Máximas de André Luiz



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Transcrição:

Máximas de André Luiz 1

Máximas de André Luiz 3

MÁXIMAS DE ANDRÉ LUIZ Capa: Rogério Mota Projeto gráfico: Equipe O Clarim Revisão: Teresa Cunha e Cássio Leonardo Carrara Todos os direitos reservados Casa Editora O Clarim (Propriedade do Centro Espírita O Clarim) Rua Rui Barbosa, 1070 Centro Caixa Postal 09 CEP 15.990-903 Matão-SP, Brasil Fone: (16) 3382-1066 Fax: (16) 3382-1647 CNPJ: 52.313.780/0001-23 Inscrição Estadual: 441.002.767.116 www.oclarim.com.br oclarim@oclarim.com.br FICHA CATALOGRÁFICA Wagner Freitas Correia Máximas de André Luiz 1ª edição: julho/2013 6.000 exemplares Matão/SP: Casa Editora O Clarim 416 páginas 14 x 21 cm ISBN 978-85-7357-117-2 CDD 133.9 133.9 Espiritismo 133.901 Filosofia e Teoria 133.91 Mediunidade 133.92 Fenômenos Físicos 133.93 Fenômenos Psíquicos Índice para catálogo sistemático: Impresso no Brasil Presita en Brazilo

Sublimes ensinamentos Ao elaborar este estudo, procuramos destacar alguns sublimes ensinamentos contidos nas obras de André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, que em uma leitura menos atenta acabam passando despercebidos e que, devidamente analisados, trazem-nos sublimes luzes sobre os principais conceitos da Doutrina Espírita. São pensamentos e observações do próprio autor ou de seus companheiros e mentores espirituais, que nos despertam para um patamar superior de compreensão, mostrando-nos o caminho a seguir para sermos efetivos e dignos trabalhadores da seara do Senhor. Máximas destacadas do texto, que na avidez da leitura, sempre rica e envolvente, acabam não sendo devidamente apreciadas e que, em uma análise mais profunda, quando relidas e refletidas, vêm de encontro a várias dificuldades e dúvidas que enfrentamos em nossas vidas, enquanto encarnados. Quando tivemos a iniciativa de desenvolver este trabalho, procuramos, acima de tudo, em forma de agradecimento, prestar um tributo a este espírito que dedicou boa parte desta sua fase na vida espiritual, para trazer a nós a verdadeira realidade da vida após a morte, em complemento as obras basilares da Codificação Espírita, realizada e estruturada por Allan Kardec.

Procuramos manter a ordem dos capítulos existentes na obra de André Luiz, com seus respectivos títulos, facilitando assim a consulta e a pesquisa daquele que se interesse em localizar a máxima destacada no contexto do original. Juntamente com as passagens em destaque, seguem alguns comentários baseados em nossos estudos, buscando, de alguma forma, ampliar e valorizar todos os conceitos nelas contidos. Nosso Lar é o primeiro livro objeto de nosso estudo da coletânea das obras de André Luiz, um verdadeiro relicário de amor, um amigo de cabeceira, uma luz a iluminar nosso caminho em busca de um progresso ainda tão distante, devido à nossa constante teimosia em recalcitrar, em repetir erros, mantendo, porém, sempre a esperança de alcançá-lo. Que Jesus Cristo ilumine nossos passos. Referência bibliográfica das máximas: - XAVIER, F. C. Nosso Lar. Pelo espírito André Luiz. 39. ed. FEB, 1991. Livros de Allan Kardec e respectivas abreviações utilizadas nas citações: - O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE); - O Livro dos Espíritos (LE); - A Gênese; - O Livro dos Médiuns (LM); - O que é o Espiritismo. Pesquisa das citações: Valentim A. Fernandes

Sumário Capítulo 1. Nas zonas inferiores...9 Capítulo 2. Clarêncio... 17 Capítulo 3. A oração coletiva... 27 Capítulo 4. O médico espiritual... 35 Capítulo 5. Recebendo assistência... 43 Capítulo 6. Precioso aviso... 51 Capítulo 7. Explicações de Lísias... 59 Capítulo 8. Organização de serviços... 67 Capítulo 9. Problema de alimentação... 73 Capítulo 10, No bosque das Águas... 81 Capítulo 11. Notícias do plano...... 89 Capítulo 12. O umbral... 97 Capítulo 13. No gabinete do Ministro... 105 Capítulo 14. Elucidações de Clarêncio... 113 Capítulo 15. A visita materna... 121 Capítulo 16. Confidências... 129 Capítulo 17. Em casa de Lísias... 139 Capítulo 18. Amor, alimento das almas... 145 Capítulo 19. Jovem desencarnada... 153 Capítulo 20. Noções de Lar... 161 7

