A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS

Documentos relacionados
Aprendizagem e Neurodiversidade. Por André Luiz de Sousa

As ideias são inatas?

As ideias são inatas?

O APRENDER. Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos

AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DE LEITURA E DE ESCRITA.

Fracasso Escolar: um olhar psicopedagógico

as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa da primeira.

Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Inovações do Perfil Profissional do Psicopedagogo nos Diferentes Espaços: Formação e Práxis. Otília Damaris Queiroz

Doutora em Psicologia e Educação USP, Mestre em Psicologia da Educação PUC-SP, Neuropsicóloga, Psicopedagoga, Psicóloga, Pedagoga.

PROGRAMA DE DISCIPLINA

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

dificuldades de Aprendizagem X distúrbio de Aprendizagem

Dra Nadia Bossa PALESTRA DISTÚRBIOS DE ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Qual a relação entre a singularidade e a configuração do sintoma? Qual o lugar destinado ao sintoma escolar no contexto da clínica?

A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: VISÃO DAS PROFESSORAS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DAS ABORDAGENS PSICOLÓGICAS PARA A PRÁTICA DOCENTE

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Concepções do Desenvolvimento INATISTA AMBIENTALISTA INTERACIONISTA

2.2 APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO, Objetivos da Psicologia como ciência, Uso da Psicologia na Administração, 11

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

PLANO DE APRENDIZAGEM

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE

CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX CURSO DE PSICOLOGIA MATRIZ CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR. * 1º PERÍODO* Disciplinas / Atividades Pré-requisito C/H

Inclusão escolar. Educação para todos

CURRÍCULO 1/40R NÍVEL I

PÓS-GRADUAÇÃO EM NEUROPSICOPEDAGOGIA

Vygotsky ( ) Vygotsky e a construção sóciohistórica. desenvolvimento. Prof. Daniel Abud Seabra Matos

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM PROFA. JAQUELINE SANTOS PICETTI

Psicopedagogia do surgimento à contemporaneidade

14- LA TAILLE, Yves. DANTAS, Heloisa e

Comportamentalismo e Teoria da Aprendizagem Social. Psicologia da Educação II UAB Profa. Simone Paludo

AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM: UM CAMINHO A SER PERCORRIDO

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências

TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Jean Piaget TEORIA COGNITIVISTA I JEAN PIAGET. Epistemologia genética. Teoria de Piaget. Piaget. Teoria piagetiana 27/04/2014

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 2. Professora: Nathália Bastos

PANLEXIA COMO RECURSO PEDAGÓGICO DENTRO DO PROGRAMA TEACCH NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO E COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Temas da Aula de Hoje: A Natureza e o Cenário Escolar. A natureza da Aprendizagem e do Ensino. A natureza da Aprendizagem e do Ensino

Acessibilidade: mediação pedagógica. Prof. Blaise Duarte Keniel da Cruz Prof. Célia Diva Renck Hoefelmann

Transtornos de Aprendizagem visão geral do curso

Ações Psicopedagógicas no contexto sócio-educacional e familiar

TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Disciplina: Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018

O desenvolvimento em Piaget e Vigotskii

PIAGET, VYGOTSKY E WALLON

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Teorias do desenvolvimento e da aprendizagem Parte 6. Professora: Nathália Bastos

A CRIANÇA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO SEGUNDO EMÍLIA FERREIRO 1

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E OS TRANSTORNOS DA APRENDIZAGEM: UMA INTERFACE DA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Constituição de 88, artigo 205 Nota técnca 4/2014 do MEC LEI Nº , DE 6 DE JULHO DE 2015.

