Lei 8.069/ º Momento: Do Poder Familiar

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Transcrição:

Lei 8.069/1990 6º Momento: Do Poder Familiar

A denominação do instituto

Poder de proteção Função conjunta dos pais: autoridade parental

Poder de proteção Criticando a locução autoridade parental, a respeitada psicanálise infantil leciona que o termo não corresponde à realidade dos pais modernos: os filhos sabem que os pais são seus responsáveis e não detém a autoridade plena, sendo assim, sugere-se o termo responsabilidade parental. Função conjunta dos pais: autoridade parental

Criticando a locução autoridade parental, a respeitada psicanálise infantil leciona que o termo não corresponde à realidade dos pais modernos: os filhos sabem que os pais são seus responsáveis e não detém a autoridade plena, sendo assim, sugere-se o termo responsabilidade parental. O entendimento de que a função para o exercício do poder familiar deve Poder de proteção obrigatoriamente ser partilhada com os pais não é absolutamente novo, já que estava consagrada no art. 5º, inciso I da Constituição Federal de 1988: O Estatuto da Criança e do Adolescente, trilhando a mesma senda, impõe divisão igualitária de tarefas entre os pais (art. 21 do ECA). Função conjunta dos pais: autoridade parental

Criticando a locução autoridade parental, Poder de proteção a respeitada psicanálise infantil leciona que o termo não corresponde à realidade dos pais modernos: os filhos sabem que os pais Estatuto da Criança e do Adolescente: art. 21. O pátrio são seus poder responsáveis poder familiar e não será detém exercido, a em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, autoridade na forma do plena, que sendo dispuser assim, a legislação sugere-se civil, o assegurado O entendimento a qualquer deles que o direito a função de, em para caso o exercício termo de discordância, responsabilidade do poder recorrer familiar parental. à deve autoridade judiciária obrigatoriamente competente ser para partilhada a solução com da os divergência. pais não é absolutamente (Expressão substituída novo, já que pela estava Lei nº consagrada no art. 5º, inciso I da Constituição 12.010, de 2009) Federal de 1988: O Estatuto da Criança e do Adolescente, trilhando a mesma senda, impõe divisão igualitária de tarefas entre os pais (art. 21 do ECA). Função conjunta dos pais: autoridade parental

Criticando a locução autoridade parental, Poder de proteção a respeitada psicanálise infantil leciona que o termo não corresponde à realidade dos pais modernos: os filhos sabem que os pais Estatuto da Criança e do Adolescente: art. 21. O pátrio são seus poder responsáveis poder familiar e não será detém exercido, a em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, autoridade na forma do plena, que sendo dispuser assim, a legislação sugere-se civil, o assegurado O entendimento a qualquer deles que o direito a função de, em para caso o exercício termo de discordância, responsabilidade do poder recorrer familiar parental. à deve autoridade judiciária competente para a solução da divergência. (Expressão substituída pela Lei nº obrigatoriamente ser partilhada com os pais não é absolutamente novo, já que estava consagrada no art. 5º, inciso I da Constituição 12.010, de 2009) Federal de 1988: O Estatuto da Criança e do Adolescente, trilhando a mesma senda, impõe divisão igualitária de tarefas entre os pais (art. 21 do ECA). Função conjunta dos pais: autoridade parental Os filhos estão sujeitos ao poder parental até completarem 18 anos. Depois de atingidos os 18 anos de idade, os filhos, apesar de representarem a descendência de seus pais por toda a vida devido ao vinculo de parentesco, não estão mais sujeitos à sua autoridade e representatividade.

