltando ou roubando. Pode mendigar, como fazem os moradores de rua para conseguir a comida. Ou entño pode oferecer um produto, serviéo ou dinheiro em troca de alguma coisa que deseja. Apesar de termos as quatro maneiras de obter um produto a mais utilizada mundialmente ã a de troca, que ã o conceito central do marketing, envolve a obtenéño de um produto desejado de alguãm oferecendo algo em troca. Para que o potencial de troca possa existir, sño essenciais cinco condiéåes: 1. Que existam pelo menos duas partes. 2. Que todas as partes possuam algo que possa ter valor para as outras partes. 3. Que todas as partes tenham capacidade de comunicaéño e entrega. 4. Que todas as partes estejam livres para aceitar ou recusar a oferta da troca. 5. Que todas as partes acreditem ser adequado participar da negociaéño. 8

A troca ã um processo de criaéño de valor pois acreditasse que apçs ela normalmente as partes envolvidas ficam em melhor situaéño, pois estño satisfeitos com a negociaéño que acabam de concretizar, pode acontecer de ficarem em situaéño igual, porãm nunca em pior situaéño. Antes de ocorrer a troca as partes estño tentando chegar a condiéåes aceitâveis para ambas. Quando chega-se a um acordo, ocorre uma transaéño, que ã uma troca de valores entre duas partes ou mais. A que se aplica o marketing? Os profissionais de marketing envolvem-se no marketing de: 1. Bens SÑo os produtos e constituem a maior parte do esforéo de produéño e marketing da maioria dos paöses. 2. ServiÉos Prestados por empresas aãreas, hotãis, locadoras de automçveis, esteticistas, etc. 3. Eventos - ComemoraÉåes de aniversârios, grandes feiras, espetâculos artösticos se enquadram neste item. 4. ExperiÜncias ì possövel tambãm comercializar experiüncias como por exemplo: Escalar o monte Everest, Visitar um reino de conto de fadas como Walt Disney, passar uma semana em um centro de treinamento de futebol. 5. Pessoas Tornou-se um negocio importante nos dias de hoje, onde as empresas contratam celebridades para ajudar a vender seus produtos. 6. Lugares SÑo cidades que competem entre si para atrair turistas, fabricase atã mesmo novos moradores. 7. Propriedades Direitos de propriedade sño comprados e vendidos, e isso leva um esforéo de marketing. 8. OrganizaÉåes As organizaéåes trabalham sistematicamente para construir uma imagem sçlida e positiva na mente de seu páblico-alvo. 9. InformaÉåes Estas tambãm podem ser comercializadas como produtos nos dias de hoje, como consultorias por exemplo. 10.Idãias Toda oferta de marketing traz em sua essüncia uma ideia bâsica. 9

Como vemos nos itens acima, praticamente tudo o que podemos imaginar aplica-se o marketing, ã possövel divulgar e vender atravãs desta ferramenta que no meu ponto de vista ã indispensâvel para as empresas e pessoas hoje em dia, pois atã nçs mesmo temos que investir no nosso marketing pessoal, para que possamos passar uma melhor impressño e tendo assim melhor credibilidade mesmo no primeiro contato. A função de comunicação de marketing. A comunicaéño de marketing ã o meio pelo qual as empresas buscam informar, persuadir e lembrar os consumidores direta ou indiretamente sobre os produtos e marcas que comercializam. Num certo sentido, a comunicaéño de marketing representa a voz da marca e ã o meio pelo qual ela estabelece um diâlogo e constrçi relacionamentos com os consumidores. A comunicaéño de marketing colabora de diversas formas com os consumidores. Eles podem conhecer ou ver como e por que um produto ã usado, por qual tipo de pessoa, quando e onde; podem receber informaéåes sobre quem o fabrica e o que a empresa e a marca representam, e, ainda podem receber um incentivo ou recompensa pela experimentaéño ou uso.(kotler, 2006,pag.532) Como utilizar marketing no seu próprio negócio? Marketing significa o processo de identificaéño de um mercado alvo, a definiéño do que ele necessita e o organizaéño de meios viâveis e lucrativos para alcanéar determinado objetivo. Marketing ã definido oficialmente como: O processo administrativo que identifica, prevü e satisfaz as exigüncias dos consumidores, de maneira rentâvel. Jâ que as empresas nño rentâveis tambãm podem fazer uso do marketing, a definiéño pode ser ampliada para ã o conjunto de atividades, lucrativas ou nño, desempenhadas por indivöduos e organizaéåes, que capacitam, facilitam e encorajam um intercämbio satisfatçrio para ambas partes. Em The Basic Artsof Marketing, PrabhuGuptura identifica seis atividades que poder ser reunidas sob o guarda chuva da palavra marketing. 10

