Conceitos Básicos de Higiene e Saúde Animal



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Instituto Politécnico de Viana do Castelo Escola Superior Agrária de Ponte Lima Concurso Especial de Acesso Maiores de 23 Anos Seminário 23 de Maio de 2008. Conceitos Básicos de Higiene e Saúde Animal 1. INTRODUÇÃO A PRODUÇÃO INTENSIVA E SUAS EXIGÊNCIAS Stress Viroses Agentes infecciosos MEDICINA Microbismo Parasitismo Dismetabolismo Doença económica Técnicas de produção intensiva e HIGIENE ALIMENTAÇÃO GENÉTICA CLIMA

Alimentação e toxicologia Etologia HIGIENE E SANIDADE Maneio Microbiologia e Parasitologia A relação entre a Higiene e Sanidade Animal e outras áreas. Integração de 3 elementos fundamentais à exploração: Animal Meio Funcionamento equilibrado da máquina animal Homem Conhecimento dos seguintes conceitos: O estado fisiológico representa um estado de equilíbrio organismo / meio Estudo da contagiosidade, virulência e acção dos diversos agentes Estudo dos riscos para o homem (saúde) Importância económica

1.1. CONCEITOS 1.1.1. HIGIENE: A HIGIENE VETERINÁRIA nasceu no final do séc. XIX tendo como base o desenvolvimento da microbiologia. Actualmente ocupa-se não da recuperação da saúde mas sim da sua manutenção. Segundo Sarda e Pardo - Higiene é a ciência que estuda os meios capazes de manter a saúde do homem e dos animais. As medidas higiénicas visam as causas biológicas das doenças (agentes infecciosos e parasitários), ambientais (temperatura e humidade) e alimentares. Segundo Bouchardat e Rian - Higiene é a ciência que ensina a conservar melhor a saúde. Prevenir é o objectivo da higiene: Em relação ao homem o objectivo da higiene é o prolongamento da vida. Em relação aos animais estes são úteis pelas suas produções (carne, leite, ovos), o objectivo é elevar ao máximo o rendimento produtivo.

1.1.2. SANIDADE As causas e fontes de doenças que vêm do exterior estão no âmbito da sanidade. Esta adopta medidas que afectam toda a colectividade. 1.1.3. PROFILAXIA: Conjunto de normas que têm por finalidade melhorar as condições ambientais no curso de um processo da produção, elevar o estado sanitário e aumentar o rendimento dos efectivos pecuários. 2. O ANIMAL 2.1. CONCEITO DE SAÚDE: Os conceitos de saúde e doença são relativos e difíceis de definir. A passagem do estado de saúde ao da doença é por vezes gradual e insensível. Ser vivo meio Os poderes da adaptação constituem a luta pela existência. Adaptação intraorgânica: Deve-se à constância das propriedades do meio interno, a correlação dos órgãos mantendo a unidade funcional. Ex: cicatrização de feridas, cura das doenças.

Adaptação extraorgânica: Liga o indivíduo ao meio externo, permite a sobrevivência apesar das condições adversas do meio. Quando o organismo, através dos seus poderes de adaptação, desenvolve a vida dentro dos limites fisiológicos adaptando-se às variações do meio, surge o conceito de SAÚDE ( Normalidade da vida ). Quando surgem grandes variações que rompam a capacidade de adaptação e harmonia fisiológica constitui o que se pode designar por DOENÇA. 2.2. DOENÇA A doença traduz a falta de adaptação do organismo aos mais variados estímulos mórbidos. Classificação das doenças: (apesar do seu artificialismo, apresentamos uma classificação por finalidade didáctica) A. DOENÇAS INTERNAS Distúrbios metabólicos ou endócrinos Alterações genéticas Degenerescência dos órgãos com a idade Ex: hipoplasia ovárica e testicular, criptorquidia. B. DOENÇAS EXTERNAS B1. Agentes não vivos (debilitam o organismo, que o tornem susceptível)

Ex: calor, frio, tóxicos, carências alimentares. B2. Agentes vivos (fungos, bactérias, vírus, parasitas, leveduras, ricketsias) Provocam doenças: Parasitárias (ascaridiose) Infecciosas (doença cujo agente não necessita de um hospedeiro e a entrada no organismo é esporádica. Ex: tétano - Clostridium tetani) Contagiosas (doença em que o ciclo biológico do agente necessita dum hospedeiro, passa de um organismo a outro por contacto, toda a doença contagiosa é infecciosa. Ex: febre aftosa (vírus) C. ANTROPOZOONOZES A higiene ao preservar a saúde dos animais repercute os seus efeitos sobre o estado sanitário do homem. Antropozoonoses - doenças transmissíveis do animal ao homerm. 3. O AMBIENTE 3.1. O MEIO FÍSICO Meio Físico - pode actuar de maneira desfavorável sobre o animal. Actuação mecânica:

