RELATÓRIO. Dezembro/2011 DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCOS SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO



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Transcrição:

RELATÓRIO Dezembro/2011 DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCOS SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO

SUMÁRIO ÍNDICE DE TABELAS... 3 ÍNDICE DE GRÁFICOS... 4 1. INTRODUÇÃO... 5 2. GERENCIAMENTO DE RISCOS... 5 2.1 Objetivos e estrutura... 5 2.2 Metodologias e políticas... 5 2.3 Principais riscos... 6 2.3.1 Risco Operacional... 6 2.3.2 Risco de Mercado... 6 2.3.3 Risco de Crédito... 7 2.4 Comunicação e Informação dos Riscos... 7 3. GESTÃO DO CAPITAL... 7 3.1 Patrimônio de Referência (PR)... 7 3.2 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 8 3.3 Índice de Basiléia... 9 4. RISCO DE CRÉDITO... 10 4.1 Exposição ao risco de crédito... 10 4.2 Provisão para Devedores Duvidosos... 15 4.3 Mitigação do Risco de Crédito... 16 4.4 Testes de Estresse... 17 5. RISCO OPERACIONAL... 19 5.1 Perdas Operacionais... 19 6. RISCO DE MERCADO... 20 6.1 Cálculo da parcela P CAM... 20 6.2 Cálculo da Parcela P ACS... 20 6.3 Cálculo da parcela P JUR e P COM... 20 6.4 Cálculo da parcela R BAN... 21 7. FUNDO DE LIQUIDEZ... 21 2

ÍNDICE DE TABELAS Tabela 01 Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)... 8 Tabela 02 Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 9 Tabela 03 Margem para compatibilização folga de capital... 10 Tabela 04 Valor total da exposição no mês e a média do trimestre... 10 Tabela 05 Valor da exposição por estado... 10 Tabela 06 Valor da exposição por estado média no trimestre... 11 Tabela 07 Total de exposição por mesorregião... 12 Tabela 08 Total de exposição por setor econômico... 13 Tabela 09 Total de exposição por setor econômico média do trimestre... 14 Tabela 10 Relação dos 20 maiores mutuários... 15 Tabela 11 Montante das operações em atraso... 15 Tabela 12 Montante de provisões... 16 Tabela 13 Montante baixado e recuperado de prejuízo no período... 16 Tabela 14 Principais mutuários baixados e recuperados de prejuízo... 16 Tabela 15 Valor mitigado conforme critérios da Circular BACEN nº 3.360... 17 Tabela 16 Teste de estresse dos 15 maiores mutuários... 17 Tabela 17 Teste de estresse das 5 mesorregiões com maior exposição... 18 Tabela 18 Teste de estresse dos 20 setores econômicos com maior exposição... 18 Tabela 19 - Teste de Estresse dos setores econômicos com maior inadimplência... 19 Tabela 20 - Teste de Estresse dos Mutuários inadimplentes com NR igual ou superior a D... 19 3

ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 Evolução do Índice de Basiléia.... 9 Gráfico 2 Municípios com maior exposição... 11 Gráfico 3 Exposição da carteira por mesorregião... 12 Gráfico 4 Exposição dos maiores mutuários... 14 4

1. INTRODUÇÃO O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul BRDE considera o gerenciamento de riscos e capital como atividade essencial na tomada de decisão e no alcance da solidez necessária para que possa ser um agente importante na promoção do desenvolvimento econômico e social da Região Sul do Brasil. Este relatório tem por objetivo a divulgação às partes interessadas, tanto de âmbito interno como externo, das informações qualitativas e quantitativas a respeito do gerenciamento de riscos no BRDE. O relatório está em linha com o Pilar III do novo Acordo de Basiléia, bem como atende às exigências demandadas pelo Banco Central do Brasil, através da Circular BACEN nº 3.477, de 24 de dezembro de 2009. 2. GERENCIAMENTO DE RISCOS 2.1 Objetivos e estrutura O gerenciamento de riscos no BRDE tem como objetivo mapear os eventos de riscos, seja de natureza interna ou externa, que possam afetar as unidades de negócio e de suporte e trazer algum impacto no resultado, capital ou liquidez do Banco. A estrutura de gerenciamento de riscos é realizada de forma unificada e está a cargo do Departamento de Gestão de Riscos (DERIS), subordinado à Superintendência de Planejamento (SUPLA) sob coordenação da Diretoria de Planejamento (DIREP). A exceção é a classificação do risco de crédito atribuído ao cliente ou à operação, que está a cargo da Superintendência de Crédito e Controle (SUCEC). Além das áreas específicas, o BRDE possui um Comitê de Risco, sob coordenação do Departamento de Gestão de Risco e com participação das Superintendências de Planejamento, Acompanhamento e Recuperação de Crédito, Crédito e Controle, Financeira e Infraestrutura. Esse Comitê é responsável pela análise de todos os assuntos que envolvem riscos e controles internos. Além desse fórum específico, o Comitê de Gestão toma conhecimento e aprecia os relatórios semestrais e as políticas de gerenciamento de riscos. 2.2 Metodologia e políticas O processo de gerenciamento de riscos do BRDE permite que os mesmos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados, acompanhados e reportados. O trabalho de identificação, mensuração e mitigação dos riscos é feito conjuntamente pela área de riscos com os gestores das unidades de negócio e suporte do Banco. Para isso, o BRDE dispõe de políticas, normas e procedimentos que asseguram que o Banco possua uma estrutura compatível com a natureza de suas operações e a complexidade de seus produtos. As políticas de gerenciamento de risco estão alinhadas às melhores práticas de mercado e em conformidade com as leis e regulamentos emanados pelos órgãos supervisores. 5

