Demonstrações Contábeis Intermediárias Cimento Tupi S.A. e Empresas Controladas



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Transcrição:

Demonstrações Contábeis Intermediárias Cimento Tupi S.A. e Empresas Controladas 31 de março de 2011 e 2010 com Relatório dos Auditores Independentes sobre Revisão de Demonstrações Contábeis Intermediárias

Demonstrações contábeis revisadas 31 de março de 2011 e 2010 Índice Relatório dos auditores sobre demonstrações contábeis intermediárias... 1 Demonstrações contábeis revisadas Balanços patrimoniais (posição financeira)... 3 Demonstração dos resultados... 5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstração dos fluxos de caixa... 7 Demonstração do valor adicionado... 8 Notas explicativas às demonstrações contábeis... 9

Relatório dos auditores independentes sobre revisão de demonstrações contábeis intermediárias Aos Administradores e Acionistas da Cimento Tupi S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos o balanço patrimonial da Cimento Tupi S.A. (controladora e consolidado), em 31 de março de 2011, e as respectivas demonstrações individuais e consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração e apresentação adequada dessas informações intermediárias de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer fato que nos leve a acreditar que as informações intermediárias individuais e consolidadas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cimento Tupi S.A., em 31 de março de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 1

Outros assuntos Informações intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as informações intermediárias do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2011, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas e como informação suplementar para companhias fechadas.. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer fato que nos leve a acreditar que não tenham sido elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Informações comparativas O balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as informações intermediárias do trimestre findo em 31 de março de 2010, apresentadas para fins de comparabilidade, não foram auditadas ou revisadas por nós ou outros auditores independentes. Rio de Janeiro, 16 de maio de 2011 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 - F - RJ Claudio Camargo Contador CRC - 1PR 038.371/O-1 - S - RJ 2

Balanços patrimoniais 31 de março de 2011 e 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Ativo (Não revisado) Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 7.697 7.653 7.942 7.786 Contas a receber (Nota 5) 27.408 26.618 28.221 27.341 Estoques (Nota 6) 48.118 49.534 50.859 52.206 Títulos a receber (Nota 8) 29.536-29.536 - Tributos a recuperar (Nota 7) 2.817 4.538 4.150 5.879 Adiantamentos a fornecedores 5.137 2.521 5.793 2.682 Outros 252 488 471 682 Total do ativo circulante 120.965 91.352 126.972 96.576 Não circulante Tributos a recuperar (Nota 7) 2.637 2.412 2.637 2.412 Títulos a receber (Nota 8) 27.540 23.342 27.540 23.342 Estoques (Nota 6) 2.646 4.324 17.848 19.526 Partes relacionadas (Nota 14) 16.624 186.672-173.359 Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 19) 27.567 27.034 27.567 27.034 Benefício fiscal - ágio incorporado da controladora (Nota 9) 31.641-31.641 - Depósitos judiciais 3.080 2.955 3.080 2.955 Investimentos Empresas controladas (Nota 10) 44.498 42.042 48 15 Demais investimentos 2.082 2.082 2.082 2.082 Imobilizado (Nota 11) 144.005 121.129 151.628 129.953 Intangível (Nota 12) 94.803 1.226 114.928 21.159 Total do ativo não circulante 397.123 413.218 378.999 401.837 Total do ativo 518.088 504.570 505.971 498.413 3

Balanços patrimoniais 31 de março de 2011 e 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Passivo e patrimônio líquido (Não revisado) Circulante Fornecedores 10.528 9.533 14.526 15.801 Salários e encargos sociais 4.170 4.493 4.465 4.669 Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 41.405 36.007 42.905 37.507 Partes relacionadas (Nota 14) 28.427 18.586 8.166 - Tributos a recolher 15.931 19.252 16.136 19.353 Juros sobre o capital próprio e dividendos 1.291 11.011 1.291 11.011 Contas a pagar sobre processo judicial (Nota 15) 3.000 4.500 3.000 4.500 Outras contas a pagar 2.414 3.790 4.298 7.878 Títulos a pagar (Nota 17) 24.857-24.857 - Total do passivo circulante 132.023 107.172 119.644 100.719 Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 13) 18.673 19.153 18.673 19.153 Impostos e contribuições parcelados (Nota 16) 35.304 35.307 35.400 35.437 Provisão para contingências (Nota 20) 4.192 1.693 4.192 1.693 Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.470-6.470 - Total do passivo não circulante 64.639 56.153 64.735 56.283 Patrimônio líquido (Nota 18) Capital social 279.891 279.891 279.891 279.891 Reservas de capital 11.685 67.705 11.685 67.705 Ajuste de avaliação patrimonial (51) - (51) - Lucros (prejuízos) acumulados 29.901 (6.351) 29.901 (6.351) Total do patrimônio líquido dos acionistas controladores 321.426 341.245 321.426 341.245 Participação acionistas minoritários - - 166 166 Total do patrimônio líquido 321.426 341.245 321.592 341.411 Total do passivo e patrimônio líquido 518.088 504.570 505.971 498.413 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4

