Política de Crédito Privado Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Documentos relacionados
Manual de Gestão de Riscos Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez de Fundos de Investimento da Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Manual de Gestão de Riscos Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Apresentação Institucional. Outubro/2015 1

Nome Fundo: SPARTA TOP MASTER CRED PRIV FIRF LP %PL: 0,26% CNPJ Fundo: /

Manual Risco e Compliance da Sparta Administradora de Recursos Ltda.

Política de Investimentos Plano D

Política de Gestão de Riscos Financeiros. 11 de Abril de 2013

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez

COMPLIANCE EM INVESTIMENTOS ASPECTOS JURÍDICOS

POLÍTICA CORPORATIVA

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS EXERCÍCIO DE 2012

Política de Investimentos PGA

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

MANUAL DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO

Política de Investimentos Plano D

Nova Classificação de Fundos. Perguntas & Respostas Data: 16/02/2016

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez

POLÍTICAS INTERNAS Gerenciamento de Risco

MANUAL INTERNO DE GERENCIAMENTO DE LIQUIDEZ REDASSET GESTÃO DE RECURSOS LTDA. ( Red ou Sociedade )

POLÍTICA DE RISCO DE LIQUIDEZ DOS FUNDOS E CARTEIRAS GERIDOS PELO SICREDI

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez

DISPOSIÇÕES INICIAIS. Entenda garantia real como alienação fiduciária e penhor.

MORE INVEST GESTORA DE RECURSOS

Fundação de Previdência dos Empregados da CEB

RELATÓRIO DE COMPLIANCE GERENCIAL

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC PRIORITY RF REF DI / Informações referentes a Dezembro de 2017

Política de Exercício de Direito de Voto em Assembleias Sparta Administradora de Recursos Ltda.

MANUAL DE GERENCIAMENTO DE RISCO E LIQUIDEZ. Dezembro.17

MANUAL DE GESTÃO DE RISCOS

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE INVESTIMENTOS

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Política de Investimentos Plano A/B

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER KAVER MULT FC / Informações referentes a Abril de 2018

Manual de Gerenciamento de Risco de Liquidez

RESOLUÇÃO CMN Nº 4.484, DE

Renda Fixa e Crédito Privado

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC SUPREMO RENDA FIXA REFERENCIADO DI / Informações referentes a Maio de 2018

aaa Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Nu 14 de Novembro de 2018 (Data de Corte: 13 de Novembro de 2018)

Política de Alocação de Ordens Vinci Gestora de Recursos

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI SELECT RF / Informações referentes a Maio de 2016

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS DIRETORIA DE INVESTIMENTOS

KPR INVESTIMENTOS LTDA.

FIDC LAVORO II REF.: DEZEMBRO/2016

Manual para Registro de Fundos de Investimento Imobiliários na ANBIMA

DISTRIBUIÇÂO DE FUNDOS AZUL FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES CNPJ Nº /

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA / IPREAF RELATÓRIO TRIMESTRAL DE INVESTIMENTOS 4º TRIMESTRE. 17 de janeiro de 2019

MANUAL DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

POLÍTICA DE RISCO DE CRÉDITO

Restrições de Investimento: NÃO HÁ RESTRIÇÃO.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER YIELD PREMIUM DI CRÉDITO PRIVADO / Informações referentes a Junho de 2016

DEMONSTRATIVO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

BONSUCESSO ASSET ADMINISTRADORA DE RECURSOS LTDA

MANUAL DE CONTROLE DO RISCO DE LIQUIDEZ

Antonio Carlos Berwanger Superintendente de Desenvolvimento de Mercado da Comissão de Valores Mobiliários

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MAX RENDA FIXA REFERENCIADO DI / Informações referentes a Março de 2018

RELATÓRIO TRIMESTRAL 3/ /11/2017. Regime Próprio de Previdência Social do município de JUAZEIRO DO NORTE CE PREVIJUNO

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO 4ª REVISÃO INÍCIO DA VIGÊNCIA. 02 de janeiro de 2018

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC FI MODERADO VAN GOGH MULTIMERCADO / Informações referentes a Dezembro de 2017

Política de Aquisição e Monitoramento de Crédito Privado

Nome Fundo: SPARTA DEB INC MASTER A FIRF CRED PRIV %PL: 1,72% CNPJ Fundo: /

TERMO DE ANÁLISE DE CREDENCIAMENTO (modelo mínimo conforme PORTARIA MPS n 519, de 24 de agosto de 2011)

39º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada Governança e política de investimento à Luz da Resolução 4.661/18

Fundo de Investimento em Participações

Restrições de Investimento: Não aplicável.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

SIMULAÇÃO DE RENTABILIDADE POR PERÍODO (%)

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO 3ª REVISÃO INÍCIO DA VIGÊNCIA. 01/janeiro/2017

INSTRUÇÃO CVM Nº 606, DE Altera a Instrução CVM nº 555, de 17 de dezembro de 2014.

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Nu 13 de Abril de 2018 (Data de Corte: 12 de Abril de 2018)

Restrições de Investimento: Permitida somente a aplicação de clientes do Banco Citibank.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

POLÍTICA CORPORATIVA

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

Restrições de Investimento:.

BNP PARIBAS RUBI FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CRÉDITO PRIVADO

Ref.: Relatório Trimestral período encerrado em 30 de março de 2018.

COINVALORES CCVM LTDA LTDA MANUAL DE LIQUIDEZ. Área de Fundos de Investimento CB OPS.07/5

Relação Mínima Patrimônio Líquido / Cotas Seniores P.L. Cotas Seniores R$

Restrições de Investimento: NÃO HÁ RESTRIÇÃO.

Política de Investimentos PGA

Restrições de Investimento: N/A.

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA / IPREAF RELATÓRIO SEMESTRAL DE INVESTIMENTOS 2º SEMESTRE. 17 de janeiro de 2019

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER FIC JUD RENDA FIXA REFERENCIADO DI / Informações referentes a Setembro de 2017

Consulta Pública de Lâmina de Fundo

INSTITUTO DE PREVIDENCIA SOCIAL DE ALVINÓPOLIS

Antes de investir, compare o fundo com outros da mesma classificação.