2.3 Principais riscos 2.3.1 Risco Operacional É definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos externos. A definição de risco operacional inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pelo banco, bem como sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes de atividades desenvolvidas pela instituição. De acordo ao determinado pelo Banco Central do Brasil, através Resolução BACEN nº 3.380, o Conselho de Administração do BRDE aprovou política de gerenciamento do risco operacional, que constitui um conjunto de competências, definições e procedimentos a serem observados, de acordo com a sua natureza e complexidade de seus produtos. Entre os eventos de risco operacional, incluem-se: fraudes internas; fraudes externas; demandas trabalhistas; segurança deficiente do local de trabalho; práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; danos a ativos físicos próprios ou em uso; aqueles que acarretem a interrupção das atividades; falhas em sistemas de Tecnologia de Informação (TI); falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades. 2.3.2 Risco de Mercado É a possibilidade de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das posições detidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). Em consonância com as melhores práticas de mercado e com os dispositivos emanados pelo Conselho Monetário Nacional, através da Resolução nº 3.464/07, o Conselho de Administração do BRDE aprovou política de gerenciamento do risco de mercado, fornecendo as principais diretrizes e competências para o seu gerenciamento. O BRDE tem definido em sua política de gerenciamento do risco de mercado que a sua carteira é classificada como carteira banking, que é aquela carteira que a instituição financeira não tem a intenção de venda. 6

2.3.3 Risco de Crédito É a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: a) o risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; b) a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; c) possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou conveniente de operações de crédito. Através da Resolução BRDE nº 2.199/10, o Conselho de Administração aprovou política de gerenciamento do risco de crédito, definindo procedimentos e competências a serem observados pela instituição, de acordo com o estabelecido pelo Banco Central do Brasil. 2.4 Comunicação e Informação dos Riscos A comunicação e informação do gerenciamento de riscos é efetuada através da emissão de relatórios semestrais de gerenciamento dos riscos. Esses relatórios, além de serem apreciados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do Banco, são apresentados e apreciados nos Comitês de Risco (CORIS) e de Gestão (COGES), dando assim, conhecimento a todos os gestores do trabalho desenvolvido pela Departamento de Gestão de Riscos. 3. GESTÃO DO CAPITAL 3.1 Patrimônio de Referência (PR) Através da Resolução CMN nº 3.444/07, de 28/02/2007, o Conselho Monetário Nacional aprovou alterações nas regras de definição e apuração do Patrimônio de Referência (PR) das instituições financeiras. O PR, para fins da verificação do cumprimento dos limites operacionais das instituições financeiras, consiste no somatório do Nível I e Nível II, onde: Nível I: composto pelo capital social, reservas e lucros retidos; Nível II: inclui reservas de reavaliação de ativos e dívida subordinada, e está limitado ao valor do Capital de Nível I. O detalhamento do PR do BRDE é apresentado na tabela 01. 7

Tabela 01 Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR) 31/03/2011 30/06/2011 30/09/2011 31/12/2011 Patrimônio Líquido 1.187.484 1.192.697 1.222.224 1.253.564 Ativo Permanente Diferido (229) (206) 0 0 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (1.010) (563) 242 988 Nível I do PR 1.186.245 1.191.928 1.222.466 1.254.552 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 1.010 563 (242) (988) Nível II do PR 1.010 563 (242) (988) Patrimônio de Referência 1.187.255 1.192.491 1.222.224 1.253.564 3.2 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) O Patrimônio de Referência Exigido (PRE) é o patrimônio mínimo exigido das instituições financeiras para fazer face aos riscos a que estão expostas, em função das atividades por elas desenvolvidas. Através da Resolução CMN nº 3.490/07, de 29/08/2007, o Banco Central definiu que a partir de 01/08/2008 o cálculo do PRE, para cobrir o risco, seria o somatório das seguintes parcelas: PRE = P EPR + P CAM + P JUR + P COM + P ACS + P OPR Onde: Risco de Risco de Mercado Risco Crédito Operacional PEPR = parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído (risco de crédito); PCAM = parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial; PJUR = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação; PCOM = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities); PACS = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço das ações; POPR = parcela referente ao risco operacional. Na tabela 02 é apresentada a composição do PRE do BRDE, conforme as regras estabelecidas. 8

Tabela 02 Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Parcelas mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Risco de Crédito - P EPR 705.739 719.864 743.158 766.443 Risco Operacional - P OPR 42.518 42.518 47.139 47.139 Risco de Mercado 1.860 1.741 1.526 1.327 Variação Juros - P JUR - - - - Variação Commodities - P COM - - - - Variação Ações - P ACS 1.860 1.741 1.526 1.327 Variação Câmbio - P CAM - - - - Patrimônio Referência Exigido- PRE 750.117 764.123 791.823 814.909 Risco da carteira banking - R BAN 13.557 13.927 19.865 14.005 3.3 Índice de Basileia (IB) O Índice de Basileia (IB) é um dos principais indicadores de limites operacionais definidos pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia. O Comitê recomenda que o IB mínimo seja de 8,0. No Brasil, o Banco Central, através da Circular BACEN nº 3.360/07, determinou que o índice mínimo, chamado de fator F, é 11. Gráfico 1 Evolução do Índice de Basileia 25,00 22,34 23,38 21,35 20,96 20,00 19,30 19,16 18,37 17,85 17,09 17,26 17,41 17,17 16,98 16,92 15,00 10,00 5,00 0,00 set-08 dez-08 mar-09 jun-09 set-09 dez-09 mar-10 jun-10 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Índice BRDE Índice mínimo Além do cálculo do IB, as Instituições Financeiras devem também informar a margem de compatibilização do PR com o PRE, que deve ser suficiente para fazer face não somente às parcelas de risco calculadas no PRE, mas também ao risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (parcela RBAN). 9

