REGÊNCIA VERBAL. Regência verbal é a relação que existe entre um verbo e o termo da oração que o complementa.

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Transcrição:

REGÊNCIA VERBAL Regência verbal é a relação que existe entre um verbo e o termo da oração que o complementa. Exemplo de regência verbal: Ele não se lembrou do nosso acordo. vti O verbo é o termo regente. O objeto indireto é o termo regido. OI A preposição de estabelece a regência entre o termo regente (verbo) e o termo regido (complemento verbal). O que é o termo regente? Na regência verbal, o termo regente é sempre o verbo. O que é o termo regido? O termo regido é o complemento verbal. Pode ser o objeto direto ou o objeto indireto, bem como o adjunto adverbial. Regência verbal sem preposição Os verbos transitivos diretos estabelecem regência com o objeto direto sem a presença obrigatória de uma preposição. Regência verbal com verbos transitivos diretos (sem preposição): Mariana comeu o quibe. VTD OD Mariana esperava a irmã. VTD OD O objeto direto responde principalmente às perguntas o quê? ou quem?.

Regência verbal com preposição Os verbos transitivos indiretos estabelecem regência com o objeto indireto com a presença obrigatória de uma preposição. Regência verbal com verbos transitivos indiretos (com preposição): Eu duvidei de você. VTI O aluno respondeu à pergunta. VTI OI OI O objeto indireto responde principalmente às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?, entre outras. Regência de alguns verbos - Abdicar Regência: Abdicar algo ou de algo. João abdicou sua nacionalidade. A rainha abdicou do trono. - Acarretar Regência: Acarretar algo a alguém. (Acarretar em algo não existe) O atraso na entrega acarretou prejuízo à empresa. A falta de empenho acarretou reprovação ao aluno. - Agradecer Regência: Agradecer algo a alguém. Agradecemos aos professores os ensinamentos. Eu agradeci ao meu amigo o elogio.

- Aspirar (almejar) Regência: Aspirar a algo. Ele sempre aspirou ao sucesso. Ela aspira a ser médica. - Aspirar (cheirar) Regência: Aspirar algo. Ele aspirou o perfume. Ela aspirou o aroma delicioso vindo da cozinha. - Assistir (ver) Regência: Assistir a algo. Ela assistiu a uma entrevista intrigante. Ele assiste ao telejornal diariamente. - Assistir (ajudar) Regência: Assistir alguém. Ele assistiu seu pai durante a doença. Ela assiste o médico nas cirurgias. Quando indica o ato de ser da competência de, sendo sinônimo de caber, competir, pertencer,... Esse trabalho assiste unicamente a vocês e a mais ninguém! Assiste a você dar um bom exemplo a seu filho. O verbo assistir estabelece regência com a preposição em, atuando como um verbo transitivo indireto com o seguinte sentido: Quando indica o ato de residir em um lugar, sendo sinônimo de residir, morar, habitar,... Minha família assiste em Minas Gerais. Eu assisto em Petrópolis. - Avisar Regência: Avisar algo a alguém. Avisei o pagamento ao gerente do banco. Avisei o término do prazo para os alunos.

- Avisar Regência: Avisar alguém de algo. O apito avisa os garotos do fim do jogo. O recibo avisa o cobrador do pagamento. Seguem a mesma Regência de avisar os seguintes verbos: aconselhar, certificar, cientificar, encarregar, impedir, incumbir, informar, notificar, prevenir, proibir. - Chamar A regência do verbo chamar é mais complexa do que se pensa, não havendo também unanimidade entre todos os gramáticos. O verbo chamar apresenta uma pluralidade de significados, podendo atuar como verbo transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal. Chamar como verbo transitivo direto - sentido de pedir que alguém ou algo venha, convocar, pedir a presença. Chamar a mãe; Chamar o elevador. Chamar como verbo transitivo direto e indireto Regência com a preposição de - sentido de apelidar, tachar ou denominar. Chamar de burro; Chamar de feio; Chamar de chato. Com esse sentido, há ainda quatro possíveis construções, uma vez que é possível a utilização de um objeto indireto (lhe), de um objeto direto (amigo), de um objeto direto preposicionado (ao amigo) e ainda de um predicativo do objeto, preposicionado (de feio) ou não (feio). Pedro chamou o amigo feio. Pedro chamou o amigo de feio. Pedro chamou ao amigo feio. Pedro chamou ao amigo de feio. Pedro chamou-o feio. Pedro chamou-o de feio.

Pedro chamou-lhe feio. Pedro chamou-lhe de feio. Regência com a preposição para, com o sentido de convidar para algum lugar ou para algum cargo. Chamar o amigo para a festa; Chamar os filhos para casa. Regência com as preposições a e para, com o sentido de assumir uma responsabilidade: Chamar a si as responsabilidades; Chamar para si todas as obrigações. Regência com a preposição a, com o sentido de incitar, instigar alguém a alguma coisa: Chamar o pai à razão; Chamar o diretor à responsabilidade. Chamar como verbo transitivo indireto O verbo chamar pode ser também transitivo indireto, estabelecendo regência com a preposição por quando apresenta o sentido de pedir ajuda ou proteção. Chamar por Deus; Chamar por mim. Chamar regido pela preposição por com o sentido de solicitar a presença de alguém. Nesse caso, a preposição por atua como uma preposição de realce, podendo ser retirada. Chamar por você; Chamar pelo namorado. Chamar como verbo pronominal O verbo chamar é pronominal, sendo conjugado com um pronome oblíquo átono (me, te, se, nos, vos, se), quando indica o ato de ter como nome ou apelido. Eu chamo-me Flávia. Ela se chama Renata.

- Chegar Regência: Chegar a algum lugar. Chego ao escritório às 8h30. E ela chegou ao trabalho atrasada, como sempre. Observação: Na norma culta não se usa chegar em algum lugar. - Constar Regência: Constar de algo ou em algo. O seu nome consta da lista dos aprovados. O nome dela não consta nos arquivos. - Custar (ser difícil) Regência: Custar a alguém. Custou ao aluno entender a questão. Custa à moça aceitar a negativa. - Custar (no sentido de valor ) não exige preposição. Aquele carro custou caro demais. Observação Não se usa custei entender o erro ; o correto é custou-me entender o erro. Custou a mim=custou-me. - Dar como verbo transitivo direto e indireto Dar algo a alguém O Pedro deu uma ajuda a seu pai. A enfermeira deu os remédios ao paciente. Dar algo à luz Minha filha deu à luz o mais lindo bebezinho. Não será fácil dar à luz este projeto. Dar como verbo transitivo direto Dar algo Aquela criança nem sabe que é a vaca que dá o leite. Eles deram gargalhadas durante horas.

Dar como verbo transitivo indireto Dar com Ontem dei com um cão abandonado na entrada do meu prédio. Meu filho deu com o pé na porta e ficou chorando. Dar em Isso não vai dar em nada. Estava tão nervoso que dava em todos que apareciam à sua frente. Dar para Essa janela dá para a traseira do prédio. Esse dinheiro não dá para nada. Dar por Alguém deu pela minha falta? Pedro não deu por Ana ter chegado. Dar de O guri deu de sair correndo. Nunca me deu de querer fazer isso. Entregar Regência: Entregar algo em algum lugar. Eles entregaram a mercadoria na casa errada. A pizzaria entrega em domicílio. Observação: Não se usa entregar a algum lugar, mas sim entregar em algum lugar. Esquecer Regência: Esquecer algo. Ela esqueceu o passado infeliz. Ele esquece as promessas. Esquecer-se Regência: Esquecer-se de algo. Ele esqueceu-se de suas vitórias.

Eu esqueci-me do nome dela. Observação Não se usa a expressão esqueci do pagamento ; o correto é esqueci o pagamento ou esqueci-me do pagamento. Implicar (envolver-se) Regência: Implicar-se em algo. Ele implicou-se em assaltos. Ela implicou-se em fraudes. Implicar (aborrecer) Regência: Implicar com algo. Ela implicava com a nora. Ele implica com o cachorro. Implicar (acarretar) Regência: Implicar algo. Esse comportamento implica punição. Tal atitude implica castigo. Observação Não use implicar em algo com o sentido de acarretar. - Informar - atua, maioritariamente, como verbo transitivo direto e indireto, apresentando dois complementos verbais: um referente à informação transmitida, outro referente ao destinatário da ação. O objeto direto é usado, habitualmente, para indicar a informação que foi dada: Informar os preços; Informar os valores; Informar as datas; O objeto indireto é usado, habitualmente, para indicar a pessoa que foi informada: Informar aos clientes; Informar aos alunos; Informar à direção;