Criticando a locução autoridade parental, Poder de proteção a respeitada psicanálise infantil leciona que o termo não corresponde à realidade dos pais modernos: os filhos sabem que os pais são seus responsáveis e não detém a Por seu turno, os filhos que completarem a idade de 18 anos, mas não tiverem autoridade plena, sendo assim, sugere-se o discernimento mental para exercerem a autonomia e a independência (art. 1767 do Código O entendimento de que a função para o exercício termo responsabilidade do poder familiar parental. Civil), serão representados pelos pais através do instituto da curatela, embora deve extinto o obrigatoriamente ser partilhada poder familiar com (art. os pais 1.768 não do é Código absolutamente Civil). novo, já que estava consagrada no art. 5º, inciso I da Constituição Federal de 1988: O Estatuto da Criança e do Adolescente, trilhando a mesma senda, impõe divisão igualitária de tarefas entre os pais (art. 21 do ECA). Função conjunta dos pais: autoridade parental Os filhos estão sujeitos ao poder parental até completarem 18 anos. Depois de atingidos os 18 anos de idade, os filhos, apesar de representarem a descendência de seus pais por toda a vida devido ao vinculo de parentesco, não estão mais sujeitos à sua autoridade e representatividade.

O domicílio do filho incapaz é determinado pela lei em razão de sua condição peculiar. A pessoa menor de 18 anos, na maior parte das famílias, reside com aqueles que a assistem ou a representam, assim, o art. 76 do Código Civil estabelece como domicílio necessário do incapaz o mesmo eleito pelo seu representante ou assistente. Até mesmo para a pessoa do relativamente incapaz não emancipada (18 a 18 incompletos), o legislador civil não permite a escolha de um domicílio, estando, pois, o filho menor sob o poder familiar integral.

O domicílio do filho incapaz é determinado pela lei em razão de sua condição peculiar. A pessoa menor de 18 anos, na maior parte das famílias, reside com aqueles que a assistem ou a representam, assim, o art. 76 do Código Civil estabelece como domicílio necessário do incapaz o mesmo eleito pelo seu representante ou assistente. Até mesmo para a pessoa do relativamente incapaz não emancipada (16 a 18 incompletos), o legislador civil não permite a escolha de um domicílio, estando, pois, o filho menor sob o poder familiar integral. O poder familiar, pois, pode ser definido como um complexo de direitos e deveres pessoas e patrimoniais com relação ao filho menor, não emancipado, e que deve ser exercido no melhor interesse deste último.

Aspectos Pessoais

Ambos os pais, (consanguíneos ou adotivos) têm o dever moral e a obrigação jurídica de sustentar, educar e ter o filho em sua companhia (art. 22 do ECA c/c art. 1.634, I e II do CC) Compete, ainda, aos genitores conceder ou negar o consentimento para o casamento do filho (art. 1634, III do CC); bem como nomear tutor por testamento ou documento autêntico (art. 1.634, IV do CC), representá-los nos atos da vida civil até os 16 anos e assisti-lo após essa idade, suprindo o consentimento deste (art. 1.634, V do CC), reclamá-lo de quem ilegalmente o detenha (art. 1634, VI) e exigir que o filho preste obediência, respeito e serviços próprios de sua idade e condição (art. 1.634, VII do CC)

Dever de registrar o filho e o Estado de Filiação.

Direito ao nome Apesar de ser um direito da personalidade, fundamental para a identificação e individualização de toda pessoa, não figura expressamente no rol relativo aos deveres inerentes ao poder familiar da lei civil ou do ECA. É evidente a preocupação do legislador constituinte para facilitar e incentivar o registro civil de nascimento do filho pelos pais ou o reconhecimento posterior desse vinculo, de maneira a garantir a igualdade de direitos entre todos os filhos.

Direito A partir ao da nome lavratura da certidão de nascimento, a criança e o adolescente A filiação é a relação de tornam-se efetiva e legalmente parentesco, em linha reta, de 1º cidadãos de um determinado país e grau, de natureza consanguínea adquirem um status (posição do e/ou civil que une uma pessoa individuo perante a sociedade), àquelas que a geraram ou que a passando a serem Apesar detentores ser um de direito da personalidade, adotaram fundamental (art. 1.591 para c/c a 1.593 do relações identificação jurídicas. e individualização de toda pessoa, não CC) figura expressamente no rol relativo aos deveres inerentes ao poder familiar da lei civil ou do ECA. Com a consagração do princípio da isonomia entre os filhos pela Constituição Federal de 1988 (art. 227, 6º) vedou-se a designação desigual e discriminatória É evidente a dos preocupação filhos, garantindo-se legislador a todos constituinte os para mesmos facilitar direitos e incentivar e qualificações o registro e a possibilidade civil de nascimento do do filho pelos pais ou o reconhecimento reconhecimento. posterior desse vinculo, de maneira a garantir a igualdade de direitos entre todos os filhos.

