Explorando o Uso da Robótica na Educação Básica: um estudo sobre ações praticas que estimulam o Pensamento Computacional

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Transcrição:

Explorando o Uso da Robótica na Educação Básica: um estudo sobre ações praticas que estimulam o Pensamento Computacional Isabelle M. L. Souza, Wilkerson L. Andrade, Lívia M. R. Sampaio Universidade Federal de Campina Grande isabellemara@copin.ufcg.edu.br

2

Contexto A Robótica Educacional pode ser utilizada para estímular o Pensamento Computacional. Ela envolve ambientes compostos por materiais físicos montáveis e controláveis por computadores. 3

No Brasil, instituições de Educação Básica investem em Robótica Educacional buscando o desenvolvimento acadêmico de alunos aliando teoria e prática. 4

Contexto Projeto Brink Robótica em escolas estaduais de Ensino Médio da Paraíba 5

Problema A concretização da proposta do Governo da Paraíba enfrenta adversidades, que por vezes impossibilita a efetivação da robótica. Estrutura física Manutenção dos equipamentos Formação de profissionais Limitações de materiais didáticos 6

Identificar o impacto que o uso da robótica causa na EB, sob a perspectiva da organização do espaço físico do laboratório, a oferta de aulas com as ferramentas disponíveis no laboratório e o aprendizado em computação pelos alunos. Objetivo 7

Metodologia Para isso, realizamos um estudo em escolas do estado da Paraíba buscando responder `as seguintes perguntas: Q1: Como a inserção da robótica impacta escolas estaduais de Educação Básica? Q2: Como a estrutura física e organizacional dos laboratórios influenciam na efetivação do ensino com robótica em escolas de Educação Básica? Q3: Como o ensino com robótica estimula as habilidade do Pensamento Computacional de alunos da Educação Básica? 8

Realizamos um estudo qualitativo seguindo o método de pesquisa ação, dividido em 3 fases. Metodologia 9

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Seleção e organização de laboratórios de robótica de escolas estaduais de EB. Dispor do material de robótica da Fischertechnik; Não dispor de espaço físico dedicado ou completamente organizado para aulas com robótica; Não utilizar os materiais de robótica no ensino; Apresentar interesse em operacionalizar o ensino com robótica. 10

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Seleção e organização de laboratórios de robótica de escolas estaduais de EB. 1. A sala deve comportar até 40 alunos; 2. A organização das mesas devem favorecer o trabalho em equipe; 3. O material didático impresso deve ser organizado por tipo em lugares acessíveis; 4. Os materiais dos kits de robótica devem ser arranjados por tipos em lugares acessíveis; 5. Os materiais (eletrônicos) dos kits de robótica devem ser contabilizados e estarem dispostos em lugares acessíveis. 11

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Seleção e organização de laboratórios de robótica de escolas estaduais de EB. 12

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Seleção e organização de laboratórios de robótica de escolas estaduais de EB. 13

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Construção e aplicação de atividades com robótica para alunos da 1ª Série do EM. 1ª Fase 1. Contextualização 2. Aprofundamento 3. Mão na massa 14

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Construção e aplicação de atividades com robótica para alunos da 1ª Série do EM. 2ª Fase 1. Teórica 2. Mão na massa 15

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Construção e aplicação de atividades com robótica para alunos da 1ª Série do EM. 16

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Exploração dos efeitos das intervenções com robótica sobre os participantes. 2 Gestores Escolar 41 Alunos Escola A Ensino Médio Integral Técnico Escola B Ensino Médio Integral Regular 1 Gestor Escolar 20 Alunos 1 Gestor Escolar 21 Alunos 17

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Exploração dos efeitos das intervenções com robótica sobre os participantes. Coleta dos dados Entrevista estruturada Perguntas envolvendo: Chegada dos materiais de robótica; Motivos e dificuldades que resultaram na não utilização da robótica; Como o trabalho realizado na escola é visto por eles. 18

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Exploração dos efeitos das intervenções com robótica sobre os participantes. Coleta dos dados Survey Questionamentos em torno do estímulo em aprender nas aulas, organização das aulas e estrutura física dos laboratórios Pré-teste e pós-teste Relacionados à lógica de programação, antes e após as intervenções/atividades descritas anteriormente 19

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Exploração dos efeitos das intervenções com robótica sobre os participantes. Análise dos dados Teste de Proporção Δ entre o desempenho no pré-teste (T1) e o desempenho no pós-teste (T2). Δ > 0, melhora no desempenho Δ = 0, melhora insignificante no desempenho Δ < 0; piora no desempenho 20

