CONTRATO Nº 068/2009 RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - FEVEREIRO DE

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Transcrição:

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO E REGIÃO RELATÓRIO MENSAL CONTRATO Nº 068/2009 RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - FEVEREIRO DE 2011 - ABRIL DE 2011

EXPEDIENTE DA SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO Prefeito: Emídio Pereira de Souza Vice-Prefeito Dr. Faisal Cury Secretária: Dulce Helena Cazzuni

EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS - DIEESE Direção Sindical Executiva Josinaldo José de Barros Presidente STI Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá, Mairiporã e Santa Isabel Alberto Soares da Silva Vice-presidente STI de Energia Elétrica de Campinas João Vicente Silva Cayres Secretário Sindicato dos. Metalúrgicos do ABC Antonio Eustáquio Ribeiro Diretor SEE Bancários de Brasília - CNTT/CUT Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Francisco José Couceiro de Oliveira Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Equipe Responsável pelo Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisor dos Observatórios do Trabalho Marcos Aurélio Souza Técnico Equipe Executora DIEESE DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Ministro Godói, 310 Parque da Água Branca São Paulo SP CEP 05001-900 Fone: (11) 3874 5366 Fax: (11) 3874 5394 E-mail: en@dieese.org.br http://www.dieese.org.br

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 INTRODUÇÃO 6 I - QUADRO GERAL DO EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) EM FEVEREIRO/2011 II - SALDO DO NÚMERO DE TRABALHADORES EM OSASCO 8 12 III - MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM OSASCO SEGUNDO CARACTERÍSTICAS DAS VAGAS 14 IV CONSIDERAÇÕES FINAIS 22 GLOSSÁRIO 23

APRESENTAÇÃO O presente relatório visa detalhar o perfil da movimentação do mercado de trabalho formal no município de Osasco em janeiro de 2010 e o saldo acumulado ao longo dos últimos doze meses, entre março e fevereiro de 2010 e 2011, em comparação com o mesmo período anterior 1. Na primeira seção será mostrado um panorama do mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo, segundo os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada pela parceria DIEESE e Fundação SEADE, para o respectivo mês. Em seguida, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED, registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, é apresentado o perfil das vagas criadas em fevereiro de 2011 em duas seções. Na primeira, será destacado o panorama geral da movimentação do mercado formal em Osasco em comparação com Brasil, grandes regiões, São Paulo e RM de São Paulo. Na segunda, serão identificados os elementos relevantes da movimentação do emprego formal no município de Osasco, pelas famílias ocupacionais com maior contribuição para a constituição do saldo segundo características como setores, remuneração, permanência no emprego e tipos de admissão e desligamento. 1 A partir de dezembro de 2010, o Ministério do Trabalhou e Emprego passou a divulgar para Brasil e Unidades da Federação o saldo acumulado no ano e em doze meses incluindo os resíduos de declarações entregues fora do prazo e os acertos realizados na base. Todavia, o MTE não reconstruiu a série histórica, tornando inviável a comparação do saldo (com resíduos) ao longo do tempo. Desse modo, as análises com acumulados em doze meses serão realizadas com o saldo sem resíduos. 5

INTRODUÇÃO Na região metropolitana de São Paulo (RMSP), segundo informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pelo convênio DIEESE/SEADE, a taxa de desemprego total diminuiu na comparação anual, passando de 12,2%, em fevereiro de 2010, para 10,6%, em fevereiro de 2011, representando uma queda de 1,6 pp. O número de desempregados entre fevereiro de 2010 e fevereiro de 2011 caiu 12,2%. No mesmo período, a quantidade de pessoal ocupado e o assalariamento cresceram 2,8% e 4,2%, respectivamente. De acordo com os dados do CAGED MTE, para fevereiro de 2011, Osasco apresentou um saldo positivo de 677 empregos formais, a metade do resultado apresentado em igual período de 2010. Analisando uma série de histórica para fevereiro de 2002, verificou-se que o resultado de 2010 foi o quarto menor para o período. No acumulado de doze meses, Osasco registra um volume de 11.680 novas vagas, melhor resultado para o período em dez anos. A soma do saldo de março a fevereiro de 2010 a 2011 foi 8,1% superior ao acumulado em iguais meses entre 2009 e 2010. Em relação às famílias ocupacionais 2 que registraram saldo positivo, dez responderam por 34,5% desse saldo, enquanto dez ocuparam 43,7% do total do saldo negativo gerado no período. No saldo negativo, o destaque ficou por conta da família ocupacional Professores de nível médio no ensino fundamental, respondendo por 12,6% do mesmo. Entre as dez famílias com maior saldo positivo, observa-se que os setores que mais contribuíram com esse resultado foram Comércio e Serviços, 47,1% e 24,6%, respectivamente. Para aquelas como maior destaque no saldo negativo, os Serviços foram o destaque, respondendo por 42,5% do total. A massa salarial total avançou R$ 256.069 em fevereiro de 2010, resultado da massa de R$ 6.205.451 gerada pela quantidade de admitidos (6.352 trabalhadores) menos a massa eliminada pelo desligamento de 5.675 trabalhadores (R$ 5.949.3829). O salário médio dos admitidos entre as dez famílias ocupacionais em análise foi de R$ 976,93, valor 7,3% menor que o salário médio que vinha sendo pago aos trabalhadores das famílias ocupacionais desligadas nesse mês (R$1.048,35). 2 As bases MTE agregam as ocupações em 596 famílias ocupacionais. 6