MANUAL DE MARCAÇÃO A MERCADO

Módulo 8 Gestão de Investimentos Plano Precaver

Transcrição:

Política de Crédito Privado Sparta Administradora de Recursos Ltda. 1

Controle de Políticas Versão: 2.01 Responsável pela Política: Artur Nehmi e Felipe Vidal (Gestores de Renda Fixa) Data de Aprovação: 31/08/2018 Aprovador por: Comitê de Renda Fixa e Comitê de Risco e Compliance Início de Vigência: 31/08/2018 Páginas: 30 Anexos: 0 Principais Alterações desta Versão Atualizações diversas na Política Atualizações de limites Atualização da lista de fundos Ajustes nas atribuições do Comitê de Renda Fixa Inclusão de novos capítulos Ajustes na formatação da Política Histórico das Últimas 5 Alterações Versão 2.00 (23/01/2018) o Atualização do formato o Ajustes diversos na Política 2

1. Introdução 1.1 O objetivo desta Política de Crédito Privado ( Política ) para a gestora de fundos de investimento Sparta Administradora de Recursos Ltda. ( Sparta ) é disciplinar a negociação e manutenção de títulos de crédito de emissores privados por fundos sob gestão da Sparta. 1.2 Esta Política foi elaborada em conformidade com as orientações da CVM sobre o tema, em especial o Ofício-Circular CVM/SIN nº 6/2014, e com as diretrizes da Anbima. 1.3 Os Gestores de Renda Fixa ( GRF ) são os responsáveis pelo cumprimento desta Política. 1.4 A verificação do cumprimento desta Política será feita pela área de Risco, sob a supervisão do Responsável por Risco e Compliance ( RCO ). 1.5 As novas versões desta Política devem ser aprovadas pelo Comitê de Renda Fixa. 1.6 Esta Política deve ser revisada com frequência mínima anual. 2. Definições 2.1 Entende-se por ativos de crédito privado ( Ativos CP ) aqueles que não são emitidos pela União. 2.2 Os fundos sob gestão da Sparta que podem adquirir Ativos CP ( Fundos Elegíveis ), podem fazê-lo diretamente, quando são efetivamente os titulares dos Ativos CP, ou indiretamente, quando tem exposição a Ativos CP através da consolidação da carteira de fundos investidos pelos Fundos Elegíveis. 2.3 Os emissores de Ativos CP ( Emissor ) podem ser instituições financeiras ( IF ), fundos que não são regulados pela ICVM 555, como por exemplo Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ( FIDC ), companhias abertas ( Cia Aberta ), companhias fechadas ( Cia Fechada, e em conjunto com Cia Aberta, Emissor Corporativo ), ou pessoas físicas. Os fundos regulados pela ICVM 555 com o sufixo Crédito Privado em sua denominação ( Fundos CP ) serão tratados separadamente. 2.4 Podem ser utilizados relatórios que seguem metodologias padronizadas emitidos por agências de classificação de risco autorizadas pela CVM, inclusive com notas de crédito ( Rating ), tanto para o emissor como para a emissão, como um dos critérios a serem utilizadas para tomada de decisão de negociação de determinado Ativo CP. Nos casos em que a emissão não tiver um Rating específico, será utilizado o Rating em escala nacional de longo prazo para o emissor. 2.5 Somente poderão ser adquiridos Ativos CP caso tenha sido garantido o acesso às informações que o gestor julgar necessárias à devida análise de crédito para compra e acompanhamento do Ativo CP. 2.6 Embora a estrutura da Sparta contemple em sua estrutura equipe capacitada para aquisição e monitoramento dos Ativos CP elegíveis nesta Política, também poderão ser contratados terceiros para executarem análises adicionais em áreas específicas. 2.7 Cada Fundo Elegível terá definições específicas em relação aos tipos de Ativos CP que podem ser adquiridos. 3

3. Fundos Elegíveis 3.1 Os fundos sob gestão da Sparta com o sufixo Crédito Privado em sua denominação podem adquirir mais de 50% do Patrimônio Líquido ( PL ) em Ativos CP, sendo automaticamente considerados Fundos Elegíveis. São eles: a) Sparta Top Master Créd Priv FIRF LP ( Sparta Top Master ) b) Sparta Top RF FIC FI Créd Priv LP ( Sparta Top FIC ) c) Sparta Premium FIC FI Ref DI Créd Priv ( Sparta Premium ) d) Sparta Max Master Créd Priv ( Sparta Max Master ) e) LM FIC FI Multimercado Créd Priv ( Sparta LM ) f) CX Multimercado FIC FI Créd Priv ( Sparta CX ) g) Sparta Top Previdência Advisory Icatu FIRF CP ( Sparta Prev ) h) Sparta Max FIC FIRF Créd Priv LP ( Sparta Max FIC ) i) Sparta Debentures Incentivadas FIRF Créd Priv ( Sparta Deb Inc ) 3.2 Para os demais fundos sob gestão, pode ser admitida a aquisição direta de Ativos CP e a aquisição de cotas de Fundos CP, desde que permitidos no regulamento e nesta Política. Atualmente, os seguintes fundos também fazem parte dos Fundos Elegíveis: a) Sparta Dinâmico Master FIM ( Sparta Dinâmico Master ) b) Sparta Cíclico FIM ( Sparta Cíclico ) 4. Comitê de Renda Fixa 4.1 O Comitê de Renda Fixa tem como principais atribuições: a) Aprovar mudanças nesta Política; b) Aprovar os limites de todos os Ativos CP e Fundos CP para os Fundos Elegíveis, bem como as novas modalidades de Ativos CP; c) Monitorar periodicamente os Ativos CP e Fundos CP detidos por Fundos Elegíveis; d) Aprovar planos de ação em casos de inadimplementos ou desenquadramentos; e) Monitorar a liquidez dos Fundos Elegíveis; f) Supervisionar o trabalho da equipe de gestão das parcelas dos Fundos Elegíveis investidas em Ativos CP e Fundos CP; e g) Aprovar o Relatório de Análise de Emissor dos emissores elegíveis. 4.2 O Comitê de Renda Fixa se reúne ordinariamente com frequência semanal, às 3.as feiras, às 10h, e extraordinariamente sempre que necessário, mediante convocação por e-mail de qualquer dos seus membros aos demais membros do Comitê ou reunião de todos os seus membros. 4.3 O Comitê de Renda Fixa é formado pelos seguintes membros: a) Artur Nehmi, CFA Gestor de Renda Fixa b) Felipe Vidal, CFA Gestor de Renda Fixa c) Leonardo Horta Responsável pela Gestão 4

