CIRCULAR DE 2011. Numa segunda parte chamaremos a atenção para alguns aspectos de índole contabilística. Aspectos de natureza fiscal



Documentos relacionados
Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

OBRIGAÇÕES PARA DIA 1 DE JANEIRO DE 2013

Carlos Carvalho Paulo Marques JUNHO 2013

Madeira. Bens e serviços. Açores. Taxa Taxa intermédia. Observações / Legislação reduzida

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 14 do art. 29º; 36º. Assunto:

Sumário. Obrigações e enquadramento fiscal decorrentes do exercício duma actividade empresarial. (síntese)

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2013

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO

MINUTA DE CONTRATO DE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS FINANCEIROS A PESSOAS COLECTIVAS PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS PROGRAMA MODELAR

FICHA DOUTRINÁRIA. Processo:

Avisos do Banco de Portugal. Aviso nº 2/2007

FACTURAÇÃO NOVAS REGRAS A PARTIR DE 1/01/2013

Área de disponibilidades. A actuação do Auditor Tributária por áreas operacionais (No decurso da Auditoria) Área de disponibilidades

REAL PPR Condições Gerais

Novo Regime dos Bens em Circulação. Teresa Lima e Pedro Veiga Inspetores Tributários Direção de Finanças de Viana do Castelo. 21 de maio de 2013

Guia do Utilizador. Cartão BPI Gold Empresas

Enquadramento Fiscal

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO - MONTANTE ÚNICO

GUIA PRÁTICO INSCRIÇÃO/ALTERAÇÃO MEMBROS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 6º; 18º. Decreto-Lei n.º 347/85, de 23/08. Assunto:

DESPACHO ISEP/P/13/ A importância de promover a transparência e a eficiência das actividades e da salvaguarda dos activos;

ALTERA O CÓDIGO DO IVA, APROVADO PELO DECRETO-LEI N

Formulários FOLHA DE ROSTO

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 1º, 2º, 3º e 4º. Assunto:

Regulamento de Controlo Interno. Freguesia de Paçô. Arcos de Valdevez

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014

REGIME FISCAL DOS RENDIMENTOS OBTIDOS PELOS ÁRBITROS

NORMAS E CONDIÇÕES GERAIS DE FUNCIONAMENTO LOW COST PARKING

Regulamento de Gestão de Reclamações

ALGUMAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO PARA A CONTABILIDADE DO DECIVIL. 1. Enquadramento

Concurso público para a prestação de serviços de iluminação, som e palco para a Feira do Livro a realizar entre 20 e 29 de Maio de 2011

Janeiro 2013 v1.2/dbg

JURINFOR JURIGEST Facturação e Mapas

Advocacia e Cidadania

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

2. A presente Carta-Circular destina-se a alterar o ponto da Circular IFADAP n.º 04 / 2002, o qual passa a ter a seguinte redacção:

Para aceder ao Portal das Finanças e validar ou confirmar as facturas deverão seguir o seguinte caminho:

CADERNO DE ENCARGOS CONCESSÃO DE USO PRIVADO DE ESPAÇO DO DOMÍNIO PÚBLICO NO JARDIM MUNICIPAL PARA INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO DE DIVERSÕES

Novas regras de faturação. (DL n.º197/2012 de 24 de agosto)

INFORMAÇÃO TÉCNICA N.º 41/2013. Certificação de Programas de Faturação

A Factura Electrónica: o seu impacto nas finanças. as públicas e na vida económica. António Carlos dos Santos

Entidades intervenientes

ACORDO ADMINISTRATIVO RELATIVO À APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE SEGURANÇA SOCIAL ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA DO CHILE

Tudo o que precisa de saber

ANEXO. Prestação de Contas 2011

MODELO DE COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÕES

INSTRUTIVO N.º xx/20xx de xx de xxxx

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: nº 8 e / ou nº 19 do artº 9º. Assunto:

Versão Consolidada. Portaria n.º 482/2009, de 6 de Maio

Contabilidade Geral. Gestão do Desporto 2011/2012

Perguntas Mais Frequentes Sobre

FICHA DOUTRINÁRIA 16º; 14º; 1º; 3º; 8º; 23º; 30º - 1º; 2º; 5º; 6º; 20º.

