Como Nasceram as Estrelas

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Transcrição:

PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== Como Nasceram as Estrelas Pois é, todo mundo pensa que sempre houve no mundo estrelas pisca-pisca. Mas é erro. Antes os índios olhavam de noite para o céu escuro e bem escuro estava esse céu. Um negror. Vou contar a história singela do nascimento das estrelas. Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer. Uma vez elas notaram que faltava milho no cesto pra moer. Que fizerem as valentes mulheres? O seguinte: sem medo enfurnaram-se nas matas, sob um gostoso sol amarelo. As árvores rebrilhavam verdes e embaixo delas havia sombra e água fresca. Quando saíam de debaixo das copas, encontravam o calor, bebiam no reino das águas dos riachos buliçosos. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça. Vamos voltar e trazer conosco uns curumins. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumin dá sorte. E deu mesmo. Os garotos pareciam adivinhar as coisas: foram retinho em frente e numa clareira da floresta eis um milharal viçoso crescendo alto. As índias, maravilhadas, disseram: vamos colher muita espiga. Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães, voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumins se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães, que reclamariam por eles comerem tanto. Podiam esconder numa caverna a avó e o papagaio porque os dois contariam tudo. Mas e se as mães dessem falta da avó e do papagaio tagarela? Aí então chamaram os colibris para que amarrassem um cipó no topo do céu. Quando as índias voltaram, ficaram assustadas vendo os filhos subindo pelo ar. Resolveram, essas mães nervosas, subir atrás dos meninos e cortar o cipó embaixo deles. Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita: as mães caíram no chão, transformando-se em onças. Quanto aos curumins, como já não podiam voltar para a terra, ficaram no céu até hoje, transformados em gordas estrelas brilhantes. Mas, quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que curumins. Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como sabe, "sempre" não acaba nunca. Clarice Lispector. Doze lendas brasileiras. Rio de janeiro: Rocco, 2000. VOCABULÁRIO: * Negror: escuridão intensa. * Buliçoso: que se move sem parar, agitado. * Singela: simples. * Colibri: beija-flor. * Ativos: espertos, dinâmicos. * Viçoso: que cresce e se desenvolve saudável. * Taba: aldeia indígena. * Enfurnar-se: embrenhar-se, penetraram. 01- Quais são os personagens nessa lenda? 02- Que expressão o narrador usa para iniciar a lenda propriamente dita? Página 1 de 11-17/04/2019-12:27

03- Nas lendas, há palavras e expressões que expressam marcadores temporais e espaciais. Retire do texto: a) Um marcador temporal e b) Um marcador espacial. 04- Qual é o foco narrativo e o tipo de narrador? 05- O que levou as mulheres a se embrenharem no mato? 06- Por que as mulheres chamaram os curumins? 07- Releia. "Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães, voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumins se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães, que reclamariam por eles comerem tanto." a) Por que os curumins ficaram com medo das mães? b) Que ideia tiveram para fugirem delas? c) O que as mães fizeram quando viram os filhos subindo pelo ar? Página 2 de 11-17/04/2019-12:27

08- Releia. "Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer." a) A que momento temporal se refere o narrador? b) Em que pessoa estão conjugados os verbos destacados? c) Em que tempo e modo os verbos sublinhados estão flexionados? d) Por que o eu lírico utiliza esse tempo e modo verbal no poema? e) A qual conjugação pertencem os verbos? f) Determine os elementos da estrutura dos verbos caçavam e guerreavam. Radical Vogal Temática Desinência de Modo e Tempo Desinência de Num. Pessoa Caçavam Guerreavam 09- Releia esse outro trecho do texto. "Quando saíam de debaixo das copas, encontravam o calor, bebiam no reino das águas dos riachos buliçosos. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça. Vamos voltar e trazer conosco uns curumins. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumin dá sorte." a) Há um particípio com função de adjetivo. Identifique-o. b) Qual é o papel desse particípio em relação ao eu lírico do poema? Página 3 de 11-17/04/2019-12:27

c) Retire da tira uma locução verbal e transforme-a numa forma simples sem que o sentido da frase seja alterado. d) Observe a locução "Vamos voltar". Qual a forma nominal do verbo principal? e) Em: "Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores." Qual a classe gramatical da palavra sublinhada? A que palavra ou expressão a palavra sublinhada se refere? 10- Releia o outro trecho. "Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita: as mães caíram no chão, transformando-se em onças." a) O trecho destacado revela o que o narrador pensa sobre aquilo que vai contar em seguida. Para ele, as mães se transformarem em onças ar cair no chão é algo fantasioso ou poderia acontecer na vida real? b) Todos os fatos narrados antes das mães se transformarem em onças poderiam acontecer na vida real? Explique sua resposta. c) Em que tempo e modo está o verbo acredita? 11- O que pode ser considerado real nesta lenda por revelar o modo de vida e a cultura desse povo indígena? Cite, pelo menos, três fatos que comprovem. 12- Na lenda, o que a atitude dos curumins tem a ver com a origem das estrelas? Página 4 de 11-17/04/2019-12:27