1. Identificar as necessidades dos consumidores existentes e potenciais. 2. Determinar a melhor estratãgia para cada produto. 3. Garantir a distribuiéño eficiente do produto. 4. Manter os consumidores informados da existüncia dos produtos e persuadilos a comprâ-los. 5. Determinar os preéos de venda dos produtos. 6. Garantir a qualidade satisfatçria dos serviéos pçs venda. Diferenças entre o Marketing Online e o Offline Com o surgimento da Internet as empresas passaram a utilizar essa ferramenta como forma adicional de divulgaéño de suas marcas. Porãm, hoje em dia, muitas empresas gastam mais recursos em aéåes online do que offline. Em cidades como Rio de Janeiro e SÑo Paulo, por exemplo, uma pessoa recebe, diariamente, cerca de 3000 apelos ao consumo. Esses apelos podem ser nos meios fösico ou virtual. No entanto, apenas uma mãdia de 200 desses apelos serño lembrados. Todo o restante ã desperdiéado. Sendo assim, vocü precisa investir nas formas tradicionais de propaganda, sejam elas online ou offline, mas sempre sendo criativo e buscando novas formas de chamar a atenéño do seu cliente. Formas Comuns de Marketing Offline Abaixo estño listadas as formas de marketing offline que vem primeiro í mente de qualquer empreendedor. NÑo subestime a eficâcia dessas aéåes. AperfeiÉoe e inove em cada uma delas. Jornais e Revistas Divulgar em jornais e revistas ainda ã uma boa alternativa. VocÜ deve saber selecionar aquelas publicaéåes que oferecem o melhor custo beneföcio na sua regiño, alãm de serem voltadas para o seu páblico alvo. Por menos de R$ 100,00 ã possövel colocar um anáncio na sessño de classificados de um jornal de grande circulaéño. 11

As revistas podem ser um pouco mais caras, mas, dependendo do nicho de mercado que vocü queira alcanéar, podem ser uma boa alternativa. Por exemplo, se sua empresa vende produtos ou serviéos para o setor automotivo, publicar um anáncio em uma revista sobre carros ã uma excelente oportunidade de estar presente onde seu cliente estâ. NÑo se esqueéa de buscar apoio profissional no momento da elaboraéño da peéa de divulgaéño. Rádio Da mesma forma que os jornais e revistas, a divulgaéño em râdios ã bem comum e tradicional, mas muito eficaz. Busque por râdios comunitârias e pequenas na sua regiño para que possa obter o melhor custo x beneföcio. Uma dica interessante para divulgar em râdios pequenas ã, ao invãs de pagar pela propaganda comum em forma de vinheta, patrocinar um dos programas da râdio. Escolha aquele que mais se aproxima do seu páblico consumidor. Patrocinar um programa em râdios pequenas serâ uma alternativa com çtimo retorno e baixo investimento. Cartão de Visitas e outros impressos Parece incrövel, mas muitos empreendedores nño possuem um simples cartño de visitas. Apesar de ser uma das formas mais antigas e tradicionais de divulgaéño muitas empresas nño dño o devido valor a esse item. Mil unidades de cartåes de visitas custam, em mãdia, R$ 50,00 e qualquer grâfica estarâ apta para lhe prestar esse serviéo. Alãm do cartño de visitas, invista na identidade visual de sua empresa. Envelopes personalizados, papel timbrado e etiquetas sño apenas alguns exemplos. Seu cliente valorizarâ muito mais uma proposta impressa no papel timbrado da sua empresa e enviada dentro de um envelope personalizado. Dependendo da sua ârea de atuaéño serâ interessante tambãm investir em catâlogos impressos para seus produtos. DÜ atenéño principal ao design. Procure um bom profissional de design grâfico para que possa fazer uma arte bem elaborada e que chame a atenéño. 12