Demonstrações dos resultados Trimestres findos em 31 de março de 2011 e 31 de março de 2010 (Em milhares de reais, exceto lucro por ações, apresentado em reais) Controladora Consolidado Mar/2011 Mar/2010 Mar/2011 Mar/2010 (Não revisado) (Não revisado) Receita operacional líquida (Nota 25) 82.144 81.650 82.031 81.607 Custo dos produtos vendidos (63.118) (62.981) (62.832) (62.817) Lucro bruto 19.026 18.669 19.199 18.790 Despesas operacionais Com vendas (1.940) (1.785) (1.940) (1.785) Gerais e administrativas (4.394) (5.009) (4.754) (5.222) Honorários dos administradores (Nota 24) (896) (495) (896) (495) Resultado de equivalência patrimonial (Nota 10) (153) 513 - - Outras despesas operacionais, líquidas (Nota 26) (2.613) 1.910 (2.568) 2.798 Lucro operacional antes do resultado financeiro 9.030 13.803 9.041 14.086 Resultado financeiro (Nota 27) Despesas financeiras (4.124) (1.253) (4.129) (1.273) Receitas financeiras 1.196 2.526 1.196 2.567 (2.928) 1.273 (2.933) 1.294 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.102 15.076 6.108 15.380 Imposto de renda e contribuição social (Nota 19) 30.150 (3.257) 30.144 (3.561) Lucro líquido do período 36.252 11.819 36.252 11.819 Ações em circulação no final do período (em milhares) 214.672 214.672 214.672 214.672 Lucro por lote de mil ações do capital social no fim do exercício - R$ 168,87 55,05 168,87 55,05 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Trimestre findo em 31 de março de 2011 e 2010 e exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (Em milhares de reais) Capital social Reserva de capital Ágio na subscrição de ações Reserva para incentivos fiscais Resultado abrangente Ajuste de avaliação Patrimonial Lucro (prejuízo) acumulado Participação departicipação de acionistas acionistas controladores minoritários Total Em 31 de dezembro de 2009 279.891 65.325 2.380 - (66.331) 281.265 166 281.431 Lucro líquido do trimestre - - - - 11.819 11.819-11.819 Em 31 de março de 2010 (Não revisado) 279.891 65.325 2.380 - (54.512) 293.084 166 293.250 Lucro líquido de 9 meses - - - - 61.031 61.031-61.031 Destinação do lucro do exercício Juros sobre capital próprio - - - - (12.870) (12.870) - (12.870) Em 31 de dezembro de 2010 279.891 65.325 2.380 - (6.351) 341.245 166 341.411 Baixa por Incorporação CP Cimento e Participações S.A. - (53.640) (2.380) - - (56.020) - (56.020) Lucro líquido do trimestre - - - - 36.252 36.252-36.252 Ajuste avaliação patrimonial - - - (51) - (51) - (51) Em 31 de março de 2011 279.891 11.685 - (51) 29.901 321.426 166 321.592 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

Demonstrações dos fluxos de caixa Trimestres findos em 31 de março de 2011 e 31 de março de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Mar/2011 Mar/2010 Mar/2011 Mar/2010 (Não revisado) (Não revisado) Atividade operacional Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 6.102 15.076 6.108 15.380 Ajustes para conciliar o lucro antes dos impostos às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciação/amortização 960 1.787 978 1.801 Resultado com alienação de ativo imobilizado 54 107 54 107 Perda (ganho) de equivalência patrimonial 153 (513) - - Contingências fiscais 2.499-2.499 - Variação cambial sobre mútuo (31) - (49) - Multas e juros sobre ativos e passivos 2.727 (1.322) 2.825 (1.321) Ajuste avaliação patrimonial (51) - (51) - Lucro líquido ajustado 12.413 15.135 12.364 15.967 (Aumento)/diminuição das contas do ativo Duplicatas a receber (756) (5.002) (845) (4.979) Provisão para devedores duvidosos (35) (108) (35) (108) Impostos a recuperar (163) 63 (154) 63 Estoques 3.093 5.196 3.025 4.388 Adiantamentos a fornecedores (2.615) (1.293) (3.111) (1.293) Outros créditos 1.213 (259) 1.095 (263) Depósitos judiciais (127) (66) (127) (66) Aumento/(diminuição) das contas do passivo Fornecedores 995 (2.561) (1.275) (1.984) Tributos a recolher (3.505) (1.294) (4.449) (1.232) Salários e encargos sociais (323) 162 (204) 244 Juros sobre empréstimos (1.900) (60) (1.900) (60) Outras obrigações (4.020) (2.739) (4.006) (3.249) Fluxo de caixa gerado pela atividade operacional 4.773 7.174 881 7.428 Atividade de investimentos Aquisição do imobilizado (2.828) (5.161) (2.893) (5.161) Aquisição de investimentos - (2.985) - (3.000) Aquisição de intangível - - (194) (5) Fluxo de caixa consumido pela atividade de investimentos (2.828) (8.146) (3.087) (8.166) Atividade de financiamentos Pagamento partes relacionadas (6.173) (16.291) (1910) (16.195) Empréstimos recebidos 4.775 6.491 4.775 6.491 Fluxo de caixa aplicado na atividade de financiamento (1.398) (9.800) 2.865 (9.704) Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa 44 (10.772) 156 (10.442) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 7.653 16.252 7.786 16.575 Caixa e equivalentes de caixa no fim do período 7.697 5.480 7.942 6.133 Informação adicional Imposto de renda e contribuição social pagos 1.324-1.324 - Transações que não afetam o caixa e equivalentes de caixa Imposto de renda e contribuição social diferidos 32.173-32.173 - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7

