Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

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Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. @prof.priscila.souto fb.com/prof.priscila.souto

Não é possível exibir esta imagem no momento. PRISÃO E LIBERDADE Art. 282 a 350 do CPP

Art. 5º, LIV da CF - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

PRISÃO

PRISÕES Prisão pena Prisão cautelar CONDENAÇÃO PENAL SEM CONDENAÇÃO

PRISÃO CAUTELAR

PRISÃO CAUTELAR Conceito É a prisão que não decorre de sentença penal condenatória, mas sim, da necessidade ao caso concreto por ser a liberdade do acusado prejudicial à instrução criminal ou ainda para a aplicação da lei penal.. Não provém de sentença condenatória Liberdade do acusado é prejudicial

FINALIDADE DA PRISÃO CAUTELAR Evitar prejuízo para instrução criminal Evitar prejuízo para aplicação da pena

PRISÕES CAUTELARES Prisão em flagrante Prisão preventiva Prisão temporária

MEDIDAS CAUTELARES Medidas cautelares privativas de liberdade Medidas cautelares diversas da prisão Liberdade provisória

ASPECTOS GERAIS DAS MEDIDAS CAUTELARES Requisitos para serem aplicadas Art. 282 CPP

Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a: I - necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais; II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado.

QUEM PODE DETERMINAR AS MEDIDAS? Art. 282 do CPP 2 o As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público. O juiz é que determina!

NO CURSO DA INVESTIGAÇÃO representação da autoridade policial requerimento do MP NO CURSO DA INSTRUÇÃO JUDICIAL de ofício requerimento das partes

SUBSTITUIÇÃO DA MEDIDA De ofício O juiz requerimento Ministério Público Assistente de acusação Querelante

4o No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva

PRISÃO CAUTELAR Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva.

PRISÃO Flagrante delito Ordem escrita e fundamentada do juiz Sentença condenatória transitada em julgado Curso de investigação ou processo Prisão preventiva ou temporária

ATENÇÃO A prisão cautelar é medida EXCEPCIONAL, e não pode ser decretada sem a observância de cada detalhe que a lei determina.

ATENÇÃO!!! As medidas cautelares para serem aplicadas devem ser aplicadas somente para infrações que tenham prevista uma pena privativa de liberdade para a infração. Art. 283, 1º do CPP

PRISÃO EM FLAGRANTE Art. 301 a 310 do CPP Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. Precisa de ordem judicial?

QUEM ESTÁ EM FLAGRANTE? Está cometendo a infração é perseguido, logo após em situação que faça presumir ser autor da infração acaba de cometê-la é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração

Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

ESPÉCIES DE FLAGRANTE ART. 302 CPP Flagrante PRÓPRIO, REAL (art. 302, I e II do CPP) o agente está cometendo ou acabou de cometer o crime; Flagrante PRESUMIDO (art. 302, IV do CPP) logo depois da infração, o agente é encontrado com algum objeto comprometedor (objeto que se presuma que ele foi o infrator). Flagrante IMPRÓPRIO ou QUASE FLAGRANTE (art. 302, III do CPP) logo após a infração o agente é perseguido e preso

OUTRAS ESPÉCIES DE FLAGRANTE FLAGRANTE ESPERADO a autoridade fica aguardando a prática da infração esse tipo de flagrante É ACEITO, É REGULAR. Flagrante preparado o agente infrator é induzido a praticar o delito. (ex: deixar uma mala de dinheiro ao lado da pessoa para saber se ela irá pegar) ESSE FLAGRANTE É IRREGULAR. FLAGRANTE FORJADO autoridade simula uma situação de flagrante ESSE TIPO DE FLAGRANTE É IRREGULAR.

OUTRAS ESPÉCIES DE FLAGRANTE FLAGRANTE DIFERIDO OU RETARDADO - É o flagrante em que a autoridade policial retarda a prisão em flagrante, ou seja, eles aguardam para reunir mais informações e poder agir em um momento mais propício para elucidação do caso. É uma tática da policial e está prevista inclusive em lei, art. 8º da Lei 12.850/13 (Lei de organização criminosa) e art. 53, 2º da Lei 13.343/06 (Lei de drogas).