Tabela 03 Margem para compatibilização folga de capital mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Margem de compatibilização 423.582 414.442 410.535 424.650 A atual margem, de R$ 424 milhões, possibilita um incremento de até R$ 3,86 bilhões em operações de crédito. 4. RISCO DE CRÉDITO A exposição ao risco de crédito representa, ao final de 2011, 94,1% da exposição total aos riscos que o BRDE está sujeito. Por isso, o gerenciamento do risco desta exposição é fundamental para a gestão do BRDE e é realizado com base nas melhores práticas do mercado e segue as normas de supervisão e regulação bancária. 4.1 Exposição ao risco de crédito O BRDE possui agências nas capitais dos estados do Sul, e atua também no Mato Grosso do Sul e em São Paulo, estados limítrofes da Região. As tabelas a seguir mostram, em reais, o total de exposição ao risco de crédito, bem como a média dos últimos 4 trimestres, de forma global e separada por estados. Tabela 04 Valor total da exposição no mês e a média do trimestre mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Total no mês 6.566.171 6.722.446 6.944.176 7.014.326 Média do trimestre 6.502.880 6.688.821 6.889.794 7.005.739 Tabela 05 Valor da exposição por estado mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Paraná 2.707.365 2.801.302 2.933.637 2.999.602 Santa Catarina 1.986.305 2.017.270 2.067.968 2.035.570 Rio Grande do Sul 1.773.726 1.794.359 1.825.386 1.843.118 Mato Grosso do Sul 73.334 84.107 90.898 108.991 São Paulo 25.441 25.407 26.288 27.044 Total da carteira 6.566.171 6.722.446 6.944.176 7.014.326 10

Tabela 06 Valor da exposição por estado média no trimestre mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Paraná 2.677.805 2.774.456 2.888.839 2.972.741 Santa Catarina 1.975.162 2.010.092 2.049.785 2.060.270 Rio Grande do Sul 1.767.074 1.782.648 1.805.419 1.838.514 Mato Grosso do Sul 68.156 79.597 87.295 99.755 São Paulo 25.576 25.383 25.424 26.101 Total da carteira 6.513.772 6.672.176 6.856.762 6.997.382 De acordo com os critérios estabelecidos nos artigos 10 a 16 da Circular BACEN nº 3.360, é atribuído a toda a carteira de crédito o fator de ponderação de risco (FPR) de 100%. O BRDE, de forma direta ou através de convênios, atua em 1.096 municípios distribuídos na região Sul e nos Estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo. A seguir apresentamos os 50 municípios com maiores saldos, considerando o local do projeto, que juntos representam 57% da exposição ao risco de crédito. Gráfico 2 Municípios com maior exposição (IBGE-Projeto) Dezembro/11 PARANÁ CAMPO MOURAO MARINGA PARANÁ MEDIANEIRA PALOTINA CAFELANDIA SANTA CATARINA PINHALZINHO FLORIANOPOLIS RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE VACARIA PARANÁ CURITIBA GUARAPUAVA CASCAVEL CASTRO SARANDI ROLANDIA SAO JOAO MAL. CANDIDO RONDON MANDAGUARI SANTA CATARINA CHAPECO FRAIBURGO CAMPOS NOVOS SAO JOAQUIM RIO GRANDE DO SUL CAXIAS DO SUL CRUZ ALTA PARANÁ LONDRINA SAO JOSE DOS PINHAIS PONTA GROSSA MATELANDIA PARANAGUA PALMAS SANTA CATARINA JOINVILLE BRUSQUE ITAJAI NOVA TRENTO JOACABA JARAGUA DO SUL BLUMENAU ANGELINA CONCORDIA RIO GRANDE DO SUL OSORIO ARROIO DO MEIO VERANOPOLIS SANTO ANGELO IJUI SANTA ROSA PELOTAS PANAMBI ALEGRETE CACHOEIRA DO SUL TUPANCIRETA 11

Gráfico 3 Exposição da carteira por Mesorregião Tabela 7 Total de exposição por Mesorregião Mesorregião Saldo Contábil(a) a Operações Diretas Operações Indiretas Σa Saldo (b) b/σb b/a Saldo (c) c/σc c/a 1 - Oeste Paranaense 928.290 13,23% 707.011 11,60% 76,16% 221.279 24,01% 23,84% 2 - Oeste Catarinense 803.242 11,45% 656.873 10,78% 81,78% 146.369 15,88% 18,22% 3 - Norte Central Paranaense 692.524 9,87% 637.109 10,46% 92,00% 55.415 6,01% 8,00% 4 - Noroeste Rio-grandense 599.992 8,55% 481.855 7,91% 80,31% 118.137 12,82% 19,69% 5 - Nordeste Rio-grandense 415.944 5,93% 402.587 6,61% 96,79% 13.357 1,45% 3,21% 6 - Metropolitana de Porto Alegre 342.616 4,88% 337.874 5,55% 98,62% 4.742 0,51% 1,38% 7 - Norte Catarinense 326.828 4,66% 278.468 4,57% 85,20% 48.360 5,25% 14,80% 8 - Centro Ocidental Paranaense 323.013 4,61% 216.805 3,56% 67,12% 106.208 11,52% 32,88% 9 - Vale do Itajai 298.188 4,25% 273.064 4,48% 91,57% 25.123 2,73% 8,43% 10 - Metropolitana Curitiba 266.809 3,80% 266.205 4,37% 99,77% 604 0,07% 0,23% 11 - Serrana 240.184 3,42% 236.524 3,88% 98,48% 3.660 0,40% 1,52% 12 - Grande Florianopolis 237.263 3,38% 223.195 3,66% 94,07% 14.068 1,53% 5,93% 13 - Centro Oriental Paranaense 222.378 3,17% 210.163 3,45% 94,51% 12.215 1,33% 5,49% 14 - Centro Sul Paranaense 215.886 3,08% 191.458 3,14% 88,68% 24.428 2,65% 11,32% 15 - Sudoeste Paranaense 208.033 2,97% 165.001 2,71% 79,31% 43.032 4,67% 20,69% 16 - Centro Oriental Rio-grandense 149.156 2,13% 130.409 2,14% 87,43% 18.747 2,03% 12,57% 17 - Centro Ocidental Rio-grandense 135.916 1,94% 126.783 2,08% 93,28% 9.133 0,99% 6,72% 18 - Sudoeste Rio-grandense 132.010 1,88% 130.175 2,14% 98,61% 1.835 0,20% 1,39% 19 - Sul Catarinense 129.865 1,85% 125.296 2,06% 96,48% 4.569 0,50% 3,52% 20 - Noroeste Paranaense 76.231 1,09% 47.154 0,77% 61,86% 29.076 3,16% 38,14% 21 - Sudeste Rio-grandense 67.485 0,96% 61.599 1,01% 91,28% 5.886 0,64% 8,72% 22 - Norte Pioneiro Paranaense 35.839 0,51% 27.133 0,45% 75,71% 8.706 0,94% 24,29% 23 - Sudeste Paranaense 30.600 0,44% 28.027 0,46% 91,59% 2.572 0,28% 8,41% Total Região Sul 6.878.291 98% 5.960.769 98% 917.522 100% Mato Grosso do Sul 108.991 1,55% 105.619 1,47% 96,91% 3.372 0,24% 3,09% São Paulo 27.044 0,39% 26.374 0,43% 97,52% 671 0,01% 2,48% 7.014.326 100% 6.092.762 100% 87% 921.564 100% 13% 12

Tabela 8 Total de exposição por setor econômico Setor / Ramo de Atividade mar-11 jun-11 set-11 dez-11 SALDO % SALDO % SALDO % SALDO % AGROPECUÁRIA 2.022.785 30,81 2.078.873 30,92 2.135.398 30,75 2.145.662 30,59 Produção de Lavouras Temporárias 589.069 8,97 616.877 9,18 651.736 9,39 687.371 9,80 Produção de Lavouras Permanentes 300.278 4,57 298.148 4,44 296.299 4,27 262.580 3,74 Pecuária 770.578 11,74 783.658 11,66 799.823 11,52 797.368 11,37 Atividades de Apoio a Agricultura e a Pecuária; Atividades de Póscolheita 273.557 4,17 288.416 4,29 289.993 4,18 298.370 4,25 Produção Florestal 68.252 1,04 70.701 1,05 71.623 1,03 73.777 1,05 Demais agropecuárias 21.051 0,32 21.073 0,31 25.924 0,37 26.196 0,37 INDÚSTRIA 2.203.160 33,55 2.262.478 33,66 2.304.716 33,19 2.317.247 33,04 Fabricação de Produtos Alimentícios 1.319.718 20,10 1.357.273 20,19 1.364.231 19,65 1.373.883 19,59 Fabricação de Bebidas 22.278 0,34 22.132 0,33 23.117 0,33 23.063 0,33 Fabricação de Produtos Texteis 70.336 1,07 70.179 1,04 72.317 1,04 74.082 1,06 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 25.844 0,39 27.489 0,41 28.664 0,41 29.385 0,42 Preparação de Couros e Fab de Artef de Couro, Artigos P/Viagem e Calçados 51.985 0,79 60.272 0,90 65.847 0,95 68.131 0,97 Fabricação de Produtos de Madeira 96.593 1,47 95.345 1,42 96.395 1,39 100.074 1,43 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel 42.474 0,65 41.586 0,62 42.760 0,62 47.837 0,68 Fabricação de Coque, de Produtos Derivados 20.337 0,31 20.393 0,30 20.263 0,29 2.013 0,03 Fabricação de Produtos Químicos 37.533 0,57 38.742 0,58 45.859 0,66 49.283 0,70 Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico 94.680 1,44 100.357 1,49 103.274 1,49 106.149 1,51 Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos 43.486 0,66 40.519 0,60 39.672 0,57 35.436 0,51 Metalurgia 108.158 1,65 106.038 1,58 104.365 1,50 102.279 1,46 Fabricação de Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 56.676 0,86 59.867 0,89 71.913 1,04 79.231 1,13 Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 36.786 0,56 35.341 0,53 34.188 0,49 32.903 0,47 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 65.638 1,00 69.841 1,04 72.481 1,04 74.618 1,06 Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 18.635 0,28 21.815 0,32 21.443 0,31 23.663 0,34 Fab. de Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 14.140 0,22 13.169 0,20 15.627 0,23 15.129 0,22 Fabricação de Móveis 45.947 0,70 47.084 0,70 46.364 0,67 44.754 0,64 Demais indústrias 31.916 0,49 35.036 0,52 35.936 0,52 35.334 0,50 INFRA-ESTRUTURA 880.279 13,41 880.128 13,09 913.060 13,15 922.877 13,16 Eletricidade e Gas 426.731 6,50 431.011 6,41 468.405 6,75 480.102 6,84 Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação 2.411 0,04 2.306 0,03 2.156 0,03 4.180 0,06 Construção 70.796 1,08 69.931 1,04 71.151 1,02 69.389 0,99 Transporte, Armazenagem e Correio 380.343 5,79 376.881 5,61 371.349 5,35 369.207 5,26 COMÉRCIOS E SERVIÇOS 1.459.944 22,23 1.500.965 22,33 1.590.998 22,91 1.628.535 23,22 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas 22.110 0,34 22.873 0,34 23.125 0,33 23.878 0,34 Comércio por Atacado, Exceto Veículs Automotores e Motocicletas 879.872 13,40 941.062 14,00 1.031.179 14,85 1.064.333 15,17 Comércio Varejista 251.307 3,83 241.029 3,59 237.211 3,42 241.127 3,44 Alojamento e Alimentação 46.207 0,70 46.339 0,69 45.936 0,66 46.016 0,66 Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados 20.716 0,32 19.207 0,29 18.226 0,26 16.902 0,24 Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas 53.137 0,81 44.453 0,66 45.883 0,66 46.606 0,66 Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 12.786 0,19 11.774 0,18 12.992 0,19 11.334 0,16 Atividades de Organizações Associativas 17.391 0,26 18.258 0,27 19.183 0,28 20.315 0,29 Educação 39.602 0,60 36.812 0,55 33.095 0,48 33.625 0,48 Saúde Humana e Serviços Sociais 63.951 0,97 65.131 0,97 68.974 0,99 68.760 0,98 Demais comércios e serviços 52.865 0,81 54.027 0,80 55.194 0,79 55.639 0,79 TOTAL 6.566.171 100 6.722.446 100 6.944.176 100 7.014.326 100 13