Quanto ao tipo de admissão, observa-se que há o predomínio de admissões por reemprego. Enquanto, por outro lado, nos desligamentos prevaleceram demissões sem justa causa e a pedido. Os trabalhadores permanecem pouco tempo no trabalho. Em relação ao tempo de permanência no emprego, observa-se que entre as famílias ocupacionais que lideraram os desligamentos no mês, a distribuição do tempo de permanência se concentrou nas faixas até 11,9 meses. 7

1 - QUADRO GERAL DO EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO (RMSP) EM MARÇO DE 2011 10,6% É a taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo em fevereiro de 2011 A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo convênio DIEESE/SEADE na RMSP, mostrou que a taxa de desemprego total na região metropolitana de São Paulo, em fevereiro de 2011, foi de 10,6%, diminuindo em relação a fevereiro de 2010, que havia apresentado taxa de 12,2%. Neste mesmo período, as taxas de desemprego aberto e oculto sofreram queda, passando de 8,5% para 8,1 e de 3,7% para 2,5%, respectivamente (Tabela 1). TABELA 1 Taxas de Desemprego por Tipo RMSP, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP fev/10 a fev/11 RMSP Município São Paulo Demais Municípios da RMSP Meses Total Aberto Oculto Total Aberto Oculto Total Aberto Oculto 02/10 12,2 8,5 3,7 11,7 7,9 3,7 13,0 9,3 3,7 03/10 13,1 9,6 3,5 12,1 8,7 3,5 14,6 11,1 3,5 04/10 13,3 9,8 3,5 12,0 8,7 3,3 15,0 11,3 3,7 05/10 13,3 9,7 3,6 12,2 8,7 3,5 14,8 11,1 3,7 06/10 12,9 9,5 3,4 11,8 8,4 3,4 14,6 11,1 3,5 07/10 12,6 9,4 3,2 12,0 8,6 3,3 13,6 10,4 3,2 08/10 12,3 9,3 3,0 11,9 8,8 3,1 12,8 10,0 2,8 09/10 11,5 8,7 2,8 11,6 8,7 2,8 11,4 8,6 2,6 10/10 10,9 8,4 2,5 10,7 8,2 2,5 11,3 8,6 2,6 11/10 10,7 8,1 2,6 10,3 7,7 2,6 11,2 8,6 2,6 12/10 10,1 7,4 2,7 9,5 6,7 2,8 10,9 8,5 2,4 01/11 10,5 8,0 2,5 9,8 7,2 2,6 11,4 9,0 2,4 02/11 10,6 8,1 2,5 9,8 7,4 2,4 11,7 9,2 2,6 Fonte: Convênio DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego Nas duas outras áreas geográficas para as quais são calculados os indicadores, também se observou queda na taxa de desemprego total. No município de São Paulo, a taxa de desemprego total recuou, passando de 11,7%, em fevereiro de 2010, para 9,8%, no mesmo período de 2011. No 8

conjunto dos demais municípios da RMSP, a taxa de desemprego total registrou queda de 13,0% para 11,7% no mesmo período (Tabela 1 e Gráfico 1). 16 15 14 13 12 11 10 9 8 GRÁFICO 1 Taxas de Desemprego Total RMSP, Município de São Paulo e Demais Municípios da RMSP fev/10 a fev/11 RMSP MSP Demais Municípios Fonte: Convênio DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego. Em fevereiro de 2011, o contingente de desempregados na Região Metropolitana de São Paulo foi estimado em 1.132 mil pessoas, comparado a 1.290 mil no mesmo mês de 2010, queda de 12,2% no período. Este resultado se deveu à criação de 263 mil ocupações ao mesmo tempo em que a PEA ou número de pessoas entrando no mercado de trabalho foi menor (105 mil pessoas). A quantidade de ocupados passou de 9.283 mil pessoas para 9.546 mil e a PEA registrou variação positiva de 1,0%, passando de 10.573 mil trabalhadores para 10.678 mil (Tabela 2). 9

