N O V E M B R O D E N º

Documentos relacionados
NOTAS TECNICAS J U L H O D E Nº05 SEPLAN

J U L H O D E Nº05. de São Luís de 2016

S E T E M B R O D E N º

S E T E M B R O D E N º 0 7. de São Luís. SEPLAN

NOTAS TECNICAS A G O S T O D E N º 0 5 SEPLAN

A G O S T O D E N º

O U T U B R O D E N º

1 º Q U A D R I M E S T R E

Quadro-Resumo dos Componentes do IFDM por Área de Desenvolvimento

S E T E M B R O D E N º 0 6 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

NOTAS TECNICAS. Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO SEPLAN O U T U B R O D E Nº1 1

JUL HO D E N º 0 4 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

S E T E M B R O D E N º

METODOLOGIA. Quadro-Resumo dos Componentes do IFDM por Área de Desenvolvimento

A G O S T O D E

A G O S T O D E Nº04. de São Luís LAURA REGINA CARNEIRO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN

NOTAS TECNICAS IEGM ( ) Auto ras: MARLANA PORTILHO SEPLAN S E T E M B R O D E Nº0 7

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

A G O S T O D E N º 0 5 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

BREVE PANORAMA DA SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA DE SANTA CATARINA Sidnei Niederle 1 Lauro Mattei 2

S E T E M B R O D E N º

NOTAS TECNICAS A B R I L D E N º 0 1 SEPLAN

J U N H O D E N º 0 3 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

D E Z E M B R O D E

Boletim da Situação Fiscal de São Luís

NOTAS TECNICAS 2016 IBGE, LAURA REGINA CARNEIRO D E Z E M B R O D E Nº12

NOTAS TECNICAS N O V E M B R O D E Nº01 SEPLAN

Sistema FIRJAN. Diretoria de Desenvolvimento Econômico. Obrigado. Região SERRANA Fluminense

E s tudo sobre os gastos m unicipais: Uma ana lise de S a o Luí s

NOTAS TECNICAS SEPLAN V IN IC IU S NU NE S C O IMBR A LAURA REGINA CARNEIRO S E T E M B R O D E Nº09

M A I O D E N º 0 2 EDUARDO CELESTINO CORDEIRO SEPLAN

S í n te s e do C o m p or tamento do M e r cado de Trabalho d e São L u í s

D E Z E M B R O D E N º

Estudo ACIRP Escolas Públicas e educação 2018 Fevereiro/2018

NOTAS TECNICAS. Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO VÂNIA CRISTINA OLIVEIRA COELHO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN S E T E M B R O D E Nº05

NOTAS TECNICAS 2018) TIAGO PIMENTEL GARCÊS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN A G O S T O D E Nº06

Estudos. População e Demografia

NOTAS TECNICAS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN F E V E R E I R O D E Nº01

Avaliação do impacto dos programas do Instituto Ayrton Senna

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - Dez Anos -

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU

Avaliação em Políticas Públicas e em Educação

Índice de Qualidade do Gasto Público

IFDM 2018 ÍNDICE FIRJAN DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL PUBLICAÇÕES FIRJAN PESQUISAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Conjuntura Econômica Conjuntura Econômica

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

D E Z E M B R O D E N º

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

COMO ANDA O RIO DE JANEIRO?

Indicadores de Rendimento Escolar e Fluxo Escolar

MAIO D E Nº1 WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO SEPLAN

Diagnóstico. Cidade de Deus (CDD)

São João da Boa Vista: uma cidade de destaques

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 2, fevereiro de 2019

Evolução das Despesas Estaduais

Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 9, Número 8, agosto de 2018

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 12, dezembro de 2018

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação

Indicadores de Saúde no Espírito Santo

NOTAS TECNICAS LAURA REGINA CARNEIRO SEPLAN J A N E I R O D E Nº02

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE BRASILÉIA

IMPACTOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA EVOLUÇÃO ESCOLAR DOS ALUNOS NO MUNICÍPIO DE ALFENAS-MG

A B R I L D E N º 01 SEPLAN

A EXPERIÊNCIA EDUCACIONAL DE SOBRAL

Panorama do Mercado de Trabalho PNAD Contínua. Centro de Políticas Públicas do Insper

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 1, janeiro de 2019

Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 9, Número 7, julho de 2018

O DESEMPENHO DO ESPÍRITO SANTO NO PROGRAMA INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO DE ESTUDANTES (PISA) EM 2009