Direito A partir ao da nome lavratura da certidão de nascimento, a criança e o adolescente A filiação é a relação de EMENTA: tornam-se DIREITO efetiva DAS e SUCESSÕES. legalmente FILHOS ADOTIVOS. parentesco, PRETENDIDA em linha HABILITAÇÃO reta, de 1º NA cidadãos QUALIDADE de um DE determinado HERDEIROS país DOS e DE CUJUS. INDEFERIMENTO grau, de natureza CALCADO consanguínea NO FATO DE A adquirem ABERTURA um DA status SUCESSÃO (posição do HAVER OCORRIDO ANTES e/ou DO civil ADVENTO que une uma DA pessoa NOVA CARTA, individuo QUE ELIMINOU perante a sociedade), O TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO àquelas que a geraram ENTRE ou FILHOS que a LEGÍTIMOS passando E FILHOS a serem Apesar ADOTIVOS, detentores ser um de direito PARA da FINS personalidade, SUCESSÓRIOS. adotaram fundamental ALEGADA (art. 1.591 para OFENSA c/c a 1.593 AO do PRINCÍPIO relações DA ISONOMIA identificação jurídicas. E e individualização AO ART. 227, de toda pessoa, 6º, DA não CC) CONSTITUIÇÃO. figura Inconstitucionalidade expressamente inexistente. no A rol sucessão relativo regula-se aos deveres por inerentes lei vigente ao poder à data de sua abertura, não se aplicando a sucessões familiar verificadas lei civil antes ou do do ECA. seu advento a norma do art. 227, 6º, da Carta de 1988, que eliminou a distinção, até então estabelecida pelo Código Civil (art. 1.605 Com e a consagração 2º), entre do filhos princípio legítimos da isonomia e filhos entre adotivos, os filhos para pela esse efeito. Discriminação Constituição que, de resto, Federal se de assentava 1988 (art. 227, em 6º) situações vedou-se desiguais, a designação não afetando, portanto, o princípio desigual da e discriminatória isonomia. É evidente Recurso a dos preocupação filhos, não conhecido. garantindo-se legislador (RE 163167 a todos constituinte os / SC - SANTA para CATARINA) mesmos facilitar direitos e incentivar e qualificações o registro e a possibilidade civil de nascimento do do filho pelos pais ou o reconhecimento reconhecimento. posterior desse vinculo, de maneira a garantir a igualdade de direitos entre todos os filhos.

Direito A partir ao da nome lavratura da certidão de nascimento, a criança e o adolescente A filiação é a relação de EMENTA: tornam-se DIREITO efetiva DAS e SUCESSÕES. legalmente FILHOS ADOTIVOS. parentesco, PRETENDIDA em linha HABILITAÇÃO reta, de 1º NA cidadãos QUALIDADE de um DE determinado HERDEIROS país DOS e DE CUJUS. INDEFERIMENTO grau, de natureza CALCADO consanguínea NO FATO DE A adquirem ABERTURA um DA status SUCESSÃO (posição do HAVER OCORRIDO ANTES e/ou DO civil ADVENTO que une uma DA pessoa NOVA CARTA, individuo QUE ELIMINOU perante a sociedade), O TRATAMENTO JURÍDICO DIFERENCIADO àquelas que a geraram ENTRE ou FILHOS que a LEGÍTIMOS passando E FILHOS a serem Apesar ADOTIVOS, detentores ser um de direito PARA da FINS Com personalidade, SUCESSÓRIOS. a consagração adotaram fundamental ALEGADA do (art. principio 1.591 para OFENSA da c/c a 1.593 AO do PRINCÍPIO relações DA ISONOMIA identificação jurídicas. E e individualização AO isonomia ART. 227, de entre toda os pessoa, 6º, filhos DA pela não CF/88 CC) CONSTITUIÇÃO. figura (art. Inconstitucionalidade expressamente inexistente. no A rol sucessão relativo 227, 6º), regula-se aos vedou-se deveres por inerentes a lei designação vigente ao poder à desigual data de sua abertura, não se aplicando a sucessões familiar verificadas e discriminatória lei civil antes ou do do ECA. dos seu filhos, advento garantindose a todos até os então mesmos estabelecida direitos e pelo Código a norma do art. 227, 6º, da Carta de 1988, que eliminou a distinção, Civil (art. 1.605 Com e a consagração 2º), entre do filhos princípio legítimos qualificações da isonomia e filhos entre e adotivos, a possibilidade filhos para pela de esse efeito. Discriminação Constituição que, de resto, Federal se de assentava 1988 (art. 227, em 6º) situações reconhecimento. vedou-se desiguais, a designação não afetando, portanto, o princípio desigual da e discriminatória isonomia. É evidente Recurso a dos preocupação filhos, não conhecido. garantindo-se legislador (RE 163167 a todos constituinte os / SC - SANTA para CATARINA) mesmos facilitar direitos e incentivar e qualificações o registro e a possibilidade civil de nascimento do do filho pelos pais ou o reconhecimento reconhecimento. posterior desse vinculo, de maneira a garantir a igualdade de direitos entre todos os filhos.