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

DISCALCULIA: A DESMISTIFICAÇÃO DE UMA SIMPLES DIFICULDADE MATEMÁTICA Ana Cláudia Oliveira Nunes Juliana Naves Silva

2 Sobre aprendizagem

Aspectos introdutórios. rios

MATRIZ CURRICULAR CENTRO UNIVERSITÁRIO FACEX CURSO DE PSICOLOGIA

Atena Cursos - Curso de Capacitação - AEE PROJETO DEFICIÊNCIA DA LEITURA NA APRENDIZAGEM INFANTIL

MATRIZ CURRICULAR. Carga horária total 330

O Desenvolvimento da criança. Psicologia Aplicada a Educação Prof. Marcos Romão

I SEMINÁRIO DE DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DISLEXIA EM FOCO

BEHAVIORISMO x COGNITIVISMO

Desafios da inclusão escolar e

Ementário das disciplinas

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

NÚCLEO DE APOIO ACADÊMICO NAAC

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa da Disciplina

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO

Universidade Federal de Roraima Departamento de matemática

PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM NOVAS ABORDAGENS EM EDUCAÇÃO PROFESSORAS RESPONSÁVEIS:

Docente: Professora Sofia Reis Discentes: Ana Sofia Ferreira, nº 4268 Alexandra Marques, nº 4423 Raquel Silva, nº 4410 Sónia Parracha, nº

Pré-requisito Coreq Disciplina 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: 01/01/2009. Natureza - OBRIGATÓRIA TEÓRICA 36

SALA DE AULA X TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM. A Contribuição da Neurociência na Prática Docente. Fabricia Biaso

Lev Semenovitch Vygotsky VYGOTSKY. Vygotsky. Aprendizagem. Teoria. Vygotsky 30/04/2014

DESENVOLVIMENTO HUMANO

ADAPTAÇÃO CURRICULAR: CONTRIBUIÇÕES DA FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL

CURSO O JOGO COMO ESPAÇO DE ALFABETIZAÇÃO CORPORAL II FORMAÇÃO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Prof. Fabio D Angelo Novembro 2017

MATRIZ DA PROVA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA NA MODALIDADE DE FREQUÊNCIA NÃO PRESENCIAL. Ensino Secundário Recorrente por Módulos

CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE BRASÍLIA UM PROJETO PEDAGÓGICO COMPATÍVEL COM O MUNDO ATUAL: CONTRIBUIÇÕES DAS NEUROCIÊNCIAS. Dra.

Índice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5

Curso: Pedagogia Componente Curricular: Psicologia da Educação Carga Horária: 50 horas. Semestre letivo/ Módulo. Professor(es):

Plano de/ Intervenção

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Motivação

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II

O PROCESSO DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO

RE(PENSANDO) AS PRÁTICAS INCLUSIVAS NO PROEJA 1

PRÁTICAS DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia Genética (Piaget) Professora: Nathália Bastos

INTRODUÇÃO À PSICOLINGUISTICA RAQUEL CAROLINA SOUZA FERRAZ D ELY

O MAPA CONCEITUAL COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PROGRAMA DE DISCIPLINA

As descobertas da primeira infância

1 O TERMO DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM

Palavras-chave. educação de jovens e adultos, estratégias de aprendizagem, práticas educacionais.

APRENDIZAGEM ATIVA NOS ANOS INICIAIS. Estruturas de pensamento

Aprendizagem de A a Z

MÓDULO IV - COMO PROMOVER O SUCESSO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO E A SUA PERMANÊNCIA NA ESCOLA?

Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

Transcrição:

A APRENDIZAGEM E SEUS DETERMINANTES BIOLÓGICOS, PSÍQUICOS E SOCIAIS Thammis Leal Santana dos Santos 03 de Abril de 2016 Resumo: O presente trabalho busca evidenciar os determinantes biológicos, psíquicos e sociais do processo de aprendizagem. No tocante aos determinantes biológicos, destaca-se que o cérebro humano foi desenvolvimento para a aprendizagem, porém há diversos entraves de dificultam este processo. Nos determinantes psíquicos, retrata-se como as diversas abordagens psicológicas enxergam o processo de aprendizagem. Por fim, no determinante social da aprendizagem, a Teoria Social Cognitiva de Bandura e como este explica o processo através do qual o indivíduo aprende. Palavras-chave: aprendizagem. determinantes biológicos. determinantes psíquicos. determinantes sociais 1 Introdução Falar sobre aprendizagem não remete a um único contexto ou a uma única definição. Definir aprendizagem é uma tarefa complexa. Ela tem sido estudada através da história e há diversas teorias que embasam seu sucesso e o seu fracasso. Segundo HULL (1943), a aprendizagem é a ligação de um estímulo e uma resposta mediada por variáveis intervenientes ou construções simbólicas, isto é, atividade acontecendo dentro do organismo. Incorpora propósitos, ideias, conhecimento ou insights característicos de comportamento molar. A aprendizagem a uma recompensa. Já BANDURA (1969), postula que a aprendizagem é um fenômeno que resulta de experiências diretas, que podem ocorrer numa base vicariante, por meio da observação do comportamento de outras pessoas e suas consequências para o observador. Independente da visão utilizada e dos meios defendidos, uma definição parece clara e universal: aprendizagem é o ato de aprender e apreender novos conhecimentos. Para isto, utilizam-se meios biológicos, sociais e psíquicos.