Uma dica interessante para elaboraéño do seu material impresso ã utilizar papel reciclado. Empresas que demonstram consciüncia ecolçgica estño ganhando destaque no cenârio atual. Brindes Quem nunca recebeu um calendârio e uma caneta de um fornecedor no final de ano atire a primeira pedra. Apesar de parecer algo muito comum, vocü deve utilizar os brindes para surpreender seu cliente. Fuja do tradicional calendârio com caneta e busque, junto aos fornecedores de brindes, as áltimas inovaéåes do mercado. Pense em algo que serâ realmente átil para seu cliente e que tenha a ver com a atividade da sua empresa. NÑo adiante dar um pendrive de brinde se sua empresa ã um restaurante. Nem sempre os brindes mais caros sño os mais eficazes. A palavra chave para agradar seus clientes com brindes ã: novidade. DÜ algo átil e inusitado e captarâ a atenéño das pessoas. Carros de Som Se o seu negçcio envolve uma loja fösica, uma boa opéño de propaganda ã utilizar carros de som. O custo por hora ã baixo e tem a questño da mobilidade que deve ser levada em consideraéño. O carro de som irâ percorrer vârios bairros de sua cidade e isso aumenta o impacto dessa aéño de marketing. Caso vocü tenha dinheiro em caixa poderâ contratar um trio elãtrico por um dia, por exemplo no dia da inauguraéño da loja, para chamar a atenéño de todos que passam, convidando-os a entrar. Seja com carro de som ou trio elãtrico, fique atento se na sua cidade existe alguma restriéño a esse tipo de aéño promocional e oriente o condutor para evitar fazer sua rota em locais prçximos a hospitais e escolas. 13

Outdoor Os outdoors, apesar de terem um custo elevado, podem ser uma boa alternativa se a localizaéño que vocü escolher para instalar sua propaganda for em um ârea de passagem dos clientes que vocü queira alcanéar. Evite cair na tentaéño de colocar muita informaéño em um outdoor. Isso pode fazer com que o efeito seja o contrârio. Ao invãs de chamar a atenéño ele poderâ ser ignorado pelo simples fato de ter muito texto com fonte pequena demais para ser visto com clareza. Outdoors com poucas cores tendem a ser mais baratos do que os que utilizam fotografias. Aproveite e veja com a empresa de publicidade os descontos que serño oferecidos para a contrataéño em quantidade. Panfletagem Uma forma de marketing muito comum nos centros das grandes cidades ã a panfletagem. Por ser de baixo custo, muitas empresas, principalmente de crãdito consignado e compra e venda de metais preciosos (ouro, prata, etc), optam por esse tipo de divulgaéño. Mas tenha cuidado, apesar de ter um baixo custo a eficâcia nño ã muito alta. A grande maioria das pessoas estâ condicionada a nño pegar os panfletos e, quando pegam de forma impulsiva, logo amassam e jogam no chño. EntÑo avalie bem se valerâ a pena utilizar a panfletagem para divulgar seus produtos e serviéos e tente inovar para chamar a atenéño e nño ser apenas mais um papel no chño. Formas Menos Comuns de Marketing Offline As idãias abaixo sño simples, porãm pouco exploradas pelas empresas. Use essas idãias como ponto de partida e deixe sua criatividade lhe mostrar outras formas de marketing offline. 14

