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2 Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Segundo parágrafo e continuação na pág. 26: Texto no livro: O caput do art. 306 do Código de Processo Penal possui a mesma redação do referido inciso LXII, acima transcrito. No entanto, seus parágrafos ainda determinam que dentro em 24h (vinte e quatro horas) depois da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante acompanhado de todas as oitivas colhidas e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e o das testemunhas. Texto atualizado: O caput do art. 306 do Código de Processo Penal possui praticamente a mesma redação do referido inciso LXII, acima transcrito, diferindo apenas ao prever a comunicação da prisão também ao Ministério Público. No entanto, seus parágrafos ainda determinam, com a alteração feita pela Lei n o , de 04/05/2001, que em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

3 Págs. 70 a 72 Item 6.9. Representação sobre a prisão preventiva Texto no livro 6.9. Representação sobre a prisão preventiva Os arts. 311 a 316 do Código de Processo Penal cuidam da chamada prisão preventiva. Assevera o art. 311 do mencionado diploma processual que em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial. Assim, poderá a autoridade policial, presente alguma das hipóteses constantes do art. 312 da legislação processual penal, vale dizer, garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, representar, junto à autoridade judiciária competente, a decretação da prisão preventiva do indiciado. Tourinho Filho preleciona que ordem pública é expressão de conceito indeterminado. Normalmente, entende-se por ordem pública a paz, a tranquilidade no meio social. Assim, se o indiciado ou réu estiver cometendo novas infrações penais, sem que se consiga surpreendê-lo em estado de flagrância; se estiver fazendo apologia de crime, haverá perturbação da ordem pública. Mas, isto é que é importante: outras situações podem traduzi-la, tamanha a vaguidade da expressão. A Lei n o 8.884, de 11 de junho de 1994, fez incluir no art. 312 do Código de Processo Penal a expressão ordem econômica. Assim, segundo Paulo Rangel, quis permitir a prisão do autor do fato-crime que perturbasse o livre exercício de qualquer atividade econômica, com abuso de poder econômico, visando à dominação dos mercados, à eliminação de concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. A prisão para garantir a ordem econômica somente poderá ser decretada se se tratar de crimes previstos nas Leis n os 8.137/90, 8.176/91, 8.078/90 e 7.492/86 e demais normas que se referem à ordem econômica, como quer o art. 170 da Constituição Federal e seguintes c/c art. 20 da Lei n o 8.884/94. 4 Atividade Policial

4 Por conveniência da instrução penal podemos visualizar as hipóteses em que o agente, em liberdade, esteja, de alguma forma, impedindo ou dificultando a regular e necessária instrução do feito, seja ameaçando pessoas (vítimas, testemunhas, Ministério Público, Juiz de direito, peritos etc.) com a finalidade de ser beneficiado em juízo, ou mesmo destruindo ou ocultando provas etc. A prisão preventiva poderá ser decretada para que se assegure a aplicação da lei penal, isto é, para que, se condenado, o réu venha, efetivamente, a cumprir a pena que lhe foi aplicada, bem como possa reparar o dano por ele causado à vítima. Assim, como esclarece Paulo Rangel, a prisão preventiva deverá ser decretada quando houver provas seguras de que o acusado, em liberdade, irá se desfazer (ou está se desfazendo) de seus bens de raiz, ou seja, tentando livrar-se de seu patrimônio com escopo de evitar o ressarcimento dos prejuízos causados pela prática do crime. Ou ainda, se há comprovação de que se encontra em lugar incerto e não sabido com a intenção de se subtrair à aplicação da lei, pois, uma vez em fuga, não se submeterá ao império da Justiça. Além da necessária fundamentação com relação a uma das situações elencadas no mencionado art. 312, somente será possível a decretação da prisão preventiva, de acordo com o art. 313 do Código de Processo Penal, se estivermos diante de crimes dolosos: I punidos com reclusão; II punidos com detenção, quando se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não indicar elementos para esclarecêla; III se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 64, I do Código Penal; IV se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos da lei específica, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. Como se percebe, não será possível a decretação da prisão preventiva quando estivermos diante da prática de contravenção penal, uma vez que a lei processual refere-se, expressamente, a crimes. Da mesma forma, não será admitida a prisão preventiva em crimes culposos. O juiz poderá deixar de decretar a prisão preventiva se verificar, pelas provas existentes nos autos, ter o agente praticado o fato amparado Atualização 5