d) Ulisses Nehmi, FRM Responsável por Risco e Compliance 4.4 O Comitê de Renda Fixa se instala com pelo menos 75% de quórum, sendo obrigatória a presença do RCO, ou pessoa devidamente habilitada para substituí-lo, sendo necessário o registro de tal substituição na reunião. 4.5 Os membros do Comitê de Renda Fixa podem participar à distância, por meios eletrônicos. 4.6 O RCO pode vetar qualquer decisão dos demais membros do Comitê de Renda Fixa, notadamente, tendo em vista questões relativas à gestão de risco e compliance, sem, entretanto, entrar no mérito dos aspectos comerciais dos Ativos CP em questão. 4.7 O Comitê de Renda Fixa deve seguir os critérios mínimos de revisão de Ativos CP e Fundos CP: a) Cias Abertas devem ser monitoradas com periodicidade mínima trimestral; b) Instituições Financeiras devem ser monitoradas com periodicidade mínima semestral, mas preferencialmente trimestral, quando possível; c) FIDC devem ser monitorados com periodicidade mínima trimestral, mas preferencialmente mensal, quando possível; d) Fundos CP devem ser monitorados com periodicidade mínima trimestral; e e) Outros tipos de Ativos CP não citados anteriormente devem ser monitorados com periodicidade mínima definida pelo Comitê de Renda Fixa. 4.8 O Comitê de Renda Fixa deve fazer avaliação de cenário de stress de Liquidez com frequência mínima semestral, fornecendo suas conclusões para a área de Riscos, que as utilizará no Relatório de Liquidez semestral que será apreciado pelo Comitê de Risco e Compliance. 4.9 A ata e as decisões do Comitê de Renda Fixa devem ser registradas em sistema próprio. 4.10 Nos casos de exceções, as decisões e justificativas também devem ser registradas em sistema próprio. 5. Rating Agência 5.1 Cada Fundo Elegível pode ter definido em seu regulamento ou nesta Política a obrigatoriedade de observar o rating emitido por agência de classificação de risco de crédito ( Agência de Rating ). 5.2 Cada Ativo CP pode ter rating atribuído por Agência de Rating para a emissão ( Rating da Emissão ) ou para o emissor ( Rating do Emissor ). 5.3 Caso um Ativo CP tenha um Rating de Emissão, este se sobrepõe ao Rating do Emissor. 5.4 Caso um Ativo CP tenha Rating Agência atribuído por mais de uma Agência de Rating, valerá o Rating Agência mais conservador, em escalas comparáveis. 5.5 O Rating Agência deve ser a avaliação de longo prazo, em moeda nacional, emitido por agências de renome internacional, tais como 5

Standard & Poor s, Moody s ou Fitch, no caso de emissores empresas e Instituições Financeiras, e admitidas também agências nacionais, no caso de FIDC. 6. Rating Sparta 6.1 O Comitê de Renda Fixa deve definir um Rating Sparta para cada Ativo CP detido por algum Fundo Elegível. 6.2 O Rating Sparta terá 5 níveis: a) AAA métricas de crédito sólidas, com pouco impacto oriundo de condições adversas da economia ou setor; b) AA métricas de crédito muito fortes, com alguma possibilidade de deterioração em momentos de maior turbulência na economia ou no setor; c) A métricas de crédito fortes, mas susceptíveis a deterioração com turbulências moderadas na economia ou no setor; d) BBB métricas de crédito adequadas, mas inferiores ao critério anterior, e eventualmente reforçadas por garantias e outros mecanismos de proteção; e e) NIG quando não se enquadrar nos critérios anteriores. 6.3 O Rating Sparta seguirá as seguintes regras gerais: a) Embora o Rating Sparta possa utilizar informações do Rating Agência, o Comitê de Renda Fixa definirá o Rating Sparta conforme achar mais adequado; b) O instrumento DPGE, desde que dentro dos limites de cobertura do FGC, será classificado como AAA, independente da classificação do emissor; c) Títulos de emissão de Instituições Financeiras que contem com a garantia ordinária do FGC e estejam dentro dos limites desta cobertura serão classificados com Rating Sparta A; d) Caso os títulos do item (d) sejam emitidos por emissor que tenha Rating Sparta melhor, o Rating Sparta deste título poderá ser melhor que A; e e) O Comitê de Renda Fixa pode atribuir Rating Sparta melhor ou pior para algum Ativo CP discricionariamente, devendo deixar os motivos devidamente registrados em ata. 6.4 Apesar de ser possível utilizar Rating ou súmula emitido por agências de classificação de risco na análise do emissor ou da emissão, essas informações devem ser utilizadas como informações adicionais e não como condição suficiente. 6.5 O Rating Sparta não tem prazo de validade específico, devendo ser monitorado enquanto o ativo permanecer na carteira de algum Fundo Elegível. 7. Natureza dos Ativos CP Contemplados 6

7.1 Os Ativos CP que estão autorizados a serem adquiridos por fundos sob gestão da Sparta são: a) Debêntures e Notas Promissórias objeto de Oferta Pública (ICVM 400 ou ICVM 476) b) Debêntures de Infraestrutura que atendam os critérios de elegibilidade previstos na Lei 12.431/2011 e objeto de Oferta Pública (ICVM400 ou ICVM476) ( Ativos de Infraestrutura ) c) Os seguintes títulos emitidos por IF: CDB, LC, DPGE, LF/LFS d) Cotas de FIDC e) Cotas de Fundos CP 7.2 Com exceção dos Fundos CP, a aquisição de quaisquer Ativos CP deve ser feita através da Cetip. 7.3 Quaisquer outros Ativos CP não são autorizados. 7.4 Não é admitida a aquisição de Ativos CP que o emissor seja parte relacionada da Sparta, segundo a definição da CVM, excetuados Fundos CP sob gestão da Sparta. 7.5 A Sparta e partes relacionadas não fazem originação de Ativos CP. 7.6 No caso de Ativos CP com garantia real ou fidejussória, deve ser assegurada a descrição das condições aplicáveis ao seu acesso e execução. 7.7 Os emissores de Ativos CP devem ter demonstrações financeiras auditadas anualmente por auditor independente autorizado pela CVM e/ou Banco Central. 8. Procedimentos para Aquisição de Ativos CP 8.1 Antes da aquisição de qualquer Ativo CP, devem ser observados os procedimentos deste capítulo. 8.2 Para todos os Ativos CP, devem ser observados no mínimo: a) Se o regulamento do Fundo Elegível permite a aquisição do instrumento que constitui o Ativo CP; b) Se já existe limite aprovado pelo Comitê de Renda Fixa para o Emissor; c) Se é necessário algum cadastro (junto ao emissor ou administrador, quando for o caso); e d) Estimar o impacto de ágio/deságio na cota do Fundo Elegível. 8.3 Manter histórico de justificativas de adequação do preço/taxa de aquisição. 8.4 Caso seja aplicável para o Ativo CP, fazer o pré-registro da negociação no Cetip Voice. 8.5 No caso de Ativos CP emitidos por Cia Aberta, é necessário arquivar cópia e avaliar os seguintes documentos (versão mais recente disponível): a) ITR (informações trimestrais) b) FR (formulário de referência) c) Prospecto da emissão, se for o caso d) Instrumento de emissão e) Relatório de Rating f) Anexos ou materiais publicitários relevantes 7

