Repensando as intervenções com a pessoa que tem uma deficiência. DEPARTAMENTO: Psicologia do Desenvolvimento e de Métodos e Técnicas PROFESSORAS: Ana Cristina Marzolla / Ana Laura Schliemann / Rita de Cassia Ferrer da Rosa CARGA HORÁRIA: 51 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA: A atuação do psicólogo junto às pessoas que apresentam uma deficiência ainda é um campo muito pouco explorado, assim como os novos modos e contextos de intervenção profissional neste campo seja na clínica, escola ou organização. EMENTA Esta eletiva surge como forma de possibilitar aos alunos interessados nesse campo, um uma reflexão que possibilite pensar criativamente sobre as questões que envolvem crianças, adolescentes e adultos com deficiência(s). Neste campo, necessariamente multidisciplinar, pois envolve muitos profissionais de diferentes campos, é urgente pensar a questão da interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, assim como de novas metodologias e contextos de intervenção profissional num campo familiar, educacional, (re)abilitador, profilático. OBJETIVOS Propiciar o contato com as diferentes áreas de atuação junto às pessoas com deficiência(s) e cuidadores; oferecer uma aproximação com as questões que surgem em função da pluralidade de disciplinas e profissionais envolvidos no trabalho com a pessoa que apresenta uma (ou múltiplas) deficiência(s); refletir sobre a multi, inter e transdisciplinaridade. Discussão sobre a legislação vigente à população alvo. Propiciar subsídios para que se possa pensar novas formas de atuação do psicólogo nesse campo. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de clínica multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. A pessoa portadora de necessidades especiais e os profissionais cuidadores: médicos, professores, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicomotricidade, psicopedagogia e outros. O psicólogo no trabalho em equipe com profissionais. Novas formas de intervenção no campo. 1
METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida a partir de atividades orientadas, exibição de filmes e reflexões sobre os temas apresentados. Estão programadas algumas palestras expositivas a serem realizadas por alguns profissionais especializados, bem como debates sobre os temas propostos. FORMAS DE AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados através da frequência e participação nas aulas bem como pelo cumprimento das atividades propostas, que incluem prova e seminário sobre algum dos temas propostos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JERUSALINSKY, A. - Multidisciplina, Interdisciplina e Transdisciplina no Trabalho Clínico com Crianças. In Escritos da Criança. Ano III nº. 3; 53-59, 1990. MARZOLLA, A.C. A prática clínica com pessoas com surdez. São Paulo: Zagadoni, 2012 [no prelo]. TESSARO, N.S. Inclusão Escolar: concepções de professores e alunos da educação regular e especial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARO, D.G. Educação Inclusiva, aprendizagem e cotidiano escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006. AMIRALIAN, Maria Lucia de Toledo Moraes. Deficiências: Um novo olhar. Contribuições a partir da psicanálise Winnicottiana. Estilos da clínica., São Paulo, v. 8, n. 15, jun. 2003.Disponível em <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1415-71282003000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 ago. 2012. 2
FARIA, M.C.C. Na Maternidade: A Hora da Notícia do Bebê com Síndrome de Down. In Atendimento ao Bebê: Uma Abordagem Interdisciplinar. Organizadora Maria do Carmo Camarotti. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. MARZOLLA, A.C. Atendimento psicanalítico do paciente com surdez. São Paulo: Zagadoni, 2012. YAMADA, Midori Otake; BEVILACQUA, Maria Cecília. O papel do psicólogo no programa de implante coclear do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 22, n. 3, Sept. 2005. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0103-166x2005000300004&lng=en&nrm=iso>. access on 03 Aug. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/s0103-166x2005000300004. 3
