ANO XXIV - 2013-1ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 49/2013

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Transcrição:

ANO XXIV - 2013-1ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2013 BOLETIM INFORMARE Nº 49/2013 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS CNIS CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS - CONSIDERAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS... Pág.1254 GFIP SEM MOVIMENTO CONSIDERAÇÕES... Pág.1259

ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário CNIS CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS Considerações Previdenciárias 1. Introdução 2. Inscrição e Filiação 3. CNIS 3.1 - Conceito 3.2 - Objetivos 3.3 - Processamento 4. Bases de Dados do CNIS 4.1 - Cadastro de Trabalhadores 4.2 - Cadastro de Empregadores 4.3 - Cadastro de Vínculos Empregatícios / Remunerações do Trabalhador Empregado E Recolhimentos do Contribuinte Individual 4.4 - Agregados de Vínculos Empregatícios / Remunerações Por Estabelecimento Empregador 5. Acesso do Segurado aos Dados do CNIS 6. Critérios Para Inclusão, Exclusão, Validação e Retificação dos Dados do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS 6.1 Documentação 6.1.1 Empregado 6.1.2 Trabalhador Avulso 6.1.3 Empregado Doméstico 6.1.4 Contribuinte Individual 6.2 Após Análise da Documentação 7. Seguro Desemprego 1. INTRODUÇÃO Na finalidade de designar uma base de dados integrada, o Governo Federal determinou a criação do CNT - Cadastro Nacional do Trabalhador, através do Decreto n 97.936 de 1989, na forma de consórcio entre Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), Ministério do Trabalho (MTb) e Caixa Econômica Federal (CEF). Posteriormente assumiu, conforme lei 8.212 de 1991, a denominação de CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais (informações obtidas no site da Dataprev). O Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) é um sistema responsável pelo controle das informações de todos os segurados e contribuintes da Previdência Social. Desde sua criação, em 1989, armazena as informações necessárias para garantir direitos trabalhistas e previdenciários aos cidadãos brasileiros. Além de permitir o reconhecimento automático de direitos previdenciários, o CNIS dificulta a concessão de benefícios irregulares, permite melhor controle da arrecadação e serve de subsídio ao planejamento de políticas públicas. Será tratada nesta matéria sobre o CNIS, com suas considerações, objetivos e procedimentos, conforme determina as legislações vigentes. 2. INSCRIÇÃO E FILIAÇÃO Considera-se inscrição de segurado para os efeitos da previdência social o ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização. O Decreto nº 3.048/1999 traz, em seus artigos 18 aos 21, disposições sobre os dispositivos referentes à inscrição do segurado para os efeitos da previdência social. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social, do qual decorrem direitos e obrigações. E filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado obrigatório ou facultativo, através de contribuições (Instrução Normativa INSS/PRES nº 45/2010, artigo 39). Filiação do segurado na Previdência Social é o ato pelo qual o mesmo é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social como facultativo, mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, sendo o limite mínimo para esta inscrição 16 (dezesseis) anos de idade (Decreto nº 3.048/1999, artigo 11). 3. CNIS TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1254