a. CHOQUE - acção violenta vinda do exterior, padecimento local, geral ou até a morte. Ex: fracturas da bacia, fémur. b. COMPRESSÃO - Ex: compressão exercida pelos arreios, meteorismo acção compressiva sobre a cavidade torácica. c. CONTACTO - Ex. Conjutivite por penetração dum corpo estranho. Actuação não mecânica: A. ATMOSFERA - camada gasosa que envolve a terra. Elementos gasosos - O 2 (Oxigénio), anidrido carbónico, N (azoto), vapor d água, gases raros, ozono. Elementos sólidos - pós minerais, pólen, leveduras, bactérias, vírus, produtos de descamação epidérmica, produtos excrementícios. Gases acidentais (poluição atmosférica) - tóxicas (monóxido de carbono), irritantes (cloro e amoníaco). Ex: explorações pecuárias - aumento de amoníaco - irritação das vias respiratórias. B. VARIAÇÕES TÉRMICAS CALOR - os animais homeotérmicos mantém fixa a sua temperatura corporal. Efeitos patogénicos do calor:

a. Queimaduras - acção directa do calor sobre os tecidos. b. Golpe de calor - efeito do ar quente sobre todo o organismo (radiação solar ou outras fontes de calor). c. Insolação - acção nociva das radiações caloríficas do sol sobre a cabeça. FRIO - os animais possuem mecanismos termo-reguladores em relação ao frio. Efeitos patogénicos do frio: Queimaduras - aumento da susceptibilidade ao aparecimento de doenças do trato respiratório. HUMIDADE ATMOSFÉRICA - quantidade de vapor d água contida numa amostra, quando contém a máxima quantidade de vapor diz-se saturado. Ex: Produção leiteira - favorecida por uma atmosfera húmida e temperatura amena. LUZ Acções benéficas da luz: a. Acção esterilizante do ambiente b. Fotossíntese das plantas c. Acção directa sobre a hipófise (cio das fêmeas) d. Síntese de vitamina D (U.V.) Acções maléficas da luz: a. Queimaduras solares ou eritemas

b. Fenómenos de fotossensibilização C. FACTORES TELÚRICOS O solo e o subsolo Condicionamento da flora e fauna ph ácido - flora e composição química afectadas - teor de cálcio alterado - raquitismo. Além de elementos nutritivos, alberga bactérias, algas, protozoários e fungos. D. A ÁGUA Imprescindível à vida mas vector de inúmeros agentes. A água de bebida deve ser potável - Inodora, incolor, insípida, imputrescível, sem componentes químicos nocivos e sem germes causadores de doenças infecto contagiosas e parasitárias. Mecanismos de depuração diversos: Influência do movimento ou repouso (maior crescimento população microbiana, sedimentação, auto-depuração) Temperatura (10-20ºC) estimula mais os organismos saprófitas que os patogénicos.

3.2. O MEIO BIOLÓGICO - AGENTES: A. BACTÉRIAS: Organismos procariotas unicelulares ou associações de células semelhantes. Multiplicam-se por cisão binária. Cultivam-se artificialmente em meios de cultura (temperatura, ph, O 2 ). Bactérias patogénicas - doenças infecto contagiosas. Bactérias úteis (não patogénicas) Acetobacter aceti (acidificação - vinagre) Lactobacillus bulgaricus, Streptococcus lactis (Iogurte e manteiga) Rhizobium spp. (fertilização de sementes) Bactérias do rúmen (degradação da celulose). B. VÍRUS: Parasitas intracelulares obrigatórios dos seus hospedeiros. Observam-se ao microscópio electrónico.

Não têm capacidade metabólica fora da célula viva. Cultivam-se em embriões de ovos, culturas de tecidos. Agentes de difícil destruição. Forma de combate - Vacinação. C. Fungos: Organismos saprófitas (vivem da matéria orgânica em decomposição) ou parasitas. Reproduzem-se por esporos. Produzem micotoxinas. Utilizam-se em fermentações industriais (cerveja, vinho, panificação). Produção de antibióticos. Vitaminas. Ácidos orgánicos.

D. PARASITAS: Organismos que se alimentam, reproduzem ou completam o ciclo vital noutro ser vivo (hospedeiro). Acções patogénicas mecânicas, espoliadoras, tóxicas ou transmissão de enfermidades. 4. IMUNIDADE Estado de resistência do organismo a uma determinada infecção. a. Imunidade natural ou congénita Quando as defesas do organismo são capazes de destruir o agente invasor. b. Organismo sensível Estado em que é susceptível de contrair uma determinada doença. Ex: cães esgana, bovinos - febre aftosa c. Imunidade adquirida naturalmente Defesa contra microrganismos após uma infecção d. Imunidade Adquirida Artificialmente Estabelece-se após inoculação do animal com determinado microrganismo (antigénio) contra o qual se pretende proteger o animal.

IMUNIDADE ACTIVA - o organismo põe em acção os mecanismos de defesa para elaborar anticorpos específicos após inoculação do antigénio (Vacinas). IMUNIDADE PASSIVA - o organismo recebe anticorpos de um animal imunizado (Soro). CURATIVOS - inoculação de soro anti-esgana em cães doentes. SOROS PREVENTIVOS - preservar o organismo animal durante a fase negativa da imunidade (antes de vacinar). IMUNIDADE CONGÉNITA NATURAL (RESISTÊNCIA) PLACENTA COLOSTRO PLACENTA + COLOSTRO ADQUIRIDA NATURAL (APÓS INFECÇÃO) ARTIFICIAL ACTIVA (VACINAS) PASSIVA (SOROS)