8.6 No caso de Ativos CP emitidos por Cia Fechada, é necessário arquivar cópia e avaliar os seguintes documentos (versão mais recente disponível): g) Demonstrações Financeiras h) Prospecto da emissão, se for o caso i) Instrumento de emissão j) Relatório de Rating k) Anexos ou materiais publicitários relevantes 8.7 No caso de Ativos CP emitidos por IF, é necessário arquivar cópia e avaliar os seguintes documentos (versão mais recente disponível): a) Demonstrações Financeiras b) Prospecto da emissão, se for o caso c) Instrumento de emissão, se for o caso d) Relatório de Rating e) Anexos ou materiais publicitários relevantes 8.8 No caso de Ativos CP que sejam cotas de FIDC, é necessário arquivar cópia e avaliar os seguintes documentos (versão mais recente disponível): a) Regulamento b) Prospecto da emissão, se for o caso c) Relatório de Rating d) Anexos ou materiais publicitários relevantes 8.9 No caso de Fundos CP, é necessário arquivar cópia e avaliar os seguintes documentos (versão mais recente disponível): e) Regulamento f) Lâmina de Informações Essenciais e/ou Demonstração de Desempenho do Fundo g) Relatório de Rating, se for o caso h) Anexos ou materiais publicitários relevantes 8.10 No caso da aquisição de Ativos CP em Oferta Pública, deve ser garantido acesso aos documentos da emissão, sendo suficiente a análise preliminar das minutas dos documentos para aprovação da compra, com ratificação posterior de cópia dos documentos finais registrados. 8.11 No caso da aquisição de Ativos CP em Negociação Secundária, será suficiente que o emissor ou a própria emissão estejam previamente aprovados pelo Comitê de Renda Fixa e tenha acesso aos documentos da operação. 8.12 O prazo máximo indicado ano Anexo 1 é verificado na data da aquisição, e não na data da emissão, caso não sejam as mesmas. 9. Fundos CP Ref DI Baixo Risco 9.1 São definidos como Fundos CP Ref DI Baixo Risco os fundos que tenham as seguintes características: a) Ser um fundo Referenciado DI; b) Ser destinado a investidores em geral; 8

c) Pode ter a expressão Crédito Privado no nome se efetivamente alocar parte substancial de seu PL em Ativos CP de baixo risco; d) Ser geridos por equipe com experiência nessa área; e) Ter um PL expressivo, que aplicações ou resgates tenham pouco impacto; f) Ter cota de abertura; g) Ter a cota divulgada em horário que não gere transtornos operacionais; h) Ter cotização de aplicações e resgates em D+0; i) Pagar os resgates em D+0; j) Ter uma taxa de administração menor ou igual a 0,5% a.a.; k) Reverter eventual rebate para o fundo investidor, se for o caso; l) Ter uma boa pulverização de emissores em sua carteira; m) Não apresentar concentrações relevantes em títulos de emissores com rating menor ou igual a BBB; n) Ter um histórico relevante e de recorrência, preferencialmente do fundo, mas é admissível o histórico da equipe de gestão; e o) Ter um baixo nível de volatilidade (< 0,2% a.a.). 9.2 Eventualmente podem ser definidas exigências adicionais para cada fundo investidor. 10. Monitoramento dos Emissores 10.1 O monitoramento dos emissores de Ativos CP deve ser conduzido pela equipe de gestão de acordo com a periodicidade da divulgação dos resultados. 10.1.1 É suficiente o acompanhamento através de planilhas, bancos de dados e resumo das avaliações e discussões. 10.1.2 Todas as análises devem ser validadas por um dos GRF antes de apresentação no Comitê de Renda Fixa. 10.2 Em determinados casos, pode ser exigido que se faça um Relatório de Análise formal, com análise detalhada de um determinado emissor ou grupo econômico. 10.2.1 O Relatório de Análise deve ser aprovado pelo Comitê de Renda Fixa e é válido por 12 meses. 11. Procedimentos em Caso de Crédito Inadimplido 11.1 Em caso de inadimplência de algum dos direitos creditórios, o Comitê de Renda Fixa deverá elaborar plano de ações específico para recuperação do crédito, conforme o caso. 11.2 O plano de ação deve ficar registrado em sistema próprio. 12. Procedimentos em Caso de Desenquadramento 9

12.1 Caso sejam identificados desenquadramentos dos critérios estabelecidos nesta Política, a área de Riscos deve formalizar tal situação por e-mail para os gestores responsáveis, com cópia para o RCO. 12.2 O Comitê de Renda Fixa deverá elaborar plano de ações específico para recuperação do crédito, conforme o caso. 12.3 Todos os passos tomados devem ser registrados em sistema próprio. 13. Liquidez 13.1 A equipe de gestão deve ter especial atenção com relação à Liquidez dos Fundos Elegíveis, assunto que é coberto em profundidade no Manual de Liquidez. 13.1.1 O Manual de Liquidez pode definir controles adicionais para fundos com exposição relevante a Ativos CP. 13.1.2 O Manual de Liquidez também trata dos cenários de stress test de Liquidez, que são verificados semanalmente e revisados semestralmente pelo Comitê de Risco e Compliance. 10

Anexo 1 Diretrizes Específicas por Fundos 1. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Premium 1.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral e deve comprar no mínimo 95% em cotas de fundos Referenciado DI, podendo alocar até 100% em Fundos CP. Os resgates são do tipo D+0+0, taxa de administração de 0,3% a.a., meta de 100% do CDI e sem taxa de performance. 1.2 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Premium são Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 1.3 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Premium devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 1.4 O Sparta Premium pode investir em Fundos CP sem limites, sendo admitida a concentração em um único fundo. 1.5 Não é admitida a compra de Ativos CP de forma direta. 2. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Top FIC 2.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral, deve comprar no mínimo 95% em cotas do Sparta Top Master, podendo alocar até 100% em Fundos CP. Os resgates são do tipo D+30+2, taxa de administração de 0,7% a.a., taxa de performance de 20% do que exceder o CDI e meta de 110% do CDI. 2.2 O fundo segue as restrições da Res. CMN nº 4.661. 2.3 Além da alocação no Sparta Top Master, pode ser utilizada uma reserva de caixa em Fundos CP, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco e também tenham as seguintes características: a) Ser explicitamente adequado à Res. CMN nº 4.661. 2.4 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Top FIC devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 2.5 O Sparta Top FIC pode investir em Fundos CP sem limites. 2.6 Não é admitida a compra de Ativos CP de forma direta. 3. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Top Master 3.1 Resumo do Fundo: destinado a fundos da Sparta destinados a investidores em geral, podendo alocar até 100% em Ativos CP. Recebe aplicação dos fundos Sparta Top FIC (resgates em D+30+2) e fundos de condomínio fechado sob gestão da Sparta, e não tem taxas. Sua meta de retorno é de 120% do CDI, com baixa volatilidade. 3.2 O fundo segue as restrições da Res. CMN nº 4.661. 11