TABELA 2 Estimativas do Número de Pessoas de 10 anos e mais, segundo Condição de Atividade Região Metropolitana de São Paulo, fevereiro de 2010 e 2011 Condição de Atividade Mil Pessoas Variação 02/10 02/11 Absoluta % População em Idade Ativa 16.756 16.976 220 1,3 PEA 10.573 10.678 105 1,0 Ocupados 9.283 9.546 263 2,8 Desempregados 1.290 1.132-158 -12,2 Desemprego Aberto 899 865-34 -3,8 Desemprego Oculto Trabalho Precário 277 185-92 -33,2 Desemprego Oculto Desalento 114 (1) (1) (1) Inativos com 10 Anos e Mais 6.183 6.298 115 1,9 Fonte: Convênio DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria. O nível de ocupação apresentou alta de 2,8% em fevereiro de 2011 comparado a igual período de 2010. O setor de Serviços criou 278 mil novos postos e registrou o maior crescimento relativo do período (5,8%), seguido da Indústria, setor que verificou elevação de 4,0% no número de ocupados. Houve queda na quantidade de postos no comércio de -1,6%. O agregado Outros Setores (inclui, principalmente, a Construção Civil e Serviços Domésticos) apresentou variação negativa de -4,5%, com a eliminação de 59 mil ocupações (Tabela 3). TABELA 3 Estimativas do Número de Ocupados, segundo Setores de Atividade Região Metropolitana de São Paulo fevereiro de 2010 e 2011 Setores de Atividade Mil Pessoas Variações 02/10 02/11 Absoluta % Ocupados 9.283 9.546 263 2,8 Indústria 1.708 1.776 68 4,0 Comércio 1.504 1.480-24 -1,6 Serviços (1) 4.753 5.031 278 5,8 Outros (1) (2) 1.318 1.259-59 -4,5 Fonte: Convênio DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de Emprego e Desemprego (1) Estimativas alteradas. Ver Nota Técnica 11. (2) Incluem Construção Civil, Serviços Domésticos, etc. O assalariamento total cresceu 4,2% frente a fevereiro de 2010. No setor privado houve acréscimo de 4,5%, com destaque para os assalariados com carteira, que registraram aumento de 10

5,5%. O número de trabalhadores sem carteira ficou estável. A quantidade de trabalhadores autônomos verificou leve acréscimo de 0,3% em 12 meses. Observou-se a diminuição de -0,6% no número de pessoas nas demais posições ocupacionais (donos de negócios familiar, empregadas domésticas sem registro em carteira, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais, etc.) (Tabela 4). TABELA 4 Estimativas das Pessoas Ocupadas, segundo Posição na Ocupação Região Metropolitana de São Paulo, fevereiro de 2010 e 2011 (em mil pessoas) Posição na Ocupação Mil Pessoas Variação 02/10 02/11 Absoluta % Ocupados 9.283 9.546 263 2,8 Assalariados (1) 6.415 6.682 267 4,2 Setor Privado 5.719 5.976 257 4,5 Com Carteira 4.679 4.935 256 5,5 Sem Carteira 1.040 1.041 1 0,1 Autônomos 1.504 1.508 4 0,3 Demais Posições (2) 1.364 1.356-8 -0,6 Fonte: Convênio DIEESE/Seade, MTE/FAT e convênios regionais. PED Pesquisa de emprego e Desemprego. (1): Incluiu aqueles que não declararam o segmento em que trabalham. (2): Inclui empregadores, empregados domésticos, profissionais liberais, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e outras posições ocupacionais. 11

2 SALDO DO NÚMERO DE TRABALHADORES EM OSASCO Em doze meses, saldo de Osasco chega a 11.680 postos 677 É o número de postos gerados em Osasco em fevereiro de 2011 Em fevereiro, Osasco registrou saldo positivo de 677 vagas. Esse resultado foi 50,7% inferior ao de igual período de 2010. Desde 2002, apenas em fevereiro de 2009 foi observado saldo negativo, de -167 postos. Além do resultado de 2009, para os meses de fevereiro, o saldo de 2011 foi superior somente aos resultados de 2003(123 postos) e 2006 (549 postos) (Gráfico 2). 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0-200 -400 Gráfico 2 Evolução do Saldo do Emprego para Meses de Janeiro Osasco, 2002-2011 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 750 1.112 123 808 Fonte: MTE, CAGED. 549 902 1.142-167 1.366 677 Na confrontação com regiões selecionadas, em fevereiro, apenas Osasco registrou queda do saldo mensal frente à igual mês de 2010. Para o Brasil, o crescimento do saldo, na comparação mensal, foi de 34,1%; do Sudeste (37,3%); São Paulo, de 31,2% e na RM de São Paulo de 26,2. No acumulado de março de 2010 a fevereiro de 2011, Osasco apresentou saldo de 11.680 postos, sendo a maior variação positiva relativa do saldo (120,1%) entre todas as áreas selecionadas (Tabela 5). 12

