Carta Compromisso Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos

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Transcrição:

Carta Compromisso Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Publicado em: 16/09/2004 O Programa Coleta Seletiva Solidária foi criado a partir do compromisso público da atual Prefeita em ato de campanha eleitoral de implementar a Plataforma Lixo e Cidadania para a Cidade de São Paulo, em 2000. Sua implementação e gestão foi garantida pelos Fóruns Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo, Recicla São Paulo, Desenvolvimento da Zona Leste e pela Secretaria de Serviços e Obras/PMSP. A Cidade de São Paulo gera cerca de 10.000 toneladas de resíduos sólidos por dia e destina 8.700 toneladas para aterros sanitários. Atualmente apenas 1.300 toneladas são recicladas. A coleta seletiva recolhe cerca de 70 toneladas por dia de resíduos que são destinados para 14 Centrais de Triagem, onde realiza-se sua separação, pré-beneficiamento e comercialização. As outras 1.230 toneladas/dia são predominantemente coletadas por milhares de catadores e catadoras de materiais recicláveis, organizados ou não em cooperativas, associações, grupos que ganham a vida por meio desse trabalho. As 8.700 toneladas restantes, incluindo grande quantidade de matérias-primas, são destinadas para aterros sanitários, os quais já estão no limite de sua capacidade. Os resíduos descartados inadequadamente constituem riscos à qualidade de vida, à saúde pública, ao bem-estar e à estética do ambiente urbano. As matérias-primas, utilizadas em embalagens e produtos consumidos e jogados fora, representam grande pressão sobre os recursos naturais e poluição ambiental. Nada é de fato jogado fora o fora não existe, tudo está dentro de nosso planeta. O processo de coleta e destinação convencional de resíduos é bastante oneroso. Além disso, os atuais aterros estão praticamente esgotados, sendo que os espaços para disposição de resíduos, sob esta modalidade, são praticamente inexistentes. Por fim, seus custos têm de ser absorvidos pelos orçamentos municipais, comprometendo recursos que poderiam ser destinados a fins sociais.

Os materiais descartados são de utilidade para a indústria que, ao utilizar matériasprimas recicladas pode demandar quantidades sensivelmente menores de energia, água e recursos naturais, além de contribuir para a redução da poluição ambiental. Os catadores são trabalhadores que historicamente, há mais de 50 anos, coletam nas ruas os materiais recicláveis e encaminham para a reciclagem, daí tirando dignamente seu sustento e o de sua família. Muitas vezes são marginalizados e não são reconhecidos pelo trabalho que prestam à comunidade e ao poder público. O trabalho dos catadores tem valor pois contribui com a limpeza da cidade, com a saúde pública, com o meio ambiente, com a economia dos recursos naturais, com a vida útil dos aterros e na valorização dos materiais. Propostas A Prefeitura se compromete a: 1. Formalizar a Comissão de Gestão Compartilhada do Programa Coleta Seletiva Solidária, através de uma portaria da Prefeitura Municipal de São Paulo. Deverão compor esta Comissão representantes da Comissão de Catadores da Cidade de São Paulo, das Centrais de Triagem do Programa Coleta Seletiva Solidária, do Fórum Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo, do Fórum Recicla São Paulo, do Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, do Comitê Metropolitano de Catadores e representantes de todas as secretarias municipais e coordenadorias das subprefeituras para implantação conjunta do Programa Coleta Seletiva Solidária. 2. Garantir direitos iguais aos Núcleos de Catadores Organizados às que são oferecidas às Centrais de Triagem do Programa Coleta Seletiva Solidária, o que pressupõe: - Destinar materiais recicláveis do Programa de Coleta Seletiva Solidária para os Núcleos de Catadores Organizados - Cooperativas e Associações Autônomas de Catadores; - Conceder cessão de áreas públicas, maquinários e equipamento de proteção individual para os Núcleos de Catadores Organizados e Centrais de Triagem;

- Incluir todos os Núcleos de Catadores Organizados - Cooperativas e Associações Autônomas de Catadores - no sistema de coleta seletiva de materiais recicláveis; 3. Remunerar os catadores pela coleta, triagem, beneficiamento e destinação de materiais recicláveis, serviços prestados à cidade a custos inferiores aos de empresas privadas; 4. Realizar o mapeamento e cadastramento participativo dos catadores da cidade promovendo sua integração nos Núcleos e Centrais; fomentar a formação de novos Núcleos com a garantia dos mesmos direitos iguais aos das Centrais. 5. Garantir que haja contratos de coleta seletiva entre Núcleos de Catadores Organizados Centrais de Triagem e governo. Estes contratos devem ser monitorados pela Comissão de Gestão Compartilhada do Programa Coleta Seletiva Solidária; 6. Garantir amplo e participativo programa de educação socioambiental na cidade, tomando como referência experiências acumuladas por Núcleos de Catadores Organizados, Centrais de Triagem e outras iniciativas e baseando-se na Plataforma de Educação Socioambiental do Programa Coleta Seletiva Solidária; 7. Implementar programas de coleta seletiva em órgãos públicos com a destinação de todos os materiais recicláveis para as Núcleos de Catadores Organizados e Centrais de Triagem; 8. Divulgar a coleta seletiva feita pelos catadores, como cidadãos de direito, em todos os equipamentos públicos; 9. Erradicar a exploração da mão-de-obra dos catadores e catadoras; 10. Erradicar o trabalho de crianças e adolescentes;

11. Garantir creches, escolas e atividades educativas complementares para os filhos dos catadores, encaminhando-os para os programas sociais existentes como o bolsa-escola; 12. O Programa Coleta Seletiva Solidária deverá garantir vale transporte aos trabalhadores dos Núcleos de Catadores Organizados e Centrais de Triagem; 13. Promover cursos de capacitação, garantir acompanhamento técnico, alfabetização e educação continuada para melhorar as habilidades e as condições de trabalho dos catadores e catadoras; 14. A Prefeitura deve prestar contas regularmente à sociedade de todos os investimentos e serviços realizados na área de resíduos sólidos; 15. Assegurar recursos do orçamento municipal para a continuidade da implementação do Programa Coleta Seletiva Solidária; 16. Reduzir a Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares como forma de incentivar a separação e doação do material reciclável para os catadores e suas organizações; 17. O Programa Coleta Seletiva Solidária deverá garantir recursos para os Encontros dos Catadores que serão realizados por eles, com a disponibilização de transporte, alimentação, creche, hospedagem; 18. Incentivar as pequenas, médias e grandes empresas para fornecer materiais recicláveis aos Núcleos de Catadores Organizados e Centrais; 19. Promover investimentos e linhas de financiamento para que as associações e cooperativas de catadores avancem na estruturação de empreendimentos no setor da reciclagem; 20. Ampliar a Coleta Seletiva para que em 4 anos se atinja a meta de coleta e reciclagem de 100% dos materiais secos;

21. Implementar a coleta seletiva de material orgânico incentivando a compostagem no nível comunitário e no setor público, na perspectiva de sua valorização social, cultural, ambiental e econômica; 22. Garantir que não seja instalada qualquer tecnologia de incineração na Cidade de São Paulo. Eu, candidato(a) a Prefeitura do Município de São Paulo, comprometo-me a implementar as propostas contidas nesta Carta de Compromisso, elaborada pelo Movimento Nacional de Catadores, pelo Comitê Metropolitano de Catadores, Centrais de Triagem do Programa Coleta Seletiva Solidária, pelo Fórum Lixo e Cidadania da Cidade de São Paulo, Fórum Recicla São Paulo, Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste.