Relatório de Gerenciamento de riscos

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1 Relatório de Gerenciamento de riscos

2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO GESTÃO DE RISCOS PRINCIPAIS RISCOS CORPORATIVOS RISCO DE CRÉDITO GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO Identificação e Mensuração Monitoramento Controle e Mitigação EXPOSIÇÕES AO RISCO DE CRÉDITO Montante das Exposições ao Risco de Crédito Percentual das Exposições dos Dez Maiores Clientes Montante das Operações em Atraso Operações Baixadas a Prejuízo Montante de Provisões Exposição por Fator de Ponderação de Riscos Parcela de Risco de crédito, Segmentada por Fator de Ponderação de Riscos Instrumentos Mitigadores RISCO DE CRÉDITO DA CONTRAPARTE CESSÕES DE CRÉDITO E TVM ORIUNDOS DE PROCESSO DE SECURITIZAÇÃO RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ RISCO DE MERCADO Política de Risco de Mercado RISCO DE LIQUIDEZ Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Modelos de Gestão Instrumentos Financeiros Comunicação Interna RISCO OPERACIONAL OBJETIVOS E POLÍTICA MODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITAL PROCESSO DE GERENCIAMENTO GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO GESTÃO DE CAPITAL NOVO ACORDO DE CAPITAL BASILEIA II BASILEIA III PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) E ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) Evolução do PR e PRE... 36

3 5.5 ÍNDICE DE BASILEIA Gráficos Gráfico 1 Composição da Provisão para Operações de Crédito mar/2011 R$ Milhões Gráfico 2 Evolução do PR e PRE - Conglomerado Financeiro Gráfico 3 Evolução do PR e PRE - Consolidado Econômico - Financeiro Gráfico 4 Índice de Basileia Conglomerado Financeiro Gráfico 5 Índice de Basileia Consolidado Econômico-Financeiro Tabelas Tabela 1 - Valor total das exposições e valor da exposição média Tabela 2 - Percentual dos dez maiores clientes Tabela 3 - Montante das operações em atraso Tabela 4 - Fluxo das operações baixadas a prejuízo Tabela 5 - Exposição por fator de ponderação de riscos - Conglomerado Financeiro Tabela 6 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Conglomerado Financeiro Tabela 7 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Consolidado Econômico-Financeiro Tabela 8 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte do Conglomerado Financeiro Tabela 9 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte do Consolidado Econômico-Financeiro Tabela 10 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte do Conglomerado Financeiro Tabela 11 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte do Consolidado Econômico-Financeiro Tabela 12 - Exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos do processo de securitização Tabela 13 - Cenários de estresse Tabela 14 - Cronograma de implementação - Basileia III Tabela 15 - Detalhamento do Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro Tabela 16 - Detalhamento do Patrimônio de Referência do Consolidado Econômico-Financeiro Tabela 17 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Conglomerado Financeiro.. 34 Tabela 18 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Consolidado Econômico- Financeiro... 35

4 INTRODUÇÃO O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. é um banco múltiplo controlado pelo Estado do Rio Grande do Sul, e está entre os mais rentáveis dentre os maiores bancos brasileiros em total de ativos, considerando o retorno sobre patrimônio líquido, segundo dados do Banco Central. Com 439 agências, 398 no Rio Grande do Sul, 24 em Santa Catarina, 15 em outros estados brasileiros e duas no exterior, o Banrisul tem a maior rede bancária do Rio Grande do Sul. O Banco foca seus negócios no atendimento às necessidades de clientes de varejo, pequenas e médias empresas e entidades do setor público. O foco geográfico de atuação do Banco é a região sul do Brasil, especialmente o Estado do Rio Grande do Sul. O Banrisul está presente em 413 dos 496 municípios do Rio Grande do Sul, onde estão concentrados cerca de 98% da população do Estado. Com cerca de 2,9 milhões de correntistas, o Banrisul acredita que esse número representa cerca de 70% da população gaúcha com conta bancária. Para o Banrisul a gestão de riscos é imprescindível para fortalecer o perfil corporativo da instituição e dar continuidade ao seu propósito de ser o maior agente financeiro do Estado do Rio grande do Sul. Neste contexto é importante uma relação transparente com clientes, investidores e demais partes interessadas, que permitam o conhecimento sobre a gestão dos riscos. A divulgação do presente relatório objetiva informar ao mercado e às partes relacionadas informações sobre o gerenciamento de riscos no Banrisul, bem como atender as determinações do Banco Central do Brasil e às diretrizes do Comitê de Basileia. As informações divulgadas são relativas ao primeiro trimestre de 2011 e aos quatro trimestres de Para as informações em que os valores são iguais para o Conglomerado Financeiro e Consolidado Econômico Financeiro, demonstramos apenas os dados relativos ao Conglomerado Financeiro. 4

5 1 GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos é ferramenta estratégica e fundamental para uma instituição financeira. Os riscos intrínsecos abrangem desde aqueles facilmente identificáveis na área financeira, como os riscos de mercado, de liquidez, de crédito, assim como os não diretamente identificados como tal, mas também de extrema importância, como risco operacional e de imagem, dentre outros. No Banrisul, essa atividade procura alinhar as atividades do Banco aos padrões recomendados pelo Novo Acordo de Capitais Basileia II, com vistas à adoção das melhores práticas de mercado e à maximização da rentabilidade dos investidores, a partir da melhor combinação possível de aplicações em ativos e uso de capital requerido. São processos contínuos nesse escopo, o aprimoramento sistemático de políticas de risco, sistemas de controles internos e normas de segurança, integrados aos objetivos estratégicos e mercadológicos da Instituição. A gestão dos riscos corporativos do Banrisul é realizada de forma integrada, o que permite agilidade nos processos e na tomada de decisão, e está alinhada às disposições das melhores práticas e aos padrões definidos pelo Banco Central, em conformidade com o acordo de capitais- Basileia II. 1.1 Principais Riscos Corporativos Risco de Crédito: definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Risco de Mercado: definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições ativas e passivas detidas pelas instituições financeiras. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxa de juros, preços das ações e dos preços de mercadorias (commodities). Risco de Liquidez: definido como a possibilidade de ocorrência de incapacidade de atender às necessidades de caixa devido ao descasamento nos fluxos financeiros em decorrência da dificuldade de se desfazer de um ativo ou da perda de valor dos ativos. Risco Operacional: definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. 5

6 2 RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito foi definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito do Banrisul tem como objetivo identificar, mensurar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito no âmbito de portfólio; atuar de forma a consolidar a cultura das melhores práticas de Gerenciamento do Risco de Crédito; aperfeiçoar continuamente a gestão do risco de crédito em todas as modalidades de ativos; garantir níveis adequados de risco e evitar perdas não previstas; garantir a isenção e a segregação de função no processo de gerenciamento de risco de crédito. A descrição da Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito está disponível no site na rota: Relação com Investidores/Governança Corporativa/Gerenciamento de Riscos/Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito. 2.1 Gestão do Risco de Crédito A estrutura de avaliação de risco de crédito do Banrisul está alicerçada no princípio de decisão técnica colegiada, sendo definidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem desde a extensa rede de agências, em suas diversas categorias de porte, até as esferas diretivas e seus comitês de risco e crédito na Direção-Geral, Diretoria Executiva e Conselho de Administração. Esse processo visa agilizar a concessão com base em limites de crédito para clientes tecnicamente pré-definidos que determinem a exposição desejável que a instituição esteja disposta a operar com cada cliente pessoa física e pessoa jurídica, atendendo o binômio risco x retorno. A contínua e crescente implementação de metodologias estatísticas para avaliação de risco de clientes, com a parametrização de políticas de crédito e regras de negócios, aliada à otimização dos controles sob as informações cadastrais por meio de um modelo de certificação, intensificam e fortalecem as avaliações. A adoção de sistema de Credit Score e Behaviour Score oportuniza o estabelecimento de créditos pré-aprovados à pessoa física de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos, que são conceitualmente mais atrativos para manejo com crédito massificado. 6