Demonstrações do valor adicionado Trimestres findos em 31 de março de 2011 e 31 de março de 2010 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Mar/2011 Mar/2010 Mar/2011 Mar/2010 (Não revisado) (Não revisado) Receitas Receita operacional bruta 105.618 104.434 105.757 105.856 Devoluções de vendas (57) (54) (57) (1.124) Provisão para devedores duvidosos (35) (108) (35) (108) Outras despesas operacionais líquidas 51 901 105.526 104.272 105.716 105.525 Insumos adquiridos de terceiros Custos dos produtos vendidos (43.967) (46.320) (43.662) (46.087) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (29.449) (23.112) (29.759) (23.284) Perda de valores ativos Valor adicionado bruto 32.110 34.480 32.295 36.154 Retenções Depreciação e amortização (960) (1.787) (978) (1.801) Valor adicionado líquido produzido 31.150 33.053 31.317 34.353 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial (153) 513 - - Receitas financeiras 1.196 2.526 1.196 2.567 Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais 32.174-32.174 - Valor adicionado total a distribuir 64.367 36.092 64.687 36.920 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos 8.093 7.324 8.112 7.339 Impostos, taxas e contribuições 15.275 15.084 15.566 15.873 Juros e aluguéis 4.747 1.865 4.757 1.889 Lucros retidos 36.252 11.819 36.252 11.819 64.367 36.092 64.687 36.920 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

Notas explicativas às demonstrações contábeis 1. Contexto operacional A Cimento Tupi S.A. ( Companhia ), com sede à Avenida Presidente Wilson, 231, 29 andar, Centro, Rio de Janeiro, tem por objetivo social a fabricação de cimento e argamassas de todos os tipos em suas unidades fabris localizadas em Volta Redonda - RJ, Pedra do Sino - MG e Mogi das Cruzes - SP, a lavra de reservas minerais e aproveitamento das substâncias extraídas na fabricação de cimento, a prestação de serviços de concretagem e a participação em outras sociedades. Reestruturação societária Em 21 de março de 2011, conforme deliberado pela Assembléia Geral Extraordinária da Companhia, foi aprovada a incorporação da CP Cimento e Participações S.A. ( CP Cimento ) pela Companhia, nos termos do Protocolo e Justificação de Incorporação. A incorporação está inserida em um projeto de simplificação da estrutura societária da CP Cimento e da Companhia, devendo resultar em redução de custos de natureza operacional, administrativa e financeira das mesmas. Como resultado desta incorporação, a CP Cimento foi extinta de pleno direito e a Companhia tornou-se sua sucessora. O patrimônio líquido da CP Cimento foi avaliado em 31 de dezembro de 2010, com base no valor contábil, pelo montante de R$ 287.292, conforme Laudo de Avaliação Contábil Para Fins de Incorporação, emitido por empresa independente especializada. O acervo líquido contábil avaliado está apresentado como segue: Ativo Caixa e equivalentes de caixa 44 Títulos a receber 6.369 Valores a receber de partes relacionadas 28.309 Investimentos 398.148 Imobilizado 165 Outros ativos 74.249 Total dos ativos incorporados 507.284 Passivo Valores a pagar a partes relacionadas 184.151 Tributos a pagar 25.131 Outros passivos 10.710 Total dos passivos assumidos 219.992 Acervo líquido 287.292 9

