2 Teses Para Advocacia em Professor Elias Evangelista

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Transcrição:

2 Teses Para Advocacia em 2019 Professor Elias Evangelista

NO FINAL DESTE TREINAMENTO VOCÊ SERÁ CAPAZ DE: 1. Compreender a viabilidade de 2 teses previdenciarias; 2. Utilizar um bom método para prospectar mais clientes e entender como alavancar a área previdenciária em seu escritório 3. Receberá modelos de requerimentos e petições * TUDO ISSO, mesmo que você não tenha experiência no campo previdenciário.

Quem é Elias Evangelista? Pai da Laís, Advogado previdenciário há mais de 14 anos, contabilista, mestre em direito processual civil e empresário. Nos últimos 5 anos vem ajudando advogados a desenvolver a advocacia previdenciária em seus escritórios. Nesta jornada, transformamos a vida de centenas de alunos. Já treinamos mais de 10 mil advogados e já nos relacionamos com mais de 70 mil advogados (por meio do mkt digital) Já atuamos de forma direta e indireta em mais de 8 mil aposentadorias Atuei como professor em cursos de graduação, pós graduação e EAD em várias Estados do Brasil Sou Fundado do IAPAJus Instituto de Aperfeiçoamento em Práticas da Advocacia

O que veremos hoje? Tese 01 - Reaposentação 1. Quais os fundamentos da tese 2. Diferenças para Desaposentação 3. Quem tem direito? 4. Causa de pedir, pedidos, competência 5. Caso Concreto 6. Hónorários Tese 02 Inclusão das Horas Extras no CNIS 1. Quais os fundamentos da tese 2. Diferenças para Desaposentação 3. Quem tem direito? 4. Causa de pedir, pedidos, competência 5. Caso Concreto 6. Hónorários

Tese 01 Reaposentação 1. Quais os fundamentos da tese Aposentado que volta a trabalhar; Novas contribuições previdenciárias após a aposentadoria; Desejo de renunciar ao primeiro benefício para obtenção de um novo, mais vantajoso.não é requerido a soma do novo tempo de contribuição e das novas contribuições previdenciárias com o tempo de contribuição e as contribuições feitas antes da aposentadoria. Utiliza-se tão somente o tempo de contribuição e a contribuição previdenciária ocorridos APÓS a primeira aposentadoria.

Decreto 3.048/99 RETRATA que as aposentadorias são irreversíveis e irrenunciáveis. O Superior Tribunal de Justiça também entende nesta forma e assim julgou no histórico REsp 1.334.488/SC. Ainda este REsp trate da Desaposentação, o STJ foi claro ao defender o direito do segurado à renunciar sua aposentadoria, sem necessidade de devolução dos valores.

2. Diferenças para Desaposentação

3. Quem tem direito? segurado tenha continuado trabalhando após a aposentadoria; + salários do segurado após sua aposentadoria sejam altos ou a forma de cálculo mais benéfica com o novo benefício

4. Decisões 1) Juizado Especial Federal da 3ª Região (processo nº 0000705-08.2017.4.03.6329, data de publicação 03/10/2017): Examinados os requisitos necessários para o benefício, deve-se verificar se o autor satisfaz a todos eles para que tenha direito à aposentadoria por idade, considerando-se apenas as contribuições vertidas ao RGPS após a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição. ( ) JULGO PROCEDENTE o pedido, resolvendo o mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para o fim de declarar o direito do segurado de renunciar ao NB e obter a aposentadoria por idade, nos termos da fundamentação supra, considerando-se para o cálculo da RMI do benefício, as contribuições vertidas ao RGPS após 22/03/1996. ( )

2) Neste mesmo sentido, ver também: Apelação Cível nº 0010909-45.2009.4.03.6183/SP (TRF3); Processo nº 0007104-11.2014.4.03.6183/SP. 3) Interpretação sobre renúncia e direito disponível STJ REsp 1.334.488/SC. RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA REPETITIVA. ART. 543-C DO CPC E RESOLUÇÃO STJ 8/2008. Os benefícios previdenciários são direitos patrimoniais disponíveis e, portanto, suscetíveis de desistência pelos seus titulares, prescindindo-se da devolução dos valores recebidos da aposentadoria a que o segurado deseja preterir para a concessão de novo e posterior jubilamento.

5. Análise de Caso Concreto 1) AP TC AP ID 2) AP ID/TC AP INVALIDEZ

6. Prequestionamento (no modelo) A fim de proporcionar que a presente discussão chegue até as mais elevadas Cortes do Judiciário, desde já se prequestiona os seguintes dispositivos constitucionais e legais, sob pena de nulidade da decisão e ofensa ao artigo 5º, incisos LIV, LV e ao artigo 93, inciso IX, ambos da Constituição Federal, bem como aos artigos 371 e 489 do Código de Processo Civil. a) Artigo 5º, caput, incisos II e XXXVI da Constituição Federal: Princípio da isonomia, princípio da legalidade e correta interpretação do instituto ato jurídico perfeito; b) Artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal: Eventual improcedência do pedido inicial, sob o argumento de que sua concessão não afrontaria o disposto no princípio da isonomia, tendo em vista aquele segurado que optou por se aposentar mais tarde e receber benefício melhor, ofende o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, haja vista que o direito do Autor não pode ser negado em função de um outro segurado não ter tido a mesma atitude que este; c) Artigo 7º, caput, da Constituição Federal: Direito fundamental ao trabalho; d) Artigo 201, caput e parágrafo 11, da Constituição Federal: Aplicação do princípio do caráter contributivo e necessário reflexo das contribuições no benefício;