Tabela 9 Total de exposição por setor econômico média no trimestre Setor / Ramo de Atividade mar-11 SALDO % SALDO % SALDO % SALDO % AGROPECUÁRIA 1.997.220 30,66 2.060.096 30,88 2.119.855 30,92 2.139.937 30,58 Produção de Lavouras Temporárias 575.732 8,84 608.257 9,12 642.389 9,37 670.905 9,59 Produção de Lavouras Permanentes 299.323 4,60 299.637 4,49 297.063 4,33 277.075 3,96 Pecuária 765.087 11,75 778.058 11,66 801.107 11,68 794.314 11,35 Atividades de Apoio a Agricultura e a Pecuária; Atividades de Póscolheita 269.231 4,13 283.572 4,25 284.549 4,15 299.024 4,27 Produção Florestal 66.876 1,03 69.545 1,04 71.287 1,04 72.554 1,04 Demais agropecuárias 20.971 0,32 21.027 0,32 23.460 0,34 26.065 0,37 INDÚSTRIA 2.182.495 33,51 2.241.573 33,60 2.284.098 33,31 2.311.121 33,03 Fabricação de Produtos Alimentícios 1.294.669 19,88 1.348.691 20,21 1.356.429 19,78 1.380.483 19,73 Fabricação de Bebidas 21.506 0,33 22.046 0,33 22.029 0,32 23.208 0,33 Fabricação de Produtos Texteis 70.739 1,09 69.481 1,04 71.519 1,04 73.620 1,05 Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios 25.763 0,40 26.877 0,40 28.577 0,42 28.865 0,41 Preparação de Couros e Fab de Artef de Couro, Artigos P/Viagem e Calçados 51.945 0,80 54.853 0,82 65.910 0,96 67.456 0,96 Fabricação de Produtos de Madeira 96.446 1,48 96.169 1,44 96.475 1,41 97.255 1,39 Fabricação de Celulose, Papel e Produtos de Papel 43.793 0,67 42.285 0,63 42.287 0,62 44.293 0,63 Fabricação de Coque, de Produtos Derivados 20.354 0,31 20.401 0,31 20.272 0,30 2.018 0,03 Fabricação de Produtos Químicos 37.084 0,57 38.769 0,58 43.330 0,63 49.294 0,70 Fabricação de Produtos de Borracha e de Material Plástico 96.715 1,48 97.100 1,46 102.429 1,49 104.054 1,49 Fabricação de Produtos de Minerais Não Metálicos 43.615 0,67 42.090 0,63 39.942 0,58 36.765 0,53 Metalurgia 109.319 1,68 105.991 1,59 104.900 1,53 101.323 1,45 Fabricação de Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos 57.232 0,88 58.544 0,88 65.556 0,96 76.637 1,10 Fabricação de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 36.804 0,57 35.855 0,54 34.566 0,50 33.358 0,48 Fabricação de Máquinas e Equipamentos 63.565 0,98 68.775 1,03 71.962 1,05 74.148 1,06 Fabricação de Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias 18.526 0,28 20.340 0,30 21.371 0,31 23.270 0,33 Fab. de Outros Equipamentos de Transporte, exceto Veículos Automotores 16.316 0,25 13.492 0,20 14.437 0,21 14.856 0,21 Fabricação de Móveis 46.832 0,72 46.139 0,69 46.621 0,68 45.218 0,65 Demais indústrias 31.273 0,48 33.676 0,50 35.485 0,52 34.999 0,51 INFRA-ESTRUTURA 881.355 13,53 879.747 13,19 897.618 13,09 922.340 13,18 Eletricidade e Gas 431.518 6,62 430.579 6,45 453.511 6,61 474.937 6,79 Água, Esgoto, Atividades de Gestão de Resíduos e Descontaminação 2.499 0,04 2.378 0,04 2.204 0,03 2.838 0,04 Construção 69.972 1,07 69.498 1,04 70.670 1,03 69.763 1,00 Transporte, Armazenagem e Correio 377.367 5,79 377.293 5,65 371.234 5,41 374.802 5,36 COMÉRCIOS E SERVIÇOS 1.452.700 22,30 1.490.757 22,34 1.555.188 22,68 1.623.983 23,21 Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas 21.859 0,34 22.711 0,34 23.147 0,34 23.185 0,33 Comércio por Atacado, Exceto Veículs Automotores e Motocicletas 874.961 13,43 927.029 13,89 996.332 14,53 1.064.819 15,22 Comércio Varejista 248.823 3,82 244.896 3,67 235.810 3,44 237.449 3,39 Alojamento e Alimentação 46.047 0,71 46.197 0,69 46.006 0,67 46.966 0,67 Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços Relacionados 20.674 0,32 19.697 0,30 18.410 0,27 17.304 0,25 Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas 52.843 0,81 44.480 0,67 44.991 0,66 46.342 0,66 Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 13.189 0,20 11.765 0,18 13.302 0,19 11.839 0,17 Atividades de Organizações Associativas 17.171 0,26 18.035 0,27 19.090 0,28 20.032 0,29 Educação 40.553 0,62 37.728 0,57 35.055 0,51 32.589 0,47 Saúde Humana e Serviços Sociais 64.274 0,99 64.455 0,97 68.036 0,99 67.785 0,97 Demais comércios e serviços 52.306 0,80 53.764 0,81 55.008 0,80 55.673 0,80 TOTAL 6.513.772 100 6.672.176 100 6.856.762 100 6.997.382 100 Gráfico 4 Exposição dos maiores mutuários - em % jun-11 set-11 dez-11 60.00 50.00 40.00 30.00 20.00 10.00 0.00 52,54 51,54 51,07 51,00 41,57 40,98 40,51 40,46 27,56 27,25 26,95 27,29 17,59 17,47 17,14 17,34 2,26 2,23 2,32 2,82 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 maior mutuário 10 maiores mutuários 20 maiores mutuários 50 maiores mutuários 100 maiores mutuários 14