5 por uma das causas de justificação elencadas no art. 23, I, II e III do Código Penal. Seja decretando ou mesmo denegando a prisão preventiva, a decisão do julgador deverá, sempre, ser devidamente fundamentada. O juiz, conforme esclarece o art. 316 do Código de Processo Penal, poderá revogar a prisão preventiva e, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. Texto atualizado Os arts. 311 a 316 do Código de Processo Penal cuidam da chamada prisão preventiva. Assevera o art. 311 do mencionado diploma processual que em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. Assim, poderá a autoridade policial, presente alguma das hipóteses constantes do art. 312 da legislação processual penal, vale dizer, garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, representar, junto à autoridade judiciária competente, a decretação da prisão preventiva do indiciado. Tourinho Filho preleciona que ordem pública é expressão de conceito indeterminado. Normalmente, entende-se por ordem pública a paz, a tranquilidade no meio social. Assim, se o indiciado ou réu estiver cometendo novas infrações penais, sem que se consiga surpreendê-lo em estado de flagrância; se estiver fazendo apologia de crime, haverá perturbação da ordem pública. Mas, isto é que é importante: outras situações podem traduzi-la, tamanha a vaguidade da expressão. A Lei n o 8.884, de 11 de junho de 1994, fez incluir no art. 312 do Código de Processo Penal a expressão ordem econômica. Assim, segundo Paulo Rangel, quis permitir a prisão do autor do fato-crime 6 Atividade Policial

6 que perturbasse o livre exercício de qualquer atividade econômica, com abuso de poder econômico, visando à dominação dos mercados, à eliminação de concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. A prisão para garantir a ordem econômica somente poderá ser decretada se se tratar de crimes previstos nas Leis n os 8.137/90, 8.176/91, 8.078/90 e 7.492/86 e demais normas que se referem à ordem econômica, como quer o art. 170 da Constituição Federal e seguintes c/c art. 20 da Lei n o 8.884/94. Por conveniência da instrução penal podemos visualizar as hipóteses em que o agente, em liberdade, esteja, de alguma forma, impedindo ou dificultando a regular e necessária instrução do feito, seja ameaçando pessoas (vítimas, testemunhas, Ministério Público, Juiz de direito, peritos etc.) com a finalidade de ser beneficiado em juízo, ou mesmo destruindo ou ocultando provas etc. A prisão preventiva poderá ser decretada para que se assegure a aplicação da lei penal, isto é, para que, se condenado, o réu venha, efetivamente, a cumprir a pena que lhe foi aplicada, bem como possa reparar o dano por ele causado à vítima. Assim, como esclarece Paulo Rangel, a prisão preventiva deverá ser decretada quando houver provas seguras de que o acusado, em liberdade, irá se desfazer (ou está se desfazendo) de seus bens de raiz, ou seja, tentando livrar-se de seu patrimônio com escopo de evitar o ressarcimento dos prejuízos causados pela prática do crime. Ou ainda, se há comprovação de que se encontra em lugar incerto e não sabido com a intenção de se subtrair à aplicação da lei, pois, uma vez em fuga, não se submeterá ao império da Justiça. A Lei n o 12403, de , acrescentou o parágrafo único ao art. 312 do CPP, para prever que a prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, 4 o CPP). Além da necessária fundamentação com relação a uma das situações elencadas no mencionado art. 312, somente será possível a decretação da prisão preventiva, de acordo com a nova redação do art. 313 do Código de Processo Penal, dada pela Lei n o , de , se estivermos diante de crimes dolosos: I punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; II se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada Atualização 7

7 em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Código Penal; III se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. O parágrafo único do art.313, acrescentado pela Lei n o , de , prevê que também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida. Como se percebe, não será possível a decretação da prisão preventiva quando estivermos diante da prática de contravenção penal, uma vez que a lei processual refere-se, expressamente, a crimes. Da mesma forma, não será admitida a prisão preventiva em crimes culposos. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar, pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado o fato amparado por uma das causas de justificação elencadas no art. 23, I, II e III do Código Penal. Seja decretando ou mesmo denegando a prisão preventiva, a decisão do julgador deverá, sempre, ser devidamente fundamentada. O juiz, conforme esclarece o art. 316 do Código de Processo Penal, poderá revogar a prisão preventiva e, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem. 8 Atividade Policial

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