3.1 - Conceito O CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais é a base de dados nacional que contém informações cadastrais de trabalhadores empregados e contribuintes individuais, empregadores, vínculos empregatícios e remunerações (informações obtidas no site - http://www.dataprev.gov.br/cnis/cnis.html). O CNIS dificulta a concessão de benefícios irregulares, permite melhor controle da arrecadação e serve de auxílio ao planejamento de políticas públicas. O CNIS é a base de dados nacional que contém informações cadastrais de trabalhadores empregados, inclusive o doméstico, contribuintes individuais, trabalhadores avulsos, empregadores, vínculos empregatícios e remunerações. Deste modo, cadastro é o gênero do qual são espécies: cadastro de segurados, cadastro de vínculos, cadastros de remunerações e cadastro de contribuições previdenciárias recolhidas, todos com um único fim: prova de filiação no RGPS - Regime Geral de Previdência Social, demonstração de custeio para cálculo de benefícios previdenciários, com ou sem a exigência de carência, em face dos salários-de-contribuição, sobretudo respeitando-se os tetos aplicados anualmente. 3.2 - Objetivos Segue os objetivos referente ao CNIS, conforme informações obtidas no site da Dataprev: a) atender com maior eficácia, os direitos dos trabalhadores, mantendo informações confiáveis sobre sua vida laboral e liberando-os gradualmente do ônus da prova; b) impedir fraudes e desvios na concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas mediante o cruzamento das informações administradas pelos vários sistemas governamentais; c) buscar o gerenciamento racional e coordenado de informações dispersas em sistemas de diversos órgãos governamentais; d) manter informações confiáveis dos estabelecimentos empregadores, permitindo um maior controle sobre a arrecadação e um direcionamento mais eficaz da fiscalização trabalhista e previdenciária; e) simplificar e reduzir os procedimentos e os custos de coleta de informações sociais impostos aos estabelecimentos empregadores e à sociedade; f) instrumentalizar as instituições governamentais com informações sociais confiáveis como forma de subsidiar a formulação e a avaliação das políticas públicas; e g) contribuir para a integração das informações administradas por outras instituições governamentais no âmbito da Seguridade Social. 3.3 - Processamento Para compor o CNIS - Cadastro Nacional de Informações Sociais, a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) recebe e processa o conteúdo recebido de diversos órgãos governamentais. O cadastro de pessoa física, por exemplo, é formado pelos dados enviados pela Caixa Econômica Federal, provenientes do PIS; pelo Banco do Brasil, do Pasep; e pela própria Previdência, quando se trata de contribuintes individuais, empregados domésticos, segurados especiais, facultativos ou beneficiários. Já o cadastro de pessoas jurídicas é mantido com dados enviados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e também com os dados do Cadastro Específico do INSS (CEI). Há ainda informações sobre vínculos e remunerações provenientes da Guia do Fundo de Garantia de Informações Previdenciárias (GFIP), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), além dos dados sobre contribuições atualizados pela Guia da Previdência Social (GPS). Esse conteúdo é armazenado em quatro grandes bases de dados conforme a sua natureza e é atualizado por meio de diversos processos e aplicativos online, disponíveis na internet para uso dos segurados. Para os servidores do INSS que prestam atendimento ao público nas Agências da Previdência Social (APS), esse conteúdo é acessado por meio dos sistemas internos da Previdência Social (Intranet). Observação: Informações acima obtidas no site da Dataprev. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1255

4. BASES DE DADOS DO CNIS O CNIS é composto de 4 principais bases de dados (informações obtidas no site da Dataprev), conforme os subitens 4.1 ao 4.4. 4.1 - Cadastro De Trabalhadores Contém os dados básicos e complementares de pessoas físicas engajadas em atividades produtivas. Incluem-se neste universo os trabalhadores empregados ou contribuintes individuais, tais como empresários, funcionários públicos, ou quaisquer pessoas detentoras de NIT, PIS ou PASEP e que tenham informado a partir de 1971 (para empregados) ou 1973 (para contribuintes individuais) seus dados sociais, ou previdenciários ao governo federal. São fontes deste cadastro: PIS/PASEP; RAIS; FGTS; CAGED e Cadastro de Contribuintes Individuais. 4.2 - Cadastro De Empregadores Contém os dados cadastrais de pessoas jurídicas e de estabelecimentos empregadores reconhecidos pela Previdência Social. Todos os estabelecimentos empregadores, independente do ramo de suas atividades (rural, comercial, industrial, etc., que tenham fornecido dados sociais, previdenciários ou fiscais ao governo federal a partir de 1964 estarão cadastrados. São fontes deste cadastro: CGC; Cadastro de Empregadores do INSS; RAIS; CAGED e FGTS. 4.3 - Cadastro De Vínculos Empregatícios / Remunerações Do Trabalhador Empregado E Recolhimentos Do Contribuinte Individual Contém os dados de vínculos empregatícios desde 1976, e respectivas remunerações mensais a partir de 1990, além de recolhimentos dos contribuintes individuais efetuados mensalmente através de carnê (Guia de Recolhimento do Contribuinte Individual - GRCI) desde 1979. As informações dos vínculos empregatícios / remunerações e recolhimentos de contribuintes individuais permitem determinar o tempo de serviço do trabalhador e o valor do seu benefício previdenciário. São fontes deste Cadastro: a) para Vínculos Empregatícios: RAIS, FGTS e CAGED. b) para Remunerações do Trabalhador: RAIS e FGTS. c) para Recolhimentos do CI: Base de Recolhimentos do CI. 4.4 - Agregados De Vínculos Empregatícios / Remunerações Por Estabelecimento Empregador Contém dados acumulados de vínculos empregatícios e remunerações mensais, fornecendo uma visão gerencial de massa salarial e quantidade de vínculos. Permite a realização de confrontos com as bases de Arrecadação da Previdência Social, para detectar possíveis divergências entre contribuição potencial e contribuição efetiva. São fontes deste cadastro: RAIS; FGTS e Base de arrecadação previdenciária. 5. ACESSO DO SEGURADO AOS DADOS DO CNIS O Segurado poderá ter acesso a seus dados cadastrais, tais como: os de vínculos, as remunerações e as contribuições, que constam no CNIS, através: a) da internet, no site: www.previdencia.gov.br; b) diretamente nas Agências da Previdência Social. 6. CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO, EXCLUSÃO, VALIDAÇÃO E RETIFICAÇÃO DOS DADOS DO CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS - CNIS TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1256