Tabela 10 Relação dos 20 maiores mutuários Dezembro-11 AG. MUTUÁRIO Saldo Participação NR Contábil Cart. P.L. 1 COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA 197.687.363,67 AA 2,82% 15,77% 1 C VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL 143.365.741,73 AA 2,04% 11,44% 1 COPACOL COOP AGROINDU STRIAL CONSOLATA 135.613.825,25 AA 1,93% 10,82% 1 COOP AGROINDUSTRIAL LAR 132.155.407,25 AA 1,88% 10,54% 1 U SINA DE ACUCAR SANTA TEREZINHA LTDA 110.813.780,57 A 1,58% 8,84% 1 COOP AGROP CASTROLANDA 109.728.639,55 AA 1,56% 8,75% 2 COOP AGROINDL ALFA 109.235.940,33 AA 1,56% 8,71% 1 COOP AGRARIA AGROINDUSTRIAL 107.148.382,12 AA 1,53% 8,55% 1 FRIMESA COOPERATIVA CENTRAL 98.798.620,69 A 1,41% 7,88% 2 COOP CENTRAL OESTE CATARINENSE 97.436.133,34 AA 1,39% 7,77% 1 COCAMAR COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL 92.290.959,00 AA 1,32% 7,36% 3 COOP CENTRAL GAUCHA LTDA 88.878.074,81 A 1,27% 7,09% 1 COASU L COOP AGROINDUSTRIAL 85.702.008,78 A 1,22% 6,84% 1 COROL COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL 74.379.743,86 H 1,06% 5,93% 3 COOP TRIT SARANDI LTDA 71.298.840,65 A 1,02% 5,69% 1 COCARI COOP AGROP E INDUSTRIAL 68.707.062,73 AA 0,98% 5,48% 2 COOP REG AGROP CAMPOS NOVOS 68.555.333,10 A 0,98% 5,47% 3 COOP SU INOCULTORES DE ENCANTADO LTDA 54.460.273,02 B 0,78% 4,34% 3 CIA ENERGETICA RIO DAS ANTAS - CERAN 51.859.887,68 A 0,74% 4,14% 2 COOPERATIVA A1 50.478.397,05 A 0,72% 4,03% TOTAL DOS 20 MAIORES MUTUÁRIOS 1.948.594.415,18 27,99% 158,41% Obs.: 1 - Agência do Paraná 2 - Agência de Santa Catarina 3 - Agência do Rio Grande do Sul Tabela 11 Saldo de operações em atraso mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Atraso até 60 dias 173.351 156.297 94.283 99.987 Atraso entre 61 e 90 Dias 20.621 45.725 30.892 17.095 Atraso entre 91 e 180 Dias 33.250 123.479 73.452 100.103 Atraso superior a 180 dias 43.544 46.711 123.292 35.352 Total atrasado 270.766 372.212 321.919 252.537 4.2 Provisão para Devedores Duvidosos O BRDE, além de adotar os critérios estabelecidos na Resolução BACEN nº 2.682/99 para constituição da provisão para devedores duvidosos, estabeleceu critérios adicionais com o objetivo de resguardar o ativo do Banco com perdas decorrentes de eventos que não estão previstos na forma regulamentar do BACEN para constituição da provisão. 15

