Oficina: Setor Meio Ambiente e Sociedade Debatedor: Dr. Carlos Alberto Valera Promotor Ministério Público Estadual e membro da ABRAMPA. Coordenação: claudiodimauro@ig.ufu.br (34) 32394241
PRINCÍPIOS DA PNRH Lei 9433/97 - Água: bem de domínio público - Água: recurso natural limitado, dotado de valor econômico - Em situações de escassez: consumo humano e dessedentação animal são prioritários - Promoção dos usos múltiplos - Gestão por Bacia Hidrográfica - Gestão descentralizada, com participação do poder público, usuários e comunidades
FATORES DE VULNERABILIDADES E RISCOS PARA A SEGURANÇA HÍDRICA: - Variabilidade climática/mudanças climáticas/escassez de água (semi-árido); - Problemas Burocráticos; - Ineficiência na gestão integrada de recursos hídricos. Dupla Dominialidade; - Concentração fundiária; - Poluição hídrica (regiões altamente habitadas e outros). Falta de Enquadramento. Poluição difusa;
- Uso ineficiente da água, em diversos usuários; - Infra-estrutura hídrica inadequada (distribuição de água). Problemas com outorgas; - Insuficiente de aplicação tecnológica nas áreas rural e industrial; - Degradação de nascentes, de matas ciliares e de zonas de recarga de águas subterrâneas; Fiscalização ineficiente; - Práticas Agrícolas inadequadas.
- Por que fazer planejamento e gestão de Bacias Hidrográficas? - Para evitar a tragédia dos comuns (Paulo Varella): - A tragédia dos comuns é um tipo de armadilha social, frequentemente econômica, que envolve um conflito entre interesses individuais e o bem comum no uso de recursos finitos. - O livre acesso e a demanda irrestritos de um recurso finito, condena estruturalmente o recurso em vista de sua super-exploração. - É preciso garantir o atendimento das demandas para os diversos usuários, sem comprometer os demais usuários e o meioambiente, hoje e no futuro.
DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS - A Quantidade e qualidade de água disponível são fatores limitantes ao desenvolvimento e estão diretamente relacionados com a forma de utilização dos recursos naturais da bacia hidrográfica. - O aumento populacional e a expansão das fronteiras agropecuárias, os modelos de urbanização são compressões sobre os recursos hídricos e sobre importantes biomas, como o cerrado.
- O uso do espaço exige trabalho coordenado e harmônico nos níveis nacional, estadual, municipal e das bacias hidrográficas. - A saúde da bacia hidrográfica depende da recuperação de matas ciliares, conservação do solo, readequação de estradas, melhoria das pastagens, melhoria da cobertura vegetal. - Gestão da oferta de água- CONSERVAÇÃO DE ÁGUA E SOLO - Gestão da demanda- USO RACIONAL DA ÁGUA E REÚSO
ALGUMAS PROPOSTAS DE AÇÃO - Apoiar financeiramente, exigindo e auxiliando os territórios que se apresentam com estagnação ou que estão deprimidos. Especial atenção para com as populações empobrecidas e que dependem de alternativas para terem promoção humana e cidadania; - Incentivar a articulação dos processos produtivos alternativos e a infra estrutura econômica, de equipamentos, serviços sociais. Identificar e estimular o desenvolvimento de Pólos de Pesquisa, Desenvolvimento e Informação (PD&I); - Identificar os arranjos e as cadeias produtivas prioritárias para o desenvolvimento sustentável valorizando principalmente as potencialidades culturais e locais;
- Garantir que os estoques de terras de posse da União, Estados e Municípios sejam disponibilizadas com vistas ao desenvolvimento sustentável e a preservação dos componentes da natureza, com especial atenção aos recursos hídricos e biodiversidades; - Articular os processos de fixação da população visando desconcentrar as área urbanas já em fase de esgotamentos. Com isso apoiar o fortalecimento dos pequenos núcleos urbanos, com o estímulo ao apoio rural, à produção familiar e assentamentos; - Incorporar sempre a dimensão ambiental nas ações de estruturação dos territórios;
- Estimular e apoiar a criação de Unidades de Conservação públicas e privadas; - Articular todas essas ações no Planejamento e na Gestão das Bacias Hidrográficas. - Promover a gestão participativa envolvendo o setor público, os setores produtivos, a sociedade civil de maneira a garantir a descentralização administrativa e o controle social.
O QUE É E O QUE GARANTE A SEGURANÇA HIDRICA PARA O SETOR ESTADO DA ARTE DA SEGURANÇA HIDRICA PARA O SETOR (REALIDADE ATUAL E TENDENCIAS) PRINCIPAIS FRAGILIDADES E AMEAÇAS PARA A SEGURANÇA HIDRICA DO SETOR PRINCIPAIS PONTOS FORTES E VIRTUDES DO SETOR NO SENTIDO DE GARANTIR A SEGURANÇA HIDRICA, INCLUINDO AS BOAS PRATICAS ADOTADAS PELO SETOR PARA MINIMIZAR AS AMEAÇAS E GARANTIR A SEGURANÇA HIDRICA AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DE RECURSOS HIDRICOS NO BRASIL E A SEGURANÇA HIDRICA PARA O SETOR QUAL A VISÃO DO SETOR A RESPEITO DO CONJUNTO DA INFRAESTRUTURA HIDRICA ATUAL EM RELAÇÃO A GARANTIA DA SEGURANÇA HIDRICA POSSIVEIS CONTRIBUIÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA HIDRICA
DO S Agadeço pelas Atenções claudiodimauro@ig.ufu.br (34) 32394241