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 9, setembro de 2018

NOTAS TECNICAS J U N H O D E Nº04 SEPLAN

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO

Sondagem Indústria da Construção do RN

MANUAL. Excelência Municipal

DESIGUALDADES SOCIAIS E MORTALIDADE INFANTIL NA POPULAÇÃO INDÍGENA, MATO GROSSO DO SUL. Renata PalópoliPícoli

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper

OS PEQUENOS NEGÓCIOS NO RIO DE JANEIRO

Bem-estar, desigualdade e pobreza

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

,99 0,724 0, R$ ,71 R$ 772,67

Sondagem Indústria da Construção do RN Ano 9, Número 11, novembro de 2018

Diagnóstico Socioterritorial

REDE NACIONAL DE INDICADORES PÚBLICOS RELATÓRIO DO MUNICÍPIO DE TEOTONIO VILELA

INDICADORES SOCIAIS (AULA 6)

,30 0,738 0, R$ ,17 R$ 829,89

Sondagem Indústria da Construção do RN

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro

MOVIMENTAÇÃO NACIONAL DO EMPREGO NO SEGMENTO DA ARQUITETURA E ENGENHARIA CONSULTIVA

Sondagem Indústria da Construção do RN

O Desempenho Comparado das Telecomunicações do Brasil Ranking de Índice de Desenvolvimento de TIC

Panorama Mercado de Trabalho

Números revelam avanços e desafios

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 21, Número 11, novembro de 2018

INFLUÊNCIA DO RECEBIMENTO DO AUXÍLIO BOLSA FAMÍLIA NO NÍVEL ESCOLAR: estudo para a cidade de Paraguaçu

Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira

Sondagem Industrial do RN: Indústrias Extrativas e de Transformação Ano 22, Número 3, março de 2019

Caracterização do território

Introdução Resultado Geral Subdimensão Educação Subdimensão Saúde Subdimensão Cultura...

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS DA UEPG SINAES ENADE 2011

INSTITUTO DE PESQUISA DA USCS (INPES)

Transcrição:

NOTAS TECNICAS N O V E M B R O D E 2 0 1 4 N º 0 7 Análise do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de São Luís Autores: LAURA REGI NA CARN EIRO WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO EGLE BARBOSA DE CASTRO SILVA SEPLAN

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LUÍS EDIVALDO HOLANDA BRAGA JÚNIOR - PREFEITO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO (SEPLAN) JOSÉ CURSINO RAPOSO MOREIRA - SECRETÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) LAURA REGINA CARNEIRO COORDENADORA-GERAL EDUARDO CELESTINO CORDEIRO COORDENADOR DA ÁREA DE ESTUDOS ECONÔMICOS E SOCIAIS ALINE SEREJO ROCHA COLETORA WILSON FRANÇA RIBEIRO FILHO ESTAGIÁRIO EGLE BARBOSA DE CASTRO SILVA - ESTAGIÁRIO DEPARTAMENTO DA INFORMAÇÃO E INTELIGÊNCIA ECONÔMICA (DIIE) END.: SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SEPLAN RUA DO SOL, Nº 188 CENTRO - SÃO LUÍS/MA - CEP.: 65.020-590 FONE: (98) 3212-3670 /3671/3674/3675 FAX: (98) 3212-3660 Esta publicação tem por objetivo a divulgação de estudos desenvolvidos por pesquisadores do Departamento da Informação e Inteligência Econômica (DIIE), da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN). Seu conteúdo é de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não expressando, necessariamente, o posicionamento da Prefeitura Municipal de (PMSL). www.diie.com.br diie@diie.com.br 2

RESUMO Esta nota técnica apresenta os resultados do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e suas três dimensões, para a cidade de, comparando dados de 2005 e 2011. O IFDM é calculado pelo SISTEMA FIRJAN (FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, CIRJ - Centro Industrial do Rio de Janeiro, SESI - Serviço Social da Indústria, SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e IEL - Instituto Euvaldo Lodi), que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. 1. INTRODUÇÃO O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) aborda, com igual ponderação, três áreas consagradas do desenvolvimento humano: Emprego & Renda, Educação e Saúde. Assim, o IFDM de um município consolida em um único número o nível de desenvolvimento socioeconômico local, através da média simples dos resultados obtidos em cada uma dessas três vertentes. O índice varia de 0 a 1, e quanto mais próximo de 1, melhor. Divide-se em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento (Quadro 1). Quadro 1 Categorias de classificação do IFDM O IFDM foi criado em 2008 e acompanhou o desenvolvimento de cada um dos 5.565 municípios brasileiros, com base em dados de 2005 até 2011, até sua última versão, de 2014. No entanto, medir o desenvolvimento implica, necessariamente, na reavaliação periódica das escolhas possíveis e dos níveis de acesso alcançados. Por isso, após uma década de acompanhamento dos municípios, o IFDM foi aprimorado para captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro. O trabalho de revisão da metodologia alterou os resultados das versões anteriores e teve três pilares: ampla revisão de 3