Se definir a aprendizagem parece uma tarefa complicada, definir a causa das dificuldades de aprendizagem pode ser mais trabalhoso. É comum que esta dificuldade seja situada no aluno, nas questões médicas, mentais, psicológicas e sociais apresentadas por ele. Influenciado por uma visão interacionista, TARNOPOL (1981) postula que perturbações de origem biológica, neurológica, intelectual, psicológica, socioeconômica ou educacional, encontradas nos escolares, podem tornar-se problemas de aprendizagem. Outros autores defendem que as dificuldades de aprendizagem são reflexos das diferentes demandas que a sociedade impõe ao longo do desenvolvimento do individuo, que nem sempre consegue se adaptar às solicitações e modificações. Para DROUET (1995), as dificuldades de aprendizagem atendem a uma origem complexa, que envolve aspectos múltiplos da vida inter e intrapsíquica, orgânica e social do sujeito que as apresenta. Podemos concluir então, que assim como ocorre ao definir a aprendizagem, não há consenso quanto ao que seja a causa das dificuldades de aprendizagem. Porém, destaca-se que sua base esteja na dinâmica que envolve o sujeito como um todo, a família e a escola, em um contexto sociocultural. 2 Determinantes biológicos da aprendizagem O cérebro humano auxilia o processo de aprendizagem desde o nascimento do indivíduo. Aprender é algo que desenvolvemos desde o início da nossa vida. Aprendemos a falar, a andar, a conviver. Aprendemos através das experiências, da interação. Ao contrário do que se pensava, pesquisas atuais na área da Neurociência revelaram que a cada dia novos neurônios nascem no cérebro humano e que estes neurônios novos nascem em áreas responsáveis pela aprendizagem. Isto significa que o ser humano tem condições neurológicas de continuar aprendendo ao longo da vida. O indivíduo é ser humano por pertencer a uma espécie e compartilhar com estas características comuns durante seu desenvolvimento. O corpo humano possui meios para que a aprendizagem ocorra de forma linear e contínua. Porém, como toda máquina, algumas vezes este processo encontra barreiras. Síndromes, transtornos, lesões, são algumas das barreiras que impactam o processo de aprendizagem. Dentre estas barreiras, podemos citar a Dislexia, que é um transtorno de linguagem, principalmente de leitura e de escrita. A leitura destes indivíduos torna-se cansativa e improdutiva, há troca de silabas e letras e outras perturbações, como escrita espelhada. Biologicamente, a Dislexia é uma alteração nas rodas e áreas cerebrais responsáveis pela leitura e sua compreensão. Entretanto, o disléxico possui a área cerebral responsável pelo desenvolvimento bastante acentuada. Isto significa que apesar