Feiras e Eventos Participar de feiras e eventos que tenham a ver com o setor de atuaéño da sua empresa ã uma excelente forma de marketing offline. Caso vocü tenha dinheiro suficiente para montar um stand na feira, excelente. Mas nño pense que essa ã a ánica maneira de conseguir bons negçcios nesses eventos. VocÜ pode participar como visitante e levar seu material de divulgaéño (cartño de visitas, brindes, catâlogos de produtos, etc) para deixar com possöveis parceiros, fornecedores e clientes. A chave para ter sucesso em feiras e eventos ã aprimorar sua rede de relacionamentos. Vâ disposto a fazer novos contatos e, principalmente, mantenha esses contatos apçs a feira. Busdoor Parecido com o outdoor o busdoor nada mais ã do que uma propaganda impressa que fica atrâs dos énibus. ì menos conhecido que o outdoor e sua vantagem ã que nño ã estâtico. Ao invãs de ficar imçvel em um determinado ponto da cidade o busdoor estâ em constante movimento, tendo impacto sobre maior námero de consumidores em potencial. Tambãm existem modalidades de propaganda que sño exibidas em outros meios de transporte como metré, trens, barcas, etc. A grande vantagem ã o fluxo de pessoas nesses veöculos todos os dias. Mas tenha certeza de utilizar essa ferramenta apenas se seu páblico alvo tiver o perfil dos usuârios de tal transporte páblico. Mala Direta Embora bastante conhecida, muitas empresas nño aproveitam todo o potencial da mala direta limitando-se a enviar apenas o catâlogo de seus produtos. 15

Todos nçs recebemos, com certa freqëüncia, conteádo promocional atravãs dos Correios e estamos acostumados a descartar rapidamente o que julgamos desinteressante. Para ter sucesso com mala direta vocü precisa atrelar essa forma de divulgaéño com uma forma de captaéño dos contatos. NÑo basta simplesmente escolher endereéos aleatçrios e enviar seu material na esperanéa que gerarño alguma receita para sua empresa. VocÜ deve enviar mala direta para os consumidores realmente interessados em receber notöcias sobre seus produtos e serviéos. E vocü pode captar esses contatos atravãs das suas interaéåes do dia a dia, nas feiras e eventos que participar, atravãs do site da sua empresa ou atravãs da compra de lista de endereéos segmentados junto a empresas que trabalham com consultoria em mala direta. Sempre conte com o apoio de uma empresa especializada para implementar sua campanha de mala direta, pois isso farâ com que vocü atinja o melhor custo x beneföcio possövel para alcanéar seu cliente gerando receita para sua empresa. Marketing Boca a Boca Essa ã sem dávida e forma mais eficaz e barata de divulgar a sua empresa. Um cliente satisfeito trarâ outro cliente. Mas tome cuidado, pois um cliente insatisfeito espantarâ outros 10. Fique atento ao que seus clientes estño falando sobre sua empresa. Sempre que efetuar uma venda entre em contato com o cliente para saber o que achou do produto ou serviéo. VocÜ terâ muito a ganhar se fizer esse contato. Por exemplo: Seus concorrentes provavelmente nño costumam entrar em contato com os clientes para receberem um feedback; VocÜ poderâ efetuar uma segunda venda atravãs desse contato; Se o cliente estiver satisfeito vocü poderâ pedir que ele o indique para outras pessoas; 16