literatura, identificação de novas variáveis e aplicação de testes estatísticos com vistas a confirmar as hipóteses teóricas e avaliar a estrutura de pesos do índice. 2. METODOLOGIA EMPREGO &RENDA O IFDM Emprego & Renda tem como medida a análise de duas temáticas importantes para o Desenvolvimento Municipal, a formação e estruturação do Emprego e a alocação, geração e distribuição da Renda oriunda do aumento do nível de Emprego. Na composição do índice, é computado ao Emprego e à Renda o mesmo peso, correspondendo cada um a 50% do valor do índice completo. Primeiramente, na construção do índice de Emprego, é levado em consideração as seguintes variáveis: Crescimento Real no Ano e Ordenação Crescimento Negativo Ano; Crescimento Real no Triênio e Ordenação Crescimento Negativo Triênio; Formalização do Mercado de Trabalho Local. Respectivamente, as variações no Ano e no Triênio correspondem a 10% cada no valor final, deixando a cargo da Formalização do Mercado de Trabalho Local com 30% do valor final (Quadro 2). Quadro 2 Variáveis que compõem IFDM Emprego & Renda, por pesos. No cômputo da Renda, analisa-se também o Crescimento Real e Ordenação Crescimento Negativo do Ano e do Triênio, com os mesmos pesos (10% cada), agora absorvendo o Índice de Gini da Renda e a Massa Salarial, ambos com 15% cada (Quadro 2). O Índice de Gini vai retratar a concentração da Renda gerada pelo Desenvolvimento do Mercado Formal e medir seu nível de internalização dentro da Economia Local. A Massa Salarial vai comparar o valor potencial gerado pelo aumento da Renda e determinar se o município pode servir como impulsionador para o Desenvolvimento Regional. Todos os dados apresentados pelo índice são cooptados no Ministério do Trabalho e Emprego. 4

EDUCAÇÃO A componente Educação é fundamental para IFDM Consolidado, pois impactará na aprendizagem futura e no mercado de trabalho. O IFDM Educação contêm 6 variáveis que são avaliadas: atendimento educação infantil (20%); distorção idade-série (10%); a porcentagem dos docentes com curso superior (15%); média de horas-aula (15%); taxa de abandono (15%); e a média do IDEB (25%) (Quadro 3). Quadro 3 Variáveis que compõem IFDM Educação, por pesos. O atendimento à Educação Infantil é avaliado pelo percentual de matrículas em creches e pré-escolasem relação ao total de 0 a 5 anos de idade, estimado pelas projeções anuais de população do IBGE. Os outros 5 indicadores de qualidade da educação são avaliados pelo ensino fundamental, onde: Taxa de distorção idade-série: representa a defasagem de aprendizagem, expressa o percentual de alunos com idade superior à idade recomendada para a série que está cursando. Em 2000 a taxa de distorção idade-série era de 51,4% no município de, essa mesma taxa caiu para uma taxa de 17,4% em 2012 (QEDU.ORG.BR, 2014). Elevadas taxas de distorção idadesérie tem reflexos diretos sobre a eficiência e a eficácia do sistema, é verdade que a taxa de distorção é resultado de uma série de fatores, tanto fatores endógenos ao sistema educacional (estrutura física das escolas, qualificação dos professores, etc.) como fatores exógenos (estrutura familiar, ambiente social em que vive, dentre outros), mas acredita-se que a estrutura de ensino, aliada aos programas federais de combate a fome contribuíram significativamente para a redução da taxa de distorção. Percentual de docentes com curso superior: mede a qualificação dos professores. Em 2000 o município contava com 812 docentes no ensino fundamental, no ano de 2012 os docentes ingressos eram 2.332 no ensino fundamental, ou seja, houve um acréscimo por volta de 187% no período. (QEDU.ORG.BR, 2014) Número médio diário de horas-aula: aborda a qualidade do ensino sob a ótica da oferta de tempo integral nas escolas e do impacto sobre o desempenho dos alunos; 5