7 A gestão eficaz da exposição ao risco de crédito do Banrisul permite a continuidade da expansão da carteira de crédito com agilidade e segurança dada à potencialidade dos instrumentos utilizados para mensuração dos riscos inerentes a cada cliente Identificação e Mensuração No processo de identificação e avaliação do risco de crédito o Banrisul adota para a Pessoa Física (PF) os modelos de escoragem de crédito (Credit Score e Behaviour Score) que oportunizam o estabelecimento de créditos pré-aprovados avaliando probabilidade de o cliente inadimplir, ou seja, de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos. Para Pessoa Jurídica (PJ) em fevereiro de 2011 foi implementado o Modelo de Risco e Crédito Automatizado Pessoa Jurídica com a adoção do Credit Score e Behaviour Score para o segmento Varejo PJ. Nessa etapa de implementação o modelo atual de políticas por alçada e concessão de crédito pelos Comitês das Agências permanecerá disponível, podendo as agências optar por um dos dois modelos. No modelo atual de concessão de crédito para PJ os comitês de crédito das agências podem autorizar limite de risco e operações de crédito até os limites de sua alçada, estabelecidas de acordo com a categoria de cada agência. Os comitês de crédito e de risco da Direção-Geral definem operações e limite de risco para clientes em alçadas superiores às definidas pelos comitês de crédito das Agências. A Diretoria Executiva aprova operações específicas e limites de risco de operações em montantes que não ultrapassem 3% do Patrimônio Líquido. Operações superiores a esse limite são submetidas à apreciação do Conselho de Administração. Para o segmento Corporate o Banrisul adota estudos técnicos efetuados por área interna de análise de riscos que avalia as empresas sob o prisma financeiro, de gestão, mercadológico e produtivo, com revisões periódicas que ainda observam os cenários econômicos, inserindo as empresas nestes ambientes. A gestão da exposição ao risco de crédito tem como diretriz postura seletiva e conservadora da instituição, seguindo estratégias definidas pela alta administração e áreas técnicas da corporação. Para as operações de crédito não contempladas pelos modelos de escoragem e as operações de repasse por meio de agentes financeiros o Banco avalia a probabilidade de inadimplência de contrapartes individualmente, por meio de ferramentas de classificação projetadas para diferentes categorias de contrapartes. Essas ferramentas, que foram 7

8 desenvolvidas internamente e combinam análise estatística com a opinião da equipe de crédito, são validadas, quando apropriado, através da comparação com dados externos disponíveis. As ferramentas de classificação são mantidas sob análise e atualizadas quando necessário. Regularmente, a Administração valida o desempenho da classificação e de seu poder de previsão com relação a eventos de inadimplência. A Resolução do Conselho Monetário Nacional, n.º 2.682, de 21 de dezembro de 1999, determinou que as instituições financeiras devem classificar as operações de crédito em ordem crescente de risco contemplando aspectos em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação. Em relação ao devedor e seus garantidores: situação econômicofinanceira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito. Em relação às operações de crédito em si, devem ser considerados o valor, a natureza e finalidade da transação, além das características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez. As operações de crédito são acompanhadas para identificação do rating mínimo em função do maior atraso. Todas as operações dos clientes possuem ratings calculados, que adicionados ao rating mínimo, é apurado o de maior risco para o cliente. Na sequência estão descritos os níveis de ratings. Classificação do Banco Descrição do Grau 1 AA Risco Baixíssimo 2 A Risco Baixo 3 B Risco Reduzido 4 C Risco Moderado 5 D Risco Normal 6 E Risco Médio 7 F Risco Elevado 8 G Risco Elevadíssimo 9 H Risco Severo A Perda por inadimplência ou severidade da perda representa a expectativa do Banco com relação ao montante da perda estabelecido por uma ação, se a inadimplência ocorrer. Este montante é expresso como 8

9 perda percentual por unidade de exposição e normalmente varia de acordo com a categoria da contraparte, com o tipo e o nível da ação e com a disponibilidade de garantias ou outras formas de mitigação de crédito. Para os Títulos Públicos e outros títulos de dívida a Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco elabora relatórios contendo pareceres de análise para concessão de Limites Operacionais de risco de crédito para instituições financeiras e para aquisições de títulos e valores mobiliários (emissões públicas ou em caráter privado) emitidos por empresas que operam no Mercado de Capitais. O Limite Operacional constitui o valor máximo ao qual o banco aceita estar exposto quando da aquisição de títulos privados, emitidos por companhias ou instituições financeiras, e da participação em Operações Compromissadas. O Limite Operacional é destinado tanto a operações envolvendo a Tesouraria do Banrisul, por intermédio da Unidade Financeira, quanto a operações no âmbito da alocação de recursos de terceiros, por meio da participação dos fundos de investimento do Banrisul administrados pela Unidade de Administração de Recursos de Terceiros. A extensão da análise técnica compreende o aspecto econômico-financeiro da instituição; ambiente econômico; perfil da empresa e de seus controladores; estudo sobre o conglomerado; e rating externo da instituição. As demonstrações financeiras podem ser reclassificadas de acordo com critérios que possibilitem apurar de maneira sistemática as posições de ativos, passivos e de resultados, para aferir indicadores necessários para ponderação posterior dos limites Monitoramento Na etapa de monitoramento são realizadas análises de aderência dos modelos de Credit Score e Behaviour Score da Pessoa Física por meio de técnicas estatísticas de validação. As análises são apreciadas semestralmente pelos Comitês de Gestão e Diretoria. Para todos os segmentos de Clientes também são realizadas análises dos indicadores de atraso, pendência, volume de concessão, em diversas granularidades e agrupamentos, possibilitando o gerenciamento dessas exposições por produto, classificação de risco, concentração de crédito, agência, entre outros. Essas análises, realizadas periodicamente, visam o gerenciamento de risco de crédito e o acompanhamento do desempenho comercial do Banco em crédito, compatibilizando com as tendências de mercado, objetivando assegurar o cumprimento das diretrizes, minimizando o risco de desconexão entre a decisão e a execução. As análises consolidadas com proposição de ajustes nas políticas vigentes, se 9

10 necessário, de acordo com as responsabilidades dos órgãos componentes, são apreciados mensalmente pelos Comitês decisórios e Diretoria. Além disso, periodicamente são reportados a alta administração relatórios gerenciais da carteira de crédito do Banco para monitoramento dos volumes alocados e índices de pendências. A provisão para fazer frente aos créditos de liquidação duvidosa é constituída mensalmente de acordo com a Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. Desde dez/2008 o Banrisul provisiona valor adicional com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo modelo de rating de clientes Controle e Mitigação A exposição ao risco de crédito é mitigada por meio da estruturação de garantias e da precificação, adequados ao nível de risco a ser incorrido às características do tomador e operação no momento da concessão. O monitoramento por meio de ferramentas de Gestão da carteira de crédito está diretamente relacionado ao controle e a mitigação do risco de crédito, pois a partir destas se verifica comportamentos passíveis de intervenção. O Banco administra, limita e controla concentrações de risco de crédito sempre que estas são identificadas - particularmente, em relação a contrapartes e grupos. A Administração estrutura os níveis de risco que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específico, a grupos de devedores e a segmentos da indústria. Esses riscos são monitorados rotativamente e sujeitos a revisões anuais ou mais frequentes, quando necessário. Os limites sobre o nível de risco de crédito por produto e setor da indústria são aprovados pela Diretoria e pelo Conselho da Administração, se for o caso. A exposição a qualquer tomador de empréstimo, inclusive os agentes financeiros, no caso de contraparte, é adicionalmente restrita por sublimites que cobrem exposições registradas e não registradas no balanço patrimonial. As exposições reais de acordo com os limites estabelecidos são monitoradas diariamente. A exposição ao risco de crédito é também administrada através de análise regular dos tomadores de empréstimos, efetivos e potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração dos limites quando apropriado. 10