TABELA 5 Saldo e Variação do Emprego Formal Brasil, Região Sudeste, Estado de São Paulo, RMSP e Município de Osasco Localidade Fevereiro de 2010 e 2011 e março a fevereiro de 2009, 2010 e 2011 fev/10 (A) fev/11 (B) Saldo mar/09 a fev/10 (C) Acumulado mar/10 a fev/11 (D) Variação (%) Brasil 209.425 280.799 1.278.277 2.107.619 34,1 64,9 Sudeste 120.562 165.523 641.422 1.128.394 37,3 75,9 São Paulo 80.662 105.803 367.408 656.429 31,2 78,7 RMSP 36.823 46.488 242.910 389.800 26,2 60,5 Osasco 1.366 677 5.307 11.680-50,4 120,1 Fonte: MTE, CAGED. B/A D/C O saldo acumulado em doze meses em Osasco foi o melhor resultado para o período em dez anos. A soma do saldo no município entre março e fevereiro de 11.680 foi 8,1% acima do segundo melhor resultado nessa base de contagem, verificado entre 2007 e 2008 (10.806) (Gráfico 3). 14.000 Gráfico 3 Evolução do Saldo do Emprego Osasco, março a fevereiro de 2002-2011 12.000 11.680 10.000 9.677 10.806 8.000 6.000 7.173 5.307 4.000 2.000 0 535 2.987 3.540 1.244 2002 / 2003 2003 / 2004 2004 / 2005 2005 / 2006 2006 / 2007 2007 / 2008 2008 / 2009 2009 / 2010 2010 /2011 Fonte: MTE, CAGED. 13

3 MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM OSASCO SEGUNDO CARACTERÍSTICAS DAS VAGAS 1. Saldo positivo de Osasco é resultado da geração de 1.199 postos contra a eliminação de 522 vagas O saldo positivo de 677 postos registrado em Osasco se deu pela combinação da geração de 1.199 vagas contra a eliminação de 522 postos apresentado pelo total das famílias ocupacionais no município. Das famílias que registraram saldo positivo, dez responderam por 34,5% do resultado, enquanto, por outro lado, das que verificaram saldo negativo, dez apresentaram participação de 43,7% do total. Entre as dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo, observa-se uma distribuição menos concentrada do saldo. A maior participação no total foi dos Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações (4,8% ou 57 postos), seguido dos Escriturários de serviços bancários (49 postos ou 4,1% do total) e Técnicos de vendas especializadas (48 postos ou 4,0% do total). Nas famílias ocupacionais que apresentaram saldo negativo ocorreu maior concentração do resultado entre os Professores de nível médio no ensino fundamental, com a eliminação de 66 postos, respondendo por 12,6% do total. A seguir aparecem os trabalhadores Apontadores e conferentes, com saldo negativo de -28 postos, respondendo por 5,4% do total (Tabela 6). TABELA 6 Ranking das dez famílias ocupacionais por resultado do saldo Osasco, fevereiro de 2010 Saldo Positivo Famílias Ocupacionais Absoluto (%) 1 - Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 57 4,8 2 - Es criturários de serviços bancários 49 4,1 3 - Técnicos de vendas especializadas 48 4,0 4 - Trabalhadores de cargas e des cargas de mercadorias 45 3,8 5 - Alimentadores de linhas de produção 43 3,6 6 - Médicos 35 2,9 7 - Agentes, ass istentes e auxiliares administrativos 35 2,9 8 - Operadores do comércio em lojas e mercados 35 2,9 9 - Almoxarifes e armazenistas 34 2,8 10 - Garçons, barmen, copeiros e s ommeliers 33 2,8 Demais famílias (com s aldo pos itivo) Total 785 65,5 1199 100,0 14

