Mercado de Reuso: Tendências, Barreiras e



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Transcrição:

Final de Vida dos Produtos, Remanufatura e Mercado de Reuso: Tendências, Barreiras e Desafios em um Estudo de Caso (UFSC) - marinabouzon@gmail.com Cristina L. Cardozo - crisl.cardoso@hotmail.com Carlos M. Taboada Rodriguez taboada@deps.ufsc.br Leila A. Gontijo - leila@deps.ufsc.br Abelardo A. de Queiroz (UFSC) - abelardo@emc.ufsc.br br 18 de maio de 2011 Slide 1 de 16

Sumário Introdução Ciclo de vida e descarte dos produtos Cenários de fim de vida Remanufatura: definições, benefícios e desafios Mercado de reuso Metodologia Estudo de caso Discussão Considerações Finais Slide 2 de 16

INTRODUÇÃO Evolução Evolução visão end of the pipe (poluição) Cleaner production (prevenção) Sociedade de consumo sustentável Gestão ambiental: intervenções mais radicais que reprojetar produtos EMPRESAS Produtos e serviços satisfazer mesma necessidade com menor impacto ambiental, incluindo ganhos econômicos materiais e partes facilmente reutilizados ou substituídos, fácil reciclabilidade investir na garantia de uma maior confiabilidade, manutenção, reparação e atualização; projetar e desenvolver produtos que levem em conta o fim de vida útil. Slide 3 de 16

INTRODUÇÃO Motivação Outros motivos: poupar custos de componentes por meio da reutilização ou remanufatura economia de material, energia, capital, mão-de-obra e emissões Contexto de reutilização Remanufatura é uma das formas economicamente sustentáveis de reuso dos produtos (AMEZQUITA e BRAS, 1996). Slide 4 de 16

CICLO DE VIDA E DESCARTE DOS PRODUTOS Ciclo de vida: préprodução, produção, transporte, utilização, descarte, reutilização e a reciclagem de parte ou da totalidade do produto. Difere da abordagem com dimensão comercial Fonte: Gabriela Negri - infografico ciclo de vida do produto Slide 5 de 16

CICLO DE VIDA E DESCARTE DOS PRODUTOS Aumento da descartabilidade obsolescência e aumento de descarte Canais reversos pós-consumo desestruturados: desbalanceamento DESCARTE REAPROVEITAMENTO Slide 6 de 16

CICLO DE VIDA E DESCARTE DOS PRODUTOS Celular: norma Europa WEEE mecanismos de coleta, parcerias com reciclagem e centros de incineração Atuação concentrada no hemisfério i norte Pesquisa sul do Brasil: maioria mantém aparelhos antigos em casa e desconhece locais de coleta. Suposição: telefone antigo pode servir, se o novo quebrar''. Durante a fase de uso: oportunidades para remanufatura Danos sofridos no transporte, retornos comerciais, retorno por garantia, produtos no final do uso e produtos no final de vida. Passadas as oportunidades, se o produto não retorna: descartado no lixo comum, incinerado, ou guardado em casa Slide 7 de 16

CENÁRIOS DE FIM DE VIDA Fonte: Adaptado de Parkinson e Thompson (2003) Slide 8 de 16

REMANUFATURA Definições Economiza material, energia, capital, trabalho e emissões empregados na manufatura e processamento de materiais; Custos finais mais baixos Preços inferiores (25 a 50%) Falta de consenso na definição, termo abrangente: Remanufaturar é recuperar um produto descartado/quebrado/usado às suas especificações originais por meio de um processamento industrial, promovendo o reuso de materiais e melhorando sua qualidade e funcionalidade (BOUZON, 2010). Slide 9 de 16

REMANUFATURA Benefícios e Desafios Cresce em popularidade: motivos econômicos, ambientais e sociais Tem muitos desafios a superar: sistemas intocados pelos avanços em tecnologia, produtividade e qualidade - indústria imatura Desafio: fabricar produtos com qualidade a partir de produtos de qualidade desconhecida; suprimento é limitado Guide Jr (2000) - sete particularidades: Incerteza de tempo de Balancear suprimento Desmontagem Diferença qualidade quantidade retorno e demanda retornados Restrição materiais equivalentes Logística reversa Incertezas de rota e tempo de processam. Slide 10 de 16

MERCADO DE REUSO Reuso : produtos de segunda mão e produtos remanufaturados. Diferença: processos industriais Participação no negócio de reuso: propriedades do produto; a coletabilidade, custo/benefício; preferências do consumidor; ausência de conflitos com novos negócios (canibalização); motivos não econômicos (estratégias de marketing, patentes), estrutura organizacional e legislação Pesquisa na remanufatura de veículos: motivo a certeza no fornecimento de peças de reposição e garantia; cotas de mercado e proteção da marca; e orientações do consumidor Slide 11 de 16