11 O Banco implementa orientações e políticas já consolidadas sobre a aceitação de classes específicas de garantias ou mitigação de risco, firmadas nos contratos de empréstimos ou financiamentos, como, por exemplo, o direito de vender ou reapresentar a garantia na ausência de cumprimento por parte do devedor de suas obrigações, sendo as mesmas avaliadas e analisadas no momento da concessão do crédito. O Banrisul emprega a tomada de garantias sobre a liberação de recursos como uma das medidas de mitigação de risco de crédito, que é uma prática tradicional e costumeira dentro do mercado financeiro. Usualmente, para tal controle, o Banco tem admitido o recebimento de garantias de natureza real e fidejussória, obedecendo às peculiaridades inerentes ao tipo de contrato. A exposição máxima de risco de crédito corresponde ao montante total do compromisso firmado entre as partes. Ainda, cabe salientar que o Banrisul efetua o controle de todas as garantias contratadas, com destaque nas operações que possuem o mitigador de garantias de títulos de crédito, efetuando a gestão durante todo o andamento da operação, recompondo a garantia quando assim se fizer necessário durante a vigência da operação/contrato, baixando o excedente quando de seu encerramento. Para os casos de execução das garantias atreladas a um contrato insolvente, o Banco realiza a devida retomada dos bens garantidos pela contraparte, realizando, posteriormente, a venda dos mesmos através de leilões, obedecendo aos prazos determinados pelo Banco Central. Ainda, são contabilizados em Regime Especial, conforme definições encontradas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional Cosif. Excepcionalmente, a garantia pode ser considerada de difícil conversão em valores monetários. Essa contextualização leva em conta a ocorrência de contingências que impossibilitem a realização dessa garantia, como, por exemplo, a ocorrência de fenômenos naturais, a obsolescência e/ou deterioração desses bens, tornando inviável a sua liquidez no mercado. Em relação aos Instrumentos Financeiros Derivativos, o Banco não possuía operações em sua carteira em 31 de março de Exposições ao Risco de Crédito Na sequencia, dados quantitativos relativos às exposições ao risco de crédito. Inicialmente são demonstrados o montante das exposições ao risco de Crédito relativos aos últimos cinco trimestres Montante das Exposições ao Risco de Crédito 11

12 A seguir, o valor total das exposições e valor da exposição média no trimestre: Tabela 1 - Valor total das exposições e valor da exposição média Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Total das Exposições* , , , , ,9 Média do Trimestre , , , , ,3 * Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, compromissos e prestação de garantias. As exposições a risco de crédito do Conglomerado Financeiro passaram de R$ ,9 mil em março de 2010 para R$ ,4 mil em março de 2011, incremento de 22,9% no período. A média trimestral que era de R$ ,3 mil em março de 2010 apresentou no primeiro trimestre de 2011, R$ ,4 mil, aumento de 27,71% no período Percentual das Exposições dos Dez Maiores Clientes A seguir é apresenta a evolução trimestral do percentual das exposições dos dez maiores Clientes em relação ao total das operações com características de concessão de crédito: Tabela 2 - Percentual dos dez maiores clientes Percentual das exposições dos dez maiores Clientes Conglomerado Financeiro mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 15,6% 15,9% 15,4% 15,9% 16,6% A exposição dos dez maiores clientes representou no 1º Trimestre de 2011, 15,6% das operações com características de concessão de crédito, apresentando redução em relação ao mesmo período de 2010, que foi de 16,6% Montante das Operações em Atraso Segue montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segregado por faixas de atraso: Tabela 3 - Montante das operações em atraso Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Faixas de dias de atraso mar/11 dez/10 set/10 Atraso até 60 dias 161,2 126,5 143,2 Atraso entre 61 e 90 dias 61,1 30,7 52,8 Atraso entre 91 e 180 dias 138,5 115,4 125,3 Atraso acima de 180 dias 459,4 381,8 460,0 Total 820,2 654,4 781,3 12

13 2.2.4 Operações Baixadas a Prejuízo Na sequencia o fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre: Tabela 4 - Fluxo das operações baixadas a prejuízo R$ Milhões Data-Base Perdas Recuperação Perda Liquida mar/11 84,37 19,89 64,48 dez/10 147,29 48,79 98,50 set/10* 104,35 49,00 55,35 jun/10* 91,87 26,29 65,58 mar/10 87,57 11,35 76,21 * Valores retificados em relação ao relatório de A perda líquida verificada em março de 2011 foi de R$ 64,48 milhões, redução de R$ 11,73 milhões em relação a março de Montante de Provisões A seguir, o montante de provisões para perdas relativas às exposições na Carteira de Crédito: As operações de crédito somaram R$ ,6 milhões em março de 2011 e R$ ,7 milhões em março de 2010, aumento de 21,4% no período. As provisões para perdas com créditos do Conglomerado Financeiro, foram de R$ 1.082,3 milhões, equivalente a 7,3% do total da carteira de crédito em março de Em março de 2011, o estoque de provisões alcançou R$ 1.156,0 milhões, representando 6,4% da carteira conforme Gráfico 1: , , , , ,6 7,3% 7,2% 6,9% 6,5% 6,4% 1.082, , , , ,0 Operações de Crédito Provisão para Devedores Duvidosos Gráfico 1 Composição da Provisão para Operações de Crédito mar/2011 R$ Milhões 13

14 2.2.6 Exposição por Fator de Ponderação de Riscos Demonstramos a seguir as exposições ao risco de crédito, segmentadas pelos fatores de ponderação de exposições, utilizados no cálculo da parcela de alocação de capital do risco de crédito: Tabela 5 - Exposição por fator de ponderação de riscos - Conglomerado Financeiro Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Total das Exposições* , , , , ,9 FPR de 20% 0,2 29,3 4,4 783, ,0 FPR de 35% , , , , ,7 FPR de 50% , , , , ,2 FPR de 75% , , , , ,4 FPR de 100% , , , , ,6 * Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, compromissos e prestação de garantias. As exposições a risco de crédito do Conglomerado Financeiro passaram de R$ ,9 mil em março de 2010 para R$ ,4 mil em março de 2011, crescimento de 22,94%, concentrando os maiores volumes no ponderador 75% referente às operações de varejo Parcela de Risco de crédito, Segmentada por Fator de Ponderação de Riscos. A seguir o valor da parcela P EPR (parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído) do PRE, segmentado pelos fatores de ponderação de risco (FPR), de acordo com os artigos 11 a 16 da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico-Financeiro. Tabela 6 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Conglomerado Financeiro Fator de Ponderação de Risco Conglomerado Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 PEPR PEPR PEPR PEPR PEPR 20% 18,0 13,9 16,8 16,0 15,6 35% 10,4 10,1 9,7 9,3 8,9 50% 180,9 164,6 154,7 153,3 148,3 75% 806,7 764,7 738,8 699,7 648,1 100% 1.055, ,5 979,7 914,0 849,3 Total PEPR 2.071, , , , ,2 A parcela de alocação de capital referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco de crédito do Conglomerado Financeiro passou de R$ 1.670,2 milhões em março de 2010 para R$ 2.071,6 milhões em março de Como pode ser observado pela tabela, houve aumento em todos os ponderadores, concentrando os maiores volumes no 14

15 ponderador de 100%. A tabela a seguir mostra a evolução do consolidado Econômico Financeiro. Tabela 7 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Consolidado Econômico-Financeiro Fator de Ponderação de Risco Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 PEPR PEPR PEPR PEPR PEPR 20% 18,0 13,9 16,8 16,0 15,6 35% 10,4 10,1 9,7 9,3 8,9 50% 180,9 164,6 154,7 153,3 148,3 75% 806,7 764,7 738,8 699,7 648,1 100% 1.066, ,5 989,3 923,2 858,7 Total PEPR 2.082, , , , , Instrumentos Mitigadores Para apuração de alocação de capital da parcela de risco de crédito, a Instituição não apresentou valores mitigados nos trimestres analisados, por meio dos instrumentos definidos nos artigos 20 a 22 da Circular nº de 2007, editada pelo Banco Central do Brasil. 2.3 Risco de Crédito da Contraparte Na sequência, são divulgadas informações relativas às exposições ao Risco de Crédito da Contraparte. Inicialmente são demonstradas às informações referentes ao valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Os valores positivos brutos dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte incluem derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas. Desconsiderando os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução nº do CMN, de 24 de fevereiro de 2005, segue tabela referente ao conglomerado financeiro. 15

16 Tabela 8 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte do Conglomerado Financeiro Risco de Crédito da Contraparte Conglomerado Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/ , , , , ,7 A partir da tabela, observa-se que o volume bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte em março de 2010 totalizava R$ 5.648,7 milhões, reduzindo para R$ 4.150,0 milhões em março de 2011, decréscimo de 26,53% no período. Segue a tabela referente aos valores do consolidado Econômico Financeiro. Tabela 9 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte do Consolidado Econômico-Financeiro Risco de Crédito da Contraparte Consolidado Econômico - Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/ , , , , , Valores Positivos relativos acordos de Compensação No período, a Instituição não apresentou valores positivos relativos a acordos para compensação e liquidação de obrigações, conforme definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional de Exposição Global Líquida a Risco de Crédito da Contraparte A partir dos valores positivos brutos dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte, incluem os derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos, operações compromissadas, calcula-se a exposição líquida conforme a seguir: Tabela 10 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte do Conglomerado Financeiro Risco de Crédito da Contraparte Conglomerado Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/ , , , , ,0 Observa-se que a exposição global líquida a Risco de Crédito da Contraparte em março de 2010 totalizava R$ 2.559,0 milhões, reduzindo para R$ 1.145,3 milhões em março de Segue a tabela referente aos valores do consolidado Econômico Financeiro. 16