Análise do comportamento e intervenção junto a autistas DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas PROFESSORES: Bruno Cesar de Pinho Costa / Marcos Alexandre de Medeiros / Paula CARGA HORÁRIA: 51 Suzana Gioia JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA: o estudo dessa população, sob a ótica da análise do comportamento, traria aos nossos alunos a possibilidade de conhecer a aplicação dos conceitos básicos de análise do comportamento em uma área nova, extremamente relevante, desde que se fizeram notadas, no Brasil, as políticas de inclusão social. Ementa: o curso pretende mostrar os produtos de pesquisas aplicadas a crianças e jovens com diagnóstico de autismo, considerados importantes para melhoria de repertórios dessa população e ampliar o diálogo e interlocução com outros profissionais com o mesmo objetivo. OBJETIVOS Identificar princípios do behaviorismo radical na metodologia de trabalho e pesquisa com essa população Identificar as alterações comportamentais gerais de repertório dessa população (Comunicação Social e Variabilidade comportamental) Analisar o ambiente social na aquisição e manutenção de comportamentos Analisar as relações comportamentais mais enfatizadas atualmente no estudo e na intervenção junto a essa população. Identificar procedimentos de intervenção em análise do comportamento. Identificar possibilidades de trabalho conjunto com outros profissionais. CONTEÚDO Comportamento Psicótico, Modo causal e metodologia do sujeito único Áreas comportamentais de déficits no transtorno do espectro autista (TEA) Metodologias e tecnologias de intervenção (avaliação repertório inicial, programas de intervenção) Trabalho interdisciplinar METODOLOGIA Todas as aulas estarão planejadas em função de leitura prévia de textos. As aulas poderão ser expositivas com participação dos alunos, seminários realizados pelos alunos ou convidados, realização de exercícios individuais ou em duplas. A maioria das atividades s ão apresentadas com aux ílio adicional de vídeos com trabalhos com crianças autistas ou apenas de imagens das crianças se comportando em situaç ões específicas. 4
FORMAS DE AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados, individualmente, pela participação em aula de discussão e, em grupo (ou duplas), pela qualidade das atividades realizadas e pela preparação de uma proposta de intervenção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA B a g a i o l o, L. & G u i l h a r d i, C. ( 2 0 0 2 ). A u t i s m o e p r e o c u p a ç õ e s e d u c a c i o n a i s : u m e s t u d o d e c a s o a p a r t i r d e u m a p e r s p e c t i v a c o m p o r t a m e n t a l c o m p r o m i s s a d a c o m a a n á l i s e e x p e r i m e n t a l d o c o m p o r t a m e n t o. Em: H. J G U I L H A R D I e o u t r o s ( O r g s. ) S o b r e C o m p o r t a m e n t o e C o g n i ç ã o. S a n t o A n d r é : A R B y t e s, p p 67 82. D o m e n i c o n i, C., D a C o s t a, A. R. A., D e R o s e, J. C. & D e S o u z a, D. G. ( 2 0 0 9 ). C o n t r o l e r e s t r i t o d e e s t í m u l o s e m p a r t i c i p a n t e s c o m S í n d r o m e d e D o w n e c r i a n ç a s c o m d e s e n v o l v i m e n t o t í p i c o. I n t e r a ç ã o e m P s i c o l o g i a, 13( 1 ), 9 1-101 G u i l h a r d i, C.; R o m a n o, c. ; B a g a i o l o, L. & G i o i a, P S. ( 2 0 1 1 ). R i s c o a u t í s t i c o e m b e b ê s : p o s s i b i l i d a d e s d e a v a l i a ç ã o c o m p o r t a m e n t a l. E m : C. V. B. B. P e s s o a ; C. E. C o s t a ; M. B e n v e n u t i. C o m p o r t a m e n t o e m F o c o. S ã o P a u l o : A s s o c i a ç ã o B r a s i l e i r a d e P s i c o l o g i a e M e d i c i n a C o m p o r t a m e n t a l - A B P M C ( p p. 2 6 7-2 8 2 ). F i d a l g o, A. ; G o d o i, J. & G i o i a, P. S. ( 2 0 0 8 ) A n á l i s e d e u m p r o c e d i m e n t o d e c o m u n i c a ç ã o f u n c i o n a l a l t e r n a t i v a ( P i c t u r e E x c h a n g e c o m m u n i c a t i o n s y s t e m ). R e v i s t a B r a s i l e i r a d e T e r a p i a C o m p o r t a m e n t a l e C o g n i t i v a, 10 ( 1 ), 5 1-66 K e n y o n, S. E. & H e a l e y, J. J. ( 2 0 0 1 ). A n á l i s e f u n c i o n a l d a s r e s p o s t a s d e a u t o l e s ã o e m u m a c r i a n ç a d i a g n o s t i c a d a d e d e z a n o s c o m a u t i s m o. E m : H. J. G U I L H A R D I e o u t r o s ( O r g s. ) S o b r e C o m p o r t a m e n t o e C o g n i ç ã o, S a n t o A n d r é : A R B y t e s, (pp. 56-61). O l i v e i r a, T P ( 2 0 0 7 ). E l e m e n t o s f u n d a m e n t a i s p a r a a a q u i s i ç ã o d e o p e r a n t e s v e r b a i s p o r b e b ê s : a n á l i s e c o m p o r t a m e n t a l d a a t e n ç ã o c o m p a r t i l h a d a. R e v i s t a B r a s i l e i r a d e T e r a p i a C o m p o r t a m e n t a l e C o g n i t i v a, 9, 2, p p. 2 1 7-225 5