Se o cliente estiver insatisfeito vocü saberâ em quais pontos deve melhorar e terâ a chance de compensar seu cliente transformando-o de um cliente em insatisfeito em um satisfeito; Mini Cards Como novidade no mercado de cartåes de visitas destaco os Mini Cards, que nada mais sño do que CDs e DVDs pequenos em formato de cartño de visitas. Alãm de usâ-los como cartåes normais vocü pode gravar um vödeo promocional e colocar dentro do Mini CD. ì uma alternativa barata e de grande impacto que farâ vocü se destacar da concorrüncia. Geralmente um Mini Card impresso e com conteádo digital gravado custa cerca de R$ 3,00 por unidade, com mönimo de compra de 100 peéas. Propaganda por Telefone Sabemos que a maioria das pessoas nño gosta de receber mensagens de telemarketing ativo, mas isso nño deve impedir sua empresa de utilizar esse mecanismo. Os principais motivos que fazem com que as ofertas de telemarketing sejam recusadas sño: Operador liga para muitos clientes por dia utilizando um script padrño e acaba falando de forma automâtica, parecendo uma mâquina; As ofertas nño sño destinadas í pessoa que atende í ligaéño; Muitas das ofertas possuem preéos promocionais, mas escondem armadilhas que fazem os consumidores se sentirem enganados depois de algum tempo que estño utilizando o produto ou serviéo; As ofertas sño, na maioria dos casos, genãricas e nño possuem nenhum tipo de personalizaéño ís necessidades reais do cliente; Sendo assim, vocü pode utilizar a divulgaéño por telefone de forma diferente do que geralmente ã feito pela concorrüncia. Veja algumas dicas: NÑo use a ligaéño para vender, use para entrar em contato com o cliente; PeÉa permissño para enviar seu material pelos Correios; Selecione bem os contatos e faéa poucas ligaéåes por dia; 17

NÑo coloque terceiros para efetuarem as ligaéåes. Ninguãm melhor do que vocü (dono da empresa) para conhecer todas as possibilidades de personalizaéño dos seus prçprios produtos e serviéos; PeÉa que o cliente indique conhecidos que, provavelmente, se interessarño por sua oferta e ofereéa um desconto expressivo caso ele indique sua empresa; Se vocü fizer apenas 20 ligaéåes por dia, gastando em mãdia 3 minutos em cada uma delas terâ gasto apenas uma hora do seu tempo e, ao final do müs, terâ prospectado entre 400 e 440 possöveis clientes. Acredito que vocü esteja pensando que tantas ligaéåes custariam muito dinheiro. E aqui estâ a áltima dica desse item. Utilize tecnologia Voip. Para aqueles que nño conhecem, trata-se de um sistema que permite realizar chamadas telefénicas utilizando sua conexño com a Internet sem perder a qualidade e com custos atã 90% menores do que o sistema telefénico convencional. Utilizando nosso exemplo acima de contato com 440 clientes, vocü gastaria menos de R$ 70,00 por müs para os mais de 1300 minutos de ligaéño. Realmente uma economia considerâvel. Ações Socioambientais As empresas possuem um papel fundamental perante a sociedade e, principalmente, com a comunidade e a o meio ambiente em que estño inseridas. Utilizar aéåes socioambientais ã uma forma muito eficiente de divulgaéño do seu negçcio. Vâ alãm de simplesmente usar papel reciclado. Utilize a criatividade e proporciono beneföcios reais í sua comunidade. Veja alguns exemplos: Se seu negçcio ã um escritçrio de advocacia separe um ou dois dias no müs para fazer atendimentos gratuitos ao páblico; Se tem um escritçrio contâbil ou uma empresa de consultoria separe um pouco do seu tempo para ajudar pequenas empresas que estño iniciando suas atividades e nño tüm condiéåes de pagar por uma consultoria; Se sua empresa for um mercado, ajude orfanatos e asilos fornecendo cestas bâsicas todos os meses; 18