17 Tabela 11 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte do Consolidado Econômico-Financeiro Risco de Crédito da Contraparte Consolidado Econômico - Financeiro R$ Milhões mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/ , , , , ,1 2.4 Cessões de Crédito e TVM oriundos de processo de securitização Em relação ao fluxo das exposições cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios e saldos de exposições cedidas sem transferência nem retenção substancial dos riscos e benefícios, a Instituição não apresentou movimentos nos trimestres analisados neste relatório. Em relação ao fluxo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, que foram baixadas para prejuízo e saldo de exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios a Instituição também não apresentou movimentos nos trimestres analisados. A seguir o valor total das exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos de processo de securitização: Tabela 12 - Exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos do processo de securitização Exposições em Certificados de Recebíveis Imobiliários Conglomerado Financeiro R$ Mil mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/ , , , , ,0 A Instituição mantém duas operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), uma custodiada na Bovespa e outra na CETIP, totalizando em março de 2011, R$ 2.765,6 mil. O fluxo de recebíveis constituídos de aluguéis lastreia a emissão dos Certificados de Recebíveis Imobiliários. A classe dos títulos ou valores mobiliários, no que se refere à subordinação dessas às demais, para efeito de resgate é sem subordinação. 17

18 3 RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ 3.1 Risco de Mercado Risco de mercado consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das carteiras ativa e passiva detidas pela instituição financeira. Entre os eventos de risco de mercado, incluem-se os riscos das operações sujeitas às variações das taxas de juros, cambial, dos índices de preços, dos preços de ações e dos preços de commodities. O controle do Risco de mercado da Instituição e das empresas do conglomerado é centralizado em unidade específica para que os processos sejam mapeados, classificados e consolidados de acordo com as características de exposições das operações e mensurados sob os critérios definidos pelos órgãos reguladores. Alinhado às melhores práticas de gestão de risco de mercado e liquidez e atendendo ainda as recomendações e normas dos órgãos reguladores, o Banrisul investe de forma estruturada no aperfeiçoamento dos processos sistêmicos e das práticas de gestão, seguindo padrões de mercado e estratégias definidas pela alta administração Política de Risco de Mercado A Política de Gerenciamento de Risco de Mercado do Banrisul tem como objetivo estabelecer padrões adequados de gestão que garantam aos acionistas os princípios e as ações estratégicas de negócios, abrangendo produtos, serviços, atividades, processos e sistemas, bem como limites de exposições para carteira de negociação - trading book e carteira de não negociação - banking book; cumprir exigências normativas quanto à alocação de capital regulatório e monitorar o consumo de capital, no intuito de assegurar as melhores práticas de gestão de riscos Processo de Gerenciamento de Risco de Mercado. O Banrisul adota um Sistema de Decisão Colegiada, para facilitar a sua adequação às normas de controles estabelecidas pelo CMN, através da Resolução nº 3.464/07. As decisões estratégicas do Banco, relativas ao Risco de Mercado, envolvem todas as unidades de negócios, sendo discutidas em reuniões internas e Comitês, e submetidas à Diretoria e Conselho de Administração. Sua gestão é realizada através de modelos e ferramentas que permitem o efetivo controle e gerenciamento das posições diárias, de acordo com determinados perfis e níveis de risco definidos na Política de Risco de Mercado. Definição de Limites 18

19 Os limites para as exposições sujeitas a risco de mercado estão segregados de acordo com a Circular nº 3.354/07, do Banco Central do Brasil, nas categorias Trading e Banking book, e os limites foram estabelecidos e aprovados pela Diretoria e Conselho de Administração Carteira trading A carteira trading consiste nas operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. A carteira de negociação deve ser composta por operações detidas com intenção de negociação e destinadas a: (i) revenda; (ii) obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados; ou (iii) realização de arbitragem. A composição da carteira de negociação deve estar aderente ao nível de liquidez requerido pelo Banrisul; ao plano de contingência da política de gestão de liquidez; e à venda eventual de ativos da carteira comercial, em função de oportunidades de mercado, exceto as operações intra-day realizadas pela tesouraria com os seguintes limites de classificação: a) Títulos e Valores Mobiliários: máximo de 50% do total da carteira; b) Operação de Crédito: máximo de 15% do total da carteira; c) Todas as operações em derivativos destinadas a hedge para carteira de negociação Carteira banking A carteira banking consiste nas operações financeiras ativas e passivas negociadas pelo Banrisul, por meio de sua rede de agências ou demais áreas de negócios, cuja contraparte seja um cliente. Ou seja, parte da carteira comercial, o crédito rural, crédito habitacional e crédito de desenvolvimento, por se tratarem de carteiras estruturais advindas de crescimento orgânico do Banco; e, ainda, o FCVS; bem como, a carteira de títulos mantidos até o vencimento, com intenção de aplicação dos recursos adicionais captados nas operações com clientes. Para tanto, a carteira de não negociação (banking book) do Banrisul e de suas dependências no exterior poderá incluir parte: a) Da Carteira de títulos: títulos emitidos pelo tesouro nacional classificados até o vencimento, incluídos os securitizados a qualquer título; títulos emitidos pelo Banco Central do Brasil; debêntures; notas promissórias; certificado de recebíveis imobiliários, cotas de fundos imobiliários; ações; títulos da dívida externa brasileira e títulos de governos estrangeiros. 19

20 b) Da carteira de crédito comercial; totalidade do crédito rural, habitacional e desenvolvimento. O processo de classificação de novas operações é definido pela área de negócios no momento da sua realização. Em caso de dúvida com relação à classificação de novos produtos, a área de contabilidade pode ser consultada para esclarecimentos Parâmetro de limites de classificação: a) Títulos e Valores Mobiliários: mínimo de 50% do total da carteira; b) Operação de Crédito: mínimo de 85 % do total da carteira; c) Todas as operações em derivativos destinadas a hedge para carteira estrutural Mensuração e monitoramento das exposições: Risco de Taxa de juros e carteira de Ações. a) Risco de Taxa de Juros Define se como Risco de taxa de juro a alteração que se produz na margem financeira ou no valor patrimonial da instituição devido a movimento adverso das taxas de juros e da ausência de correlação perfeita entre as taxas recebidas e pagas nos diferentes instrumentos, do balanço ou elementos extrapatrimoniais. No Banrisul, cabe à Unidade Financeira a precificação das taxas de juros, a qual deverá ser coerente com o Orçamento aprovado para o conjunto do banco. Na precificação dos produtos, é utilizado modelo interno para obtenção dos preços para a criação do valor econômico que proporcione o resultado esperado. O Monitoramento é acompanhado pela Unidade de Riscos Corporativos, Gerência de Risco de Mercado e Liquidez. As principais fontes do risco de taxa de juros na carteira do Banco são: Risco de fixação e refixação de taxa (repricing risk), que deriva dos diferentes repricings dos produtos oferecidos e subscritos pelos clientes no ativo e no passivo do Banco; Risco da curva de rendimentos (yield curve), que deriva de movimentos assimétricos nas taxas ao longo da curva de rendimentos; Risco de base (basis risk), que deriva da correlação imperfeita no ajustamento das taxas recebidas ou pagas em diferentes instrumentos financeiros com características semelhantes de repricing. 20