13- Ao ser transformados em estrelas, os curumins foram castigados ou premiados? 14- As lendas contêm ensinamentos morais, uma vez que certos comportamentos das personagens são punidos e outros, recompensados. Qual o ensinamento esta lenda transmite? 15- Releia o final da lenda. "Mas, quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que curumins. Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como sabe, "sempre" não acaba nunca." a) Quem é que, nesse trecho, afirma que "as estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem."? b) Qual a metáfora utilizada neste parágrafo? Explique-a. c) A que palavra ou expressão a palavra sublinhada se refere? 16- Leia a tira e responda o que se pede. Página 5 de 11-17/04/2019-12:27

a) Na tira do Cebolinha, podemos identificar os três modos verbais. Considerando que o personagem Cebolinha troca a consoante "r" pela "l", retire da tira, um verbo: No Imperativo. No Indicativo. No Subjuntivo. b) Um tempo verbal pode apresentar valores semânticos diferentes. O pretérito-mais-que-perfeito, por exemplo, pode ter o valor semântico de desejo. Retire do texto uma fala em que o pretérito-mais-que-perfeito possua esse valor semântico. Página 6 de 11-17/04/2019-12:27

Gabarito 01- Quais são os personagens nessa lenda? R.: As personagens são as mulheres e as crianças indígenas. 02- Que expressão o narrador usa para iniciar a lenda propriamente dita? R.: A expressão é "era uma vez". 03- Nas lendas, há palavras e expressões que expressam marcadores temporais e espaciais. Retire do texto: a) Um marcador temporal e R.: "Era uma vez" / "Uma vez" / "sempre" / "nunca",... b) Um marcador espacial. R.: e "no mês de janeiro", "debaixo das copas",.. 04- Qual é o foco narrativo e o tipo de narrador? R.: O foco narrativo é de 3ª. pessoa e o narrador é observador. 05- O que levou as mulheres a se embrenharem no mato? R.: As mulheres sentiram necessidade de providenciar comida (milho). 06- Por que as mulheres chamaram os curumins? R.: Elas o chamaram, porque não conseguiram achar o milho e acreditaram que os curumins dariam sorte. 07- Releia. "Mas os garotinhos também colheram muitas e fugiram das mães, voltando à taba e pedindo à avó que lhes fizesse um bolo de milho. A avó assim fez e os curumins se encheram de bolo que logo se acabou. Só então tiveram medo das mães, que reclamariam por eles comerem tanto." a) Por que os curumins ficaram com medo das mães? R.: Eles ficaram com medo, porque haviam comido demais, e o bolo de milho havia acabado. b) Que ideia tiveram para fugirem delas? R.: Eles pediram que um colibri amarrasse uma corda no céu e subiram por meio dela até o firmamento. c) O que as mães fizeram quando viram os filhos subindo pelo ar? R.: Elas subiram atrás dos filhos e cortaram a corda, logo embaixo deles, e assim acabaram subindo lá de cima. Página 7 de 11-17/04/2019-12:27

08- Releia. "Era uma vez, no mês de janeiro, muitos índios. E ativos: caçavam, pescavam, guerreavam. Mas nas tabas não faziam coisa alguma: deitavam-se nas redes e dormiam roncando. E a comida? Só as mulheres cuidavam do preparo dela para terem todos o que comer." a) A que momento temporal se refere o narrador? R.: Ele se refere a um momento passado. b) Em que pessoa estão conjugados os verbos destacados? R.: Estão conjugados na 3ª. pessoa no plural, c) Em que tempo e modo os verbos sublinhados estão flexionados? R.: Todos estão no pretérito imperfeito do indicativo. d) Por que o eu lírico utiliza esse tempo e modo verbal no poema? R.: O eu lírico expressa ações com aspectos de duração e continuidade no passado. e) A qual conjugação pertencem os verbos? R.: 1ª. Conjugação - caçavam, pescavam, guerreavam; 2ª. Conjugação - faziam 3ª. Conjugação - dormiam. f) Determine os elementos da estrutura dos verbos caçavam e guerreavam. Radical Vogal Temática Desinência de Modo e Tempo Desinência de Num. Pessoa Caçavam Caç- a -va -m Guerreavam Guerre- a -va -m 09- Releia esse outro trecho do texto. "Quando saíam de debaixo das copas, encontravam o calor, bebiam no reino das águas dos riachos buliçosos. Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores. Mas só encontravam espigazinhas murchas e sem graça. Vamos voltar e trazer conosco uns curumins. (Assim chamavam os índios as crianças.) Curumin dá sorte." a) Há um particípio com função de adjetivo. Identifique-o. R.: "murchas". b) Qual é o papel desse particípio em relação ao eu lírico do poema? R.: Ele serve para caracterizar o substantivo "espigazinhas". Página 8 de 11-17/04/2019-12:27