1. Contexto operacional--continuação Reestruturação societária--continuação O saldo do investimento e de valores a receber e a pagar da CP Cimento junto à Companhia foram eliminados no processo de incorporação. Dessa forma, o saldo de ágio na subscrição de ações no montante de R$53.640 e de reserva de incentivo fiscal no valor de R$2.380, registrados no patrimônio líquido da Companhia, foram realizados no processo de incorporação. Adicionalmente, a Companhia absorveu o ágio mantido pela CP Cimento no montante de R$93.563, o qual foi reconhecido no ativo intangível, fundamentado pela rentabilidade futura e sujeito à análise de recuperabilidade anual pela Administração. 2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis As demonstrações contábeis interinas foram aprovadas pela Administração da Companhia em 16 de maio de 2011. As demonstrações contábeis interinas foram elaboradas com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos à estimativas incluem: a provisão para devedores duvidosos; provisão para obsolescência dos estoques; a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado; o imposto de renda e contribuição social diferidos; a provisão para contingências; e a mensuração do valor justo de instrumentos financeiros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. As demonstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ) e os comunicados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 10

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeis estão definidas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. a) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes incluem caixa, saldos em conta movimento e aplicações financeiras com vencimentos no prazo de três meses ou menos a contar da data da contratação e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado, classificadas na categoria de ativos financeiros avaliados ao valor justo com contrapartida no resultado. Esses investimentos são avaliados ao custo, acrescidos de juros até a data do balanço, e marcados a mercado, sendo o ganho ou a perda registrado no resultado do exercício. b) Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações contábeis. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. c) Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita. 11

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação c) Reconhecimento de receita--continuação A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos forem transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. d) Impostos Imposto de renda e contribuição social - correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor na data do balanço. Impostos diferidos Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto que foram promulgadas na data do balanço. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. 12

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação d) Impostos--Continuação Impostos sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto: Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas. O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas: Programa de Integração Social - PIS: 1,65%. Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS: 7,6%. Imposto sobre Circulação sobre Mercadorias e Serviços - ICMS: 18%. Nas demonstrações de resultado as receitas são demonstradas pelos valores líquidos dos correspondentes impostos. e) Provisão para devedores duvidosos É constituída com base em análise pela Administração da carteira de clientes conjugada com experiência operacional e a conjuntura econômica. 13

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação f) Estoques Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido realizável. O custo é determinado usando o custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela Administração da Companhia. g) Investimentos Os investimentos em sociedades controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Os demais investimentos estão demonstrados ao custo. h) Imobilizado O ativo imobilizado é apresentado ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. 14

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação h) Imobilizado--Continuação A depreciação de bens do imobilizado, é calculada pelo método linear às taxas anuais mencionadas na nota explicativa 11, que levam em consideração a vida útil-econômica desses bens como segue (em anos): Edifícios 50 Máquinas, equipamentos e instalações industriais 30 Móveis e utensílios 10 Veículos 5 Vagões ferroviários 30 Outros 5 Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. i) Intangível Reflete os custos de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução de valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos principalmente de ágio, fundamentado em expectativa de resultado futuro, o qual é sujeito à análise de recuperabilidade anualmente, e por direitos minerários, os quais são amortizados linearmente com base no prazo do contrato de exploração, a partir do início da exploração dos ativos. 15

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação j) Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. k) Empréstimos e financiamentos Os empréstimos são atualizados com base nas variações monetárias e taxas de câmbio e incluem os juros incorridos até a data do balanço, conforme previsto contratualmente. 16

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação l) Provisão para contingências A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A Companhia reconhece provisão para contingências para processos considerados com risco de perda provável. Os processos considerados com risco de perda possível são apenas objeto de divulgação, quando representam valores materiais, e os processos considerados com risco de perda remota não são divulgados ou provisionados. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais. m) Demais ativos e passivos circulante e não circulante Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes. 17

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação n) Participação nos resultados A Companhia provisiona anualmente a participação de empregados no resultado, em função de metas divulgadas a seus colaboradores e aprovadas em acordo coletivo. Tais valores são registrados como despesa de pessoal, na rubrica despesas gerais e administrativas. o) Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As demonstrações do valor adicionado foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento contábil CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, também emitido pelo CPC. p) Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis a sua aquisição, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. 18

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação p) Instrumentos financeiros--continuação p.1) Ativos financeiros: os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras. São classificados entre as categorias abaixo de acordo com o propósito para os quais foram adquiridos ou emitidos: (i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado. São classificados como mantidos para negociação se originados com o propósito de venda ou recompra no curto prazo. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. (ii) Empréstimos e recebíveis: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. (iii) Investimentos mantidos até o vencimento: ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária e a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras. 19