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR C a m a r g o J r, W. - ( 2 0 0 5 ). T r a n s t o r n o s I n v a s i v o s d o D e s e n v o l v i m e n t o : 3 º m i l ê n i o. B r a s í l i a, C O R D E : P r e s i d ê n c i a d a R e p ú b l i c a. S k i n n e r, B. F. ( 1 9 7 2 ). T e c n o l o g i a d o E n s i n o. S ã o P a u l o : H e r d e r. S c h w a r t z m a n, J. S. ; A r a ú j o, C. A. (20 1 1 ). T r a n s t o r n o s d o E s p e c t r o d o A u t i s m o. S ã o P a u l o : M e m n o n E d i ç õ e s C i e n t í f i c a s. T o u r i n h o, E. Z. & L u n a, S. V. ( O r g s ) ( 2 0 1 0 ). A n á l i s e d o C o m p o r t a m e n t o : i n v e s t i g a ç õ e s h i s t ó r i c a s, c o n c e i t u a i s e a p l i c a d a s. S ã o P a u l o : R o c a. W i n d h o l z, M. H. ( 1 9 8 8 ). P a s s o a p a s s o, s e u c a m i n h o G u i a c u r r i c u l a r p a r a o e n s i n o d e h a b i l i d a d e s b á s i c a s. S ã o P a u l o : E d i c o n. 6
Concepções teóricas na interface Psicologia / Justiça DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas PROFESSORES: Regina Aiko Fukunaga Kato / Claudinei Affonso / Rita de Cassia Ferrer da Rosa CARGA HORÁRIA: 51 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA A Psicologia Jurídica é um campo em construção, cuja prática vem desempenhando um papel de crescente importância nas decisões em diferentes instâncias da Justiça. O curso propõe-se a oferecer informações e fomentar a reflexão crítica sobre o papel e a responsabilidade do psicólogo nesse âmbito. EMENTA O curso pretende oferecer ao aluno de Psicologia subsídios teóricos apropriados à interface Psicologia/Justiça, abordando conflitos do indivíduo envolvendo questões de natureza legal; visa a reflexão sobre a construção deste campo de conhecimento e a compreensão e contextualização a partir de suas relações na realidade brasileira. OBJETIVOS a) introduzir o aluno na leitura de textos de autores que abordem os processos psicológicos do indivíduo e as demandas a que o psicólogo deve atender nesse âmbito; b) estudar as relações entre os conceitos de saúde mental e justiça em seus aspectos históricos e relacionados ao psicodiagnóstico (pareceres/laudos/perícias); c) abordar temas de interesse no âmbito do Direito Penal, Civil, da Família, da infância e do Adolescente na sua interface com a Psicologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO a) breve história da inter-relação de saúde mental e justiça; b) a relação psicólogo-cliente: convergências e divergências do foco do estudo; 7
c) limites e adequação de instrumentos de investigação psicológica para o judiciário; d) discussão de casos clínicos na interface psicologia/justiça; e) concepções implícitas na construção de um saber psicológico e de uma prática na esfera do Judiciário. METODOLOGIA a) Aulas expositivas e seminários abordando questões conceituais e temáticas. b) Discussão de casos clínicos clássicos e de responsabilidade do próprio docente. c) Apresentação de vídeos ilustrativos/filmes. d) Palestras com profissionais convidados FORMAS DE AVALIAÇÃO a) Participação nas aulas através de levantamento de problemas pertinentes à área. b) Desenvolvimento de trabalho em grupo sobre um tema específico (seminários). c) Avaliação individual sobre os temas e conceitos básicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ROVINSKI, S.L.R.; CRUZ, R.M. (Org.). Psicologia jurídica: perspectivas teóricas e processos de intervenção. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2009. SHINE, S. A ESPADA DE Salomão : a Psicologia e a disputa de guarda de filhos: Casa do Psicólogo 2007 CRUZ, R.M. Trabalho do psicólogo no campo jurídico. São Paulo: Casa do Psicólogo,2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANDÃO, E. P.; GONÇALVES, H.S. ( Org.). Psicologia jurídica no Brasil. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2004 CAÍRES, M.A.F. Psicologia Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paul: Vetor, 2003 MUSZKAT, M.E. Guia Prático de Mediação de Conflitos em família e organizações Summus, 2008 RIGONATTI, S.P. (Coord.); SERAFIM, A. P.; BARROS, D.M. (Org). Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2003. RIGONATTI, S.P. (Coord.); SERAFIM, A. P.; BARROS, D.M. (Org). Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. 1. ed. São Paulo: Vetor, 2013. 8
Psicologia e Tecnologia: um diálogo inevitável DEPARTAMENTO: Métodos e Técnicas PROFESSORAS: Rosa Maria Farah / Ivelise Fortim de Campos CARGA HORÁRIA: 51 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA O avanço do uso das novas tecnologias informatizadas propõe desafios conceituais e metodológicos à Psicologia da atualidade. Alguns autores já se referem ao novo homem gerado a partir das nossas incursões no ciberespaço. Outros destacam as questões éticas e técnicas envolvidas na utilização das TIs como recursos de intervenção da Psicologia. Cabe ao psicólogo da atualidade apropriar-se dessa temática e desenvolver saberes e formas de intervenção que atendam as demandas deste novo tempo. EMENTA A proposta desta Eletiva é realizar uma observação reflexiva sobre os fenômenos psicológicos gerados pela difusão das Tecnologias Informatizadas nos diversos campos do existir humano, bem como seus efeitos sobre a cultura, a construção do saber, a constituição da subjetividade e as interações humanas. Propõe ainda a abordar os limites e possibilidades da sua utilização como recursos de intervenção psicológica considerando as questões éticas, técnicas e metodológicas pertinentes. OBJETIVOS 1. O curso visa fornecer as informações e fundamentos necessários para a reflexão do aluno sobre os efeitos gerados pela difusão das novas tecnologias nos diversos campos do existir, das relações e das atividades humanas. 2. Visa ainda criar espaço para a discussão e experimentação das possibilidades e limites das novas modalidades de intervenção psicológica que integram, em sua prática, os recursos informatizados. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Compreendendo a relação humano-tecnologia; Ciberespaço como espaço psíquico; As implicações do uso das novas tecnologias em diferentes etapas do ciclo vital: infância/ adolescência/ juventude/ idade adulta e maturidade - O psicólogo como usuário das novas tecnologias: Limites e Possibilidades da Psicologia na Internet; Possibilidades de intervenção Psicológica informatizada: Psicoterapia On Line (TOL) / Orientação Psicológica via Internet; Outras modalidades de Serviços Psicológicos realizados via Internet. 9
METODOLOGIA Exposição dialogada com indicação de leituras para posterior discussão da fundamentação conceitual; Exibição de vídeos com entrevistas de especialistas; Preparo e apresentação de seminários sobre temas específicos; Atividades em EAD via Moodle. FORMAS DE AVALIAÇÃO - Registro da frequência às aulas, conforme legislação em vigor. - Realização, com suficiência, das tarefas propostas - presenciais e à distância. - Prova e trabalho final a ser definido durante o curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FARAH, R. M. (org.) - Psicologia e Informática O ser humano diante das novas tecnologias; Oficina do Livro, São Paulo: 2004. LEVY, P., O que é o Virtual. Ed. 34, São Paulo: 2005. PALFRE, J. GASSER, U. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geracao de nativos digitais. ARTMED, 2011 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FARAH, R. M., FORTIM, I. (orgs.), Relacionamentos na Era Digital; Giz Editorial, São Paulo: 2007. FARAH, R. M. Ciberespaço e seus navegantes: novas vias de expressão de antigos conflitos humanos; 2009; Dissertação de mestrado disponível em: http://www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codarquivo=10425 PRADO, O. Z.; FORTIM, I.; COSENTINO, L. (orgs.); Psicologia & Informática Produções do III Psicoinfo e III Jornada do NPPI/PUC-SP; CRP -06 / CFP, São Paulo: 2006. NICOLACI DA COSTA, A. M. Cabeças digitais. Ed. PUC-RIO/Edições Loyola. 2006 TURKLE, S. Alone together: Why we expect more from technology and less from each other. Basic Books.2011 10