Saldo Negativo Famílias Ocupacionais Absoluto (%) 1 - Profess ores de nível médio no ens ino fundamental -66 12,6 2 - Apontadores e conferentes -28 5,4 3 - Operadores de telemarketing -25 4,8 4 - Trabalhadores da pintura de equipamentos, veículos, es trutu -22 4,2 5 - Supervisores administrativos -21 4,0 6 - Trabalhadores de traçagem e montagem de estruturas metáli -16 3,1 7 - Operadores de equipamentos de movimentação de cargas -14 2,7 8 - Gerentes administrativos, financeiros, de ris cos e afins -12 2,3 9 - Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico -12 2,3 10 - Montadores de móveis e artefatos de madeira -12 2,3 Demais famílias (com s aldo pos itivo) Total -294 56,3-522 100,0 Fonte: MTE, CAGED. 2. Famílias ocupacionais nos setores de atividade econômica O conjunto das dez famílias com saldo positivo contribuiu com um saldo de 414 postos no resultado final de Osasco (677 postos). Por outro lado, as dez famílias com maior saldo negativo do período apresentaram a eliminação de 228 vagas. A combinação dessas dez famílias resultou em um saldo de 186 postos, isto é, 27,5% do saldo de fevereiro no município. Ao observar a movimentação de fevereiro das famílias ocupacionais com maior destaque no resultado de Osasco, por setores de atividade econômica, verifica-se que, para as dez com maior saldo positivo, os setores que mais contribuíram para esse resultado foram o Comércio e Serviços, ambos respondendo por 47,1% e 24,6% do saldo, respectivamente. As famílias ligadas aos setores da Indústria de transformação, respondendo por 15,2% do saldo, e aquelas vinculadas à Construção civil, por 3,9%, registraram uma participação mais modesta no resultado dessas famílias. Na Administração pública, devido exclusivamente ao resultado positivo entre os Médicos, esse setor garantiu uma proporção de 9,7% no saldo. Entretanto, quando se observa o saldo negativo das dez famílias ocupacionais segundo os setores de atividade econômica, verifica-se que a Administração pública respondeu também por 32,5% do resultado, nesse caso devido à eliminação de 74 postos entre os Professores de nível médio no ensino fundamental. Entretanto, o setor com maior saldo negativo foi Serviços, respondendo por 42,5% do total, resultado distribuído de forma quase uniforme entre oito das dez famílias analisadas (Tabela 7). 15

TABELA 7 Saldo por famílias ocupacionais segundo setores de atividade econômica Osasco, fevereiro de 2010 Famílias ocupacionais Ind. Constr. Adm. Comércio Serviços Outros Total Transf. Civil Pública Trab. nos serv. de manutenção de edificações 4 6 18 34-4 -1 57 Escriturários de serviços bancários 1 0-1 49 0 0 49 Técnicos de vendas especializadas 10 0 6 32 0 0 48 Trab. de cargas e descargas de mercadorias -4 2 43 4 0 0 45 Alimentadores de linhas de produção 22 0 3 18 0 0 43 Médicos 0 0 0 1 34 0 35 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 36 7 37-52 9-2 35 Operadores do comércio em lojas e mercados -12 1 21 25 0 0 35 Almoxarifes e armazenistas 1 0 62-31 1 1 34 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 5 0 6 22 0 0 33 Total 63 16 195 102 40-2 414 Gerentes adm., financeiros, de riscos e afins 0 2-5 -9 0 0-12 Trab. de laboratório fotográfico e radiológico -1 0 0-11 0 0-12 Montadores de móveis e artefatos de madeira -1 0-11 0 0 0-12 Op. de equipamentos de movimentação de cargas -5 2-8 -3 0 0-14 Trab. de traçagem e montagem de estruturas metálicas... -3-1 -1-11 0 0-16 Supervisores administrativos -4 1-5 -11-2 0-21 Trab. da pintura de equipamentos, veículos, estruturas metálicas... 1 0-4 -19 0 0-22 Op. de telemarketing -1 0-3 -21 0 0-25 Apontadores e conferentes -5-2 -3-18 0 0-28 Prof. de nível médio no ensino fundamental 0 0 0 6-72 0-66 Total -19 2-40 -97-74 0-228 Fonte: MTE, CAGED. 3. Famílias ocupacionais e Tamanho dos Estabelecimentos O desempenho do saldo entre as dez famílias com maior saldo positivo se distribui, principalmente entre grandes estabelecimentos (1000 ou mais empregados), respondendo por 41,8%, seguido dos estabelecimentos de menor porte, de 20 a 49 empregados, com saldo de 97 postos ou 23,4% do total, e de 4 empregados, com participação de 21,3% (88 postos). A maior proporção do saldo em estabelecimentos de grande porte se deveu, em particular, aos estabelecimentos ligados às atividades financeiras, da administração pública e comerciais como apontam, respectivamente as famílias ocupacionais Escriturários de serviços bancários; Médicos e Almoxarifes e armazenistas. O saldo negativo entre as famílias com maior saldo negativo se concentrou nos estabelecimentos com 500 ou mais empregados, que respondeu por 80,7% do total (-184 postos). As famílias Professores de nível médio no ensino fundamental e Operadores de telemarketing tiveram a maior participação na determinação desse saldo (Tabela 8). 16

