I PRAZO PARA REMOÇÃO DE CONTEÚDO OFENSIVO POSTADO EM REDES SOCIAIS 24 HORAS - RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE CONTEÚDO



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Transcrição:

Ano VI nº 25 I PRAZO PARA REMOÇÃO DE CONTEÚDO OFENSIVO POSTADO EM REDES SOCIAIS 24 HORAS - RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE CONTEÚDO Barbara Brentani Roncolatto 01. No dia 19 de junho deste ano, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deu mais um passo para definir os contornos objetivos da responsabilidade dos provedores de conteúdo da Internet. No Recurso Especial nº 1.323.754-RJ, a 3ª Turma do STJ proferiu decisão, segundo a qual o provedor de conteúdo deve analisar denúncia de que determinado conteúdo postado na rede social é ofensivo, e deve removê-lo preventivamente da Internet, em 24 (vinte e quatro) horas, contadas do recebimento de tal denúncia. 02. O caso versou sobre a criação de um falso perfil de determinada pessoa em conhecida rede social, onde reiteradamente se denegria a imagem daquela. A pessoa ofendida utilizou ferramenta da própria rede social, denominada denúncia de abusos, requerendo a imediata remoção do conteúdo difamatório. O provedor de conteúdo demorou 2 (dois) meses para retirar do ar o falso perfil. Referido provedor foi condenado pelo TJ/RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) a indenizar a ofendida, em razão de sua negligência, decisão que foi mantida pelo STJ. 03. Em mais um voto lapidar sobre o direito digital, a relatora Ministra Nancy Andrighi definiu que o provedor de conteúdo não está obrigado a fiscalizar previamente o conteúdo postado na rede, o que configuraria censura e violaria o artigo 5º, inciso IV, da Constituição (liberdade de expressão). Tampouco está obrigado a analisar em tempo real a veracidade de cada denúncia formulada por usuários. Isto realmente seria impossível e impraticável. Mas justamente porque é impossível fazê-lo, surge o dever de o provedor retirar temporariamente do ar o conteúdo que está sob suspeita. Uma vez verificado que a denúncia foi errônea, o provedor deve tomar as medidas cabíveis em face de quem a fez. 04. Citamos trecho do voto da Ministra:

NA PRÁTICA BRENTANI RONCOLATTO ADVOGADOS 2 Embora esse procedimento possa eventualmente violar direitos daqueles usuários cujas páginas venham a ser indevidamente suprimidas, ainda que em caráter temporário, essa violação deve ser confrontada com os danos advindos da divulgação de informações injuriosas, sendo certo que, sopesados os prejuízos envolvidos, o fiel da balança pende indiscutivelmente para o lado da proteção da dignidade e da honra dos que navegam na rede. 05. Ressaltamos que em julgados anteriores, já ficou consignado que: i) aos provedores de conteúdo não é aplicável a responsabilidade objetiva prevista no artigo 927, parágrafo único, do Código Civil, já que sua atividade não expõe os usuários da rede a riscos maiores do que aqueles advindos de uma atividade normal; ii) ao serviço prestado pelos provedores de conteúdo se aplica o CDC (Código de Defesa do Consumidor); iii) os provedores não estão obrigados a exercer controle prévio do conteúdo postado nas redes; iv) o fato de que os provedores de conteúdo não fiscalizam o conteúdo postado nas redes, não torna o serviço por eles prestado defeituoso, a ensejar reparação ao usuário; iv) devem adotar medidas razoáveis para identificar todos usuário, pois cada um é garante de seus próprios atos, o que vale dizer que podemos manifestar livremente nossos pensamentos, desde que nos identifiquemos e arquemos com as consequências. NA PRÁTICA, a 3ª Turma do STJ esclareceu que os provedores de conteúdo não têm obrigação de fiscalizar o conteúdo postado nas redes sociais, o que retiraria a interação e a espontaneidade. Entretanto, uma vez cientificados de que há indícios de que determinado conteúdo é ofensivo, devem retirálo do ar preventivamente, em até 24 (vinte e quatro) horas contadas do recebimento da denúncia ou notificação, sob pena de, em não o fazendo, responderem por negligência. 2