De acordo com o artigo 48 da IN INSS/PRES n 45, de 06.08.2010, o segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão, validação ou retificação das informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados pendentes de validação ou divergentes, independentemente de requerimento de benefício, de acordo com os critérios nos subitens a seguir. Conforme o artigo 49 da IN INSS/PRES n 45/2010, as solicitações de acertos de dados cadastrais e de atividades, alteração, inclusão, exclusão e validação de vínculos, remunerações e contribuições, e transferência de recolhimentos, deverão ser iniciadas mediante a apresentação do requerimento de atualização dos dados do CNIS, disponível no sítio da Previdência Social e demonstrado no Anexo XXIII, salvo em situações dispensáveis definidas pelo INSS. 6.1 Documentação Conforme o artigo 48, 80 a 88 da IN INSS/PRES n 45/2010 e informações obtidas na Previdência Social, seguem os subitens 6.1.1 ao 6.1.4, a respeito da documentação necessária para, inclusão ou exclusão de informações do CNIS. Observação: Informações também obtidas no site: http://agencia.inss.gov.br. a) Alterações no nome do cadastrado, nome da mãe, data de nascimento e sexo: Para alterações no nome do cadastrado, nome da mãe, data de nascimento e sexo: documento de identificação original com foto (carteira de identidade, carteira de motorista, carteira de trabalho e Previdência Social, carteira de entidades de classe, entre outros). b) Atualização de endereço: Para atualização de endereço: é necessário a apresentação do comprovante não sendo obrigatória, valendo a mera declaração do cidadão. c) Alterações de vínculos e remunerações ou contribuições: Para alterações de vínculos e remunerações ou contribuições: serão exigidos do cidadão os seguintes documentos básicos para atendimento na APS. Caso seja necessário, o INSS poderá solicitar documentos complementares de acordo com as normas vigentes. 6.1.1 Empregado Para comprovação de vínculo e remuneração deverá ser apresentado um dos seguintes documentos: a) declaração fornecida pela empresa com a informação dos salários de contribuição, devidamente assinada e identificada por seu responsável, acompanhada do original ou cópia autenticada da Ficha de Registro de Empregados ou do Livro de Registro de Empregados ou da Carteira Profissional CP ou da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS, onde conste o referido registro do trabalhador; b) Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social; c) contracheque ou recibo de pagamentos contemporâneos aos fatos que se pretende comprovar; d) ficha financeira; e) termo de rescisão contratual ou comprovante de recebimento do FGTS, quando for o caso. Observação: Vide relação completa da documentação nos artigos 80 a 82 da IN INSS/PRES n 45/2010. 6.1.2 Trabalhador Avulso Para comprovação de vínculo e remuneração, os seguintes documentos, observando se for o caso, o contido no parágrafo único: a) certificado de sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra que agrupa trabalhadores avulsos, acompanhado de documentos contemporâneos em que constem a duração do trabalho e a condição em que foi prestado, referentes ao período certificado; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1257