Direito A partir ao da nome lavratura da certidão de nascimento, a criança e o adolescente A filiação é a relação de EMENTA: Código tornam-se Civil: DIREITO art. efetiva 1.611. DAS e SUCESSÕES. legalmente O filho havido FILHOS ADOTIVOS. parentesco, PRETENDIDA em linha HABILITAÇÃO reta, de 1º NA fora cidadãos QUALIDADE do casamento, de um DE determinado HERDEIROS reconhecido país DOS por e DE CUJUS. INDEFERIMENTO grau, de natureza CALCADO consanguínea NO FATO DE um A adquirem dos ABERTURA cônjuges, um DA status não SUCESSÃO poderá (posição residir do HAVER no OCORRIDO ANTES e/ou DO civil ADVENTO que une uma DA pessoa NOVA CARTA, lar conjugal individuo QUE ELIMINOU sem perante o consentimento a sociedade), O TRATAMENTO do JURÍDICO DIFERENCIADO àquelas que a geraram ENTRE ou FILHOS que a LEGÍTIMOS outro. passando E FILHOS a serem Apesar ADOTIVOS, detentores ser um de direito PARA da FINS Com personalidade, SUCESSÓRIOS. a consagração adotaram fundamental ALEGADA do (art. principio 1.591 para OFENSA da c/c a 1.593 AO do PRINCÍPIO relações DA ISONOMIA identificação jurídicas. E e individualização AO isonomia ART. 227, de entre toda os pessoa, 6º, filhos DA pela não CF/88 CC) CONSTITUIÇÃO. figura (art. Inconstitucionalidade expressamente inexistente. no A rol sucessão relativo 227, 6º), regula-se aos vedou-se deveres por inerentes a lei designação vigente ao poder à desigual data de sua abertura, não se aplicando a sucessões familiar verificadas e discriminatória lei civil antes ou do do ECA. dos seu filhos, advento garantindose a todos até os então mesmos estabelecida direitos e pelo Código a norma do art. 227, 6º, da Carta de 1988, que eliminou a distinção, Civil (art. 1.605 Com e a consagração 2º), entre do filhos princípio legítimos qualificações da isonomia e filhos entre e adotivos, a possibilidade filhos para pela de esse efeito. Discriminação Constituição que, de resto, Federal se de assentava 1988 (art. 227, em 6º) situações reconhecimento. vedou-se desiguais, a designação não afetando, portanto, o princípio desigual da e discriminatória isonomia. É evidente Recurso a dos preocupação filhos, não conhecido. garantindo-se legislador (RE 163167 a todos constituinte os / SC - SANTA para CATARINA) mesmos facilitar direitos e incentivar e qualificações o registro e a possibilidade civil de nascimento do do filho pelos pais ou o reconhecimento reconhecimento. posterior desse vinculo, de maneira a garantir a igualdade de direitos entre todos os filhos.