21 A exposição ao risco de taxa de juro da carteira bancária é calculada com base na metodologia definida na Circular nº 3.365/07, do Banco Central do Brasil, cuja classificação abrange as rubricas do ativo, passivo e extrapatrimoniais que sejam sensíveis a taxas de juro e que não pertençam à carteira de negociação. No processo, são calculados os respectivos cash inflows obtendo-se, desse modo, os gaps de risco de taxa de juro e as correspondentes exposições. As técnicas de mensuração utilizadas no Banrisul para medir e controlar o risco de mercado das exposições da carteira trading estão de acordo com a regulamentação do Bacen e as boas práticas internacionais, destacandose: marcação a mercado; cálculo do value at risk e teste de estresse. No cálculo do valor de mercado dos ativos e passivos do Conglomerado, foi adotado o modelo cubic spline. Os preços são capturados diariamente na ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. A partir destes preços, é aplicada a função de interpolação cubic spline natural (ano em 252 dias úteis) para obter uma determinada taxa de juros aos dias úteis intermediários. Todas as operações contratadas pelo banco e que estejam sujeitas a risco de mercado contribuem para o cálculo do VaR. O Value at Risk ou VaR ou valor em risco para cobertura das exposições sujeitas a risco de mercado, mede a possível perda de capital, com determinado intervalo de confiança de 99% em um horizonte de tempo. O cálculo é efetuado através da combinação de matrizes de retornos de cada fator de risco (moeda e prazo) e de correlação entre os mesmos, aplicado ao portfólio marcado a mercado da Instituição. O modelo expressa o valor "máximo" que o Banco pode perder, levando-se em conta um nível de confiança 99%. Existe, portanto, uma probabilidade estatística (1%) de que as perdas reais possam ser maiores do que a estimativa baseada no VaR. Nas operações referenciadas em cupom de moedas, índice de preços e taxa de juros, o modelo utilizado é o maturity ladder, conforme definido pelo BACEN nas Circulares n s 3.362/3.363 e 3.364/07 do Banco Central do Brasil. Como forma de compensar a deficiência do VaR, o Banrisul realiza trimestralmente ou, quando necessário, teste de estresse baseado nas determinações do Banco Central e recomendações de Basileia II, fazendo análise de cenários históricos e hipotéticos de condições extremas de mercado, considerando o impacto de alterações em variáveis políticas e econômicas que possam interferir negativamente nas operações e posições financeiras do Banco. O estudo é realizado, por meio da aplicação de cenário específico para cada fator de risco, no intuito de quantificar os 21

22 impactos sobre as carteiras e comprovar a saúde financeira da instituição e a sua capacidade de resiliência, face a um agravamento de crise. Cenários aplicados: choques de 10%, 20% e 50% nas curvas de juros préfixado, cupom de moedas, inflação e ações, tendo como base as informações de mercado (BM&FBovespa e Anbima). Os resultados obtidos no processo são diariamente monitorados pela Unidade de Gestão de Riscos Corporativos e servem para alertar a administração sempre que as perdas estatisticamente estimadas nas carteiras se aproximem dos limites aprovados pela Diretoria e Conselho de Administração. A tabela a seguir mostra os resultados relativos aos três cenários para os meses de junho, setembro e dezembro de 2010 e março de 2011: Tabela 13 - Cenários de estresse Conglomerado Financeiro R$ Milhões Fatores de risco mar/11 dez/10 set/10 jun/10 10% 20% 50% 10% 20% 50% 10% 20% 50% 10% 20% 50% Prefixado 101,8 101,8 101,9 85,6 85,5 85,4 121,6 121,7 122,1 128,1 128,2 128,6 Cupom Cambial 5,5 5,4 5,1 5,7 5,6 5,7 6,5 6,6 6,9 5,7 5,8 6,0 Cupom de índice de preços 3,4 3,4 3,1 5,4 5,2 5,4 8,8 9,0 9,7 8,9 9,2 10,0 Cupom de Taxa de juros 198,1 195,9 189, ,1 206,7 193,6 195,3 200,8 167,9 169,4 174,3 Renda Variável 2,4 2,7 3,3 3,0 3,2 1,4 2,4 2,4 2,4 2,0 1,8 1,1 Total 311,3 309,2 303,3 306,7 304,7 304,6 333,0 335,1 341,9 312,6 314,4 320,1 Os resultados obtidos para o mês de março 2011 mostram que um aumento das taxas de juros tem impacto limitado sobre a parcela de Patrimônio de Referência Exigido (PRE), para cobertura das exposições sujeitas do risco de mercado, das carteiras trading e banking book. Para um aumento de 10%, 20% e 50% nas taxas de juros, o impacto na exigência de PRE correspondeu a R$ 311,3 milhões, R$ 309,2 milhões e R$ 303,3 milhões, respectivamente. b) Risco de Ações O Risco de exposições em ações da Carteira Banking, para fins de alocação de capital, é realizada através do modelo definido pela Circular nº 3.366/07, do Banco Central do Brasil Controle e Acompanhamento das exposições No Banrisul, o controle do risco de mercado é realizado de forma centralizada e independente das áreas de negócios, contemplando as empresas individualmente e consolidados financeiro e econômico. Todas as atividades expostas a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e 22

23 classificadas em conformidade com as recomendações da Resolução n.º 3.464/2007 do CMN e Circular do Banco Central do Brasil n.º 3.354/ Comunicação Interna No intuito de que a informação oriunda da área responsável pelo gerenciamento de riscos de mercado e liquidez alcance a amplitude devida, são disponibilizados aos membros da alta administração, aos comitês e área de negócios, relatórios produzidos diariamente para acompanhamento das exposições potenciais e tomada de decisão. Adicionalmente, é produzido e disponibilizado o Relatório Mensal de Risco de Mercado e Liquidez, o qual é submetido à Diretoria e ao Conselho de Administração para encaminhamento ao Banco Central do Brasil, destacando-se neste documento os principais itens das exposições sujeitas a risco de mercado e liquidez do Banrisul. 3.2 Risco de Liquidez É definido como risco de liquidez a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade financeira levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações, à medida que as mesmas se vencem. O risco de liquidez dos negócios bancários pode ter a sua origem no momento em que se geram, ocasionados pelas dificuldades na captação de recursos para financiar os ativos, conduzindo, normalmente, a acréscimo dos custos de captação, podendo implicar, também, uma restrição do crescimento dos ativos; ou pelas dificuldades na liquidação das obrigações para com terceiros, induzidas por descasamentos significativos entre os prazos de vencimento residual de ativos e passivos Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Em busca das melhores práticas adotadas pelo sistema financeiro e aderência às recomendações de Basileia II, o Banrisul estabelece limites operacionais para risco de liquidez consistente com as estratégias de negócios do banco, para os instrumentos financeiros e demais exposições, cujos cumprimentos dos parâmetros de grandeza são analisados regularmente pelos Comitês Econômico, Gestão Bancária, e submetidos a instâncias diretivas, visando a garantir sua operacionalidade de forma eficaz pelos gestores. 23

24 A gestão da liquidez encontra-se centralizada na Tesouraria. Esta gestão tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às suas necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo, tanto em cenário normal como em cenário de crise, com adoção de ações corretivas, caso necessário Modelos de Gestão a) Controle e Acompanhamento O Banrisul monitora o Risco de Liquidez e o Risco de Mercado de forma conjunta, observando o fluxo de caixa, advindo das entradas e saídas dos recursos provenientes das operações financeiras e não financeiras da instituição, sendo atualizadas diariamente e projetadas para um horizonte de 90 dias, de modo a garantir uma margem de segurança adicional além da liquidez mínima estimada que possam afetar a alocação e a captação no âmbito do mercado, observando os preceitos requeridos na Resolução nº 2.804/00 do CMN e Circular nº 3.393/08, do Banco Central do Brasil. No processo de controle são monitorados os descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo para lastrear ativos de longo-prazo, a fim de evitar deficiências de liquidez e garantir que as reservas da instituição sejam suficientes para fazer frente às necessidades de caixa diárias, tanto aquelas cíclicas como não cíclicas, assim como também as necessidades de longo-prazo; Manter níveis mínimos de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente como acesso a outras fontes de liquidez; Assegurar uma base de operações de captação (funding) adequadamente diversificada, que cumpra com os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios. Modelos utilizados para fins de monitoramento da liquidez diária: Fluxo de Caixa; Monitoramento do nível de liquidez; Mapa dos descasamentos por prazos e moedas; Mapa das carteiras individualizadas, por prazos e moedas; DCAR-Demonstrativo de captação e alocação de recursos; Mapa da duration, dentre outros. De modo a evitar valores negativos elevados nos gaps de liquidez nos intervalos de curto prazo, a instituição procura assegurar permanentemente uma eficiente gestão de tesouraria. Para fazer face às maturidades mais elevadas, especialmente as relacionadas ao crescimento do crédito concedido, a Instituição adota uma política de captação de diferentes tipos de recursos que se adequam melhor ao equilíbrio entre os prazos de ativos e passivos e, simultaneamente, garantam uma maior estabilidade dos recursos de clientes, através do lançamento de produtos 24