Licença Especial Ciclomotores anos

Decreto-Lei n.º 478/99, de 9 de Novembro

Entidades Intervenientes As candidaturas devem ser apresentadas no Município de Valença

C N INTERPRETAÇÃO TÉCNICA Nº 2. Assunto: RESERVA FISCAL PARA INVESTIMENTO Cumprimento das obrigações contabilísticas I. QUESTÃO

Publicado no Diário da República, I série, nº 218, de 10 de Dezembro AVISO N.º 09/2014 ASSUNTO: PUBLICIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINACEIROS

Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Concelho de Caminha

Descrição do Serviço Diagnóstico no Local

IVA - Renúncia à isenção

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

Facturação (Questões a Abordar)

Legal Flash I Escritório de Shanghai

Publicado no Diário da República, I série, nº 221, de 17 de Dezembro AVISO N.º 11/2014 ASSUNTO: REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Entidades intervenientes As candidaturas podem ser apresentadas em qualquer das entidades abaixo indicadas

澳 門 金 融 管 理 局 AUTORIDADE MONETÁRIA DE MACAU

SEJA RESPONSÁVEL EVITE ATRASOS E MULTAS FACILITE A SUA VIDA! 1ª Fase - 1 a 31 de Março de 2014, para rendimentos das categorias A e H;

Formulário de Candidatura

Certificação facturação

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

IVA. Esclarecimentos sobre o Preenchimento do Modelo 106. e respetivos anexos. Perguntas frequentes:

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

DOCUMENTÁRIO ESPECÍFICO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES

VALOR GARANTIDO VIVACAPIXXI

FAQS ATRIBUIÇÃO DE HABITAÇÕES

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Informação de Custos dos Cuidados de Saúde. Serviço Nacional de Saúde

BREVE ALUSÃO AO DL 61/2011 E SUA RELAÇÃO COM O DL

b) Certidão, emitida pela Direcção-Geral do Tesouro, relativa ao saldo de créditos libertos no final da gerência (modelo n.º 13); c) Certidão de

Município do Funchal

GUIA PRÁTICO REDUÇÃO DE TAXA CONTRIBUTIVA PRÉ REFORMA INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

1. Requisitos quanto a detecção e sensores

GUIA PRÁTICO PROVA ESCOLAR (Abono de Família para Crianças e Jovens e Bolsa de Estudo)

FREGUESIA DE BOAVISTA DOS PINHEIROS Regulamento n.º 02/2010

Descrição do Serviço Envio Fast-Track

Controle e execute tudo o que está relacionado com Pessoal e Salários com um software eficaz e preparado para completar todas as tarefas nesta área

FACTURAÇÃO ALTERAÇÕES LEGAIS A PARTIR DE 1 DE JANEIRO DE 2013

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:

Relatório sobre Actividades Subsidiadas Instruções de Preenchimento

Fundação Denise Lester

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO MODELO 10 RENDIMENTOS E RETENÇÕES DE SUJEITOS PASSIVOS RESIDENTES INDICAÇÕES GERAIS

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PLATAFORMA DE INSCRIÇÕES ONLINE

Transcrição:

CIRCULAR DE 2011 Das constantes alterações implementadas, tanto a nível fiscal como legal, através de circulares, fomos dando conhecimento, pelo menos, das que de uma forma directa ou indirectamente afectem a vida da vossa empresa e dos vossos colaboradores. Com efeito, os planos de austeridade vieram revolcionar o sistema fiscal e a Segurança Social não escapou às profundas alterações introduzidas o que nos obriga a uma atenção redobrada, razão pela qual voltamos a relembrar as principais obrigações introduzidas. Das mais importantes, destacamos: as alterações do IVA; as retenções na fonte sobre vários rendimentos; a base de incidência para a Segurança Social (regime dos trabalhadores independentes), e por último o imposto extraordinário sobre o subsídio ne Natal e outras remunerações. Recordamos, ainda, alguns aspectos já referidos em circulares anteriores que ainda não estão a ser cumpridos na íntegra, apesar dos nossos esforços, nomeadamente: as retenções na fonte, quer devidas a residentes quer a não residentes; a questão do Iva devido pelo adquirente; o alargamento dos sujeitos passivos sujeitos a reversecharge; a implantação do SAFT, facturação certificada e os recibos-verdes electrónicos, entre outros. No entanto, além destes, vamos agora focar a nossa atenção para algumas obrigações fiscais, que embora em vigor, foram um pouco desvalorizadas pelo Estado no passado, mas pela necessidade de receita, serão os mesmos objecto de uma maior atenção por parte da Administração Fiscal. Numa segunda parte chamaremos a atenção para alguns aspectos de índole contabilística. Aspectos de natureza fiscal Artº 63º-C da LGT Contas bancárias exclusivamente afectas à actividade empresarial 1 - Os sujeitos passivos do IRC devem possuir, pelo menos, uma conta bancária, por onde, exclusivamente, devem movimentar os recebimentos e os pagamentos respeitantes à actividade comercial desenvolvida. 2 Devem, ainda, obrigatoriamente, ser efectuados através da conta bancária os movimentos relativos a suprimentos e de outras formas de empréstimos, adiantamentos aos sócios, bem como quaisquer outros movimentos de/ou a favor dos sujeitos passivos; 3 Os pagamentos a fornecedores respeitantes a facturas ou documentos equivalentes, de valor igual ou superior a 20 vezes a retribuição mínima mensal, (485,00 ) têm de ser efectuados através de cheque ou transferência bancária, que identifique a identidade do respectivo destinatário.

