VARIABILIDADE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR, NA SUBBACIA DO SAPO NA ESTAÇÃO DO OUTONO EM JATAÍ- GO



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Transcrição:

VARIABILIDADE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AR, NA SUBBACIA DO SAPO NA ESTAÇÃO DO OUTONO EM JATAÍ- GO Eleida Andrade Garcia MACEDO¹ Zilda de Fátima MARIANO² José Ricardo Rodrigues ROCHA 3 1. Mestranda em Geografia, UFG, Campus Jataí- GO. E-mail: eleidaandrade@hotmail.com¹; 2. Prof. Drª do Curso de Pós- Graduação em Geografia, UFG, Campus Jataí- GO. E-mail: zildamariano@hotmail.com² 3. Bolsista PIBIC do projeto Clima urbano - UFG, Campus Jataí- GO. E-mail: joserocha90@hotmail.com PALAVRAS CHAVES: Temperatura, umidade do ar, urbanização, outono INTRODUÇÃO: A urbanização tem tornado cada vez mais presente inclusive em áreas impróprias de ocupação, mesmo em cidades de pequeno porte, esse fato torna importante o estudo do clima urbano. O uso do solo urbano trouxe mudanças nas características dos elementos climáticos do local, trazendo conseqüências como ilhas de calor, que apresentam temperaturas maiores em áreas urbanizadas em relação às áreas rurais. A cidade de Jataí cresceu ocupando densamente áreas dentro da subbacia do Sapo, bem próximo do córrego trazendo transformações importantes para o ambiente urbano. Assim, o estudo do comportamento dos elementos climáticos se torna importante para poder planejar melhor e amenizar as situações já existentes. MATERIAL E MÉTODOS: A área de estudo localiza no município de Jataí, no sudoeste de Goiás, mais especificamente na subbacia do Sapo em área urbana. Figura 1 - Localização da Sub-bacia do Córrego do Sapo em Jataí/GO.

O objetivo do estudo consistiu em analisar o comportamento da temperatura na subbacia do Sapo. A metodologia utilizada baseou-se na teoria desenvolvida do clima urbano de Monteiro (1976) no subsistema do canal termodinâmico. Foram instalados 6 thermohigrômetros (Data Logger, modelo HT-4000), na área urbana da subbacia do Sapo. Esses locais foram os pontos: a) ponto 1 (P1) Casa da Thalita, b) ponto 2 (P2) Centro Técnico Sucam, c) ponto 3 (P3) Vila Vida, d) ponto 4 (P4) CAJ, ponto 5 (P5) Casa Lazara, ponto 6 (P6) Centro Sucam. Foram utilizados dados da temperatura do ar (média), umidade do ar (média), na escala diária, na estação do outono. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A média da temperatura durante o outono oscilou entre 25,9 C a 23,9 C, sendo que o maior valor registrado foi no P1, que é um local de bairro residencial com poucas árvores, existência de áreas sem pavimentação, facilidade de movimentação do vento. Enquanto que o P4 registrou a menor temperatura, que é local com arborização, pouca pavimentação, gramado, (Figura 2). A umidade relativa média registrada durante o outono variou entre 89% e 63%, em que o maior valor ocorreu no P4 que é local de arborização, gramíneas e pouca edificação. Enquanto que o P1 registrou o menor valor de umidade por ser um local de bairro residencial com poucas árvores, existência de áreas sem pavimentação, facilidade de movimentação do vento, (Figura 3). Figura 2 - Média temperatura do ar, no outono Figura 3 - Média da umidade relativa do ar, no outono A temperatura média do ar no mês de março variou entre 28,3 C e 21,3 C, o maior valor de temperatura média foi registrado no P6 que é um local que está em rua paralela ao centro, com pouca arborização. E o menor valor ocorreu no P4, sendo um local de arborização, gramíneas, poucas edificações, (Figura 4).