2. Apresentação das demonstrações contábeis interinas e principais práticas contábeis--continuação p) Instrumentos financeiros--continuação p.2) Passivos financeiros: os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: contas a pagar a fornecedores e empréstimos e financiamentos. São classificados entre as categorias abaixo de acordo com a natureza dos instrumentos financeiros contratados: (i) Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: incluem passivos financeiros usualmente negociados antes do vencimento, passivos designados no reconhecimento inicial ao valor justo por meio do resultado e derivativos. A cada data de balanço são mensurados pelo seu valor justo. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. (ii) Passivos financeiros não mensurados ao valor justo: passivos financeiros não derivativos que não são usualmente negociados antes do vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a correção monetária, a variação cambial e as variações decorrentes da avaliação ao valor justo, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos, na linha de receitas ou despesas financeiras. 20

3. Demonstrações contábeis consolidadas As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e incluem as demonstrações contábeis da Cimento Tupi S.A. e das empresas controladas a seguir relacionadas, nas quais mantém controle acionário direto. Participação - % Capital social Capital votante Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Cimento Touro Ltda. 99,99 99,99 99,99 99,99 Cimento Tupi do Nordeste Ltda. 99,93 99,93 99,93 99,93 Cimento Tupi Overseas Inc. 100,00 100,00 100,00 100,00 CP Cimento Overseas Co. 100,00-100,00 - Suape Granéis do Nordeste Ltda. 49,99 49,99 49,99 49,99 Sandra Mineração Ltda. 99,99 99,99 99,99 99,99 Tupi Rio Transportes S.A. 100,00 100,00 100,00 100,00 Tupimec - Indústria Mecânica Ltda. 99,99 99,99 99,99 99,99 Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda. 99,94 99,94 99,94 99,94 Tupi Mineradora de Calcário Ltda. 98,15 98,15 98,15 98,15 O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma dos saldos das contas do ativo, do passivo, das receitas e despesas segundo a sua natureza, complementada com as seguintes eliminações: Das participações no capital, reservas e resultados acumulados; Dos saldos de contas correntes e outras contas integrantes do ativo e/ou passivo, mantidas entre as empresas cujos balanços patrimoniais foram consolidados; Dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre empresas consolidadas; e Dos efeitos decorrentes das transações significativas realizadas entre essas empresas. 21

4. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Caixa e bancos 5.573 5.484 5.818 5.617 Títulos de crédito - CDB DI 1 2.124 2.169 2.124 2.169 7.697 7.653 7.942 7.786 Os investimentos em fundos de investimento - DI, referem-se a aplicações no Credit Suisse e são representados por quotas de fundos de investimentos de curto prazo, com rendimentos próximos à variação dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros - CDI e com disponibilidade diária. 5. Contas a receber Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Duplicatas a receber 36.818 35.993 37.631 36.716 Provisão para devedores duvidosos (PDD) (9.410) (9.375) (9.410) (9.375) 27.408 26.618 28.221 27.341 A movimentação da provisão para devedores duvidosos durante o trimestre findo em 31 de março de 2011 foi como segue: Saldo em 31 de dezembro de 2010 9.375 (+) Complemento PDD 35 (-) Baixas ocorridas - Saldo em 31 de março de 2011 9.410 O saldo da provisão para devedores duvidosos inclui a provisão para perda com um cliente específico no valor de R$8.665, relacionada a uma transação com mercado exterior efetuada no passado. 22

5. Contas a receber--continuação O saldo do contas a receber consolidado, por idade de vencimento, era como segue: Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 A Vencer 26.255 26.012 27.068 26.735 Vencidos entre 31 e 90 dias 998 549 998 549 Vencidos entre 91 e 180 dias 155 57 155 57 Vencidos há mais de 181 dias 9.410 9.375 9.410 9.375 36.818 35.993 37.631 36.716 6. Estoques Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Circulante Produtos acabados 1.872 1.961 1.980 2.069 Produtos em elaboração 3.872 1.922 5.815 3.902 Matéria-prima - escória 18.016 20.385 18.016 20.385 Outras matérias-primas 13.290 16.219 13.711 16.568 Materiais para manutenção e consumo 10.340 8.342 10.609 8.577 Estoque em trânsito 728 705 728 705 48.118 49.534 50.859 52.206 Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Não circulante Matéria-prima - escória 2.646 4.324 2.646 4.324 Terrenos a comercializar (i) - - 15.202 15.202 2.646 4.324 17.848 19.526 (i) Refere-se a estoques de bens destinados a venda pertencentes à controlada Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda. A Companhia firmou um Termo de Acordo entre a Companhia e a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, no qual a CSN se comprometeu a fornecer à Companhia como dação em pagamento 850.000 toneladas de escória granulada bruta base úmida ( escória nova ). Até 31 de março de 2011, foram entregues 490.070 toneladas. 23