Taxa de abandono escolar: acompanha se de fato os alunos matriculados no ensino fundamental permanecem na escola durante todo o ano letivo; Índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB): reúne em um só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: taxa de rendimento escolar (aprovação) e médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep, braço do Ministério da Educação. No processo de revisão metodológica não houve incorporações de novas variáveis no IFDM Educação. Contudo, foram atualizados os parâmetros de desenvolvimento que passaram a se basear no ano de 2010, em metas de governo e em padrões internacionais. Dessa forma, foram reforçadas as exigências quanto à formação de professores e ao atendimento em creches e pré-escolas, bem como às taxas de abandono e de distorção idade-série. SAÚDE O IFDM - Saúde abrange indicadores cujo foco é a Saúde Básica, que fica a cargo do Município. É composto pelas variáveis: Mínimo de 7 Consultas Pré Natal por Nascido Vivo; Taxa de Óbito de Menores de 5 Anos por Causas Evitáveis; Óbitos de Causas Mal Definidas; Internações Evitáveis por Atenção Básica. Dentro do índice, o peso de todas as variáveis é de 25%, tornando o índice bem homogêneo (Quadro 4). Quadro 4 Variáveis que compõem IFDM Saúde, por pesos. 3. RESULTADOS O Brasil recebeu 0,73 pontos, contra 0,71 em 2010, indicando desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8). As 10 cidades mais bem colocadas são todas do estado de São Paulo, com Louveira conquistando a primeira colocação, com 0,91 ponto (Gráfico 1). Primeiramente, analisaremos os resultados para no índice geral, aqui chamado de IFDM Consolidado. Em seguida, traremos conclusões sobre as 3 dimensões do IFDM: educação, emprego & renda e saúde. 6

Gráfico 1 Municípios com IFDM - Consolidado máximo, mediana, mínimo e, por faixa de classificação (2011). IFDM CONSOLIDADO A Tabela 1 revela a evolução do posicionamento de no ranking IFDM, no âmbito nacional e estadual. Tabela 1 Ranking do IFDM Consolidado, nacional e estadual (2005-2011). Ano 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Posição Nacional 1587 876 559 394 507 452 742 Posição Estadual 1 1 1 1 1 1 1 O IFDM obteve um crescimento significativo, na ordem de 19,6%, quando comparado os anos de 2005 a 2011, no consolidado do período. Nos anos de 2005 a 2008, o crescimento do IFDM foi pouco acima do período 2005 2011, atingindo uma variação positiva de 19,75%. Já no quadriênio 2008 2011, houve uma pequena queda de 0,20%, motivado pelo declínio no índice de Emprego & Renda, conforme veremos nas próximas seções, acima das altas dos índices de Educação e Saúde. Neste período, caiu da posição 394 do ranking nacional para a posição 742. Enquanto no período anterior, subiu da 1587 colocação para a 394, tornando o ano de 2008 o ano de inflexão para o crescimento e desenvolvimento municipal. 7

É importante ressaltar que o crescimento do IFDM Consolidado esteve, na maioria dos anos, muito próximo à tendência esperada, ficando apenas 2005 e 2011 abaixo da linha de tendência (Gráfico 2). 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,635 IFDM Consolidado 0,761 0,7602 0,7789 0,7336 0,6883 0,7595 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 IFDM Consolidado Linha de Tendência IFDM - Consolidado Gráfico 2 Evolução do IFDM Consolidado de (2005-2011), com linha de tendência. COMPONENTES EMPREGO & RENDA No consolidado entre 2005 2011, a evolução do IFDM Emprego & Renda obteve uma variação positiva de 31,18%, passando de 0,5767 para 0,7565 (Gráfico 3). Este salto permitiu que o município de subisse no ranking nacional, da 1054 para a 201, bem como no Estado do Maranhão, de 4 para 3 posição ao final de 2011, usando como referência 2005. Contudo, boa parte desta variação se encontra no biênio 2005 2006, onde o Índice obteve um crescimento na ordem de 30,1%. Nos demais anos, o Índice flutuou entre 0,75 e 0,82, porém, ao final de 2011 em comparação com 2006, obteve uma alta de 0,83%. No Gráfico 3, nota-se a evolução do índice, apresentando nos anos de 2006 a 2008 um nível acima do esperado, bem como em 2010, de forma ligeira. Nos anos de 2005 e 2011, o índice se encontrou abaixo do valor esperado, podendo ter variado por motivos conjunturais ou estruturais. No ano de 2009, houve uma sincronia com o valor estimado para aquele ano. 8