b) Relação dos Salários-de-Contribuição - RSC emitida pelo sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra. Observação: Vide relação completa da documentação nos artigos 80 a 82 da IN INSS/PRES n 45/2010. 6.1.3 Empregado Doméstico Para inclusão, alteração ou exclusão de recolhimentos / contribuições deverá apresentar os seguintes documentos: a) guias de recolhimento ou carnês de contribuições; b) Carteira Profissional ou Carteira de Trabalho e Previdência Social. Observação: Vide relação completa da documentação nos artigos 83 a 88 da IN INSS/PRES n 45/2010. 6.1.4 Contribuinte Individual Para alterações, inclusões ou exclusões de recolhimentos, o contribuinte individual deverá apresentar as guias ou os carnês de recolhimento. Para o empresário: a) para o empresário, de setembro de 1960 a 28 de novembro de 1999, deverá comprovar a retirada pró-labore ou o exercício da atividade na empresa; b) para o empresário, a partir de 29/11/1999 a 03/2003, deverá comprovar a remuneração decorrente de seu trabalho. Não comprovando tal remuneração, mas com contribuição vertida à Previdência Social, deverá ser verificado se os recolhimentos foram efetuados em época própria que, se positivo, serão convalidados para a categoria de facultativo, se expressamente autorizada a convalidação pelo segurado. Observação: Vide relação completa da documentação nos artigos 83 a 88 da IN INSS/PRES n 45/2010. 6.2 Após Análise Da Documentação Conforme o artigo 48, 1º da IN INSS/PRES n 45/2010, se após a análise da documentação prevista for verificado que esta é contemporânea, não apresenta indícios de irregularidade e forma convicção de sua regularidade, será efetuado o acerto ou validação dos dados, emitindo-se a comunicação ao segurado, informando a inclusão, alteração, validação ou exclusão do período ou remuneração pleiteada. Caso os documentos apresentados pelo segurado contenham suspeitas de irregularidades, caberá à APS confirmar a veracidade da informação, através de Pesquisa Externa, antes de incluir, validar ou excluir o período ( 2º do artigo 48). Na impossibilidade de apresentação da documentação contemporânea deverá ser emitida Pesquisa Externa ( 3º do artigo 48). 7. SEGURO DESEMPREGO Conforme a Circular n 15, de 15.10.2012 trás orientações sobre o seguro desemprego, a base de dados para concessão benefícios previdenciários, agora também é utilizado para a concessão do Seguro Desemprego. Circular n 15, de 15.10.2012, do MTE, com orientações relativa à Resolução n 699, de 30.08.2012, itens 8 e 9: 8. Quando o salário de contribuição não constar na base de dados CNIS, esse será obtido na Carteira de Trabalho e Previdência Social CTPS, devidamente atualizada, e, caso a informação de salário na CTPS não esteja atualizada, será utilizada a informação de salário disponível em contracheque. Nos casos que houver necessidade da utilização de contracheque, a informação a ser coleta será o salário de contribuição, o mesmo utilizado para o recolhimento da Previdência social e para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS. 9. Nos casos de documento decorrente de determinação judicial para pagamento do benefício Seguro- Desemprego, prevalece o valor de salário determinado pelo Juiz. Fundamento legal: Citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1258

GFIP SEM MOVIMENTO Considerações Sumário 1. Introdução 2. Conceitos 2.1 SEFIP 2.2 - GFIP 3. Desobrigados de Entregar A GFIP 4. Ausência de Fato Gerador (Sem Movimento) 4.1 - Obrigatoriedade 4.2 Quem Deve Apresentar 4.2.1 Empregador Doméstico 4.3 - Quando Deve Ser Transmitida 4.3.1 - Exemplo 4.4 - Instruções Para Preenchimento 4.5 Código da Movimentação 4.6 - Prazo Para Transmissão da GFIP 5. Competência 13 Sem Movimento 6. Falta de Entrega da GFIP 1. INTRODUÇÃO A lei nº 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP. A obrigação de prestar informações relacionadas aos fatos geradores de contribuição previdenciária e outros dados de interesse do INSS Instituto Nacional do Seguro Social foi instituída pela Lei nº 9.528, de 10/12/1997. O documento a ser utilizado para prestar estas informações GFIP foi definido pelo Decreto nº 2.803, de 20/10/1998, e confirmado pelo Regulamento da Previdência Social RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/1999 e alterações posteriores (extraído do Manual SEFIP 8.4). Deverão ser informados os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuições previdenciárias e valores devidos ao INSS, bem como as remunerações dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao FGTS. Conforme a Instrução Normativa RFB nº 925, de 6 de março de 2009, artigo 9º, o sujeito passivo deverá apresentar GFIP com indicativo de ausência de fato gerador - GFIP sem movimento, onde será tratada nesta matéria, com sua obrigatoriedade e procedimentos, de acordo com a instrução em questão e o Manual SEFIP 8.4. 2. CONCEITOS 2.1 SEFIP SEFIP - Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. SEFIP é um aplicativo que admite a todos os empregadores gerar a GFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social, e a GRPS - Guia de Recolhimento da Previdência Social. SEFIP é um sistema utilizado pelas empresas e demais empregadores, para informar a Caixa Econômica Federal e ao INSS os valores devidos e dados referentes aos empregados, contribuintes individuais e demais contribuintes, se for o caso. 2.2 - GFIP A sigla GFIP significa Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à Previdência Social (extraído do Manual SEFIP 8.4). É a guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social que descrevem as informações de vínculos empregatícios e remunerações, originadas pelo aplicativo SEFIP. 3. DESOBRIGADOS DE ENTREGAR A GFIP Conforme informações obtidas no site da Receita Federal e também no Manual SEFIP 8.4 estão desobrigados de entregar a GFIP: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1259