Família Ocupacional Saldo Positivo Saldo Negativo Fonte: MTE, CAGED. Elaboração: DIEESE TABELA 8 Saldo de vagas por família ocupacional segundo tamanho do estabelecimento Osasco, janeiro de 2011 Até 4 De 5 a 9 De 10 a 19 De 20 a 49 De 50 a 99 De 100 a 249 De 250 a 499 De 500 a 999 1000 ou mais Total Trabalhadores nos serviços de manutenção de edifica 7 12-2 6 18 11 7 2-4 57 Escriturários de serviços bancários 0 1-2 4 2 0-3 0 47 49 Técnicos de vendas especializadas 5 1 5-3 0-6 20 1 25 48 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 2-4 -1 11 5-2 16 15 3 45 Alimentadores de linhas de produção 8 7-2 12 6-2 -5 19 0 43 Médicos 0 0 0 0 0 1 0 0 34 35 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 24-2 14 7 6-45 13 9 9 35 Operadores do comércio em lojas e mercados 36-29 -8 37 2-10 -7 8 6 35 Almoxarifes e armazenistas 1 18 0 4-1 -3-7 -21 43 34 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 5 9-4 19-7 5-4 0 10 33 Total 88 13 0 97 31-51 30 33 173 414 Gerentes administrativos, financeiros, de riscos e afins -1-1 0-2 2-3 0-1 -6-12 Trabalhadores de laboratório fotográfico e radiológico 0 0 0 0 0-11 -1 0 0-12 Montadores de móveis e artefatos de madeira 2 0-5 0 0-1 -8 0 0-12 Operadores de equipamentos de movimentação de car 0 0 1-1 -5 3-1 -8-3 -14 Trabalhadores de traçagem e montagem de estruturas 0-3 2 0 0 0 0 0-15 -16 Supervisores administrativos 5-1 -1-2 -5-5 -4-1 -7-21 Trabalhadores da pintura de equipamentos, veículos, e -2 0-2 -1-1 1 0 0-17 -22 Operadores de telemarketing 0-1 -1 0 3 6 10-47 5-25 Apontadores e conferentes -1 1 0-11 3 0-8 -5-7 -28 Professores de nível médio no ensino fundamental 0 0 0 5 0 1 0 0-72 -66 Total 3-5 -6-12 -3-9 -12-62 -122-228 4. Massa salarial entre os trabalhadores com carteira no município avança R$ 256.069 Em fevereiro de 2010 foram admitidos 6.352 trabalhadores no município de Osasco a uma remuneração média de R$ 976,93. O número de trabalhadores admitidos resultou na geração de uma massa salarial da ordem de R$ 6.205.451. A remuneração média dos trabalhadores desligados (5.675), de R$ 1.048,35 foi 7,3% superior à verificada entre os admitidos. O maior número de admissões compensou a menor remuneração média dos admitidos em relação aos desligados, resultando em um avanço da massa salarial da ordem de R$ 256.069. Entre os trabalhadores admitidos, a família ocupacional que apresentou a maior massa salarial foi Operadores do comércio em lojas e mercados (R$ 571.607), que correspondeu a 9,2% da massa salarial total dos admitidos e remuneração média de R$ 826,02. A maior massa dessa família se deve ao maior número de admissões, tendo em vista que ela foi apenas a quarta em termos de salário médio. Essa família ocupacional também registrou a maior perda de massa 17

salarial, correspondendo a 9,4% do total. No mês, a remuneração média desses trabalhadores desligados foi de R$ 850,57, valor 3,0% abaixo do percebido pelos admitidos. Das dez famílias de maior massa salarial de admissão, nove estavam entre as que verificaram maior massa salarial entre os desligados. Apenas Ajudantes de obras civis se localizaram entre as dez famílias com maior massa, sem estar, entretanto, entre aquelas com maior massa de remuneração entre os desligados (Tabela 9). RANKING DA MASSA R$ TABELA 9 Ranking das famílias ocupacionais or massa salarial de admitidos e desligados Osasco, fevereiro de 2010 ADMITIDOS FAMÍLIA OCUPACIONAL VÍNCULOS MASSA % MASSA REM MÉDIA R$ 1º Operadores do comércio em lojas e mercados 692 571.607 9,2 826,02 2º Agentes, ass istentes e auxiliares administrativos 558 566.206 9,1 1.014,71 3º Alimentadores de linhas de produção 295 233.750 3,8 792,37 4º Almoxarifes e armazenistas 217 179.401 2,9 826,73 5º Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 215 170.222 2,7 791,73 6º Trabalhadores auxiliares nos s erviços de alimentaçã o 259 170.172 2,7 657,03 7º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 240 157.865 2,5 657,77 8º Ajudantes de obras civis 185 153.854 2,5 831,64 9º Motoristas de veículos de cargas em geral 128 143.998 2,3 1.124,98 10º Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 179 126.101 2,0 704,47 Total 6.352 6.205.451 100,0 976,93 RANKING DA MASSA R$ FAMÍLIA OCUPACIONAL DESLIGADOS VÍNCULOS MASSA % MASSA REM MÉDIA R$ 1º Operadores do comércio em lojas e mercados 657 558.825 9,4 850,57 2º Agentes, ass istentes e auxiliares administrativos 523 495.375 8,3 947,18 3º Alimentadores de linhas de produção 252 203.895 3,4 809,11 4º Trabalhadores auxiliares nos s erviços de alimentaçã o 250 180.922 3,0 723,69 5º Almoxarifes e armazenistas 183 156.665 2,6 856,09 6º Motoristas de veículos de cargas em geral 138 145.448 2,4 1.053,97 7º Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 180 136.955 2,3 760,86 8º Gerentes administrativos, financeiros, de ris cos e afins 29 133.518 2,2 4.604,07 9º Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 170 133.293 2,2 784,08 10º Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 207 131.314 2,2 634,37 Total 5.675 5.949.382 100,0 1.048,35 Fonte: MTE, CAGED. 5. Nas famílias que mais admitem prevalecem os vínculos por reemprego Observando o tipo de admissão predominante entre as dez famílias ocupacionais que mais admitiram, em fevereiro de 2010, verifica-se uma concentração nas admissões por reemprego, que 18