3.3 São admitidas alocações preferencialmente em títulos com Rating Agência BBB- ou maior, e preferencialmente com Rating Sparta A ou maior, no momento da aquisição. 3.4 Existe um limite de 5,0% do PL para alocações em títulos com Rating Sparta BBB ou NIG, seja no momento da aquisição ou devido a rebaixamento. 3.5 Só podem ser adquiridos títulos com Rating Sparta NIG que não resultem em exposição a 0,5% do PL no emissor. 3.6 Critérios para alocação em títulos de empresas: a) Até 100% do PL; b) Apenas Cias Abertas com DF auditada; c) Apenas Debêntures, Debêntures de Infraestrutura e Notas Promissórias; d) Apenas títulos com distribuição pública (ICVM 400 ou ICVM 476); e) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta A ou melhor; f) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; g) Títulos de qualquer espécie, sem necessidade de garantia obrigatória; h) As garantias, se existirem, devem ser consideradas apenas como um adicional de segurança, e não como um fator decisivo para fazer o investimento; i) Prazo máximo: Notas Promissórias: 5 anos Debêntures: 10 anos Debêntures de Infraestrutura: 18 anos j) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré; k) Limite para cada Ativo CP com mais de 10 anos de prazo: 2,0% do PL; e l) Limite para o conjunto de títulos IPCA+ e/ou Pré: 50% do PL do fundo. 3.6.1 Principais indicadores observados para empresas emissoras, tanto atuais quanto suas evoluções: a) Dívida Líquida/EBITDA b) Dívida/PL c) Margem EBITDA d) Lucro Líquido e) Eventuais covenants da emissão f) Eventuais garantias da emissão, incluindo qualidade e capacidade de execução das mesmas 3.6.2 Aprovações para títulos de empresas: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 3.6.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso 12

c) Prospecto de distribuição, no caso de ICVM 400 d) Súmula de Rating, se for o caso 3.6.4 Monitoramento para títulos de empresas: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima trimestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; b) Para emissores que consumam mais que 50% do limite por emissor é necessário que exista um Relatório de Análise do grupo econômico do emissor válido; e c) Eventuais covenants financeiros devem ter sua evolução obrigatoriamente monitorada. 3.7 Critérios para alocação em títulos de emissores IF: a) Até 100% do PL; b) Limite por emissor: 7,5% do PL para Rating Sparta AAA; c) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta AA; d) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta A; e) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; f) Títulos permitidos: CDB, DPGE, LC, LF e LFS; g) Títulos subordinados: apenas para bancos com rating AAA, e desde que não tenham cláusula de conversão em equity e extinção h) DPGE: só são permitidas posições dentro do limite de cobertura do FGC; i) LC: só são permitidas alocações dentro do limite da cobertura ordinária do FGC na aquisição; j) Prazo máximo: CDB: 3 anos DPGE: 3 anos LC: 3 anos LF: 3 anos LFS: 5 anos k) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré. 3.7.1 Principais indicadores observados para os emissores IF: a) Índice de Basileia b) Capital Nível I c) Carteira de Crédito: alavancagem e ritmo de crescimento d) PDD: comparação com peers e nível de cobertura da carteira E-H e) ROAE 3.7.2 Aprovações para títulos de emissores IF: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 3.7.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses 13

b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, se for o caso d) Súmula de Rating, se for o caso 3.7.4 Monitoramento para títulos de emissores IF: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima semestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; b) Para emissores que consumam mais que 50% do limite por emissor é necessário que exista um Relatório de Análise do grupo econômico do emissor válido; e c) Estão dispensados de acompanhamento as IF que o fundo tiver apenas títulos com garantia do FGC (DPGE, CDB e LC). 3.8 Critérios para alocação em cotas de FIDC: a) Até 20% do PL; b) Limite por emissor: 3,0% do PL; c) Limite para cotas sênior de um emissor: 3,0% do PL; d) Limite para cotas mezanino de um emissor: 0,5% do PL; e) Os FIC-FIDC são tratados como um FIDC, sem consolidação de carteira; f) Excepcionalmente poderão ser aprovadas extensões do limite por emissor para 5,0% do PL pelo Comitê de Renda Fixa, caso exista uma fundamentação adequada e tenha um parecer positivo do RCO; g) Tipos: condomínios abertos ou fechados; h) Prazo máximo para condomínio fechado: 10 anos; i) Prazo máximo de resgate para condomínio aberto: 180 dias; j) Indexadores: CDI+ ou %CDI; e k) Apenas FIDC padronizado. 3.8.1 Principais pontos observados para FIDC: a) Nível de subordinação b) Desempenho da cota subordinada c) Nível de PDD d) Nível de inadimplência em relação ao esperado e) Cronograma de amortização f) Estrutura da operação e participantes 3.8.2 Aprovações de FIDC: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível; e c) Preferência por FIDC que contem com gestores ou outros mecanismos/participantes que fiscalizem ativamente o dia a dia do fundo. 3.8.3 Documentos essenciais para acompanhamento: 14

a) Regulamento b) Prospecto de distribuição, se for o caso c) Súmula de Rating 3.8.4 Monitoramento de FIDC: a) Embora possam ser desenvolvidos modelos para acompanhar cada FIDC, em geral serão monitorados apenas os principais indicadores de cada FIDC, com frequência mínima semestral, com maior frequência se possível; e b) Podem ser utilizados os relatórios de gestores ou agências de classificação de risco. 3.9 Além da alocação nos Ativos CP acima, podem ser utilizados Fundos CP para gestão de caixa, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco e também tenham as seguintes características: a) Ser explicitamente adequado à Res. CMN nº 4.661. 3.10 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Top Master devem ser aprovados pelo Comitê Crédito Privado, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 3.11 O Sparta Top Master pode investir em Fundos CP sem limites, sendo limitado a no máximo 10% do PL por Fundo CP. 4. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Dinâmico Master 4.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral, não podendo ultrapassar 50% do PL em Ativos CP. 4.2 O Sparta Dinâmico Master poderá fazer alocações em Fundos CP como parte da gestão de caixa, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 4.3 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Dinâmico Master devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 4.4 O Sparta Dinâmico Master pode investir até 50% do PL em Fundos CP sem limites, sendo limitado a no máximo 10% do PL por Fundo CP. 4.5 Não é admitida a compra de Ativos CP de forma direta. 5. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Cíclico 5.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral, que investe em estratégias direcionais de commodities, bolsa, moedas e juros, não podendo ultrapassar 50% do PL em Ativos CP. 5.2 O Sparta Cíclico poderá fazer uma pequena alocação em Ativos CP ou Fundos CP, como parte da gestão de caixa ou como alocação estratégica. 5.3 Só serão admitidos Fundos CP que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 15