a) o contribuinte individual sem segurado que lhe preste serviço; b) o segurado especial; c) os órgãos públicos em relação aos servidores estatutários filiados a regime próprio de previdência social; d) o empregador doméstico que não recolher o FGTS para o empregado doméstico; e) o segurado facultativo. 4. AUSÊNCIA DE FATO GERADOR (SEM MOVIMENTO) 4.1 - Obrigatoriedade Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem movimento) (Manual do SEFIP 8.4). Quando ocorrer uma competência em que houver movimentação, o Contribuinte/Empregador deverá transmitir os dados referentes a essa competência e no mês subseqüente, caso não haja movimentação, deverá ser transmitido novamente a GFIP sem movimento, conforme dispõe o artigo 9º da IN RFB n 925/2009. A empresa está obrigada à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento para o FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações cadastrais e financeiras de interesse da Previdência Social, de acordo com a IN RFB n 925, 06.03.2009, artigo 9º, abaixo: Instrução Normativa RFB nº 925, de 6 de março de 2009, artigo 9º, que produz efeitos a partir de 04 de dezembro de 2008, normatizou o assunto determinando que o sujeito passivo deverá apresentar GFIP com indicativo de ausência de fato gerador - GFIP sem movimento - na primeira competência da ausência de fatos geradores, dispensando-se a sua transmissão para as competências subsequentes até a ocorrência de fatos geradores de contribuição previdenciária. 4.2 Quem Deve Apresentar Segue abaixo informações e procedimentos extraídos do Manual SEFIP 8.4, capítulo I Orientações Gerais, item 5. Devem apresentar GFIP/SEFIP com o indicativo de ausência de fato gerador: a) as empresas que, mesmo em atividade, não tiverem fatos geradores a declarar à Previdência Social ou FGTS a recolher, nem sofreram retenção sobre nota fiscal/fatura (Lei 9.711/98); b) todas as empresas cujos números de inscrição (CNPJ e CEI) não estejam devidamente encerrados junto à Previdência Social, como por exemplo, firma individual, obras de construção civil, produtor rural ou contribuinte individual com segurados que lhe tenham prestado serviço, caso estejam com suas atividades paralisadas; c) as empresas que, em 01/1999, estavam com suas atividades paralisadas ou sem fatos geradores relativos ao FGTS e à Previdência Social. NOTAS: Quando o início da atividade não ocorrer simultaneamente com a abertura da empresa ou com a matrícula da pessoa física equiparada a empresa junto à Previdência Social, deve ser entregue uma GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento) para a competência da abertura ou da matrícula. Quando a primeira competência da ausência de fato gerador é a 13, é necessária a transmissão de uma GFIP/SEFIP sem movimento para a competência janeiro do ano seguinte, tendo em vista que a competência 13 se destina exclusivamente à Previdência Social. 4.2.1 Empregador Doméstico Caso não haja o recolhimento para o FGTS, o empregador doméstico fica dispensado da entrega da GFIP/SEFIP apenas com informações declaratórias. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1260