Embora inconstitucional, a doutrina é Direito A partir ao da nome lavratura da certidão de favorável à manutenção da regra! nascimento, a criança e o adolescente A filiação é a relação de EMENTA: Código tornam-se Civil: DIREITO art. efetiva 1.611. DAS e SUCESSÕES. legalmente O filho havido FILHOS ADOTIVOS. parentesco, PRETENDIDA em linha HABILITAÇÃO reta, de 1º NA fora cidadãos QUALIDADE do casamento, de um DE determinado HERDEIROS reconhecido país DOS por e DE CUJUS. INDEFERIMENTO grau, de natureza CALCADO consanguínea NO FATO DE um A adquirem dos ABERTURA cônjuges, um DA status não SUCESSÃO poderá (posição residir do HAVER no OCORRIDO ANTES e/ou DO civil ADVENTO que une uma DA pessoa NOVA CARTA, lar conjugal individuo QUE ELIMINOU sem perante o consentimento a sociedade), O TRATAMENTO do JURÍDICO DIFERENCIADO àquelas que a geraram ENTRE ou FILHOS que a LEGÍTIMOS outro. passando E FILHOS a serem Apesar ADOTIVOS, detentores ser um de direito PARA da FINS Com personalidade, SUCESSÓRIOS. a consagração adotaram fundamental ALEGADA do (art. principio 1.591 para OFENSA da c/c a 1.593 AO do PRINCÍPIO relações DA ISONOMIA identificação jurídicas. E e individualização AO isonomia ART. 227, de entre toda os pessoa, 6º, filhos DA pela não CF/88 CC) CONSTITUIÇÃO. figura (art. Inconstitucionalidade expressamente inexistente. no A rol sucessão relativo 227, 6º), regula-se aos vedou-se deveres por inerentes a lei designação vigente ao poder à desigual data de sua abertura, não se aplicando a sucessões familiar verificadas e discriminatória lei civil antes ou do do ECA. dos seu filhos, advento garantindose a todos até os então mesmos estabelecida direitos e pelo Código a norma do art. 227, 6º, da Carta de 1988, que eliminou a distinção, Civil (art. 1.605 Com e a consagração 2º), entre do filhos princípio legítimos qualificações da isonomia e filhos entre e adotivos, a possibilidade filhos para pela de esse efeito. Discriminação Constituição que, de resto, Federal se de assentava 1988 (art. 227, em 6º) situações reconhecimento. vedou-se desiguais, a designação não afetando, portanto, o princípio desigual da e discriminatória isonomia. É evidente Recurso a dos preocupação Não filhos, não é conhecido. admissível garantindo-se legislador condicionar (RE 163167 a todos constituinte a os / convivência SC - SANTA para CATARINA) mesmos facilitar direitos e incentivar familiar e qualificações o registro do filho e a possibilidade civil (art. de nascimento 227 CF/88) ao do do desejo filho pelos do pais ou o reconhecimento outro e afastar reconhecimento. posterior a possibilidade desse vinculo, deste maneira filho a garantir a igualdade reconhecido de direitos residir entre com todos o genitor! os filhos.

A Lei nº 8.560/92 (que regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento), no art. 5º e 6º, proíbe expressamente que conste do registro de nascimento qualquer referência à natureza da filiação, indícios de a concepção haver sido decorrente de relação carnal ou inseminação artificial ou ainda menção ao estado civil dos pais. Diante da importância do direito ao nome, os pais quando receberam do hospital a declaração de nascimento (art. 10, IV do ECA) devem, munidos desse documento implantado pelo Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, providenciar imediatamente o registro de nascimento junto ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais (art. 50 da Lei nº 6.015/73 c/c art. 1.603 do CC)

Da regularização dos dados parentais na Certidão de Nascimento

O reconhecimento da filiação fora do matrimônio pode ocorrer de modo voluntário ou por perfilhação (adoção), conforme letra do art. 1.609 do CC. Realizado direto no registro de nascimento, por escritura pública, testamento, escrito particular arquivado, mediante manifestação expressa e direta do Magistrado (art. 1º, I, II e IV da Lei nº 8.560/92) ou através de qualquer outro documento público (art. 26 da Lei nº 8.069/90)