Capítulo 21. Continuando a palestra... 173 Capítulo 22. O bônus hora... 181 Capítulo 23. Saber ouvir... 187 Capítulo 24. O impressionante apelo... 195 Capítulo 25. Generoso alvitre... 203 Capítulo 26. Novas perspectivas... 213 Capítulo 27. O trabalho, enfim... 219 Capítulo 28. Em serviço... 227 Capítulo 29. A visão de Francisco... 235 Capítulo 30. Herança e eutanásia... 241 Capítulo 31. Vampiro... 251 Capítulo 32. Notícias de Veneranda... 259 Capítulo 33. Curiosas observações... 265 Capítulo 34. Com os recém-chegados do umbral... 273 Capítulo 35. Encontro singular... 281 Capítulo 36. O sonho... 289 Capítulo 37. A preleção da Ministra... 295 Capítulo 38. O caso Tobias... 305 Capítulo 39. Ouvindo a senhora Laura... 313 Capítulo 40. Quem semeia colherá... 319 Capítulo 41. Convocados à luta... 327 Capítulo 42. A palavra do Governador... 337 Capítulo 43. Em conversação... 345 Capítulo 44. As trevas... 357 Capítulo 45. No campo da música... 365 Capítulo 46. Sacrifício de mulher... 373 Capítulo 47. A volta de Laura... 379 Capítulo 48. Culto familiar... 387 Capítulo 49. Regressando a casa... 395 Capítulo 50. Cidadão de Nosso Lar... 403 8

Máximas de André Luiz Capítulo 1. Nas zonas inferiores 9

Wagner Freitas Correia 10

Máxima 1 (...) urgia reconhecer que a Humanidade não se constitui de gerações transitórias, e sim de espíritos eternos, a caminho de gloriosa destinação (...) André Luiz Buscai consolações para os vossos males no porvir que Deus vos prepara e procurai-lhe a causa no passado. E vós, que mais sofreis, considerai-vos os afortunados da Terra. (ESE, cap. V, item 19) A maioria dos que habita o plano físico tem por hábito deixar para segundo plano o aspecto religioso da sua existência, de direcionar seu esforço e seu trabalho individual para o crescimento e aperfeiçoamento espiritual, deixando de adquirir novos conhecimentos para o enobrecimento de seu caráter e de sua personalidade. 11

Wagner Freitas Correia Em nosso estágio evolutivo, infelizmente, o tempo que dedicamos a enriquecer nossa alma, seja qual for nossa religião, fica relegado a poucos momentos de nosso dia a dia, tornando-se apenas mais um item na nossa agenda social, quando deveria ser a bússola a guiar os nossos pensamentos e as nossas atitudes durante nossa vida encarnada. Política, esporte, ciência, tecnologia, beleza física, sucesso profissional e financeiro, acabam por dominar e monopolizar todas as nossas energias, desviando nossa atenção dos verdadeiros valores da vida, os morais e espirituais, impedindo que nos voltemos para a busca de conhecer e entender o nosso destino perante a eternidade, e a importância de se atingir o bem coletivo para que a individualidade venha a aspirar sua ascensão na cadeia evolutiva, a aspirar novos desafios, novas tarefas, novos objetivos. Esse despertar para a religiosidade, geralmente, acaba ocorrendo nos momentos em que a dor e o sofrimento nos visitam. Este choque causado pelo sofrimento é constantemente utilizado por nossos mentores espirituais para que estanquemos os desatinos que estejamos cometendo, avaliando nosso proceder, encaminhando-nos para atitudes mais nobres e sadias. Estas intercessões por parte dos protetores espirituais são medidas extremas, tomadas quando fechamos todas as portas que dispomos para conquistarmos nossas vitórias espirituais, através do trabalho e do esforço pela realização positiva. Uma doença, um acidente, a perda de um ente querido, de um emprego, uma crise material, financeira, são ocorrências que visam abater o nosso orgulho e nos façam reconhecer, humildemente, a necessidade de nos voltarmos ao nosso Pai, passando a agir em prol 12

Máximas de André Luiz do nosso crescimento espiritual, aprendendo assim a reavaliar nossas atitudes, até então contrárias aos conceitos cristãos. Os sofrimentos que enfrentamos somente trazem benefícios quando não nos deixarmos levar pela revolta ou pelo ódio, já que estes sentimentos nos fazem ignorar os apelos e os esforços de nossos mentores espirituais para a nossa reabilitação, e, quando assim procedemos, acabamos por nos chafurdar ainda mais em nossos erros, diminuindo para o futuro as chances de um retorno menos traumático à espiritualidade. Feliz daquele que consegue despertar para o bem, para as tarefas cristãs, para a caridade, para o amor ao próximo, para o estudo e conhecimento doutrinário, enquanto atravessa momentos felizes e tranquilos de sua existência, dispensando a necessidade da dor e do sofrimento para se voltar para Deus, para compreender sua responsabilidade individual. Agindo desta forma, mesmo quando eles vierem visitá-lo, porque nenhum de nós deles está livre aja visto que o próprio Cristo os teve como companheiros de jornada, que saiba enfrentá-los com fé e esperança de um futuro melhor, com a consciência que o bem é o único caminho, por mais difícil que este se faça, para evoluir como parte integrante da Criação Divina. 13