7. Tributos a recuperar Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Ativo circulante Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) 1.036 1.486 1.036 1.486 Imposto de renda 1.394 2.198 1.394 2.198 Contribuição social sobre o lucro 387 811 387 811 Outros 43 1.333 1.384 2.817 4.538 4.150 5.879 Ativo não circulante Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) 2.637 2.412 2.637 2.412 O valor do ICMS a recuperar classificado no ativo não circulante é referente ao ICMS CIAP sobre aquisição de ativo fixo, cuja recuperação se dará após os próximos doze meses. 8. Títulos a receber Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 CAL Itaú Participações S.A. (i) 23.941 23.342 23.941 23.342 Chausey Mineração e Participações Ltda. (ii) 26.537-26.537 - Itaendá Participações S.A. (iii) 6.598-6.598-57.076 23.342 57.076 23.342 Ativo circulante 29.536-29.536 - Ativo não circulante 27.540 23.342 27.540 23.342 (i) Refere-se ao saldo a receber pela venda das ações da Cia de Cimento Ribeirão Grande, controlada da CP Cimento e Participações S.A., com vencimento em 1 de dezembro de 2012. O saldo é sujeito a juros de 10,65% ao ano. (ii) Refere-se a títulos a receber da CP Cimento e Participações S.A., com vencimento em 30 de dezembro de 2011. (iii) Refere-se a parte da venda de ativos da CP Cimento e Participações S.A., com vencimento até 1 de julho de 2013. O saldo é sujeito a correção pelo CDI mais juros de 5% ao ano. 24

9. Benefício fiscal - ágio incorporado da controladora O benefício fiscal do ágio incorporado (vide nota explicativa 1) refere-se ao crédito fiscal calculado sobre o ágio de aquisição incorporado (no valor de R$93.563) e está registrado de acordo com os conceitos das Instruções CVM nºs 319/99 e 349/01. A amortização no período refere-se à realização do benefício fiscal resultante da amortização fiscal do ágio. Em 31 de março de 2011, o saldo estava demonstrado como abaixo: Controladora Consolidado Mar/2011 Dez/2010 Mar/2011 Dez/2010 Benefício fiscal 31.811-31.811 - Amortização (170) - (170) - 31.641-31.641-10. Investimentos em empresas controladas a) Informações sobre as principais controladas Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda. Mar/2011 Tupimec Indústria Mecânica Ltda. Tupi Mineradora de Calcário Ltda. Cimento Tupi do Nordeste Ltda. Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda. Dez/2010 Tupimec Indústria Mecânica Ltda. Tupi Mineradora de Calcário Ltda. Cimento Tupi do Nordeste Ltda. Participação no capital social - % 99,94 99,99 98,15 99,93 99,94 99,99 98,15 99,93 Patrimônio líquido 31.905 1.940 6.350 (4.346) 31.927 1.984 6.350 (4.278) Lucro (prejuízo) do período (21) (44) - (3.318) 18.317 (1.329) - (3.641) 25

10. Investimentos em empresas controladas--continuação b) Movimentação dos Investimentos Mape Incorporação e Empreendimentos CP Cimento Overseas Tupimec Indústria Mecânica Tupi Mineradora de Calcário Cimento Tupi do Nordeste Mar/2011 Dez/2010 Ltda. CO. Ltda. Ltda. Ltda. Outros Total Total Saldo no início do exercício 31.909-1.984 6.300-1.849 42.042 47.788 Integralizações - - - - - - - 6.300 Aquisição de investimentos - 2.602 - - - - 2.602 19.714 Baixa de investimento - - - - - - - (2.964) Baixa por incorporação - - - - - - - (19.728) Dividendos recebidos (9) - - - - - (9) (16.989) Equivalência patrimonial (11) - (44) - (67) (31) (153) 3.646 V/C s/investimentos - (51) - - - - (51) - Ajuste no patrimônio líquido da investida com absorção mútuos entres companhias - - - - 67-67 4.275 Saldo no final do período 31.889 2.551 1.940 6.300-1.818 44.498 42.042 Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda. Em 2009, a Companhia ingressou na Mape Incorporação e Empreendimentos Ltda., com a subscrição e integralização de capital no montante de R$ 11.045, mediante a cessão e transferência de imóvel e parte em moeda corrente. A Mape tem como principal objetivo a incorporação e exploração de imóveis. Tupimec Indústria Mecânica Ltda. A Tupimec foi fundada em 06 de julho de 1982, e tem como objeto a fabricação, comercialização e exportação de peças e equipamentos mecânicos, bem como serviços de beneficiamento a eles relativos, serviços de montagens e prestação de serviços de representações comerciais, serviços de reparos navais, manutenção de equipamentos marítimos, portuários e ferroviários, podendo participar no capital de outras sociedades como sócia quotista ou acionista. 26