O reconhecimento da filiação fora do matrimônio pode ocorrer de modo voluntário ou por perfilhação (adoção), conforme A Lei letra nº 8.560/92, do art. 1.609 que trata do CC. da investigação de Paternidade, garante a possibilidade, desde o momento do registro unilateral, de se averiguar quem é o pai de determinada pessoa, a fim de incluir Realizado o nome Poderá desta direto o na reconhecimento no registro de nascimento, voluntário por Certidão. escritura pública, não ser espontâneo, testamento, quando escrito particular arquivado, mediante uma manifestação prévia averiguação, expressa e direta do Magistrado concede-se (art. 1º, ao pai I, II a e oportunidade IV Lei nº 8.560/92) de ou através de regularizar qualquer outro a situação documento jurídica público do (art. 26 da Lei nº filho. 8.069/90) A Lei criou o procedimento de averiguação oficioso: o Oficial do Registro Civil remete ao Juiz uma certidão com o suposto pai indicado pela genitora, que notificado será ouvido.

Com a edição da Lei nº 12.004/09, restou conhecida expressamente que todos os meios legais, bem como moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos e que a recusa do réu em se submeter ao exame de DNA gerará presunção da paternidade. Conteúdo da Súmula 301: Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade.

Com a edição da Lei nº 12.004/09, restou conhecida expressamente que todos os meios legais, bem como moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos e que a recusa do réu em se submeter ao exame de DNA gerará presunção da paternidade. Conteúdo da Súmula 301: Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade. O fundamento jurídico para a ação investigatória de paternidade repousa no art. 27 do ECA c/c art. 1.606 do Código Civil.

Características do reconhecimento do estado de filiação Irrevogabilidade Perpetuidade Irrenunciabilidade

Características do reconhecimento do estado de filiação Irrevogabilidade O Direito à filiação é ato puro e simples, não admitindo termo ou condições (art. 1.613 do Código Civil) Perpetuidade Irrenunciabilidade

Características do reconhecimento do estado de filiação O Direito à filiação é ato puro e simples, não admitindo termo ou condições (art. 1.613 do Código Civil) Irrevogabilidade A natureza jurídica do reconhecimento judicial ou voluntário é a de um ato Perpetuidade declaratório (porque não cria a paternidade ela já existia antes) e produz efeitos ex tunc, retroagindo ao dia do Irrenunciabilidade nascimento.

No tocante à lavratura do registro de nascimento em caso de adoção, a Lei nº 12.010/09, que alterou o ECA, tratou de maneira mais minuciosa a questão, incluindo a possibilidade de lavratura do novo registro no Cartório do Registro Civil do Município da residência do adotante ( 3º do artigo 47), bem como manteve a possibilidade de modificação do prenome do adotando, mas garantindo o direito de ser sempre ouvido, caso a declaração seja requerida pelo adotante ( 6º do artigo 47).

No tocante à lavratura do registro de nascimento em caso de adoção, a Lei nº 12.010/09, que alterou o ECA, tratou de maneira mais minuciosa a questão, incluindo a possibilidade de lavratura do novo registro Na hipótese da criança ou adolescente não ser no Cartório do Registro Civil do Município da registrado, por omissão, abuso ou falta dos residência do adotante ( 3º do artigo 47), pais (art. 98 do ECA), a Justiça da Infância e da bem como manteve a possibilidade de Juventude determinará a regularização do seu modificação do prenome do adotando, mas registro civil, sem prejuízo da aplicação de garantindo o direito de ser sempre ouvido, medidas protetivas (art. 101 do ECA). caso a declaração seja requerida pelo adotante ( 6º do artigo 47).

Considerações acerca do poder familiar

O ordenamento jurídico brasileiro dá preferência como norte o desenvolvimento dos filhos. O Estatuto da Criança e do Adolescente equilibra o exercício do poder familiar com o principio do melhor interesse da criança e do adolescente e o direito à convivência familiar.