25 estruturados e de poupança. A Instituição adota política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras, e em ativos e passivos referenciados na variação cambial, limitando sua exposição em 5% do Patrimônio de Referência. No âmbito de Contingência de Liquidez, a instituição tem como objetivo identificar antecipadamente e minimizar eventuais crises e seus potenciais efeitos na continuidade dos negócios da Instituição. Os parâmetros utilizados para a identificação das situações de crises consistem numa gama de responsabilidades e de procedimentos a serem seguidos de modo a garantir a estabilidade do nível de liquidez requerido na posição diária. b) Premissas utilizadas para o tratamento de liquidação antecipada de depósitos que não possuam vencimento definido. Depósitos à vista: Dados históricos revelam que o Banrisul mantém o volume de depósito à vista em ascendência, demonstrando a capacidade da instituição em conservar um colchão de liquidez adequado aos movimentos de saques diários. Depósitos em Poupança: A migração histórica de depósitos em poupança para a conta corrente não refletiu na redução do saldo em poupança, em montante equivalente ao incremento verificado em depósitos à vista, face ao efeito de ampliação da renda, sazonalidade característica de final de ano, e da tradicional preferência dos poupadores por essa modalidade de investimento Instrumentos Financeiros No 1º semestre de 2011, o Banrisul não contratou operações com instrumentos financeiros derivativos realizadas por conta própria com e sem contraparte central, subdividas em realizadas no Brasil e no exterior ou outro tipo de derivativo alavancado, sendo que não estão previstas em suas políticas, operações que não objetivem hedge de suas posições ativas e passivas Comunicação Interna Diariamente, relatórios são enviados à Tesouraria contendo as exposições por fator de risco, bem como as exposições abertas por vencimentos. Este procedimento garante um monitoramento tempestivo do risco de mercado e liquidez por todas as partes relacionadas. 25

26 4 RISCO OPERACIONAL O risco operacional no Banrisul, em conformidade com a Resolução 3.380/06, do BACEN, define-se como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal. 4.1 Objetivos e Política Em atendimento à Resolução nº 3.380/06, o Banrisul implementou a estrutura de gerenciamento do risco operacional, composta de políticas, métodos, processos, sistemas e responsabilidades, estando capacitada a identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar o risco operacional. A Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional foi publicada através de resolução interna, em junho de 2008, e está consolidada em Instrução Normativa. Tem como objetivo prover o Banrisul de parâmetros, modelos e métodos para a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos operacionais e a divulgação interna e externa dos níveis de exposição do Banrisul ao risco operacional. Visa, assim, a manter a confiança em todos os níveis do negócio, com a redução da exposição a riscos e de perdas efetivas. Com o intuito de envolver todos os colaboradores do Grupo Banrisul, a política prevê uma participação compartilhada no controle do Risco Operacional: todos os empregados, estagiários e prestadores de serviços terceirizados do Banrisul são responsáveis pela prática de medidas comportamentais que evitem a exposição a riscos, no limite de suas atribuições. O documento atribui, também, responsabilidades para gestores, agentes de controles internos, comitês, Diretoria e Conselho de Administração. 4.2 Modelo de Alocação de Capital O Banrisul adotou, inicialmente, a metodologia de Abordagem do Indicador Básico (BIA), com o objetivo de apurar a parcela de capital para cobertura de Risco Operacional (Popr), conforme estabelecido pela Circular nº 3.383, de , e Comunicado nº , de , publicada pelo Banco Central do Brasil. A metodologia de Abordagem do Indicador Básico estabelece que o capital a ser alocado para riscos operacionais deve ser calculado semestralmente, considerados os últimos três períodos anuais. O Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) corresponde, para cada período anual, à soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e das receitas com prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação 26

27 financeira. A todo este cálculo aplica-se um fator de alocação de capital (β) de 15%. 4.3 Processo de Gerenciamento A metodologia adotada pelo Banco, fundamentada nas melhores práticas de mercado, em normas internacionais, nas recomendações do Novo Acordo de Capitais Basileia II, e na regulamentação do BACEN, prevê a identificação e o tratamento dos riscos operacionais por meio do mapeamento de seus processos mais relevantes. O gerenciamento do risco operacional adequado está diretamente relacionado ao conhecimento dos processos existentes na instituição. Todos os processos críticos devem ter seus riscos operacionais identificados, avaliados, monitorados e controlados. Os macroprocessos foram identificados e definida sua relevância para a Instituição, referendados e priorizados pela Diretoria. A partir do mapeamento dos processos, são gerados documentos necessários para a identificação dos riscos. Relatórios de auditorias interna e externa, além de reportes de eventos de risco operacional identificados, constituem-se em insumos complementares à instrumentalização da análise dos macroprocessos. A metodologia utilizada pelo Banrisul para realização de análises qualitativas consiste na avaliação, de maneira descentralizada e pela visão dos gestores dos processos do Banco, da efetividade dos controles e da potencialidade dos riscos, possibilitando a detecção de exposições indesejadas e a implementação de medidas corretivas. As análises qualitativas de Risco Operacional são realizadas por meio da técnica CSA (Control Self-Assessment), a qual se baseia na aplicação de questionários (checklists) junto a gestores, para autoavaliação. As informações coletadas geram a Matriz de Risco Operacional do Banrisul. O resultado da análise é encaminhado aos gestores com o objetivo de gerar planos de ação mitigadores do risco operacional. A área de Compliance da Controladoria é responsável pelo acompanhamento da execução dos planos. Os planos de ação são encaminhados para conhecimento e aprovação das instâncias decisórias da organização (Comitês, Diretoria e Conselho de Administração). No que se refere à análise quantitativa, está em processo de estruturação a Base de Dados de Perdas do Banrisul, que objetivará prover a instituição de informações referentes a eventos de perda e quase perdas ocorridos, 27

28 de forma a conferir maior efetividade ao gerenciamento de riscos operacionais da organização e atender às normatizações pertinentes. No primeiro trimestre de 2011, a empresa PriceWaterhouseCoopers trabalhou junto ao Banrisul realizando consultoria para melhoria dos processos de gerenciamento de riscos na instituição. Com previsão de atuação até novembro do corrente ano, o início dos trabalhos se focou na realização de levantamento de dados e elaboração de diagnóstico acerca de aspectos de gerenciamento de riscos do Banco. 4.4 Gestão de Continuidade de Negócios A estrutura de gerenciamento de riscos operacionais prevê a existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes de risco operacional. No Banrisul, os ciclos de GCN são realizados semestralmente, estando em andamento o 7º ciclo no primeiro trimestre de São realizados testes dos planos existentes, as possibilidades de melhorias são observadas e, se possível, efetivadas nos ciclos posteriores. 4.5 Comunicação e Informação O processo de gerenciamento de riscos operacionais prevê a elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco operacional. Os relatórios são constituídos ao final de cada ciclo de avaliação de riscos operacionais, compreendendo os resultados da análise e os respectivos planos de ação elaborados pelos gestores para tratamento dos riscos inerentes aos processos. A matriz de riscos operacionais completa o relatório, que é submetido às alçadas superiores para análise e deliberação. As atividades realizadas pela área de Gerenciamento do Risco Operacional são consolidadas em relatório e encaminhadas anualmente para a Diretoria e Conselho de Administração. No primeiro trimestre de 2011, foi dada continuidade à campanha de conscientização do público interno em relação ao tema Risco Operacional e se deu prosseguimento às análises de risco em andamento. Além disso, foram criados grupos de trabalho para discussão de questões pontuais do Banco, nos quais a Unidade de Gestão de Riscos Corporativos teve participação. 28