Observação: Informações obtidas no Manual SEFIP 8.4, Capítulo I, item 2. 4.3 - Quando Deve Ser Transmitida Segue abaixo informações e procedimentos extraídos do Manual SEFIP 8.4, capítulo I Orientações Gerais, item 5. O arquivo deve ser transmitido para a primeira competência da ausência de informações, dispensando-se a transmissão para as competências subseqüentes até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento ao FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária. Devem apresentar GFIP/SEFIP com o indicativo de ausência de fato gerador: 4.3.1 - Exemplo A empresa estava sem atividade desde 08/2005. No período de 08/2005 a 01/2006, houve fato gerador (pagamento a contribuinte individual - autônomo) apenas na competência 11/2005. Deve ser transmitido um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador para 08/2005, por ser a primeira competência sem fato gerador. Deve ser transmitido um arquivo SEFIPCR.SFP com fato gerador para a competência 11/2005, informando o pagamento ao contribuinte individual e um arquivo SEFIPCR.SFP para a competência 12/2005, com ausência de fato gerador. Compet. 08/2005 09/2005 10/2005 11/2005 12/2005 13/2005 01/2006 GFIP/SEFIP Cód. 115 Ausência de fato gerador - - Com fato gerador Ausência de fato gerador - - Ressalta-se, então, conforme o exemplo acima, a GFIP sem movimento deve ser transmitida para a primeira competência da ausência de informações, dispensando-se a transmissão para as competências subsequentes até a ocorrência de fatos determinantes de recolhimento ao FGTS e/ou fato gerador de contribuição previdenciária. 4.4 -Instruções Para Preenchimento a) instruções detalhadas para preenchimento b) Clique no CADASTRO DO RESPONSÁVEL c) Clique em NOVA EMPRESA d) Preencha todos os dados cadastrais e clique em SALVAR e) Clique na guia MOVIMENTO f) Clique em ABERTURA DE MOVIMENTO g) Clique em NOVO 4.5 Código Da Movimentação Inexistindo recolhimento ao FGTS e informações à Previdência Social, o empregador/contribuinte deve transmitir pelo Conectividade Social um arquivo SEFIPCR.SFP com indicativo de ausência de fato gerador (sem movimento), que é assinalado na tela de abertura do movimento, para o código 115 (informações obtidas no Manual do SEFIP 8.4, capítulo I, item 5). 4.6 - Prazo Para Transmissão Da GFIP Desde 1999 a transmissão da GFIP/SEFIP tem por finalidade efetuar os recolhimentos ao FGTS e prestar informações à Previdência Social, então ela deverá ser transmitida até o dia 07 do mês subsequente. A GFIP deverá ser entregue/recolhida até o dia 7 do mês seguinte àquele em que a remuneração foi paga, creditada ou se tornou devida ao trabalhador e/ou tenha ocorrido outro fato gerador de contribuição à Previdência Social. Caso não haja expediente bancário no dia 7, a entrega deverá ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior. (site da Receita Federal do Brasil). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1261

Também para a GFIP sem movimento, o prazo para transmissão que a empresa está obrigada deverá ser até o dia 07 do mês seguinte e a competência 13 até o dia 31 de janeiro do ano seguinte. De acordo com o Manual SEFIP 8.4 as GFIPs deverão ser transmitidas pela Conectividade Social, obrigatoriamente: a) até o dia 7 (sete) de cada mês, e no caso de envolver recolhimento ao FGTS, com antecedência mínima de 2 (dois) úteis da data de seu vencimento; b) até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte, as referentes à competência 13 (13º salário). Caso não haja expediente bancário nas datas acima, a transmissão deve ser antecipada para o dia de expediente bancário imediatamente anterior. 5. COMPETÊNCIA 13 SEM MOVIMENTO A partir do ano de 2005 as empresas estão obrigadas a entregar a GFIP/SEFIP para a competência 13, ou seja, desde a versão 8.0 o SEFIP está habilitado para o cumprimento desta obrigação. A GFIP/SEFIP da competência 13 deve ser utilizada exclusivamente para prestar informações à Previdência Social referente a fatos geradores das contribuições previdenciárias do 13º Salário, não havendo, portanto, recolhimento de FGTS. Caso não haja fatos geradores a informar na competência 13, também é necessária a entrega da GFIP/SEFIP com ausência de fato gerador (sem movimento), obedecidas as disposições contidas no item 5 do Capítulo I da SEFIP 8.4. Então, ressalta-se, que as GFIPs referentes à competência 13 (treze), ou seja, referente ao décimo terceiro salário devem ser enviadas todos os anos, ainda que não tenha movimento durante o ano. Observações: Ressalta-se, que o GFIP/SEFIP deve ser distinto para os fatos geradores referentes à competência 12 (mês de dezembro) e competência 13 (décimo terceiro salário). Sendo a primeira competência da ausência de fato gerador, a da competência 13, é necessária a transmissão da GFIP/SEFIP sem movimento para a competência janeiro do ano seguinte. 6. FALTA DE ENTREGA DA GFIP A falta de entrega da GFIP na forma, prazo e condições estabelecidos pela RFB impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional (Instrução Normativa RFB nº 971/2009, artigo 47, 17). Observações: O pagamento da multa pela ausência de entrega da GFIP não supre a falta deste documento, permanecendo o impedimento para obtenção de Certidão Negativa de Débito - CND. As empresas, os órgãos e as entidades devem conservar arquivadas as GFIPs, e os referentes protocolos de envio dos arquivos Conectividade Social, em meio eletrônico ou em papel. Fundamento legal: Citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - DEZEMBRO - 49/2013 1262