O ordenamento jurídico brasileiro dá preferência como norte o desenvolvimento dos filhos. Existindo divergência O Estatuto da Criança e do Adolescente acerca do equilibra exercício o do exercício do poder familiar com poder o principio familiar, do melhor qualquer interesse da criança e do adolescente deles poderá e o direito acionar à a convivência familiar. autoridade judiciária para intervir na solução do dissenso (art. 21 do ECA e único do art. 1.613 CC).

Da falta de recursos materiais

É importante frisar que a Lei nº 8.069/90 deixou claro que a falta ou carência de recursos materiais, por si só, não poderá ensejar a suspensão ou perda do poder familiar (art. 23 ECA) Com o advento do ECA, não havendo os pais condições financeiras, obrigatoriamente, a criança será incluída em programa oficial de auxílio.

É importante frisar que a Lei nº 8.069/90 deixou claro que a falta ou carência de recursos materiais, por si só, não poderá ensejar a suspensão ou perda do poder familiar (art. 23 ECA) Com o advento do ECA, não havendo os pais condições financeiras, obrigatoriamente, a criança será incluída em programa oficial de auxílio. A criança não deve ser qualificada somente pelas condições financeiras de seus pais, mas o abandono material deve ser conjugado com uma série de fatores, especialmente com a verificação da permanência dos vínculos afetivos e emocionais que permeiam a relação paterno0-filial.

Suspensão do poder familiar

A suspensão e destituição do poder familiar são as sansões mais graves impostas aos pais, devendo ser decretadas por sentença, em procedimento judicial próprio, garantindo-lhes o princípio do contraditório e da ampla defesa, na hipótese de seus atos se caracterizarem como atentatórios aos direitos dos filhos (art. 129, X CF c/c art. 155/163 da Lei nº 8.069/90) Por constituírem medidas drásticas e excepcionais e devem ser aplicadas com a máxima prudência.

A suspensão e destituição do poder familiar são as sansões mais graves impostas aos pais, devendo A distinção entre os dois ser decretadas por sentença, em procedimento institutos estabelece-se pela judicial próprio, garantindo-lhes o princípio do graduação da gravidade das contraditório e da ampla defesa, na hipótese de causas que a motivam e pela seus atos se caracterizarem como atentatórios duração de seus efeitos. aos direitos dos filhos (art. 129, X CF c/c art. 155/163 da Lei nº 8.069/90) Por constituírem medidas drásticas e A suspensão está prevista excepcionais no art. e devem 137 do Código Civil e relaciona-se ao abuso ser de aplicadas autoridade, com à a falta de deveres inerentes ao poder familiar, máxima à prudência. ruína dos bens dos filhos e, ainda, à condenação por sentença irrecorrível em virtude de crime cuja pena exceda à dois anos de prisão.

A suspensão e destituição do poder familiar são as sansões mais graves impostas aos pais, devendo A distinção entre os dois ser decretadas por sentença, em procedimento institutos estabelece-se pela judicial próprio, garantindo-lhes o princípio Segundo o art. 92 do CP, tendo a violência que graduação da gravidade das contraditório e da ampla defesa, na hipótese ensejou de a condenação mencionada em face causas que a motivam e pela seus atos se caracterizarem como atentatórios do filho ou relacionada ao estado de filiação, duração de seus efeitos. aos direitos dos filhos (art. 129, X CF c/c está art. prevista a incapacidade para o exercício 155/163 da Lei nº 8.069/90) do poder familiar. Por constituírem medidas drásticas e A suspensão está prevista excepcionais no art. e devem 137 do Código Civil e relaciona-se ao abuso ser de aplicadas autoridade, com à a falta de deveres inerentes ao poder familiar, máxima à prudência. ruína dos bens dos filhos e, ainda, à condenação por sentença irrecorrível em virtude de crime cuja pena exceda à dois anos de prisão.