MERCADO DE REUSO Barreiras Pesquisa em empresas brasileiras: desconhecimento do custo da LR Empresas possuem pouca orientação e experiências na remanufatura. Restrições: risco de canibalização Receio canibalização: comercialização em canais invisíveis/secundários; Empresas não preparadas para visualizar benefícios da remanufatura compensam canibalização. Ex. Bosch Ferramentas (EUA): não sabe como produtos remanufaturados afetam vendas de novos. Empresa remanufatura apenas se sua quota de mercado é pequena. Risco de canibalização: tipo de mercado. Baixa concorrência: maior chance canibalização; alta concorrência, redução de vendas na concorrência Slide 12 de 16

MERCADO DE REUSO Consumo sustentável Transferência dos mercados de consumo produtos tangíveis para mercados de serviços: Sistemas de Produto-Serviço Transfere lucros provindos das vendas para lucros advindos dos serviços de pós-venda (manutenção e atualizações, suprimentos de insumos e recuperação de um produto que não funciona mais). Maiores barreiras: mudança cultural no consumidor Empresa: barreiras para projetar, desenvolver e fornecer Sistemas PS, como a falta de experiência, know-how em métodos de design, pessoal especializado no desenvolvimento de serviços e métodos de custo do ciclo il de vida. Risco de replicar por um concorrente. Slide 13 de 16

METODOLOGIA Pesquisa qualitativa Revisão bibliográfica: verificar o panorama atual das questões relativas à recuperação de produtos e estado atual do mercado de reuso. Estudo de caso em uma indústria nacional da área de telecomunicações em SC, com área destinada à remanufatura Instrumentos de coleta: observação individual e sistemática; entrevista individual semi-estruturada; estruturada; análise de documentos e registros relativos à área de recuperação de produtos. Slide 14 de 16

ESTUDO DE CASO Empresa com mais de 30 anos de mercado Planta de 43 mil m² de área construída 1700 colaboradores diretos Remanufatura: área de 400 m², Recebe produtos de duas naturezas de retorno: pós-venda (produtos não consumidos) e para conserto (pós-consumo). Em 2009: média mensal retorno pós-consumo: 738 produtos, e média para o retorno pós-venda 1.459 produtos. Retorno pós-consumo não inclui produtos em final de vida, rejeitados e recolhidos por centros de coleta. Não foram verificadas práticas voltadas à organização e estruturação da LR para coleta de bens em final de vida. Slide 15 de 16

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DISCUSSÃO Produtos pós-venda retornados não recuperados para mercado de reuso Peças são aproveitadas em produtos novos Justificativa: receio da canibalização Incerteza da existência do mercado de segunda-mão Comprova literatura: empresa realiza saldões internos, só para funcionários, i com produtos remanufaturados a preços inferiores: canais invisíveis/secundários de venda. Fluxo contém diversos desperdícios, produtividade inferior (corrobora a literatura) Slide 17 de 16

DISCUSSÃO Características Complicadoras Guide (2000) Incertezas de tempo e quantidade de retorno de produtos Balanceamento da demanda com o retorno Desmontagem Características Complicadoras Empresa X Incerteza de momento e quantidade de retorno é função da taxa de defeitos ao longo da vida ser pouco previsível. Peças são aproveitadas em produtos novos ou produtos são consertados e devolvidos aos consumidores. Por isso não se aplica (sem venda para mercado de reuso) Os produtos não são projetados para desmontagem, esta operação pode até prover danos ao produto. Diferenças e na qualidade das peças Dificultam a previsão de compra de materiais. Almoxarifado de retornadas peças é compartilhado com o da produção, amortece as implicações dessa característica. Logística Reversa Restrições de materiais equivalentes Incerteza de rota e de tempo de processamento Não possui rotina para a coleta: varejistas e consumidores entram em contato para retornar os produtos. Não foi observada coleta de produtos em final de vida. Produtos que retornam para conserto: quanto mais avançado o estágio de vida do produto, maior a chance da empresa não usar mais peças ou componentes desse produto. Processos semelhantes, porém, atividades e tempo de conserto são diferentes p/ cada produto, gera incerteza de tempo total. Slide 18 de 16

CONSIDERAÇÕES FINAIS Retorno de produtos é uma questão que vem tomando importância: preocupações ambientais e sociais Responsabilidade ambiental trouxe foco ao fechamento dos ciclos dos materiais Há um longo caminho a percorrer: empresas de remanufatura são consideradas imaturas, apresentam desperdícios, e enfrentam barreiras para se desenvolver (ambiente variável e pouco estruturado) Barreira relevante para mercado de reuso: receio da canibalização Slide 19 de 16

CONSIDERAÇÕES FINAIS Remanufatura economicamente viável: Operações de recuperação consideradas desde o projeto de produtos. Estruturar a LR reduzir variabilidades de suprimento Obter informações de mercado Conscientizar consumidores da revalorização dos produtos. Mudança cultural necessária por empresas e consumidores: questões de sustentabilidade, menor impacto ambiental e consumo consciente. Possível solução: mercado baseado em serviços - uso mais intensivo de produtos, prolongando do ciclo de vida e redução da velocidade de descarte Sustentabilidade econômica dos negócios e a gestão ambiental poderiam caminhar em paralelo. l Slide 20 de 16

OBRIGADA! Mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC Doutoranda em Eng. de Produção Logística - UFSC Contato: marinabouzon@gmail.com Slide 21 de 16