5.4 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Cíclico devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 5.5 É admitida a alocação direta em Ativos CP. 5.6 O Comitê de Renda Fixa deve aprovar cada operação de Ativo CP, levando em consideração o tamanho do caixa e os requisitos de liquidez. 6. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Max Master 6.1 Resumo do Fundo: destinado a fundos da Sparta destinados a investidores em geral, podendo alocar até 100% em Ativos CP. Recebe aplicação do fundo Sparta Max FIC (resgates em D+30+2) e não tem taxas. Sua meta de retorno é de 125% do CDI, com baixa volatilidade. 6.2 São admitidas alocações preferencialmente em títulos nos quais o emissor ou o próprio título tenham Rating Agência BBB- ou melhor, e preferencialmente com Rating Sparta A ou maior, no momento da aquisição. 6.3 Existe um limite de 10,0% do PL para alocações em títulos com Rating Sparta BBB ou NIG, seja no momento da aquisição ou devido a rebaixamento. 6.4 Só podem ser adquiridos títulos com Rating Sparta NIG que não resultem em exposição a 0,5% do PL no emissor. 6.5 Critérios para alocação em títulos de empresas: a) Até 100% do PL; b) São admitidas Cias Abertas e Cias Fechadas como emissores, ambos com DF auditada; c) Apenas Debêntures, Debêntures de Infraestrutura e Notas Promissórias; d) Apenas títulos com distribuição pública (ICVM 400 ou ICVM 476); e) Limite por emissor: 5,0% do PL; f) Títulos de qualquer espécie, sem necessidade de garantia obrigatória; g) As garantias, se existirem, devem ser consideradas apenas como um adicional de segurança, e não como um fator decisivo para fazer o investimento; h) Prazo máximo: Notas Promissórias: 5 anos Debêntures: 10 anos Debêntures de Infraestrutura: 18 anos i) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré; e j) Limite para cada Ativo CP com mais de 10 anos de prazo: 2,0% do PL; e k) Limite para o conjunto de títulos IPCA+ e/ou Pré: 50% do PL do fundo. 6.5.1 Principais indicadores observados para empresas emissoras, tanto atuais quanto suas evoluções: a) Dívida Líquida/EBITDA b) Dívida/PL 16

c) Margem EBITDA d) Lucro Líquido e) Eventuais covenants da emissão f) Eventuais garantias da emissão, incluindo qualidade e capacidade de execução das mesmas 6.5.2 Aprovações para títulos de empresas: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 6.5.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, no caso de ICVM 400 d) Súmula de Rating, se for o caso 6.5.4 Monitoramento para títulos de empresas: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima trimestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Eventuais covenants financeiros devem ter sua evolução obrigatoriamente monitorada. 6.6 Critérios para alocação em títulos de emissores IF: a) Até 100% do PL; b) Limite por emissor: 7,5% do PL para Rating Sparta AAA; c) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta AA; d) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta A; e) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; f) Títulos permitidos: CDB, DPGE, LC, LF e LFS; g) Títulos subordinados: apenas para bancos com rating AAA, e desde que não tenham cláusula de conversão em equity e extinção; h) DPGE: só são permitidas posições dentro do limite de cobertura do FGC; i) LC: só são permitidas alocações dentro do limite da cobertura ordinária do FGC; j) Prazo máximo: CDB: 3 anos DPGE: 3 anos LC: 3 anos LF: 3 anos LFS: 5 anos k) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré. 6.6.1 Principais indicadores observados para os emissores IF: a) Índice de Basileia b) Capital Nível I 17

c) Carteira de Crédito: alavancagem e ritmo de crescimento d) PDD: comparação com peers e nível de cobertura da carteira E-H e) ROAE 6.6.2 Aprovações para títulos de emissores IF: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 6.6.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, se for o caso d) Súmula de Rating, se for o caso 6.6.4 Monitoramento para títulos de emissores IF: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima semestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Estão dispensados de acompanhamento as IF que o fundo tiver apenas títulos com garantia do FGC (DPGE, CDB e LC). 6.7 Critérios para alocação em cotas de FIDC: a) Até 20% do PL; b) Limite por emissor: 3,0% do PL; c) Limite para cotas sênior de um emissor: 3,0% do PL; d) Limite para cotas mezanino de um emissor: 0,5% do PL; e) Os FIC-FIDC são tratados como um FIDC, sem consolidação de carteira; f) Excepcionalmente poderão ser aprovadas extensões do limite por emissor para 5,0% do PL pelo Comitê de Renda Fixa, caso exista uma fundamentação adequada e tenha um parecer positivo do RCO; g) Tipos: condomínios abertos ou fechados; h) Prazo máximo para condomínio fechado: 10 anos; i) Prazo máximo de resgate para condomínio aberto: 180 dias; e j) Indexadores: CDI+ ou %CDI. 6.7.1 Principais pontos observados para FIDC: a) Nível de subordinação b) Desempenho da cota subordinada c) Nível de PDD d) Nível de inadimplência em relação ao esperado e) Cronograma de amortização f) Estrutura da operação e participantes 6.7.2 Aprovações de FIDC: 18

a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível; e c) Preferência por FIDC que contem com gestores ou outros mecanismos/participantes que fiscalizem ativamente o dia a dia do fundo. 6.7.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Regulamento b) Prospecto de distribuição, se for o caso c) Súmula de Rating 6.7.4 Monitoramento de FIDC: a) Embora possam ser desenvolvidos modelos para acompanhar cada FIDC, em geral serão monitorados apenas os principais indicadores de cada FIDC, com frequência mínima semestral, com maior frequência se possível; e b) Podem ser utilizados os relatórios de gestores ou agências de classificação de risco. 6.8 Além da alocação nos Ativos CP acima, podem ser utilizados Fundos CP para gestão de caixa, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 6.9 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Max Master devem ser aprovados pelo Comitê Crédito Privado, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 6.10 O Sparta Max Master pode investir em Fundos CP sem limites, sendo limitado a no máximo 10% do PL por Fundo CP. 7. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta LM 7.1 Resumo do Fundo: destinado exclusivamente a um grupo de investidores profissionais, reunidos por vínculo familiar. Deve comprar no mínimo 95% em cotas, podendo alocar até 100% em Ativos CP. O Sparta LM é fechado para resgates, possui taxa de administração de 0,45% a.a., taxa de performance de 30% do que exceder 102% do CDI e meta de 110% do CDI. 7.2 Critérios para alocação em títulos de emissores IF: a) Até 5% do PL; b) Limite por emissor: 5,0%; c) Títulos permitidos: CDB, DPGE, LC; d) DPGE: só são permitidas posições dentro do limite de cobertura do FGC; e) CDB e LC: São permitidas alocações apenas dentro do limite da cobertura ordinária do FGC; f) Prazo máximo: CDB: 3 anos DPGE: 3 anos 19

LC: 3 anos g) Indexadores: CDI+ ou %CDI. 7.2.1 Estão dispensados de acompanhamento as IF que o fundo tiver apenas títulos com garantia do FGC (DPGE, CDB e LC). 7.3 Critérios para alocação em cotas de FIDC: a) Até 20% do PL; b) Limite por emissor: 2,5% do PL; c) Excepcionalmente poderão ser aprovadas extensões do limite para 5,0% do PL pelo Comitê de Renda Fixa, caso exista uma fundamentação adequada e tenha um parecer positivo do RCO; d) Tipos: condomínios abertos ou fechados; e) Prazo máximo: 10 anos; e f) Indexadores: CDI+ ou %CDI. 7.3.1 Principais pontos observados para FIDC: a) Nível de subordinação b) Desempenho da cota subordinada c) Nível de PDD d) Nível de inadimplência em relação ao esperado e) Cronograma de amortização f) Estrutura da operação e participantes 7.3.2 Aprovações de FIDC: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível; e c) Preferência por FIDC que contem com gestores ou outros mecanismos/participantes que fiscalizem ativamente o dia a dia do fundo. 7.3.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Regulamento b) Prospecto de distribuição, se for o caso c) Súmula de Rating 7.3.4 Monitoramento de FIDC: a) Embora possam ser desenvolvidos modelos para acompanhar cada FIDC, em geral serão monitorados apenas os principais indicadores de cada FIDC, com frequência mínima semestral, com maior frequência se possível; e b) Podem ser utilizados os relatórios de gestores ou agências de classificação de risco. 7.4 Além da alocação nos Ativos CP acima, pode ser utilizada uma reserva de caixa em Fundos CP, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 7.5 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta LM devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 20