A suspensão e destituição do poder familiar são as sansões mais graves impostas aos pais, devendo A distinção entre os dois ser decretadas por sentença, em procedimento institutos estabelece-se pela judicial próprio, garantindo-lhes o princípio Segundo o art. 92 do CP, tendo a violência que graduação da gravidade das contraditório e da ampla defesa, na hipótese ensejou de a condenação mencionada em face causas que a motivam e pela seus atos se caracterizarem como atentatórios do filho ou relacionada ao estado de filiação, duração de seus efeitos. aos direitos dos filhos (art. 129, X CF c/c está art. prevista a incapacidade para o exercício A 155/163 Lei civil da manteve Lei nº 8.069/90) a suspensão do do poder familiar. poder familiar como medida protetiva na defesa da prole, como Por constituírem natureza temporária e obtida medidas drásticas e apenas através de decreto A suspensão judicial está prevista excepcionais no art. e devem 137 do Código Civil e que determinará o relaciona-se tempo ao abuso ser de aplicadas autoridade, com à a falta de deveres necessário de suspensão. inerentes ao poder familiar, máxima à prudência. ruína dos bens dos filhos e, ainda, à condenação por sentença irrecorrível em virtude de crime cuja pena exceda à dois anos de prisão.

Extinção do poder familiar

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial.

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial. Morte: Durante o exercício do poder parental, fatos naturais podem interferir na manutenção desse dever. A morte de ambos os pais o do filho coloca fim ao poder familiar (art. 1.635 CC), caracterizando uma cessação ou extinção natural desse múnus. O menor de 18 anos que ficou órfão de ambos os pais, então, terá como resposta legal mais adequada à sua situação familiar ser recebido em família substituta, sob a modalidade de tutela (art. 1.728 CC), até que complete a maioridade civil. O falecimento de um dos genitores não tem o condão de cessar o poder familiar do outro, cabendo-lhe a administração dos bens do filho (art. 1.570 CC).

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial. Emancipação: O desejo manifesto dos pais e pelo filho pode acarretar a extinção do poder familiar, desde que preenchidos determinados requisitos legais. É o caso da emancipação, a qual objetiva a antecipação da maioridade civil. O código de 2002 exige categoricamente que a manifestação de vontade para a emancipação seja expressa através de escritura pública, sendo certo que o ato somente produzirá efeitos após o registro perante o Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais da circunscrição onde o menor for domiciliado e com a anotação na certidão de nascimento (art. 89, 90, 91 e 1º do 107 da Lei nº 6.015/73).

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial. Maioridade Civil: Como o poder parental tem duração limitada no tempo, atingida a maioridade civil, aos 18 anos de idade, o múnus cessa automaticamente, consoante disposto no inciso III do art. 1.635 c/c art. 5º do CC. É uma causa eminentemente natural de extinção ou cessação do poder familiar. Por vezes, entretanto, apesar de ter atingido a maioridade civil, a capacidade do filho não é alcançada em razão da presentas das causas relativas à interdição (art. 1.767 do CC). Nesta hipótese não se prorroga o dever de representação dos pais inerente ao poder familiar, mas, sim, concede-se a curatela aos genitores, querendo e podendos estes, para representação do filho maior incapaz.

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial. Adoção: A adoção permaneceu inserida na lista das causas de extinção do poder familiar no CC 2002. Com o advento do ECA a adoção passou a ter caráter irrevogável (art. 48) e o vinculo de filiação, constituído pela decisão judicial, pressupõe a anterior extinção do poder familiar ( 1º do art. 45). Na verdade a sentença de adoção não é só causa de extinção do poder familiar, mas, também, é um ato judicial que atribui vinculo de parentesco.

O ECA não refere-se expressamente à extinção do poder familiar, mas apenas indiretamente ao mencionar a dependência de consentimento dos pais do adotado para a colocação em família substituta, sob a modalidade de adoção (art. 45 do ECA). O Código Civil de 2002 inseriu na relação dos casos de extinção, tratando a cessação natural e judicial. Decisão Judicial: Como acentuado, a perda ou destituição do poder familiar é uma das formas de extinção do poder familiar (art. 1.635, V do CC) que ocorre nos casos de castigos imoderados, abandono, atos contrários à moral e aos bons costumes, incidência reiterada nas faltas antecedentes e quando comprovado o descumprimento injustificado dos deveres inerentes ao poder familiar (art. 24 do ECA). Estas hipóteses dependem de uma decisão judicial condenatória, a ser proferida em ação própria, que visa aplicar a medida punitiva mais gravosa aos pais: a destituição do poder familiar (art. 129, X do ECA).

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