Tabela 12 Montante de provisões mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Resolução BACEN 2682 209.765 287.996 322.292 252.591 Res. BRDE 2168 - Adicional 50.287 47.836 36.082 39.302 Total provisão 260.052 335.832 358.374 291.893 Desde o primeiro momento que o cliente entra em inadimplência, o BRDE inicia, através das Gerências e Superintendência de Recuperação de Crédito, contatos e alternativas para regularizar o atraso. Mesmo após ser baixado em prejuízo, o BRDE mantém ações na tentativa de recuperar a operação. O saldo contábil de uma operação é transferido para conta de compensação código contábil 309.60 baixado em prejuízo, quando ela permanecer por 6 meses com nível de risco final igual a H e apresentar atraso superior a 180 dias. A seguir, apresentamos tabela contendo os valores baixados e recuperados ao final dos últimos 4 trimestres. Tabela 13 Montantes baixado e recuperado de prejuízo por trimestre 1T-2011 2T-2011 3T-2011 4T-2011 Baixados para prejuizo 11.108 21.481 7.959 83.747 Recuperados 6.508 9.319 2.501 1.612 Resultado líquido (4.600) (12.162) (5.458) (82.135) Destacamos os principais mutuários que tiveram suas operações baixadas ou recuperadas de prejuízo. Tabela 14 Principais mutuários baixados e recuperados de prejuízo em 2011 PRINCIPAIS BAIXAS PARA COMPENSADO AG MUTUÁRIO SALDO MÊS AG MUTUÁRIO SALDO MÊS 2 POMIFRAI FRUTICULTURA S.A. 18.441 nov/11 3 DAL PONTE & CIA LTDA 5.468 jun/11 1 DESTILARIA AMERICANA S/A 18.236 out/11 1 FAMOSSUL MOVEIS SA 3.200 jan/11 2 RENAR MACAS S/A 17.442 nov/11 1 MINERACAO FLORESTA DE GUAIRA LTDA 1.978 mai/11 2 BINOTTO S/A LOGIST TRANSP E DISTRIBUICAO 11.947 dez/11 1 ALLSTON BREW DO BR IND COM BEBIDAS LTDA 1.505 set/11 1 SLAVIERO AGROINDUSTRIAL LTDA 7.136 out/11 2 FKN TEXTIL LTDA 1.242 fev/11 1 FAVILLE IND E COM DE ALIMENTOS LTDA 6.392 jun/11 1 INEPAR SA INDUSTRIA E CONSTRUCOES 873 jun/11 3 COOP TRIT GETULIO VARGAS LTDA 5.788 abr/11 3 CLAUDIO JOSE BORTOLINI 675 jan/11 2 MARIO ROBERTO CAVALLAZZI 4.970 jan/11 1 HOTEIS ELO MARINGA LTDA 670 mar/11 1 GRANJA ECONOMICA AVICOLA LTDA 3.593 jun/11 1 PRESSURE DO BRASIL IND COM EQ INDS LTDA 631 jul/11 Obs.: 1 - Agência do Paraná 2 - Agência de Santa Catarina 3 - Agência do Rio Grande do Sul 4.3 Mitigação do Risco de Crédito PRINCIPAIS RECUPERAÇÕES DE COMPENSADO O BRDE utiliza as garantias como principal instrumento mitigador do risco de crédito. Para isso o BRDE possui definido em sua política de crédito quais as garantias aceitas, sendo as principais a hipoteca e a alienação fiduciária, bem como qual deve ser a relação entre seu valor e o crédito concedido. 16

Além das garantias apresentadas para o financiamento, o BRDE possui outros instrumentos mitigadores de risco de crédito, atendendo aos critérios estabelecidos nos artigos 20 a 22 da Circular BACEN nº 3.360/07. O valor total mitigado, segmentado pelo tipo e o FPR (fator de ponderação ao risco) do mitigador são apresentados na tabela abaixo. Tabela 15 Valor mitigado conforme critérios Circular BACEN nº 3.360 Garantia Prestada pelo mar-11 jun-11 set-11 dez-11 Tesouro Nacional Fundo de Garantia para Promoção da Competitivdade (FGPC) 411.541 410.277 395.906 393.161 2.506 2.060 1.691 1.377 Total mitigado 414.047 412.337 397.597 394.538 4.4 Testes de estresse O Departamento de Gestão de Riscos realiza testes de estresse a fim de verificar quais os impactos que significativas alterações na classificação de risco poderiam trazer para o conjunto de suas operações, em particular nos impactos sobre o Patrimônio de Referência, Provisões e no Índice de Basiléia. Referidos testes são feitos através da simulação da piora em até 3 níveis de risco para os seguintes conjuntos de parâmetros: 15 maiores mutuários: simulando uma piora na classificação do mutuário; 5 Mesorregiões com maiores concentrações: simulando uma catástrofe natural, alteração climática ou algum evento que faça toda a região ser prejudicada; 20 setores econômicos com maior exposição setores econômicos com maior inadimplência Mutuários inadimplentes com NR igual ou superior a D Tabela 16 Teste de estresse dos 15 maiores mutuários Situação atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor da provisão 76.691 84.676 99.409 176.562 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.245.579 1.230.846 1.153.694 Índice de Basileia 16,92 16,83 16,67 15,79 17

Tabela 17 Teste de estresse das 5 Mesorregiões com maiores concentrações Oeste Paranaense Atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor Provisão 4.362 9.987 21.721 76.280 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.247.940 1.236.206 1.181.646 Índice de Basileia 16,92 16,86 16,73 16,11 No rte Central Paranaense Atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor Provisão 79.420 86.822 103.782 157.444 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.246.162 1.229.202 1.175.540 Índice de Basileia 16,92 16,84 16,65 16,04 Oeste Catarinense Atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor Provisão 70.406 102.908 146.880 224.344 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.221.062 1.177.090 1.099.626 Índice de Basileia 16,92 16,56 16,05 15,16 Noroeste Rio Grandense Atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor da provisão 7.029 16.398 32.222 91.013 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.244.195 1.228.372 1.169.581 Índice de Basileia 16,92 16,82 16,64 15,97 Nordeste Rio Grandense Atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor Provisão 16.428 24.467 42.873 91.393 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.245.525 1.227.118 1.178.599 Índice de Basileia 16,92 16,83 16,62 16,07 Tabela 18 Teste de estresse dos setores econômicos com maior exposição Situação atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor da provisão 179.375 245.129 381.244 768.688 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.187.810 1.051.694 664.250 Índice de Basileia 16,92 16,18 14,59 9,74 18