No mês de abril a temperatura média variou de 28,7ºC a 20,1 C, sendo que o maior valor ocorreu no P1 que é local de bairro residencial, com pouca arborização, existência de áreas sem pavimentação, sem obstáculos para movimentação do vento. A menor temperatura média foi registrada no P4 que é local com arborização, gramíneas e pouca construção, (Figura 5). No mês de maio as temperaturas médias oscilaram entre 26,5 C e 17,3 C, para o qual a maior temperatura ocorreu no P1 que é um local de bairro residencial, com pouca arborização, existência de áreas sem pavimentação, sem obstáculos para movimentação do vento. Enquanto que o P4 apresentou a menor temperatura que é um local com arborização, gramíneas e pouca construção, (Figura 6). Figura 4- Temperatura média diária, no mês De março Figura 5 Temperatura média diária, no mês de abril Figura 6- Temperatura média diária, no mês de maio A umidade média relativa do ar no mês de março variou entre 97% e 69%, sendo que o maior valor registrado foi no P4 que é um local com arborização, gramíneas e poucas edificações. O P6 teve o menor valor por ser um local de pavimentação, pouca arborização e intenso fluxo de veículos e pessoas, pois localiza numa rua paralela ao centro comercial, (Figura 7).

No mês de abril a umidade relativa do ar variou em 92% e 50%, em vista que o maior valor registrado foi no P4 que é um local com arborização, gramíneas e poucas edificações. O P1 registrou o menor valor de umidade do ar, pois é um local de bairro residencial, com pouca arborização, existência de áreas sem pavimentação, sem obstáculos para movimentação do vento, (Figura 8). O mês de maio a umidade relativa do ar variou de 96% a 51%, sendo que o P4 teve o maior valor, pois é um local de arborização, gramíneas e poucas edificações. Enquanto que o P5 teve o menor valor de umidade por ser um local de pavimentação, pouca arborização e intenso fluxo de veículos e pessoas, pois localiza numa rua paralela ao centro comercial, (Figura 9). Figura 7 Umidade média diária, no mês março Figura 8 Umidade média diária, no mês do mês de abril Figura 9 Umidade média diária, no mês de maio CONCLUSÕES: Na estação do outono de 2011, na subbacia do Sapo, na área urbana de Jataí constatamos que: a) A média da temperatura do ar no outono oscilou entre 29,9 C a 25,8 C; b) A média da umidade relativa do ar no outono variou entre 89% a 63%;

c) As temperaturas médias no mês de março oscilaram entre 28,3 C e 21,3 C, no mês de abril variou entre 28,7 C a 20,1 C e no mês de maio oscilou entre 26,5 C a 17,3 C; d) A umidade média do ar no mês de março teve valor entre 97% e 69%, no mês de abril de 92% a 50% e no mês de maio 96% a 51%. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS AYOADE, J. O. O clima e o homem. In:. A climatologia para a introdução os trópicos. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil, 1983. p. 286 318. MONTEIRO, C. A. Adentrar a cidade para tomar-lhe a temperatura. Revista Geosul Florianópolis-SC: Editora da UFSC, 1990. n. 9, Ano v, Primeiro Semestre, p. 61-80, 1990. NIMER, E. Climatologia da região Centro-Oeste. In: Climatologia do Brasil. 2 ed. Rio de Janeiro: IBGE, Departamento de recursos naturais e estudos ambientais, 1989. 422 p. OLIVEIRA, A. G. DE. A questão do valor do clima: reflexões em torno de um valor conceitual para a produção pluviométrica na produção agrícola. 150 f. Tese (Doutorado) Instituto de Geografia de Uberlândia, UFU. Uberlândia, 2010. PEREIRA, C. C.; MARIANO, Z. de F; SCOPEL, I. O clima e as doenças respiratórias em Jataí GO. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 11., 2010, Viçosa. Anais eletrônicos. Viçosa: UFV, 2010. Disponível em: http://www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/trabalhos_completos. Acesso em: 20 de jan. 2011. SIMEHGO (SISTEMA DE METEOROLOGIA E HIDROLOGIA DO ESTADO DE GOIÁS): Clima. Disponível em: <HTTP:// www.simego.sectec.go.gov.br>. Acesso em: Maio de 2011.