29 5 Gestão de Capital 5.1 Novo Acordo de capital Basileia II O principal objetivo do Comitê de Basileia, com a criação do Acordo de Basileia, foi desenvolver um sistema para mensuração e padronização dos requerimentos mínimos de capital, calculados a partir da ponderação de risco dos ativos. A exigência de capital é um dos instrumentos mais utilizados pelas autoridades reguladoras, para buscar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional. Desde a introdução da primeira versão do Acordo de Basileia, que visou à internacionalização de padrões de gerenciamento dos riscos na atividade bancária, ocorreram significativas mudanças no setor. A revisão do Acordo buscou desenvolver uma estrutura de capital significativamente mais sensível ao risco e ao mesmo tempo considerar as características particulares de cada banco e de cada sistema de supervisão e contabilidade de cada país. Portanto, o Acordo de Basileia, também chamado de Novo Acordo de Capital Basileia II veio complementar a estrutura relacionada aos riscos considerados no cálculo da exigência de capital, que, além dos riscos de crédito e de mercado já considerados no acordo original, introduziu o risco operacional. Também veio proporcionar maior flexibilidade às instituições, permitindo a utilização de modelos próprios para o gerenciamento e controles dos riscos. Em contrapartida, essa flexibilização deverá ser acompanhada por uma supervisão eficaz e maior disciplina de mercado. O Novo Acordo baseia-se em três pilares: Pilar I: Capital Mínimo O primeiro pilar estabelece requisitos mínimos de capital para os riscos de crédito, mercado e operacional, permitindo a utilização de modelos internos para o cálculo de alocação de capital, mais sensíveis à estrutura das instituições. Pilar - Supervisão bancária O segundo Pilar diz respeito ao processo de fiscalização bancária. A nova estrutura exige que os bancos tenham capital adequado para dar suporte a todos os riscos em seus negócios bancários e também desenvolvam e utilizem-se de melhores técnicas de gestão de riscos. Pilar - Transparência O Terceiro Pilar estabelece maior disciplina de mercado por meio do aumento da transparência dos bancos, para que os agentes de mercado 29

30 sejam bem informados e possam entender melhor o perfil de risco dos bancos. O Banco Central do Brasil, em consonância com as disposições do Novo Acordo de Capitais Basileia II divulgou a Resolução 3.490/07 do Conselho Monetário Nacional, estabelecendo que as instituições financeiras devem manter permanentemente seu capital adequado à sua estrutura de riscos. A resolução instituiu modificações no cálculo do patrimônio mínimo exigido, para cobertura dos riscos dos ativos e das atividades das instituições financeiras. O Banco Central do Brasil exige que o valor do Patrimônio de Referência PR deve ser compatível com os riscos assumidos, ou seja, superior ao Patrimônio de Referência Exigido PRE, o qual é calculado pelo somatório das parcelas descritas a seguir: PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR PEPR Parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído. Circular n.º de 12/09/2007. PCAM - Parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial. Circular n.º de 25/06/2008, Circular n.º de 04/06/2008, Carta-Circular n.º de 15/04/2008. PJUR Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros e classificação na carteira de negociação - Pjur1+Pjur2+Pjur3+Pjur4 - definidas pelas circulares 3.361, 3.362, 3.363, 3.364, ambas de 12/09/2007. PCOM Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities). Circular n.º de 12/09/2007. PACS Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação. Circular n.º de 12/09/2007. POPR Parcela referente ao risco operacional. Circular n.º de 30/04/2008, Circular nº de 24/12/2009, Carta-Circular n.º de 30/04/2008 e Carta-Circular n.º de 30/04/2008. RBAN - Além destas parcelas, o BACEN passou a exigir, por parte das Instituições Financeiras, a manutenção Patrimônio de Referência suficiente para a cobertura do risco de taxas de juros das operações não incluídas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464/07. Resolução n.º 3.490/07, e Circular n.º 3.365/07. 30

31 5.2 Basileia III Em conformidade com as novas recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia sobre a estrutura de capital e liquidez de instituições financeiras, o Banco Central do Brasil divulgou o Comunicado n.º no dia 17 de fevereiro de 2011, com as orientações preliminares e cronograma inicial para implantação do Basileia III no Brasil, que atende o compromisso assumido com os membros do G20, em dezembro de As definições da terceira versão do Acordo de Capitais Basileia III visam introduzir medidas mais severas para aumentar a estabilidade do sistema financeiro internacional, após a crise financeira global iniciada em As novas regras impactam o capital e a liquidez das instituições com a introdução de maiores níveis de exigência. Determinam aos bancos o aumento das reservas de capital para se protegerem de crises. Pelas novas regras sobre capital e liquidez, os bancos devem ter um mínimo do chamado capital de Nível 1 - lucros e ações retidas - de 5,5%, sobre as Exposições Ponderadas Pelo Risco e devem manter um adicional de capital de conservação (2,5%) e anticíclico a ser fixado em momentos de crescimento substancial do crédito (0% a 2,5%). Serão agregados ainda dois índices: um novo indicador de alavancagem, que leva em conta o valor nominal dos ativos (sem ponderação por risco) e outro de controle de liquidez. Está prevista a exigência de um valor mínimo para o índice de alavancagem, inicialmente previsto em 3%. O índice de cobertura de liquidez de curto prazo vai exigir em eventual cenário de estresse um montante mínimo de ativos cujo estoque deve permitir a sobrevivência do banco por 30 dias. Também deverá ser apurado o índice de longo prazo, que busca incentivar as instituições a financiarem suas atividades com fontes mais estáveis de captação. A seguir, quadro resumo das medidas e o cronograma de implementação divulgado pelo Banco Central: Tabela 14 - Cronograma de implementação - Basileia III Parâmetro/EPR 01/01/13 01/01/14 01/01/15 01/01/16 01/01/17 01/01/18 01/01/19 F = 0,11 F = 0,11 F = 0,11 F= 0,09875 F= 0,09875 F= 0,08625 F= 0,08 Capital Principal 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% Nível I 5,50% 5,50% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% PR 11% 11% 11% 9,875% 9,25% 8,625% 8,000% Capital de Conservação ,625% 1,25% 1,875% 2,50% PR + Capital de Conservação 11% 11% 11% 10,50% 10,50% 10,50% 10,50% Capital Contracíclico (até) 0 0,625% 1,25% 1,875% 2,50% 2,50% 2,50% 31

32 5.3 Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência representa o patrimônio base para cálculo dos Limites Operacionais das instituições financeiras, definido pela Resolução do CMN nº 3.444/07 e consiste no somatório do Nível I e do Nível II, excluídas as deduções, previstas no normativo. De acordo com a Resolução do CMN nº3.490/07, o Patrimônio de Referência deve ser superior ao Patrimônio de Referência Exigido PRE. A seguir o detalhamento do Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico Financeiro: Tabela 15 - Detalhamento do Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro Conglomerado Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Patrimônio de Referência 3.865, , , , ,9 Patrimônio de Referência Nível I 4.006, , , , ,3 Patrimônio Líquido 3.855, , , , ,1 Contas de Resultado Credoras 2.545, , ,0 Contas de Resultado Devedoras 2.390, , ,4 Ativo Permanente Diferido 10,1 10,1 10,1 10,1 10,1 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Adicional de Provisão ao Mínimo Estabelecido pela Resolução n.º 2.682/99* ,6 Dividendos e bonificações a distribuir Patrimônio de Referência Nível II (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Deduções do PR 133,9 130,6 128,9 124,9 124,4 Ações emitidas por Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Bacen 133,9 130,6 128,9 124,9 124,4 *A Resolução do CMN, nº de 30 de dezembro de 2008, permitiu o acréscimo integral da provisão adicional ao Nível I do Patrimônio de Referência. A Resolução do CMN n.º de 16 de dezembro de 2009, revogou seus efeitos a partir de 1º de abril de

33 Tabela 16 - Detalhamento do Patrimônio de Referência do Consolidado Econômico- Financeiro Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Patrimônio de Referência 4.000, , , , ,2 Patrimônio de Referência Nível I 4.006, , , , ,2 Patrimônio Líquido 3.856, , , , ,0 Contas de Resultado Credoras 1.574, , , , ,6 Contas de Resultado Devedoras 1.419, , , , ,9 Ativo Permanente Diferido 10,1 10,1 10,1 10,1 10,1 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Adicional de Provisão ao Mínimo Estabelecido pela Resolução n.º 2.682/ ,6 Dividendos e bonificações a distribuir - 0,7-0,7 - Patrimônio de Referência Nível II (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos (6,3) (5,5) (4,9) (6,3) (6,0) Deduções do PR Ações emitidas por Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Bacen *A Resolução do CMN, nº de 30 de dezembro de 2008, permitiu o acréscimo integral da provisão adicional ao nível I do Patrimônio de Referência. A Resolução do CMN n.º de 16 de dezembro de 2009, revogou seus efeitos a partir de 1º de abril de O Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro apresentou crescimento durante o período em análise, devido à incorporação de lucros gerados no mesmo período, totalizando R$ 3.865,9 milhões em março de 2011, superior em 4,04% ao trimestre anterior. O Patrimônio de Referência do Consolidado Econômico-Financeiro, apresentou crescimento de 3,29% comparado a dezembro/2010, totalizando R$ 4.000,6 milhões em março de Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e adequação do Patrimônio de Referência (PR) O Patrimônio de Referência Exigido é o capital mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil e deve ser compatível com a estrutura dos riscos da instituição. A seguir tabela contendo as informações referentes à alocação de capital para o Conglomerado Financeiro e Consolidado Econômico-Financeiro, incluindo a apuração do Índice de Basileia e a margem para aplicação em novos negócios. 33