na média foi de 80,9%. A família que mais admitiu segundo esse tipo de vinculação foram os Alimentadores de linhas de produção (90,2%). A menor participação do saldo nesse tipo de admissão ocorreu entre os Garçons, barmen, copeiros e sommeliers (52,1%), tendo o primeiro emprego participado com 47,1% do total do saldo nessa família. Em todos os casos selecionados, o primeiro emprego é o segundo tipo com maior número de admissões no período (Tabela 10). Famílias Ocupacionais TABELA 10 Distribuição percentual das dez famílias ocupacionais que mais admitem por tipo de admissão Osasco, fevereiro de 2010 Primeiro emprego Reemprego Reintegração Contrato por prazo determinado Operadores do comércio em lojas e mercados 23,0 77,0 0,0 0,0 100,0 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 18,6 78,3 0,2 2,9 100,0 Alimentadores de linhas de produção 9,8 90,2 0,0 0,0 100,0 Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação 15,4 84,6 0,0 0,0 100,0 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 47,1 52,1 0,0 0,8 100,0 Almoxarifes e armazenistas 16,6 82,9 0,0 0,5 100,0 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 14,0 86,0 0,0 0,0 100,0 Ajudantes de obras civis 18,4 81,6 0,0 0,0 100,0 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 26,8 73,2 0,0 0,0 100,0 Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações 16,6 71,2 0,0 12,3 100,0 Total 16,5 80,9 0,0 2,5 100,0 Fonte: MTE, CAGED. Total 6. Demissões sem justa causa e a pedido ocorrem com maior frequência A distribuição dos desligamentos em Osasco, em fevereiro de 2010, ocorreu fundamentalmente entre os trabalhadores desligados sem justa causa e a pedido (Tabela 11). Entretanto, chama atenção a participação dos desligamentos por término de contrato no total dos desligamentos das famílias. Na família Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação, o número de desligados por término de contrato foi de 27,4%, superior aos desligamentos a pedido (21,0%). 19

A maior proporção de desligamentos sem justa causa ocorreu entre os Trabalhadores de embalagem e Almoxarifes e Armazenistas, com 65,9% e 65,3% do total dessas famílias, respectivamente (Tabela 11). Famílias Ocupacionais TABELA 11 Distribuição percentual das dez famílias ocupacionais que mais desligam segundo tipo Osasco, fevereiro de 2010 Demissao sem justa causa Demissao com justa causa A pedido Término de contrato Término de contrato por prazo determinado Outros Total Operadores do comércio em lojas e mercados 50,8 1,5 35,2 12,3 0,0 0,2 100,0 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 62,5 0,6 27,2 9,4 0,4 0,0 100,0 Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação 50,4 0,8 21,0 27,4 0,0 0,4 100,0 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 48,0 0,4 40,0 11,6 0,0 0,0 100,0 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 42,5 1,4 47,8 7,2 1,0 0,0 100,0 Ajudantes de obras civis 53,6 0,0 27,9 18,6 0,0 0,0 100,0 Alimentadores de linhas de produção 43,9 2,2 41,7 12,2 0,0 0,0 100,0 Almoxarifes e armazenistas 65,3 3,5 21,8 9,4 0,0 0,0 100,0 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 60,9 0,6 17,4 21,1 0,0 0,0 100,0 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 65,9 0,0 27,5 5,8 0,0 0,7 100,0 Total 55,2 1,8 32,3 9,4 1,2 0,2 100,0 Fonte: MTE, CAGED. 7. Trabalhadores permanecem pouco tempo no último posto Em relação ao tempo de permanência no emprego, verifica-se que, em fevereiro, o saldo das dez famílias que se destacaram no movimento de desligamento, em Osasco, se distribui predominantemente nas faixas de até 11,9 meses de permanência. Na média do município, os trabalhadores desligados do seu último emprego com menos de um ano de trabalho foi de 56,7%. O número de Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias desligados antes de completar doze meses em seu posto foi de 76,4%. Os Alimentadores de linhas de produção apresentaram a maior participação na faixa de 12 a 23,9 meses no emprego (23,9%), seguido dos Agentes, assistentes e auxiliares administrativos (20,8%). Esta última foi, por sua vez, a que registrou o menor volume de desligamentos de trabalhadores com menos de três meses em seu último posto (9,4%) (Tabela 12). 20