de haver uma barreira biológica para um meio de aprendizagem, uma forma de ensinar e aprender, o disléxico pode desenvolver habilidades e apreender de forma diferenciada. O mesmo ocorre com outros transtornos. É comum que haja uma espécie de engessamento ao se falar sobre indivíduos que possuem barreiras biológicas de aprendizagem. Rotula-se que estes não irão seguir o processo de aprendizagem, porém há diversas intervenções que facilitam e estimulam o processo. 3 Determinantes psíquicos da aprendizagem Dentre os vários critérios mentais no tocante ao processo de aprendizagem, falaremos sobre a motivação. Psicologicamente falando, motivação é o conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade individual. Para aprender, antes de tudo, é necessário que se esteja animado, entusiasmado, motivado para tal. O indivíduo tem de estar estimulado psicologicamente para aprender. Este é um processo psicológico básico. Para tal, há diversos recursos didáticos-pedagógico. O indivíduo que não consegue adquirir conhecimento da maneira tradicional pode apresentar entraves psíquicos e a utilização destes recursos auxilia seu processo de aprender novos conhecimentos, pois o processo ensino-aprendizagem possui um papel ativo do aprendente. A aprendizagem tem sido estudada em várias abordagens psicológicas. O Behaviorismo estuda a aprendizagem através de condicionamentos, reforços e punições. A Psicanálise estuda através dos desejos e necessidades presentes na relação sujeito-objeto, ou seja, sujeito-aprendizagem. O Humanismo, através das experiências significativas e o Cognitivismo estuda a aprendizagem através de como o indivíduo adquire o conhecimento. Dentro destas abordagens surgiram diversas teorias, como a de Jean Piaget e os estágios do desenvolvimento humano. Há, contudo, um embate histórico no tocante a aprendizagem no pensamento psicológico. Alguns teóricos da Psicologia postulam que a aprendizagem é uma condição ambiental, enquanto outros afirmam que é um processo biológico. Atualmente, há uma visão que integra estes dois pontos de vista. É preciso saber respeitar a bagagem psíquica de cada indivíduo quando se fala em aprendizagem. Para a Psicologia, a aprendizagem é um processo gradual, pessoal e integrativo. Ou seja, são pontos psíquicos de indivíduo que devem ser levados em consideração durante o processo de ensino-aprendizagem.

4 Determinantes sociais da aprendizagem Um dos aspectos que influenciam a aprendizagem é o contexto social do indivíduo, do aprendente. O reconhecimento da dimensão social no processo de aprendizagem evidenciou o papel das interações sociais e da comunicação. O indivíduo aprende através da troca de informações. Dentre as diversas teorias sobre o tema, está a Teoria da Aprendizagem Social, de Albert Bandura, hoje conhecida como Teoria Social Cognitiva. Bandura afirma que o indivíduo é agente do seu autodesenvolvimento, adaptação e mudança. De acordo com La Rosa (2003), a teoria de Bandura enfatiza que o os fenômenos de aprendizagem são resultantes da observação de comportamentos e experiências de outros indivíduos de suas consequências. Segundo diversos estudiosos, fracasso escolar e dificuldades de aprendizagem são diretamente ligados à questão social deste processo. Tem-se destacado a natureza psicossocial do processo de ensino-aprendizagem. Estes postulam as dificuldades de aprendizagem como uma síndrome psicossocial. O meio em este indivíduo está inserido influencia positivamente ou negativamente seu processo de aprendizagem. Ambientes estimulantes facilitam este processo, seja o indivíduo portador ou não de uma dificuldade de aprendizagem. 5 Considerações finais No presente trabalho ficou claro que os determinantes biológicos, psíquicos e sociais do processo de aprendizagem devem ser considerados de forma integrada. O processo de aprendizagem e suas dificuldades, objetos de estudo da Psicopedagogia, ainda precisa ser analisado e revisado. As causas sociais das dificuldades no processo de aprendizagem podem agravar os determinantes biológicos e vice-versa. Faz-se necessário investigar o processo de forma integral para auxiliar o aprendente durante do processo.

REFERÊNCIAS Bandura, A. On the psychosocial impact and mechanisms of spiritual modeling. International Journal for the Psychology of Religion, 13, 167-173, 2003. Amaral, Vera Lúcia do. Psicologia da educação / Vera Lúcia do Amaral. - Natal, RN: EDUFRN, 2007. 208 p.: il. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DISLEXIA, <http://www.dislexia.org.br/>, acesso em 30/3/2016. CARDOSO, L.; BZUNECK, J. A. Motivação no ensino superior: metas de realização e estratégias de aprendizagem. Psicologia Escolar e Educacional, v. 8, n. 2, p. 145-155, 2004. DROUET, R. C. R. Distúrbios da aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995. GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1998..