34 Tabela 17 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Conglomerado Financeiro Conglomerado Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Risco de Crédito 2.071, , , , ,2 Operações de Crédito - Varejo 632,1 592,5 569,5 538,9 500,8 Compromissos Varejo 174,5 172,6 169,7 161,1 147,1 Operações de Crédito - não Varejo 786,4 766,8 703,6 667,1 651,2 Compromissos - não Varejo 61,5 59,1 58,4 49,7 50,4 Garantias Prestadas 47,9 48,6 50,5 51,1 44,7 Adiantamentos 50,4 46,2 53,3 47,2 45,1 Credito Tributário 68,3 67,9 68,5 67,7 66,6 Outros Ativos 250,5 220,2 226,4 209,5 164,3 Risco de Mercado 313,6 308,6 330,9 310,9 290,7 Risco de Câmbio 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Risco de Juros - somatório 311,4 305,8 328,5 308,7 288,4 Pré-fixadas em Real - Pjur 1 101,8 85,6 121,5 128,0 121,7 Cupons de Moedas Estrangeiras - Pjur 2 5,6 5,8 6,5 5,6 5,7 Cupons dos Índices de Preços - Pjur 3 3,5 5,5 8,6 8,7 9,0 Cupons de Taxas de juros - Pjur 4 200,4 208,9 191,9 166,3 151,9 Risco de Commodities 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Risco de Ações 2,2 2,8 2,4 2,2 2,3 Risco Operacional 375,5 346,8 346,8 322,1 322,1 Patrimônio de Referência Exigido 2.760, , , , ,0 Patrimônio de Referência 3.865, , , , ,9 Patrimônio de Referência Exigido - PRE : Risco 2.760, , , , ,0 de crédito + Risco de mercado + Risco Operacional Rban - Carteira Banking 21,9 22,0 22,0 22,0 21,5 Margem = PR - PRE - Rban 1.083, , , , ,4 Índice de Basileia 15,4% 15,5% 15,4% 15,7% 16,5% O Patrimônio de Referência Exigido do Conglomerado Financeiro apresentou crescimento de R$ 131,4 milhões no último trimestre, totalizando R$ 2.760,7 milhões, em decorrência principalmente do incremento das operações de crédito no mesmo período. Comparativamente a março de 2010, apresentou incremento de 20,92%. Em relação às demais parcelas que compõem o PRE, a parcela de risco operacional apresentou crescimento devido ao aumento das receitas, totalizando R$ 375,5 milhões no último trimestre. A parcela de risco de mercado apresentou crescimento no último trimestre, influenciado pelos parâmetros definidos pelo Banco Central e do descasamento entre os prazos das operações ativas e passivas. 34

35 Tabela 18 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Consolidado Econômico- Financeiro Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 Risco de Crédito 2.082, , , , ,6 Operações de Crédito - Varejo 632,1 592,5 569,5 538,9 500,8 Compromissos Varejo 174,5 172,6 169,7 161,1 147,1 Operações de Crédito - não Varejo 786,4 766,8 703,6 667,1 651,2 Compromissos - não Varejo 61,5 59,1 58,4 49,7 50,4 Garantias Prestadas 47,9 48,6 50,5 51,1 44,7 Adiantamentos 50,4 46,2 53,3 47,2 45,1 Credito Tributário 68,3 67,9 68,5 67,7 66,6 Outros Ativos 261,5 230,1 236,0 218,7 173,7 Risco de Mercado 313,6 308,6 330,9 310,9 290,7 Risco de Câmbio Risco de Juros - somatório 311,4 305,8 328,5 308,7 288,4 Pré-fixadas em Real - Pjur 1 101,8 85,6 121,5 128,0 121,7 Cupons de Moedas Estrangeiras - Pjur 2 5,6 5,8 6,5 5,6 5,7 Cupons dos Índices de Preços - Pjur 3 3,5 5,5 8,6 8,7 9,0 Cupons de Taxas de juros - Pjur 4 200,4 208,9 191,9 166,3 151,9 Risco de Commodities 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Risco de Ações 2,2 2,8 2,4 2,2 2,3 Risco Operacional 388,9 358,0 358,0 330,9 330,9 Patrimônio de Referência Exigido 2.785, , , , ,2 Patrimônio de Referência 4.000, , , , ,2 Patrimônio de Referência Exigido - PRE : Risco 2.785, , , , ,2 de crédito + Risco de mercado + Risco Operacional Rban - Carteira Banking 21,9 22,0 22,0 22,0 21,5 Margem = PR - PRE - Rban 1.193, , , , ,5 Índice de Basileia 15,8% 16,1% 15,8% 16,2% 17,0% O Patrimônio de Referência Exigido do Consolidado Econômico-Financeiro apresentou crescimento de R$ 134,5 milhões no último trimestre, totalizando R$ 2.785,0 milhões, em decorrência principalmente do incremento das operações de crédito no mesmo período. Comparativamente a março de 2010, apresentou incremento de 21,02%. Em relação às demais parcelas que compõem o PRE, a parcela de risco operacional apresentou crescimento devido ao aumento das receitas, totalizando R$ 388,9 milhões no último trimestre. A parcela de risco de mercado apresentou crescimento no último trimestre, influenciado pelos parâmetros definidos pelo Banco Central e do descasamento entre os prazos das operações ativas e passivas. 35

36 R$ Bilhões R$ Bilhões Relatório de Gerenciamento de Riscos Evolução do PR e PRE A seguir gráfico com o acompanhamento da adequação do Patrimônio de Referência em relação ao Patrimônio de Referência Exigido. 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 2,3 3,4 3,5 2,4 3,6 3,7 2,6 2,6 2,8 3,9 PRE PR 1,0 0,5 - mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 Gráfico 2 Evolução do PR e PRE - Conglomerado Financeiro O Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2011 em R$ 3,9 bilhões, 39,2% superior ao Patrimônio de Referência Exigido de R$ 2,8 bilhões, o que resultou em um Índice de Basileia de 15,4%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil de 11%. 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 2,3 3,5 3,6 2,4 3,7 3,9 2,6 2,7 2,8 4,0 PRE PR PR 1,0 0,5 - mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 Gráfico 3 Evolução do PR e PRE - Consolidado Econômico - Financeiro O Patrimônio de Referência do Conglomerado Econômico-Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2011em R$ 4,0 bilhões, 42,8% superior ao Patrimônio de Referência Exigido de R$ 2,8 bilhões, o que resultou em 36

37 um Índice de Basileia de 15,8%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil de 11%. 5.5 Índice de Basileia O Índice de Basileia representa a relação entre o Patrimônio Base - Patrimônio de Referência (PR), e os riscos ponderados - Patrimônio de Referência Exigido (PRE), conforme regulamentação em vigor, demonstrando a solvência da empresa. O percentual mínimo estabelecido pelo BACEN no Brasil é de 11%. A seguir os gráficos para acompanhamento da evolução do Índice de Basileia do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico-Financeiro. 16,5% 15,7% 15,4% 15,5% 15,4% mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 Gráfico 4 Índice de Basileia Conglomerado Financeiro O Índice de Basileia do Conglomerado Financeiro encerrou o último trimestre em 15,4%, superior ao mínimo definido pelo Banco Central do Brasil, o que possibilita um incremento de até R$ 9,8 bilhões em novos negócios. 17,0% 16,2% 15,8% 16,1% 15,8% mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 Gráfico 5 Índice de Basileia Consolidado Econômico-Financeiro 37

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