10. Investimentos em empresas controladas--continuação b) Movimentação dos Investimentos--Continuação Tupi Mineradora de Calcário Ltda. A Tupi Mineradora foi fundada em 26 de junho de 2007 e tem como objeto a exploração e aproveitamento de jazidas minerais em todo o território nacional, podendo ainda participar em sociedades comerciais, industriais ou financeiras, como acionista ou quotista, observadas as exigências legais. A controlada não teve atividades operacionais em 2011 e 2010. Durante o exercício de 2010 a Companhia integralizou R$ 6.300 na controlada, que adquiriu uma jazida de calcário no sul do Brasil. Cimento Tupi do Nordeste Ltda. A Cimento Tupi do Nordeste foi fundada em 3 de fevereiro de 1989 e tem como objeto a fabricação de cimento, a venda, transporte e exportação dos produtos, o aproveitamento de jazidas minerais e a participação em outras sociedades na qualidade de sócia-quotista ou acionista. CP Cimento Overseas, Co. Subsidiária no exterior, que efetua a captação de recursos e desenvolvimento integrado das atividades sociais da Companhia. 27

11. Imobilizado (Consolidado) Contas Custo Mar/2011 Dez/2010 Depreciação acumulada Líquido Líquido Taxas anuais de depreciação Terrenos 9.412-9.412 9.247 - Edifícios 30.335 (16.785) 13.550 13.757 2% Máquinas, equipamentos e instalações industriais 211.524 (172.242) 39.282 33.206 3,33% Móveis e utensílios 2.948 (2.687) 261 255 10% Veículos 1.336 (1.191) 145 75 20% Vagões ferroviários 1.908 (837) 1.071 1.086 3,33 Benfeitorias em imóveis de terceiros 2.198 (1.924) 274 282 (*) Máquinas e equipamentos a instalar 33.123-33.123 33.123 - Outros 9.820 (6.188) 3.632 4.911 20% Obras em andamento 26.822-26.822 31.917 - Adiantamentos a fornecedores 2.202-2.202 2.094 - Minas de calcário 21.858 (4) 21.854-353.486 (201.858) 151.628 129.953 (*) Depreciação de acordo com os prazos dos contratos de aluguel. No trimestre findo em 31 de março de 2011, o valor de R$ 909 (R$ 1.699 no trimestre findo em 31 de março de 2010) relacionado à depreciação foi contabilizado como custo de produto vendido. As minas de calcário referem-se a incorporação do ágio sobre o investimento da CP Cimento e Participações S.A. nas jazidas da CimentoTupi S.A., no valor de R$ 21.858 e está fundamentado na mais valia de minas de calcário, conforme laudo de avaliação da empresa especializada Sandel Projetos e Serviços Ltda., amortizado desde 2.000 no prazo de exaustão dessas minas, previsto em 46 anos, proporcionalmente ao minério extraído. A exaustão das jazidas é efetuada na proporção do minério extraído, no prazo estimado de exploração para as jazidas da Companhia. As máquinas e os equipamentos a instalar estão representados por bens que serão utilizados em futuros projetos de expansão das atividades da Companhia. 28

11. Imobilizado (Consolidado) A movimentação do ativo imobilizado durante o trimestre findo em 31 de março de 2011 e exercício findo em 31 de dezembro de 2010 foi como segue: Custo do imobilizado Terrenos Edificios Máquinas, eqptos e instal. industriais Móveis e utensílios Veículos Vagões ferroviários Benfeitorias em imóveis de terceiros Máquinas e eqptos a instalar Outros Obras em andamento Adtos a fornecedores Total Saldo em 31/12/2009 8.865 30.324 208.159 2.813 1.256 1.908 2.320 33.123 10.457 20.971 846 321.042 Adições 382 11 8.156 117 - - 87-537 11.423 2.605 23.318 Baixas - - (11.485) - - - (209) - - (477) (1.356) (13.527) Saldo em 31/12/2010 9.247 30.335 204.830 2.930 1.256 1.908 2.198 33.123 10.994 31.917 2.095 330.833 Custo do imobilizado Terrenos Edificios Máquinas, eqptos e instal. industriais Móveis e utensílios Veículos Vagões ferroviários Benfeitorias Máquinas e em imóveis de eqptos a terceiros instalar Jazidas Outros Obras em andamento Adtos a fornecedores Total Saldo em 31/12/2010 9.247 30.335 204.830 2.930 1.256 1.908 2.198 33.123-10.994 31.917 2.095 330.833 Adições 165-245 18 80 - - - 21.858 9 2.364 107 24.846 Baixas - - 6.449 - - - - - - (1.183) (7.459) - (2.193) Saldo em 31/03/2011 9.412 30.335 211.524 2.948 1.336 1.908 2.198 33.123 21.858 9.820 26.822 2.202 353.486 29