Tabela 19 - Teste de Estresse dos setores econômicos com maior inadimplência Situação atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor da provisão 92.019 98.752 107.067 116.751 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.246.831 1.238.517 1.228.832 Índice de Basileia 16,92 16,85 16,75 16,64 Tabela 20 - Teste de Estresse dos Mutuários inadimplentes com NR igual ou superior a D Situação atual Piorando 1 NR Piorando 2 NR Piorando 3 NR Valor da provisão 129.177 139.927 150.402 158.538 Patrimônio de Referência 1.253.564 1.242.813 1.232.339 1.224.203 Índice de Basileia 16,92 16,80 16,68 16,59 5. RISCO OPERACIONAL A Circular BACEN n 3.383, de 30/04/2008, estabeleceu procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco operacional (POPR), permitindo às instituições financeiras, segundo critérios próprios, a escolha de uma das seguintes metodologias: Abordagem do indicador básico; Abordagem padronizada alternativa; Abordagem padronizada alternativa simplificada. O BRDE, através da Resolução BRDE nº 2.158, de 29/05/2008, decidiu adotar a abordagem do indicador básico para cálculo da parcela POPR. O seu cálculo é efetuado semestralmente, com informações relativas aos fechamentos das datasbase 30/06 e 31/12 e considera os últimos 3 anos. 5.1 Perdas Operacionais Entre os dias 10 e 12 de agosto a rede de computadores e servidores do BRDE esteve praticamente inacessível. A causa desta interrupção foi devido a uma sobrecarga na rede estabilizada, ocasiona por uso indevido, visto que aparelhos impressoras, geladeira, microondas, picotadores de papel, entre outros, estavam ligados indevidamente nesta rede. Com base nessa informação e na análise do razão contábil, do segundo semestre de 2011 foram identificadas as seguintes perdas, relacionadas a eventos de risco operacional: 19

Valor Identificação R$ 273.251,28 Processos trabalhistas R$ 1.354.850,30 Atualização dos processos trabalhistas R$ 3.838.41 Estabilização da rede R$ 1.631.939,99 Total com perdas operacionais 6. RISCO DE MERCADO O BRDE possui definido em sua política de gerenciamento de risco de mercado, que a sua carteira é classificada como banking, ou seja, uma carteira de não negociação. Assim, o BRDE não efetua o cálculo da parcelas de risco PJUR e PCOM, pois como determina a Resolução BACEN nº 3.490/07, elas são aplicáveis à carteira de negociação. 6.1 Cálculo da parcela P CAM O BRDE realiza operações de financiamento que estão sujeitas à variação cambial. A Circular BACEN nº 3.389/08 determina que o valor a ser informado para a parcela PCAM seja zero quando a exposição total da Instituição para este tipo de risco for inferior a 5% do PR. Assim, a exemplo do que aconteceu nos semestres anteriores, o valor da exposição não foi informado para fins de alocação de capital regulamentar já que o mesmo não atinge o teto mínimo estabelecido pelo regulador. 6.2 Cálculo da parcela P ACS Atualmente o BRDE mantém ações em carteira das empresas SANEPAR e WETZEL que foram classificadas na carteira de negociação devido à possibilidade de alienação futura. Conforme determina a Circular BACEN nº 3.366, para cálculo da parcela P ACS é aplicado o percentual de 8% sobre o saldo de aplicações em ações. 6.3 Cálculo da parcela P JUR e P COM Conforme determina a Resolução BACEN nº 3.490/07, as parcelas de risco PJUR e PCOM são calculadas para a carteira de negociação. Uma vez que o BRDE não conta com referido instrumento, não efetua o cálculo dessas parcelas. 6.4 Cálculo da parcela R BAN Em atendimento ao contido na Circular BACEN nº 3.365/07, as Instituições Financeiras devem manter PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira de negociação (banking book). No caso do BRDE, a exposição a este risco foi definida como sendo decorrente i)das operações de repasse com taxa de juros pré-fixados (predominantemente repasses 20

de crédito agrícola) e (ii)dos títulos públicos que compõem o Fundo exclusivo BB Polo 27 administrado pela BB Administradora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. O patrimônio de referência alocado para as operações de repasse pré-fixadas vem sendo estimado mediante a aplicação de conceitos e fórmulas previstos na Circular BACEN nº 3.361/07. A opção pela aplicação desta metodologia deve-se tanto ao atendimento dos pré-requisitos mínimos estipulados pela norma legal, quanto à adesão e utilização de técnicas e conceitos financeiros amplamente aceitos. A outra parcela (menos significativa) que compõe o RBAN destina-se à cobertura do risco associado ao Fundo de Investimento Financeiro Exclusivo, administrado pela BB Administradora de Títulos e Valores Mobiliários. A Gestora é responsável pelo cálculo e fornecimento dessas informações e se utiliza da metodologia do Valor em Risco (VaR Value at Risk),descrita na Circular BACEN n.º 3.361/07. Entre janeiro e dezembro de 2011 oscilou entre um valor mínimo de R$ 202.022,11 (em 20/10/2011) e um máximo de R$ 1.402.594,09 (em 03/05/2011). 7. FUNDO DE LIQUIDEZ Em cumprimento ao que determina com o artigo 3º da Resolução BRDE nº 2.103, que veda a concessão de novos empréstimos com recursos próprios quando o saldo do fundo for inferior ao montante mínimo para as disponibilidades financeiras, o BRDE não efetuou nenhum financiamento com recursos próprios. 21