IFDM Emprego&Renda 0,9 0,8 0,7503 0,7824 0,8236 0,7808 0,8281 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,5767 0,7536 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 IFDM Emprego&Renda Linha de Tendência IFDM Emprego& Renda Gráfico 3 Evolução do IFDM- Emprego & Renda de (2005-2011), com linha de tendência. Em se tratando da categorização do índice, no período 2005-2011, migrou do grosso dos municípios que se encontravam em Desenvolvimento Regular, que totalizava 20,3% dos municípios do Estado do Maranhão, para o grau de Desenvolvimento Moderado, onde se encontram 2,7% dos municípios maranhenses (Gráfico 4). 20,3% 2,7% Gráfico 4 Distribuição dos municípios do Maranhão, por faixa de classificação do IFDM Emprego & Renda (2005 e 2011). 9

EDUCAÇÃO Ao longo dos anos de 2005 a 2011, o IFDM Educação apresentou uma variação positiva de 11,51%, passando de 0,6637, em 2005, para 0,7401, em 2011 (Gráfico 5). Em 2005, o município de apresentava-se em 1º lugar e, apesar da melhora do desenvolvimento, perdeu posições no contexto Estadual (Tabela 2), caindo para 3º no ranking, em 2011. O mesmo se repete no ranking Nacional. Vale ressaltar que o município, em todos os anos analisados, teve um desenvolvimento acima da média do desenvolvimento brasileiro (Gráfico 5). Tabela 2 Ranking do IFDM - Educação, nacional e estadual (2005-2011). Posição 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nacional 1727 1941º 2104º 1760º 1813º 2111º 2449º Estadual 1º 2º 1º 1º 1º 2º 3º Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB),um dos indicadores de qualidade que compõe o IFDM Educação, realizado a cada dois anos, e que divide sua avaliação do ensino fundamental em dois grupos, Anos Iniciais (do 1º ao 5º ano) e Anos Finais (6º ao 9º ano): em 2011, alcançou uma média de 4,2 pontos e 3,9 pontos, respectivamente, o primeiro ano que o IDEB não melhorou em relação à edição anterior. Seguindo essa tendência, em 2013, o IDEB, novamente, caiu para 4,1 e 3,7, respectivamente, acompanhando a queda do ranking nacional e estadual do IFDM Educação (QEDU.ORG.BR, 2014). IFDM - Educação 0,8 0,7 0,6 0,6637 0,6412 0,6825 0,7058 0,6375 0,6408 0,7337 0,7348 0,7401 0,7208 0,6932 0,6704 0,5 0,5772 0,5715 0,4 0,3 0,2 0,1 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 IFDM Educação Sâo Luís IFDM Educação Nacional Gráfico 5 Evolução do IFDM Educação de versus Nacional (2005-2011). 10

Em se tratando da categorização do índice, no panorama Estadual, permaneceu no grau de Desenvolvimento Moderado, que representava apenas 3,2% do total dos municípios, em 2005, porém, em 2011, eram 43,8% de municípios do Estado do Maranhão nesse mesmo grau (Gráfico 6). 43,8% 3,2% Gráfico 6 Distribuição dos municípios do Maranhão, por faixa de classificação do IFDM Educação (2005 e 2011). Em 2011, no panorama Nacional, a faixa de desenvolvimento moderado, em que São Luís encontra-se, agrega 54,8% dos municípios do País, seguida da faixa de Alto Desenvolvimento (25,2%), Desenvolvimento Regular (19,4%) e do Baixo Desenvolvimento (0,6%) (Gráfico 7). No ano de 2005, o Desenvolvimento Regular agregava 39% dos municípios brasileiros, seguido do Desenvolvimento Moderado (35,4%), do Baixo Desenvolvimento (15,9%) e do Alto Desenvolvimento (9,6%) (Gráfico 7). Portanto, essa análise da categorização do índice, principalmente, no âmbito nacional, permite concluir que a queda de no ranking do IFDM Educação, apesar de seus bons resultados do índice, se deu pela maior evolução que os demais municípios brasileiros lograram, em detrimento à. Não obstante, em 2011, 80% dos municípios encontravam-se nas faixas de Alto e Moderado Desenvolvimento, em comparação a 2005, que eram apenas 45%. 11