Artº 129 do RGIT Falta de conta bancária - A falta de conta bancária é punível com coima de 180 a 18.000; - A falta de realização através de conta bancária dos movimentos de recebimento e pagamentos, é punível com coima de 120 a 3.000; - A realização de pagamentos através dos meios diferentes aos legalmente previstos (essencialmente os de valor superior a 14 vezes o SMN), é punível com coima de 120 a 3.000; Atenção que estas coimas são cumuláveis. Para cumprimento destas obrigações, sugerimos que todos os movimentos passem a ser efectuados pela(s) conta bancária(s) da Empresa, incluindo os movimentos com sócios. Assim, sempre que haja necessidade de colocar suprimentos, os mesmos devem ser feitos através de depósito (por cheque ou transferência bancária) na conta da empresa e pagas as despesas a partir da Empresa. Artº 36º do CIVA Todos os documentos de compras ou de despesas apresentadas, têm obrigatoriamente de cumprir os requisitos do art.º 36.º do Iva, nomeadamente: - Identificação completa dos intervenientes, sendo fundamental o nome e o nº de contribuinte da empresa adquirente, colocada pela entidade emitente/fornecedora do bem/serviço; - Identificação completa dos bens/serviços realizados, não sendo aceite a expressão serviços diversos ; - Sempre que não se aplique IVA, é obrigatória a indicação do motivo que isenta essa transmissão/prestação de serviço; - A data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, em que os serviços foram realizados ou em que foram efectuados pagamentos anteriores à realização das operações, se essa data não coincidir com a da emissão da factura; Para esta nota, favor ver a nossa última circular de 2 de Fevereiro p.p, em que resumimos as situações mais usadas e o que deve obrigatoriamente conter na factura, quer sejam de fornecedores quer das emitidas a clientes. Chamamos a atenção para a necessidade de a factura conter todos os itens obrigatórios, atrás citados.

Despesas com Iva não dedutível De notar, que as despesas cujo o Iva não fosse dedutível, v.g. refeições, deslocações, portagens, etc. havia o entendimento de que estes documentos não necessitariam de conter a identificação completa do adquirente. Porém, provavelmente com intenção de complicar, ainda que estas despesas não dêem lugar à dedução do Iva, só serão aceites como custo (a nível de IRC) se o fornecedor do bem ou serviço colocar, na factura ou documento equivalente a identificação completa do adquirente, ou pelo menos, o nome e nº de contribuinte e a localidade. De notar que nas facturas emitidas por meio informático, a identificação do comprador não pode ser manuscrita. Assim, solicitamos que nas futuras transacções sejam respeitados estes pressupostos, incluindo a indicação da matrícula da viatura em todas as despesas, incluindo as de combustíveis. De notar que pela nossa experiência, quer o sector da restauração, quer o dos combustíveis estão sensíveis a esse aspecto e é possível, desde que solicitado, que essa identificação seja colocada pela entidade emissora. De salientar, ainda, as tributações autónomas sobre as viaturas que a empresa possua, tal como a seguir se referencia pormenorizadamente, no ponto seguinte. Artº 81º CIRC Tributação Autónoma De acordo com o que vos foi transmitido, na nossa circular de 5 de Janeiro, registaram-se várias alterações ao nível das tributações autónomas. Essas alterações são-no quer ao nível das bases quer ao nível da própria tributação autónoma. Lembramos que há um agravamento nítido na aplicação das despesas com viaturas, que passam a ser tributadas pela totalidade, independentemente de serem ou não aceites fiscalmente, o que dará, como é fácil de perceber, uma dupla tributação. Essas tributações autónomas diferem consoante o ano de aquisição de viatura e do seu valor de aquisição. Assim, torna-se indispensável que os gastos com as viaturas (combustíveis, reparações, seguros, etc.) sejam devidamente identificados, para não haver dúvidas quanto ao apuramento da tributação autónoma. Essa identificação deverá ser feita, tendo o cuidado de conter pelo menos 2 aspectos: - NIF da empresa; - Identificação da matrícula;