Esse uso não é fixo, sendo possíveis diversas construções frásicas com o verbo informar, desde que haja sempre a presença de um objeto direto (OD) e de um objeto indireto (OI). Possíveis transitividades do verbo informar Informar alguma coisa (OD) a alguém (OI): Informei os preços aos clientes. Informei os valores aos compradores. Informar alguém (OD) de algo (OI): Informei a aluna da data da prova. Informei-o das mudanças nos procedimentos. Informar alguém (OD) sobre alguma coisa (OI): Informei o candidato sobre as suas hipóteses de carreira. Informei-a sobre as diversas opiniões do grupo. Ir Regência: Ir a algum lugar. Ele vai ao Rio de Janeiro. Ela vai à praia. Observação Na norma culta não se usa ir em algum lugar. Lembrar Regência: Lembrar algo. Ela lembrou o teste. Ele lembrava tudo. Lembrar Regência: Lembrar-se de algo. Eu me lembro da minha infância. Eles se lembram da viagem. Observação Não se usa lembrei da data ; o correto é lembrei a data ou lembrei-me da data.

Morar Regência: Morar em algum lugar. Eles moram em Vitória. Ela mora no subúrbio. Namorar Regência: Namorar alguém. Ela namora meu irmão. Ele namorava uma celebridade. Observação Na norma culta não se usa namorar com alguém. Obedecer Regência: Obedecer a algo. Nós obedecíamos às ordens dela. As crianças de hoje não obedecem às ordens. Observação Use sempre com a preposição a. Pagar Regência: Pagar algo a alguém. Eu paguei a dívida ao meu amigo. Ela paga a conta ao padeiro. Observação Na norma culta não se usa pagamos o amigo. Usa-se pagamos ao amigo. Perdoar Regência: Perdoar algo a alguém. Ela perdoou os maus modos às crianças. Ele não perdoou ao seu filho. Observação Na norma culta não se usa ele perdoou o jovem. Usa-se ele perdoou ao jovem. Preferir Regência: Preferir algo a outra coisa. Ele prefere leite a chá. Elas preferem dançar a cantar. Observação Na norma culta não se usa prefiro mais algo do que outra coisa.

Proceder (realizar) Regência: Proceder a algo. Ele procedeu à cirurgia. Eles procederam aos pagamentos. Proceder (vir) Regência: Proceder de algo. Ela procede da Europa. Ele procede do interior. Proceder (ter cabimento) Regência: Proceder. O recurso procede. A explicação não procede. Querer (desejar) Regência: Querer algo. Ele quis um carro novo. Ela quer um salário mais alto. Querer (amar) Regência: Querer a alguém. A mãe quer bem ao filho. O marido quer bem à família. Satisfazer Regência: Satisfazer algo ou satisfazer a algo. As notas satisfizeram os pais do aluno. O serviço satisfez aos clientes. Ser Regência: Ser quanto. Eles eram seis filhos. Éramos três na sala. Observação Na norma culta não se usa eles eram em três.

Simpatizar Regência: Simpatizar com algo. Eu não simpatizei com aquele motorista. Ela simpatizou com a nova colega. Observação Não se usa o pronome átono com o verbo simpatizar. Usufruir Regência: Usufruir algo ou de algo. Ela usufruiu as férias. Eles usufruíram dos bens que herdaram. Visar (mirar) Regência: Visar algo. Ela visa um alvo. Ele sempre visou o foco. Visar (assinar) Regência: Visar algo. Ela visou a ata da reunião. Ele visou o documento. Visar (desejar, objetivar) Regência: Visar a algo. Ele visava aos altos postos. Elas visavam ao mesmo cargo. Observação Quando houver visar + infinitivo, o uso da preposição é facultativo: Visou obter vantagens. Visou a obter vantagens. Voltar Regência: Voltar a algo. Ele voltou aos estudos. Eles voltaram ao lugar onde nasceram. Observação Na norma culta não se usa voltar em algum lugar.