45% 80% 35,4% 54,8% Gráfico 7 Distribuição dos municípios do Brasil, por faixa de classificação do IFDM Educação (2005 e 2011). SAÚDE Assim como ocorreu com o IFDM Educação, houve uma melhora significativa no Índice FIRJAN Saúde, passando de 0,6637, em 2005 para 0,7819, em 2011, obtendo um crescimento no consolidado 2005 2011 de 17,81% (Tabela 3). Ademais, mesmo com tal crescimento significativo, no biênio 2010 2011 apresentou uma ligeira queda em sua posição nacional, estando na posição 1740 em 2009, 1797 em 2010 e, por fim, 1880 em 2011. No ranking estadual, mostra a solidez de seu sistema de saúde perante os demais, pois, no período da analise 2005 2011, sempre se manteve na 1 posição (Tabela 3). Tabela 3 Ranking do IFDM - Saúde, nacional e estadual (2005-2011). Posição 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Nacional 2230 2026 1828 1794 1740 1797 1880 Estadual 1 1 1 1 1 1 1 Em se tratando da categorização do índice, no panorama Estadual, permaneceu no grau de Desenvolvimento Moderado, que representava apenas 1,4% do total dos municípios, em 2005, porém, em 2011, eram 16,2% de municípios do Estado do Maranhão nesse mesmo grau (Gráfico 8). 12

16,2% 1,4% Gráfico 8 Distribuição dos municípios do Maranhão, por faixa de classificação do IFDM Saúde (2005 e 2011). Em 2005, no panorama Nacional, a faixa de Desenvolvimento Moderado, em que São Luís encontrava-se, agregava 34,8% dos municípios do País, seguido da faixa de Desenvolvimento Regular (26,9%), do Baixo Desenvolvimento (22,3%) e de Alto Desenvolvimento (15,9%) (Gráfico 9). 50,7% 72,7% 34,8% 44,2% Gráfico 9 Distribuição dos municípios do Brasil, por faixa de classificação do IFDM Saúde (2005 e 2011). 13

Diferentemente, no ano de 2011, o Desenvolvimento Moderado, no qual está alocado, agregava 44,2% dos municípios brasileiros, seguido pelo Alto Desenvolvimento (28,5%), Desenvolvimento Regular (21,8%) e do Baixo Desenvolvimento (5,4%) (Gráfico 9). Portanto, essa análise da categorização do índice, principalmente, no âmbito nacional, permite concluir que a queda de no ranking do IFDM Saúde, apesar de seus bons resultados do índice, se deu pela maior evolução que os demais municípios brasileiros lograram, em detrimento à. Não obstante, em 2011, 72,7% dos municípios encontravam-se nas faixas de Alto e Moderado Desenvolvimento, em comparação a 2005, que eram apenas 50,7%. 4. CONCLUSÃO Entre 2005 e 2011, apresentou uma evolução gradual e persistente, pautado consideravelmente no crescimento dos índices de Educação e Saúde e no rápido crescimento do índice de Emprego & Renda, mesmo com as oscilações no ranking. Com isso, o IFDM Consolidado obteve melhoras consideráveis, deslocando-se do patamar intermediário do ranking nacional, nas posições 1000 a 2000, passando a figurar entre os 1000 melhores municípios (742ª colocação). Todos os componentes, bem como o próprio índice consolidado, em 2011, são considerados de Desenvolvimento Moderado (Gráfico 10). Gráfico 10 Resultado IFDM-Consolidado e Componentes, de (2011), por faixa de classificação. 14

No panorama Estadual, permaneceu no grau de Desenvolvimento Moderado, que agrega 5% do total dos municípios do Estado, em 2011; os demais 95% de municípios são de Desenvolvimento Regular e Baixo Desenvolvimento. No Maranhão, não há municípios de Alto Desenvolvimento (Gráfico 11). 95% 5% Gráfico 11 Distribuição dos municípios do Maranhão, por faixa de classificação do IFDM Consolidado (2011). 54,7% 1,9% 5,9% Gráfico 12 Distribuição dos municípios do Brasil, por faixa de classificação do IFDM Consolidado (2011). 15

No panorama nacional, apenas 106 municípios (que representam 1,9% do total) podem ser classificados como de baixo desenvolvimento. Já o grupo de alto desenvolvimento tem apenas 329 cidades, 5,9% do total. Os de Desenvolvimento Moderado são maioria, com 54,7% do total, justamente, onde está alocado, com mais 3044 municípios. Portanto, 4824 municípios estão em situação igual ou pior que e, apenas, 741 estão em situação melhor (Gráfico 12). 16

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). IFDM Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal. Disponível em: http://www.firjan.org.br/ifdm/. Acesso em: 18 nov. 2014. QEDU.ORG.BR. Disponível em: <www.qedu.org.br>. Acesso em: Nov. 2014. 17