ATENÇÃO! NOVIDADE!! Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016 4 o Da lavratura do auto de prisão em flagrante deverá constar a informação sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.

flagrante 24 horas Encaminha o auto para juiz Se não informar advogado cópia para defensoria 24 horas NOTA DE CULPA

CONDUTAS DO JUIZ Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: I - relaxar a prisão ilegal; ou II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

PRISÃO PREVENTIVA Conceito É uma espécie de prisão cautelar decretada pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA competente em qualquer fase das investigações ou do processo criminal, desde que preenchidos os requisitos e pressupostos dos artigos 312 e 313 do CPP.

Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

DURANTE A INVESTIGAÇÃO Requerimento do MP Requerimento do querelante Requerimento assistente Representação da autoridade policial DURANTE A AÇÃO PENAL De ofício Requerimento do MP Requerimento do querelante Requerimento assistente Representação da autoridade policial

QUEM PODE REQUERER A PRISÃO PREVENTIVA? -- Autoridade policial -- O querelante -- O Ministério Público -- Assistente de acusação ATENÇÃO! Essas pessoas podem REQUERER, mas APENAS o juiz pode determinar.

QUAL O PRAZO PARA PRISÃO PREVENTIVA? Não há prazo determinado Não há limite de duração estabelecido na lei, ou seja, enquanto estiverem presentes os requisitos que autorizem a sua decretação, a prisão poderá ser mantida..

REQUISITOS PARA PREVENTIVA Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, 4 o ).

REQUISITOS garantia da ordem pública garantia da ordem econômica assegurar a instrução criminal assegurar a aplicação da lei penal

PRESSUPOSTOS indícios de autoria prova de materialidade

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;

REVOGAÇÃO DA PRISÃO Juiz/magistrado Art. 316. O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.

PRISÃO DOMICILIAR Conceito legal Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

PRISÃO DOMICILIAR Hipóteses Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

I - maior de 80 (oitenta) anos; II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência; IV - gestante; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016) V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016) VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO São medidas pessoais que servem como forma de controle e acompanhamento do acusado durante a persecução penal, desde que, seja necessária e adequada a cada caso concreto.

JURISDICIONALIDADE é decretada pelo Judiciário - EXCEÇÃO: art. 322 do CPP - fiança arbitrada pela polícia civil. PROVISORIEDADE elas serão aplicadas apenas quando necessário e durante o período necessário REVOGABILIDADE pode ser revogada à qualquer tempo. EXCEPCIONALIDADE as medidas cautelares somente serão impostas quando forem realmente necessárias, carater excepcional. SUBSTITUTIVIDADE o juiz poderá substituir a medida aplicada por outra medida - art 281, 4º do CPP CUMULATIVIDADE as medidas cautelares podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente - art. 282, 1º do CPP

PRINCÍPIOS INFORMADORES NECESSIDADE ADEQUAÇÃO PROPORCIONALIDADE

LIBERDADE PROVISÓRIA Com ou sem fiança Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.

FIANÇA determinada pela autoridade policial determinada pela autoridade judicial pena MÁXIMA até 04 anos demais casos decidir em até 48 horas

PRISÃO TEMPORÁRIA LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989 É uma espécie de prisão cautelar que possui natureza PROCESSUAL, decretada pela AUTORIDADE JUDICIÁRIA competente, ou seja, SOMENTE será decretada no curso de INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, ou seja, na fase de INQUÉRITO POLICIAL.

I + III= pode decretar II + III = pode decretar I + II = NÃO pode decretar somente I = NÃO pode decretar somente II = NÃO pode decretar somente III = NÃO pode decretar

Art. 2 A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

PROVAS EM ESPÉCIE Exame de corpo de delito e perícias em geral Art. 158 a 184 Confissão Art. 197 a 200 Interrogatório do acusado Art. 185 a 196 Ofendido Art. 201

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