c) Retire da tira uma locução verbal e transforme-a numa forma simples sem que o sentido da frase seja alterado. R.: Vamos voltar (voltaremos) ou vamos trazer (traremos). d) Observe a locução "Vamos voltar". Qual a forma nominal do verbo principal? R.: "Voltar" está no infinitivo. e) Em: "Mas sempre procurando milho porque a fome era daquelas que as faziam comer folhas de árvores." Qual a classe gramatical da palavra sublinhada? A que palavra ou expressão a palavra sublinhada se refere? R.: "as mulheres". 10- Releia o outro trecho. "Aconteceu uma coisa que só acontece quando a gente acredita: as mães caíram no chão, transformando-se em onças." a) O trecho destacado revela o que o narrador pensa sobre aquilo que vai contar em seguida. Para ele, as mães se transformarem em onças ar cair no chão é algo fantasioso ou poderia acontecer na vida real? R.: É algo fantasioso. b) Todos os fatos narrados antes das mães se transformarem em onças poderiam acontecer na vida real? Explique sua resposta. R.: Nem todos os fatos são possíveis. Antes deste evento, já há fatos fantasiosos: os curumins pedem a colibris que amarrem um cipó no topo do céu e começam a subir por eles; as mães também sobem pelo cipó amarrados no céu. c) Em que tempo e modo está o verbo acredita? R.: Estão no presente do indicativo. 11- O que pode ser considerado real nesta lenda por revelar o modo de vida e a cultura desse povo indígena? Cite, pelo menos, três fatos que comprovem. R.: O fato de as mulheres fazerem o trabalho da casa, saírem para procurar comida, os homens caçarem, pescarem, guerrearem, as pessoas das tribos viverem em tabas, dormirem em rede,... 12- Na lenda, o que a atitude dos curumins tem a ver com a origem das estrelas? R.: As estrelas são os curumins que não puderam descer do céu. Página 9 de 11-17/04/2019-12:27

13- Ao ser transformados em estrelas, os curumins foram castigados ou premiados? R.: Eles são castigados por comerem muito do milho que se destinava à alimentação de todo o grupo. 14- As lendas contêm ensinamentos morais, uma vez que certos comportamentos das personagens são punidos e outros, recompensados. Qual o ensinamento esta lenda transmite? R.: Resposta pessoal. (Toda a desobediência deve ser castigada) 15- Releia o final da lenda. "Mas, quanto a mim, tenho a lhes dizer que as estrelas são mais do que curumins. Estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem. Para sempre. E, como sabe, "sempre" não acaba nunca." a) Quem é que, nesse trecho, afirma que "as estrelas são os olhos de Deus vigiando para que corra tudo bem."? R.: O narrador. b) Qual a metáfora utilizada neste parágrafo? Explique-a. R.: A metáfora é "Estrelas são os olhos de Deus". As estrelas são comparadas aos olhos de Deus. As estrelas estão sempre brilhando no céu como se4 fosse olhos abertos e atentos voltados para a Terra. c) A que palavra ou expressão a palavra sublinhada se refere? R.: "aos leitores". 16- Leia a tira e responda o que se pede. Página 10 de 11-17/04/2019-12:27

a) Na tira do Cebolinha, podemos identificar os três modos verbais. Considerando que o personagem Cebolinha troca a consoante "r" pela "l", retire da tira, um verbo: R.: "Vá" No Imperativo. No Indicativo. R.: Vários ("é", "diz", "sou", "deve", "sei", "pensou", "estou", "está") No Subjuntivo. R.: "Queila" (Queira) b) Um tempo verbal pode apresentar valores semânticos diferentes. O pretérito-mais-que-perfeito, por exemplo, pode ter o valor semântico de desejo. Retire do texto uma fala em que o pretérito-mais-que-perfeito possua esse valor semântico. R.: "Quem me dela ser pelsuasivo assim!". Página 11 de 11-17/04/2019-12:27 FM/1903/BANCO DE QUESTOES/PORTUGUES/2019/PORTUGUES - 7o ANO - 1a ETAPA - 2019.doc