Aspectos de natureza contabilistica Passando agora para o campo contabilístico, permitimo-nos relembrar a atenção para alguns aspectos até agora não cumpridos na íntegra: Vida útil dos activos fixos tangíveis (ex: imobilizado corpóreo) Quando da alteração do sistema contabilístico POC vs SNC foi solicitado que sempre se realizasse a aquisição de activos fixos tangíveis, fosse indicado na própria factura, a vida útil estimada. Apesar de se manter a existência das taxas de desgaste fiscal, esta nova legislação dá uma maior importância à parte contabilística. No caso particular do software, é ainda mais relevante essa informação, dadas as variadas características que este tipo de bens pode conter (ex.: licenças de tempo limitada, software que faz parte integrante, ou não, do computador, etc.) Continuamos a notar a falta dessa indicação, apesar de solicitado. Abate dos bens dos activos fixos tangíveis (imobilizado) Outro dos aspectos que nunca foi devidamente tratado pelos sujeitos passivos, são os activos fixos tangíveis (imobilizado). Relembramos quais os procedimentos a seguir sempre que se registe a inutilização / obsolescência dos bens (quaisquer que sejam): 1 Pela venda; 2 Pelo abate; No caso da venda, é emitida uma factura, com Iva liquidado à taxa legal em vigor. No caso concreto das viaturas, a liquidação de IVA depende de alguns factores, pelo que solicitamos o contacto antes de emitir a factura. No caso do abate, deverá ser enviada carta registada com aviso de recepção ao Serviço de Finanças, com 15 dias de antecedência, indicando o dia, hora e o local da destruição dos bens obsoletos, que deverão ser discriminados. Uma de 2 situações pode acontecer: 1 As Finanças vêm assistir à destruição e pedem para tomar as previdências necessárias para o(s) remover; 2 As Finanças não vêm assistir e o sujeito passivo emite o auto de destruição, com pelo menos uma testemunha. Esse auto é depois enviado à contabilidade para proceder ao respectivo registo contabilístico.

Anulação de facturas Sempre que uma factura tenha de ser dada como anulada, por qualquer motivo, lembramos que há 2 formas correctas de proceder em conformidade: 1 Emissão de nota de crédito da mesma; 2 Anulação directa da factura; No 1º caso, favor ver comentário à frente sobre a recuperação de IVA; No 2º caso, lembramos que a Empresa é obrigada a estar na posse de todas as vias da factura, incluindo o original e deve inutilizar a factura pondo a indicação de anulada e ainda o motivo. Recuperação do IVA na emissão das notas de crédito Sempre que seja necessária a emissão de uma nota de crédito, lembramos que em relação ao valor do IVA, há 2 formas de proceder: - Utilização do critério constante do nº 13 do artº 78º do CIVA, o que implica a emissão da nota de credito sem IVA; - Utilização do critério constante do nº 5 do artº 78º do CIVA, o que implica a emissão da nota de credito com IVA. Neste 2º caso, deve a mesma ser enviada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido depois de carimbado e assinado pelo cliente é a forma correcta de proceder à recuperação do imposto; Recibos-verdes electrónicos Como foram devidamente informados através do nosso e-mail de 28 de Dezembro de 2010, a partir de 01 de Julho os trabalhadores independentes são obrigados à emissão de recibos-verdes electrónicos. Dado que a contabilidade se baseia em documentos, informamos que os mesmos devem ser impressos por quem os emite; Os mesmos servirão não só de base ao pagamento como para contabilização, pelo que continuarão a ser enviados para a contabilidade, como até aqui. Na expectativa de que este pedido seja cumprido por todos, ficamos como sempre ao dispor para quaisquer esclarecimentos. Com os melhores cumprimentos Manuela Fonseca