7.6 O Sparta LM pode investir em Fundos CP sem limites. 8. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta CX 8.1 Resumo do Fundo: destinado exclusivamente a um investidor profissional. Deve comprar no mínimo 95% em cotas de fundos. 8.2 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta CX devem ser aprovados pelo Comitê Crédito Privado, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 8.3 O Sparta CX pode investir em Fundos CP sem limites. 8.4 Não é admitida a compra de Ativos CP de forma direta. 9. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Prev 9.1 Resumo do Fundo: destinado a receber recursos de provisões matemáticas e demais recursos e provisões de PGBL e VGBL, de acordo com as normas vigentes da CVM, CMN, CNSP e SUSEP. O fundo tem resgates em D+2+1, possui taxa de administração de 1,0% e não cobra taxa de performance. Sua meta de retorno é de 101% do CDI, com baixa volatilidade. 9.2 O fundo segue a Res. CMN nº 4.444. 9.3 Alocação Máxima em Ativos CP: 80% do PL. 9.4 São admitidas alocações apenas em títulos nos quais o emissor ou o próprio título tenham Rating Agência BBB- ou maior. 9.5 Existe um limite de 5,0% do PL para alocações em títulos com Rating Sparta BBB ou NIG, seja no momento da aquisição ou devido a rebaixamento. 9.6 Só podem ser adquiridos títulos com Rating Sparta NIG que não resultem em exposição a 0,5% do PL no emissor. 9.7 Critérios para alocação em títulos de empresas: a) Até 75% do PL; b) Apenas Cias Abertas, e/ou SPE Cia Fechada no caso de Debêntures de Infraestrutura, em todos os casos com DF auditada; c) Apenas Debêntures, Debêntures de Infraestrutura e Notas Promissórias; d) Apenas títulos com distribuição pública (ICVM 400 ou ICVM 476); e) Limite por emissor: 5% do PL para Rating Sparta A ou melhor; f) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; g) Títulos de qualquer espécie, sem necessidade de garantia obrigatória; h) As garantias, se existirem, devem ser consideradas apenas como um adicional de segurança, e não como um fator decisivo para fazer o investimento; i) Prazo máximo: Notas Promissórias: 5 anos Debêntures: 10 anos Debêntures de Infraestrutura: 18 anos 21

j) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré; e k) Limite para o conjunto de SPE Cia Fechada: 10% do PL. 9.7.1 Principais indicadores observados para empresas emissoras, tanto atuais quanto suas evoluções: a) Dívida Líquida/EBITDA b) Dívida/PL c) Margem EBITDA d) Lucro Líquido e) Eventuais covenants da emissão f) Eventuais garantias da emissão, incluindo qualidade e capacidade de execução das mesmas 9.7.2 Aprovações para títulos de empresas: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 9.7.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, no caso de ICVM 400 d) Súmula de Rating, se for o caso 9.7.4 Monitoramento para títulos de empresas: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima trimestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Eventuais covenants financeiros devem ter sua evolução obrigatoriamente monitorada. 9.8 Critérios para alocação em títulos de emissores IF: a) Até 50% do PL; b) Limite por emissor: 7,5% do PL para Rating Sparta AAA; c) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta AA; d) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta A; e) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; f) Títulos: CDB, DPGE, LC, LF e LFS; g) Títulos subordinados: apenas para bancos com rating AAA, e desde que não tenham cláusula de conversão em equity e extinção; h) DPGE: só são permitidas posições dentro do limite de cobertura do FGC; i) LC: só são permitidas alocações apenas dentro do limite da cobertura ordinária do FGC; j) Prazo máximo: CDB: 3 anos DPGE: 3 anos LC: 3 anos 22

LF: 3 anos LFS: 5 anos k) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré l) Limite para o conjunto de títulos de emissores IF em conjunto com fundos de renda fixa: 50% do PL. 9.8.1 Principais indicadores observados para os emissores IF: a) Índice de Basileia b) Capital Nível I c) Carteira de Crédito: alavancagem e ritmo de crescimento d) PDD: comparação com peers e nível de cobertura da carteira E-H e) ROAE 9.8.2 Aprovações para títulos de emissores IF: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 9.8.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, se for o caso d) Súmula de Rating, se for o caso 9.8.4 Monitoramento para títulos de emissores IF: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima semestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Estão dispensados de acompanhamento as IF que o fundo tiver apenas títulos com garantia do FGC (DPGE, CDB e LC). 9.9 Critérios para alocação em cotas de FIDC: a) Até 10% do PL; b) Apenas cotas sênior; c) Só são admitidas alocações em FIC-FIDC se a política de investimento do FIC-FIDC vedar alocações em cotas de FIDC que não sejam sênior; d) Limite por emissor: 3% do PL e) Excepcionalmente poderão ser aprovadas extensões do limite para 5,0% do PL pelo Comitê de Renda Fixa, caso exista uma fundamentação adequada e tenha um parecer positivo do RCO; f) Tipos: condomínios abertos ou fechados; g) Prazo máximo: 10 anos; h) Indexadores: CDI+ ou %CDI; e i) Apenas FIDC padronizado. 9.9.1 Principais pontos observados para FIDC: a) Nível de subordinação 23

b) Desempenho da cota subordinada c) Nível de PDD d) Nível de inadimplência em relação ao esperado e) Cronograma de amortização f) Estrutura da operação e participantes 9.9.2 Aprovações de FIDC: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível; e c) Preferência por FIDC que contem com gestores ou outros mecanismos/participantes que fiscalizem ativamente o dia a dia do fundo. 9.9.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Regulamento b) Prospecto de distribuição, se for o caso c) Súmula de Rating 9.9.4 Monitoramento de FIDC: a) Embora possam ser desenvolvidos modelos para acompanhar cada FIDC, em geral serão monitorados apenas os principais indicadores de cada FIDC, com frequência mínima semestral, com maior frequência se possível; e b) Podem ser utilizados os relatórios de gestores ou agências de classificação de risco. 9.10 Além da alocação nos Ativos CP acima, podem ser utilizados Fundos CP para gestão de caixa, desde que sejam Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 9.11 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Prev devem ser aprovados pelo Comitê Crédito Privado, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 9.12 O Sparta Prev pode investir até 50% do PL em Fundos CP. 9.13 Deve ser observado o limite máximo conjunto de alocação em títulos de emissores IF e fundos de renda fixa (incluindo Fundos CP) de 50% do PL. 10. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Max FIC 10.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral, deve comprar no mínimo 95% em cotas do Sparta Max Master, podendo alocar até 100% em Fundos CP. Os resgates são do tipo D+30+2, taxa de administração de 0,80% a.a., taxa de performance de 20% do que exceder o CDI e meta de 100% do CDI. 10.2 Além da alocação no Sparta Max Master, pode ser utilizada uma reserva de caixa em Fundos CP, desde que sejam classificados como Fundos CP Ref DI Baixo Risco. 24