Ano VI nº 25 II ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO SOBRE TRANSPORTES: LEI FEDERAL SOBRE TRANSPORTE RODOVIÁRIO E PORTARIA MUNICIPAL SOBRE MOTO- FRETE Barbara Brentani Roncolatto Thomas Kafka de Matos 01. O exercício da profissão de motorista profissional de veículos para transporte rodoviário de passageiros e transporte rodoviário de cargas foi regulamentado pela Lei nº 12.619 de 30 de abril de 2012, com eficácia a partir de 16 de junho do corrente. Referida Lei alterou a CLT e o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), de forma a conferir maior proteção aos referidos profissionais. 02. A Lei dispõe criteriosamente sobre os períodos de descanso, espera e horas extraordinários de trabalho. De acordo com a Lei, em viagens de longa distância (aquelas em que o motorista fica mais que 24 horas fora de sua residência), a cada 24 (vinte e quatro) horas, deve ser concedido ao motorista ao menos 1 (uma) hora diária para almoço e 11 (onze) horas de repouso. O descanso pode ser no interior do veículo, desde que haja local apropriado. Em adição, é vedado dirigir de forma ininterrupta por mais de 4 horas. A cada 4 horas de condução, o motorista deve descansar 30 (trinta) minutos. O CTB estipula que a infração a esta regra é considerada infração grave e acarreta imposição de multa ao condutor e retenção do veículo. 03. As horas de trabalho noturno serão pagas de acordo com a regra geral do artigo 73 da CLT, qual seja, com acréscimo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna. A Lei nº 12.619 estabelece a obrigação do motorista de manter atualizado o diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, com todas as horas trabalhadas, bem como com as horas de repouso. Na prática, o controle de jornada é usualmente feito pelo tacógrafo. 04. A Lei dispõe inclusive sobre o tempo de espera, que é o tempo em que o empregado aguarda, por exemplo, a empresa carregar o caminhão, ou o destinatário do produto

NA PRÁTICA BRENTANI RONCOLATTO ADVOGADOS 4 descarregá-lo. Neste período deverá ser paga a hora normal do empregado, acrescida de 30% (trinta por cento). 05. Em adição, a Lei estabelece que os empregadores contratem seguro contra riscos pessoais para o motorista, em valor mínimo de 10 (dez) vezes o piso salarial da categoria (valor variável, de acordo com cada base sindical). 06. Um ponto muito importante é que o motorista não responde perante seu empregador por danos patrimoniais decorrentes das ações de terceiros, salvo dolo, imprudência, ou imperícia devidamente comprovados. 07. A Lei proibiu a gratificação ou remuneração do motorista em razão de produtividade, ou seja, atrelando-se ao menor tempo de viagem, quantidade, ou natureza das mercadorias transportadas. Isto, para que se evite que os motoristas tenham jornadas exaustivas para ganhar mais, conduta que prejudica não apenas ao próprio motorista, mas também a toda coletividade, já que o cansaço inevitavelmente gera acidentes. 08. No aspecto regulatório em transportes, ressaltamos que foi editada pela Secretaria Municipal de Transportes do Município de São Paulo a Portaria nº 133, cuja eficácia se iniciou em 04 de agosto do corrente. A Portaria padronizou a motocicleta utilizada no serviço remunerado de transporte de pequenas cargas, denominado moto-frete. 09. De acordo com referida Portaria a motocicleta utilizada no moto-frete deve, dentre outras características: (i) ser registrada no Órgão de trânsito do Estado de São Paulo; (ii) ser original de fábrica; (iii) ser obrigatoriamente branca; (iv) ter no máximo 8 anos, excluído o ano de fabricação; (v) ser licenciada como veículo de categoria aluguel destinado ao transporte de carga; (vi) ser aprovada em vistoria semestral realizada pelo Departamento de Transportes Públicos (DPT); e (vii) estar identificada com os padrões visuais, conforme anexo à Portaria. 10. A atividade de moto-frete deve observar também a Resolução CONTRAN nº 356/2010, a Lei Municipal nº 14.491/2007 e o Decreto nº 48.919 de 2007, ambos do Município de São Paulo, sendo referida atividade fiscalizada pelo DPT e demais Órgãos de trânsito. NA PRÁTICA, a Lei nº 12.619/2012 regulamentou o exercício da profissão de motorista rodoviário, disciplinando principalmente a jornada de trabalho, de forma que se preserve o período de descanso do motorista, e consequentemente, visando melhorar a segurança nas estradas. No Município de São Paulo, as empresas que contratam motofrete como solução de logística devem ficar atentas ao cumprimento dos padrões de segurança e identidade visual das motos, estabelecidos pela recente Portaria nº 133, da Secretaria Municipal de Transportes. Recortes - O Ponto Eletrônico já vale para todas as micro e pequenas empresas com mais de dez funcionários. Este foi o último grupo de empresas que teve prazo estipulado pelo Ministério do Trabalho para se adaptar à Portaria nº 1.510, que instituiu o registro do ponto eletrônico. 4

NA PRÁTICA BRENTANI RONCOLATTO ADVOGADOS 5 Participaram deste número do Na Prática : BARBARA BRENTANI L. RONCOLATTO bbrentani@brentanironcolatto.adv.br THOMAS KAFKA DE MATOS tkafka@brentanironcolatto.adv.br LUIZ HENRIQUE CRUZ AZEVEDO lhazevedo@brentanironcolatto.adv.br O PRESENTE BOLETIM TEM CUNHO MERAMENTE INFORMATIVO E NÃO POSSUI O CARÁTER DE OPINIÃO LEGAL, OU ASSESSORIA JURÍDICA. TODOS OS DIREITOS SÃO RESERVADOS A BRENTANI RONCOLATTO ADVOGADOS, NOS TERMOS DA LEI. WWW.BRENTANIRONCOLATTO.ADV.BR 5