Se seu páblico alvo sño estudantes, promova aéåes junto ís escolas em datas como o dia da ârvore ou o dia do meio ambiente; Enfim, o segredo ã ter criatividade e sensibilidade para perceber qual a melhor alternativa para sua empresa. Lembre-se de promover as aéåes socioambientais da sua empresa primeiramente com o intuito de ajudar o prçximo e a natureza, e o reconhecimento virâ com o tempo atravãs da forma como seu consumidor passarâ a respeitar sua empresa. Foram colocadas em prâticas vârias estratãgias de marketing no AteliÜ Casa do Artista em busca de conseguir alcanéar o objetivo traéado junto com a proprietâria da empresa que era alavancar o numero de alunos e aumentar as vendas. Foi atualizado o cadastro de todos os alunos e clientes da empresa para que assim nçs tivãssemos telefones, endereéos e emails para poder entrar em contato com esse cliente em datas especiais como aniversârio, ou atã mesmo quando houve-se alguma promoéño ou quando chegasse novidade na empresa. Foram feitas novas planilhas de controle de presenéa nas aulas de pintura para assim termos tudo da maneira mais organizada possövel para poder prestar um atendimento râpido e eficiente, tambãm foi feito um livro caixa mais atualizado onde pudãssemos ter detalhes das entradas e saödas da empresa. Para atrair alunos optamos por fazer promoéåes como por exemplo o primeiro müs de aula o aluno contava com 50% de desconto e os meses consecutivos a cada aluno novo que ele indicasse ganhava mais 15% de desconto. Essa foi uma çtima estratãgia pois nos auxiliou bastante para que pudãssemos alcanéar nosso objetivo, uma outra estratãgia utilizada alãm da propaganda e dos descontos foi o de exposiéño, fomos na feirinha que ã realizada toda sexta-feira e pintamos tela para divulgar o trabalho do AteliÜ, isso chamou bastante a atenéño das pessoas que ali passavam, aproveitamos para falar sobre e curso e entregar nossos cartåes de visitas. Surgiu a ideia e a oportunidade de realizar uma exposiéño dos quadros na Faculdade Eduvale com o objetivo de divulgar o trabalho para os alunos e tambãm conseguir novos alunos para o curso de pintura, essa exposiéño foi feita por dois dias e foi um çtimo resultado, pois ali estavam expostos tanto os quadros do AteliÜ 19

como o dos alunos que se sentiram orgulhosos de ver e saber que seus trabalhos estavam expostos e que chamava a atenéño das pessoas. Este trabalho trouxe grande conhecimento e crescimento para mim, melhorou muito o relacionamento com os funcionârios e proprietârios do AteliÜ, que viram a diferenéa ajudavam com novas ideias se empenhavam junto comigo para que tudo saösse da melhor maneira possövel. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA O AteliÜ Casa do Artista comeéou quando as filhas da atual proprietâria comeéaram a fazer aulas de pintura com sua professora de inglüs na adolescüncia, as meninas se encantaram com o curso e com a pintura e resolveram praticar em casa. Com o tempo adquiriram prâtica e comeéaram a pintar sozinha, sç que as despesas com tintas e telas eram altas e para nño abandonar a pintura resolveram dar aulas para outras pessoas em casa. O negçcio foi crescendo e o espaéo em casa ficou pequeno, entño resolveram alugar uma sala comercial para montar um ateliü, a cada dia que passava adquiriam mais alunas, e esse espaéo tambãm jâ era pequeno para elas. A mñe ao ver as filhas pintando e dando aula, comeéou a se interessar pela ideia, e passou a pintar com elas. Foi assim que resolveram voltar a dar aula em casa porãm dessa vez na garagem, e com as alunas, houve a necessidade de investir na produéño de telas e molduras pois nño havia mercado fornecedor na cidade. Ao passar do tempo houve a necessidade de comercializar pinceis e tintas para atender os alunos. EntÑo a garagem da casa foi completamente reformada e se transformou no que hoje ã o AteliÜ Casa do Artista, que chegou a ter 60 alunos e assim teve recurso para adquirir mâquinas que melhorasse a fabricaéño das telas e molduras que hoje ã o forte do AteliÜ. Hoje em dia quem toma conta do AteliÜ ã a proprietâria dona Lurdes Francisco Gutierrez e sua filha Alinia Mara Gutierrez de Oliveira, que seguem ministrando aulas para crianéas e adultos e vendendo suas telas e molduras para clientes que jâ conhecem a qualidade de seus produtos e serviéos. Foram elas que apostaram na ideia de implantar a propaganda e marketing no AteliÜ, visando aumentar as vendas e conquistar mais espaéo na regiño, juntas 20