10.3 Os Fundos CP elegíveis para o Sparta Max FIC devem ser aprovados pelo Comitê de Renda Fixa, incluindo o tamanho da alocação máxima permitida. 10.4 O Sparta Max FIC pode investir em Fundos CP sem limites. 10.5 Não é admitida a compra de Ativos CP de forma direta. 11. Diretrizes de Crédito Privado para o Sparta Deb Inc 11.1 Resumo do Fundo: destinado a investidores em geral, sendo restrito a pessoas físicas, fundos de investimento, que buscam a valorização de suas cotas por meio da aplicação de seus recursos em Ativos de Infraestrutura. O fundo pode alocar até 100% em Ativos CP. Os resgates são do tipo D+30+2, taxa de administração de 1,0% a.a., não cobra taxa de performance e meta de 100-105% do CDI, com baixa volatilidade. 11.2 A 1ª integralização de cotas no fundo foi em 30/06/2017. 11.3 O fundo deverá respeitar as alocações mínimas em Ativos de Infraestrutura definidas na Lei 12.431/2011, a saber: a) 67% do PL após prazo de 180 dias a partir da 1ª integralização de cotas; e b) 85% do PL após prazo de 720 dias a partir da 1ª integralização de cotas. 11.4 São admitidas alocações preferencialmente em títulos nos quais o emissor ou o próprio título tenham Rating Agência BBB- ou melhor, e preferencialmente com Rating Sparta A ou maior, no momento da aquisição. 11.5 Existe um limite de 10,0% do PL para alocações em títulos com Rating Sparta BBB ou NIG, seja no momento da aquisição ou devido a rebaixamento. 11.6 Só podem ser adquiridos títulos com Rating Sparta NIG que não resultem em exposição a 0,5% do PL no emissor. 11.7 Critérios para alocação em títulos de empresas: a) Até 100% do PL; b) São admitidas Cias Abertas e Cias Fechadas como emissores, ambos com DF auditada; c) Apenas Debêntures, Debêntures de Infraestrutura e Notas Promissórias; d) Apenas títulos com distribuição pública (ICVM 400 ou ICVM 476); e) Limite por emissor: 5,0% do PL; O Limite por emissor pode ser ampliado em +3,0% do PL, desde que em títulos com duration inferior a 2 anos e Rating Sparta AA ou maior f) Títulos de qualquer espécie, sem necessidade de garantia obrigatória; g) As garantias, se existirem, devem ser consideradas apenas como um adicional de segurança, e não como um fator decisivo para fazer o investimento; l) Prazo máximo: Notas Promissórias: 5 anos 25

Debêntures: 10 anos Debêntures de Infraestrutura: 18 anos h) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré; i) Limite para cada Ativo CP com mais de 10 anos de prazo: 2,0% do PL; e j) Limite para o conjunto de títulos IPCA+ e/ou Pré: 100% do PL. 11.7.1 Principais indicadores observados para empresas emissoras, tanto atuais quanto suas evoluções: a) Dívida Líquida/EBITDA b) Dívida/PL c) Margem EBITDA d) Lucro Líquido e) Eventuais covenants da emissão f) Eventuais garantias da emissão, incluindo qualidade e capacidade de execução das mesmas 11.7.2 Aprovações para títulos de empresas: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 11.7.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, no caso de ICVM 400 d) Súmula de Rating, se for o caso 11.7.4 Monitoramento para títulos de empresas: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima trimestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Eventuais covenants financeiros devem ter sua evolução obrigatoriamente monitorada. 11.8 Critérios para alocação em títulos de emissores IF: a) Até 100% do PL; b) Limite por emissor: 7,5% do PL para Rating Sparta AAA; c) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta AA; d) Limite por emissor: 5,0% do PL para Rating Sparta A; e) Limite por emissor: 2,5% do PL para Rating Sparta BBB; f) Títulos permitidos: CDB, DPGE, LC, LF e LFS; g) Títulos subordinados: apenas para bancos com rating AAA, e desde que não tenham cláusula de conversão em equity e extinção; h) DPGE: só são permitidas posições dentro do limite de cobertura do FGC; i) LC: só são permitidas alocações dentro do limite da cobertura ordinária do FGC; 26

j) Prazo máximo: CDB: 3 anos DPGE: 3 anos LC: 3 anos LF: 3 anos LFS: 5 anos k) Indexadores: CDI+, %CDI, IPCA+ ou Pré. 11.8.1 Principais indicadores observados para os emissores IF: a) Índice de Basileia b) Capital Nível I c) Carteira de Crédito: alavancagem e ritmo de crescimento d) PDD: comparação com peers e nível de cobertura da carteira E-H e) ROAE 11.8.2 Aprovações para títulos de emissores IF: a) A aprovação de cada novo emissor deverá ser feita pelo Comitê de Renda Fixa, com base na opinião prévia dos analistas; e b) Os limites por emissor serão registrados em sistema próprio e monitorados trimestralmente enquanto houver posição em algum Fundo Elegível. 11.8.3 Documentos essenciais para acompanhamento: a) Demonstrações Financeiras dos últimos 12 meses b) Escritura de emissão e aditamentos, se for o caso c) Prospecto de distribuição, se for o caso d) Súmula de Rating, se for o caso 11.8.4 Monitoramento para títulos de emissores IF: a) Os modelos de cada emissor deverão ser atualizados com periodicidade mínima semestral, avaliados pelos analistas, e apresentados para discussão em reunião do Comitê de Renda Fixa; e b) Estão dispensados de acompanhamento as IF que o fundo tiver apenas títulos com garantia do FGC (DPGE, CDB e LC). 11.9 Critérios para alocação em cotas de FIDC: a) Até 20% do PL; b) Limite por emissor: 3,0% do PL; c) Limite para cotas sênior de um emissor: 3,0% do PL; d) Limite para cotas mezanino de um emissor: 1,0% do PL; e) Os FIC-FIDC são tratados como um FIDC, sem consolidação de carteira; f) Limite para o conjunto de FIDC-NP: 5,0% do PL; g) Excepcionalmente poderão ser aprovadas extensões do limite por emissor para 5,0% do PL pelo Comitê de Renda Fixa, caso exista uma fundamentação adequada e tenha um parecer positivo do RCO; h) Tipos: condomínios abertos ou fechados; i) Prazo máximo para condomínio fechado: 10 anos; j) Prazo máximo de resgate para condomínio aberto: 180 dias; e 27