Famílias Ocupacionais TABELA 12 Distribuição percentual do saldo das dez famílias ocupacionais que mais desligam por tempo de permanência no emprego Osasco fevereiro de 2010, em meses De 1,0 a 2,9 meses De 3,0 a 5,9 meses De 6,0 a 11,9 meses De 12,0 a 23,9 meses De 24,0 a 35,9 meses De 36,0 a 59,9 meses De 60,0 a 119,9 meses 120 meses ou mais Ignorado Total Operadores do comércio em lojas e mercados 16,3 23,9 25,3 18,0 7,2 4,7 2,1 0,6 2,0 100,0 Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 9,4 17,6 27,2 20,8 9,2 7,1 4,2 1,1 3,4 100,0 Trabalhadores auxiliares nos serviços de alimentação 25,8 18,3 17,1 13,9 4,4 5,6 3,6 0,4 11,1 100,0 Garçons, barmen, copeiros e sommeliers 25,6 18,4 22,8 10,8 8,4 6,4 3,6 0,8 3,2 100,0 Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) 19,3 20,8 26,1 16,9 6,8 3,4 2,9 0,5 3,4 100,0 Ajudantes de obras civis 16,9 28,4 20,8 9,8 6,6 7,7 3,8 0,0 6,0 100,0 Alimentadores de linhas de produção 19,4 21,7 17,8 23,9 6,1 6,1 1,7 1,1 2,2 100,0 Almoxarifes e armazenistas 13,5 18,2 30,0 19,4 5,9 5,3 2,9 1,2 3,5 100,0 Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias 24,2 19,9 32,3 16,1 0,6 1,2 0,0 0,6 5,0 100,0 Trabalhadores de embalagem e de etiquetagem 13,8 18,8 26,1 15,9 10,1 7,2 3,6 1,4 2,9 100,0 Total 14,6 19,3 22,8 18,2 7,9 7,3 4,6 2,1 3,1 100,0 Fonte: MTE, CAGED. 21

Considerações finais Na região metropolitana de São Paulo a taxa de desemprego recuou na comparação em base anual. Em fevereiro de 2011 ela ficou em 10,6%, contra 12,2% verificado em fevereiro de 2010. Esse movimento foi acompanhado pelo número de desempregados, que caiu em igual período de comparação. Ao mesmo tempo em que a PEA cresceu, com uma variação de 1,0%, aumentou a quantidade de ocupados (2,8%) enquanto, por outro lado, diminuiu o número de trabalhadores em desemprego aberto (-3,8%). Em relação ao emprego formal, Osasco apresentou saldo positivo de 677 postos. A geração desses postos se deveu a combinação do saldo positivo de 1.119 postos com o saldo negativo de 522 postos. No mês em análise, as vinte famílias ocupacionais que contribuíram para formação do saldo apresentaram uma movimentação, na prática, concentradas na Administração pública, Comércio e Serviços. Cresceu a massa salarial formal no mês, decorrente da maior quantidade de admissões que de desligamentos, ainda que com remuneração média de admissão inferior àquela paga aos trabalhadores desligados. As admissões prevalecentes são de reemprego, enquanto, por outro lado, os desligamentos ocorrem principalmente sem motivação que as justifiquem. A esse quadro de instabilidade do mercado de trabalho formal brasileiro, observa-se que, na média, 56,7% dos trabalhadores são desligados de seu último emprego com menos de um ano de trabalho. 22

GLOSSÁRIO Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e outros. CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestadas até o dia 7 do mês subseqüente à movimentação. CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional. Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnicos: Subsetor de atividade econômico cuja nomenclatura completa é Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários, serviços técnico-profissionais, auxiliares de atividades econômicas e organizações internacionais e representações estrangeiras. Estoque do emprego: número de vínculos formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Massa salarial: representa a soma de todos os salários brutos pagos aos trabalhadores durante um período. RAIS (Relação Anual de Informações Sociais): é um Registro Administrativo, de periodicidade anual, criada com a finalidade de suprir as necessidades de controle, de estatísticas e de informações às entidades governamentais da área social. Constitui um instrumento imprescindível para o cumprimento das normas legais, como também é de fundamental importância para o acompanhamento e a caracterização do mercado de trabalho formal. Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. Serviço industrial de utilidade pública: é a indústria de geração e distribuição de energia elétrica, de beneficiamento e distribuição de água à população e de produção e distribuição de gás encanado. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.