Resultados Q1: Como a inserção da robótica impacta escolas de EB? Visão dos Gestores Um trabalho metodologicamente elaborado é capaz de impactar positivamente a dinâmica escolar, sobretudo no fator motivacional que envolve alunos e professores da Educação Básica. 21

Resultados Q2: Como a estrutura física e organizacional dos laboratórios influenciam na efetivação do ensino com robótica em escolas de EB? Visão dos Gestores A aprendizagem e motivação são os principais fatores de impacto que o trabalho realizado causou nas escolas. 22

Resultados Q2: Como a estrutura física e organizacional dos laboratórios influenciam na efetivação do ensino com robótica em escolas de EB? Visão dos Alunos quanto a organização física dos laboratórios 23

Resultados Q2: Como a estrutura física e organizacional dos laboratórios influenciam na efetivação do ensino com robótica em escolas de EB? Visão dos Alunos 95,1% 4,9% 24

Resultados Q3: Como ensino com robótica influencia as habilidades do Pensamento Computacional de alunos da EB? Relação dos alunos com os testes 25

Resultados Q3: Como ensino com robótica influencia as habilidades do Pensamento Computacional de alunos da EB? Desempenho dos alunos com base no teste de proporção Escola Sucesso Irrelevante Fracasso p-value Significância A 16 (80%) 3 (15%) 1 (5%) 86,9% B 8 (38%) 12 (57,14%) 1 (4,86%) 95,4% 0,05 26

Resultados Q3: Como a estrutura física e organizacional dos laboratórios influenciam na efetivação do ensino com robótica em escolas de EB? Atividades com robótica considerando fatores físicos, estruturais e metodológicos, aliados aos conceitos de computação, podem motivar alunos a aprenderem e possivelmente estimular o Pensamento Computacional na EB, como evidenciado pela melhoria no desempenho dos alunos em questões de lógica de programação. 27

Considerações Finais Um trabalho com robótica metodologicamente elaborado é capaz de impactar positivamente a formação e motivação de alunos e professores. Professores. da EB que passam a utilizar a ferramenta no ensino quando condições mínimas são disponibilizadas. A organização física dos laboratórios de robótica é considerada por gestores e alunos como importante. Aulas de robótica realizadas em estrutura física organizada podem motivar o aprendizado. 28

Considerações Finais 80% e 38% dos alunos das escolas A e B, respectivamente, apresentaram melhora no desempenho dos testes envolvendo conceitos de lógica de programação. Os dados indicam que o PC de alunos da EB pode ser melhorado quando a robótica é utilizada no ensino considerando fatores físicos, estruturais e metodológicos. 29

Considerações Finais Esperamos que os resultados auxiliem a investigação dos efeitos que a RE causa no PC, e no aprendizado de alunos da EB. Esperamos ainda auxiliar escolas e professores de EB na utilização da RE. Pretendemos utilizar instrumentos que explorem melhor as habilidades do PC. Pretendemos aplicar recursos estatísticos mais poderosos para analisar as habilidades relacionadas ao PC no decorrer das atividades com RE na EB 30

Explorando o Uso da Robótica na Educação Básica: um estudo sobre ações praticas que estimulam o Pensamento Computacional Isabelle M. L. Souza, Wilkerson L. Andrade, Lívia M. R. Sampaio Universidade Federal de Campina Grande isabellemara@copin.ufcg.edu.br

Metodologia Primeira fase Segunda Fase Terceira fase Exploração dos efeitos das intervenções com robótica sobre os participantes. Quem são os alunos selecionados? Escola Alunos (absoluto) Alunos do EM (%) Alunos de 1ª Série do EM (%) Alunos da turma selecionada A 20 2,85% 50% 86,9% B 21 1,94% 16,7% 95,4%

Questões dos Pré-Teste e Pós-Teste

Programa de curso da 2ª Fase

Ameaças à Validade Construção: relacionada ao planejamento das atividades, pois os cenários distintos que foram aplicadas podem requerer abordagens também distintas. Interna: muitos alunos não estavam presentes durante a aplicação dos testes ou em mais de 70% das aulas. Os alunos podem não ter entendido, não ter dado atenção às perguntas ou não ter respondido com franqueza. Conclusão: tamanho da amostra resulta em baixo poder estatístico, além disso, os alunos da escola A ao terem contato com outras disciplinas de informática podem estar mais expostos a estímulos do PC. Externas: a amostras de alunos da 1ª Série do EM de duas escolas estaduais da Paraíba, não sendo possível estender os resultados para outras populações de alunos.