Contribuições da Psicologia Sócio-Histórica para a atuação do psicólogo na área educacional DEPARTAMENTO: Psicologia Social PROFESSORA: Wanda M. Junqueira de Aguiar CARGA HORÁRIA: 51 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA Tem sido recorrente, no campo educacional, o reconhecimento da importância de qualificar melhor o professor para que ele possa oferecer um ensino capaz de atingir e beneficiar todos os seus alunos. Para nós, os estudos sobre a docência devem dar visibilidade aos significados e sentidos e aos aspectos e processos constitutivos e constituintes da subjetividade. Acreditamos que, ao darmos visibilidade à dimensão subjetiva da atividade docente e teorizando sobre, poderemos evidenciar processos que nos permitirão conhecer melhor este profissional e, assim suas formas de pensar, sentir e agir na atividade, agregando conhecimento importante para que os processos de formação docente sejam cada vez mais voltados para o professor concreto. EMENTA Este curso tem como proposta articular o quadro teórico metodológico da Psicologia Sócio Histórica e da Pedagogia Histórico Crítica com a atividade do Psicólogo Escolar com vistas a sua atuação no contexto educacional, mais especialmente no que se refere à formação docente. Para a realização desta proposta serão discutidas as contribuições do Grupo de Pesquisa - Atividade Docente e Subjetividade- sobre os aspectos subjetivos constitutivos da atividade docente. OBJETIVOS Apresentar e discutir as categorias fundamentais da Psicologia Sócio Histórica e da Pedagogia Histórico Crítica sobre a aprendizagem e desenvolvimento que subsidiam os processos de formação de professores. Discutir as produções acadêmicas recentes sobre formação docente, focalizando o papel do formador. 11
Apresentar as pesquisas realizadas no âmbito do Grupo de Pesquisa Atividade Docente e Subjetividade, elucidando os princípios que sustentam a proposta de uma metodologia para a formação de professores. Proporcionar espaços de discussão que subsidiem os alunos para que os mesmos desenvolvam uma proposta de intervenção em contextos educacionais a partir da metodologia apresentada. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Categorias fundamentais da Psicologia Sócio histórica e da Pedagogia Histórico Crítica: Mediação, Historicidade, Pensamento e Palavra, Sentido e significado e Subjetividade Produções acadêmicas e relatos de experiência sobre intervenção junto a professores Propostas metodológicas sobre intervenção/formação docente como Auto confrontação simples e cruzada. METODOLOGIA Aulas expositivas Discussões de leituras Leituras comentadas Análise de situações práticas FORMAS DE AVALIAÇÃO Aulas expositivas Discussões de leituras Leituras comentadas Análise de situações práticas 12
BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGUIAR, Wanda M. J. e DAVIS,L.F. C. Os sentidos e significados no contexto escolar. In:Linguagens, Educação e Sociedade LES Revista do programa de pós Graduação em Educação da UFPI, Ano 16, n.25,jul/dez.2011. Bock,A.M.B. e Gonçalves,M.G.M. ( orgs) A Dimensão Subjetiva da Realidade. Uma leitura sócio histórica. Ed. Cortez, 2009. CLOT, Yves. A Função Psicológica do Trabalho. São Paulo: Editora Vozes, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGUIAR, Wanda M. J. Consciência e Atividade: categorias fundamentais da psicologia sociohistórica. In: Psicologia Socio-Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001. p.95-108. DAVIS, Claudia L. F.; OLIVEIRA, Zilma de M. R. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 2010. MAGALHÃES, Maria Cecília C. Pesquisa Crítica de Colaboração: escolhas epistemometodológicas na organização e condução de pesquisas de intervenção no contexto escolar. In: MAGALHÃES, Maria Cecília C., FIDALGO, Sueli S.(orgs) Questões de método e de linguagem na formação docente. Campinas: Mercado das Letras, 2011, p 13-40. CLOT, Yves. Trabalho e Poder de Agir. São Paulo: Editora Fabrefactur, 2010. VIGOTSKI, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 13