12. Intangível Ágio Controladora Direitos minerários Outros Total Ágio Consolidado Direitos minerários Outros Total Saldo em 01 de janeiro de 2010-4.465 52 4.517-5.053 781 5.834 Adições - - - - 18.616-18.616 Amortizações (3.291) - (3.291) - (3.291) - (3.291) Saldo em 31 de dezembro de 2010-1.174 52 1.226-20.378 781 21.159 Incorporação da CP Cimento e Participações S.A. 93.563-12 93.575 93.563-12 93.575 Adições - 2 2-193 2 195 Amortizações - - - - - - (1) (1) Saldo em 31 de março de 2011 93.563 1.174 66 94.803 93.563 20.571 794 114.928 13. Empréstimos e financiamentos - controladora e consolidado Mar/2011 Dez/2010 Não Não Circulante circulante Circulante circulante Controladora Moeda nacional BDMG e outros - juros de 4,5% a 7% ao ano (Dez/2010-4,5% a 7%) e atualização monetária com base em cesta de índices oficiais, com vencimentos até 2015 1.448 5.506 1.027 6.153 Capital de giro Banrisul/Sofisa, Alfa, ABC Brasil, Fibra, outros bancos - encargos médios de 17% ao ano (Dez/2010-17%), com vencimentos até jan/2013 39.957 13.167 34.980 13.000 41.405 18.673 36.007 19.153 Controladas Outras instituições 1.500-1.500-1.500-1.500 - Consolidado 42.905 18.673 37.507 19.153 Os financiamentos estão garantidos por hipoteca de parte dos bens da fábrica de Pedra do Sino - MG - e pelos bens financiados no caso de FINAME. Não existem cláusulas restritivas nos contratos de empréstimos e financiamentos em 31 de março de 2011. 30

13. Empréstimos e financiamentos - controladora e consolidado --Continuação O saldo dos empréstimos registrado no passivo não circulante em 31 de março de 2011, possui o seguinte cronograma de vencimento: 2012 14.991 2013 1.668 2014 1.207 2015 807 18.673 14. Partes relacionadas a) Controladora Ativo e passivo circulante e transações Mape Incorporação e Empreendimento s Ltda. Tupimec Indústria Mecânica Ltda. Tupi Mineradora de Calcário Ltda. Latcem S.A. Outros Mar/2011 Total Dez/2010 Total Ativo não circulante Contas correntes - - 12.488-4.136 16.624 186.672 Passivo circulante Contas correntes 16.820 - - 8.167(i) 3.440 28.427 18.586 Transações Custo dos produtos vendidos - (1.187) - - - (1.187) (4.271) Receitas (despesas) financeiras - - - - - - 12.944 (i) Refere-se a segunda parcela de US$ 5,138,012, a ser pago em moeda corrente nacional, em setembro de 2011, referente a aquisição pela CP Cimento e Participações S.A. de 2,81% do capital da Cimento Tupi S.A. As demais transações com partes relacionadas, referem-se basicamente a contas correntes mantidas e ao fornecimento de serviços e insumos para produção e operação dos negócios das sociedades, além de cobrança por serviços administrativos prestados. Custo dos produtos vendidos e de serviços prestados correspondem, principalmente, a compra de materiais para manutenção. 31

15. Contas a pagar sobre processo judicial - Consolidado Refere-se a saldo a pagar do acordo na ação demarcatória movida pelo Espólio de Fioravante Bargiona, referente a imóvel adquirido de Codemig - Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais. O saldo total do acordo foi de R$15.000, pagáveis em 30 parcelas fixas mensais de R$500, sendo a primeira parcela em 30 de abril de 2009. Em 31 de março de 2011, o saldo remanescente de R$ 3.000 (R$ 4.500 em 31 de dezembro de 2010) representava seis parcelas remanescentes (nove parcelas em 31 de dezembro de 2010), sendo a última com vencimento em 30 de setembro de 2011. 16. Impostos e contribuições parcelados - Consolidado Refere-se a parcelamentos de PAES, ICMS, INSS, e Lei 11.941/2009, obtidos, principalmente pela Companhia junto aos órgãos Federais e Estaduais a partir do ano de 2003. Mar/2011 Dez/2010 Passivo circulante 8.275 8.770 Passivo não circulante 35.400 35.437 As parcelas de passivo circulante estão incluídas na rubrica tributos a recolher. Em 30 de novembro de 2009, a Companhia aderiu ao programa de redução e parcelamento de débitos disposto pela Lei 11.941/09, principalmente para o PIS e COFINS. Esta opção resultou em uma redução da dívida em R$ 6.111, reconhecida na rubrica outras despesas e receitas operacionais na demonstração de resultados. O saldo registrado no passivo não circulante, em 31 de março de 2011, possui o seguinte cronograma de pagamento: Cronograma de pagamentos 2012 5.079 2013 5.465 2014 4.583 2015 3.037 2016 em diante 17.236 35.400 32