e) Artigo 195, parágrafo 5º, da Constituição Federal: Regra de contrapartida; f) Artigo 150, inciso IV, da Constituição Federal: Vedação ao confisco tributário; g) Artigo 105, inciso III, alínea c, da Constituição Federal: Função uniformizadora do STJ quanto à aplicação da lei federal; h) Artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal: Desnecessidade de devolução dos valores já recebidos, tendo em vista o princípio da dignidade da pessoa humana e a irrepetibilidade dos alimentos; i) Artigo 84, inciso IV, da Constituição Federal: Inconstitucionalidade do artigo 181-B, do RPS; j) Artigo 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro: correta interpretação do instituto do ato jurídico perfeito; k) Lei 8.213/91: Ilegalidade do artigo 181-B, do Decreto 3.048/99; l) Artigo 18, parágrafo 2º, da Lei 8.213/91: Correta interpretação da norma, que trata da acumulação de benefícios com aposentadoria.

7. Pedidos Principal:A condenação do INSS para promover a renúncia do benefício de aposentadoria atual e em ato continuo também seja averbado por este juízo, o tempo de serviço laborado e contribuído posteriormente a concessão do primeiro benefício ou ao levantamento do pecúlio, e seja julgada procedente a presente ação para condenar o INSS a promover a CONCESSÂO DE APOSENTADORIA POR IDADE URBANA para a Requerente nos moldes da Legislação vigente, deixando claro que a transformação SOMENTE deve ocorrer SE O VALOR DO NOVO BENEFICIO FOR MAIS FAVORÁVEL QUE O ATUAL, não podendo ser concedido de forma diversa, ou seja, com valor menor do que recebe no momento da sentença;

8. Honorários

9. Orientações sobre Cálculo. 1. Realize o pedido do CNIS do aposentado ao INSS ou baixe no meuinss 2. Baixe o programa JUSPREV V da Justiça Federal e calcule o valor da nova aposentadoria usando os dados do CNIS. https://www2.jfrs.jus.br/menu-dos-programas-para-calculos-judiciais/ 3. Compare as duas aposentadorias e veja se a nova aposentadoria será vantajosa ao aposentado. 4. Se for vantajosa, prepare a petição inicial (veja o modelo) O valor da causa pode ser calculado usando o programa JUSPREV III, também da Justiça Federal. 5. Ajuíze a ação!

Tese 02 Inclusão das Horas Extras no CNIS

1. Quais os fundamentos da tese 1.1 Lei 8.213/91 Art. 5º, 3º. A comprovação do tempo de serviço para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificação administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, só produzirá efeito quando baseada em início de prova material, não sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.

1.1.1 CNIS - PROVA PLENA IN 77 - Art. 58 - A partir de 31 de dezembro de 2008, data da publicação do Decreto nº 6.722 30/12/2008, os dados constantes do CNIS relativos a atividade, vínculos, remunerações e contribuições valem, a qualquer tempo, como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição. (IN 77/2015) Art. 681. Os dados constantes do CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição, salvo comprovação de erro ou fraude.

1.2 IN 77/2015 Art. 71. A reclamatória trabalhista transitada em julgado restringe-se à garantia dos direitos trabalhistas e, por si só, não produz efeitos para fins previdenciários. Para a contagem do tempo de contribuição e o reconhecimento de direitos para os fins previstos no RGPS, a análise do processo pela Unidade de Atendimento deverá observar: I a existência de início de prova material, observado o disposto no art. 578; II o início de prova referido no inciso I deste artigo deve constituir-se de documentos contemporâneos juntados ao processo judicial trabalhista ou no requerimento administrativo e que possibilitem a comprovação dos fatos alegados; III observado o inciso I deste artigo, os valores de remunerações constantes da reclamatória trabalhista transitada em julgado, salvo o disposto no 3º deste artigo, serão computados, independentemente de início de prova material, ainda que não tenha havido o recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, respeitados os limites máximo e mínimo de contribuição; e IV tratando-se de reclamatória trabalhista transitada em julgado envolvendo apenas a complementação de remuneração de vínculo empregatício devidamente comprovado, não será exigido início de prova material, independentemente de existência de recolhimentos correspondentes.

1.3 STJ AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. SENTENÇA TRABALHISTA. INÍCIO DE PROVA MATERIAL. EXISTÊNCIA. 1. Esta Corte Superior de Justiça já firmou jurisprudência no sentido de que a sentença trabalhista pode ser considerada como início de prova material para a concessão do benefício previdenciário, desde que fundada em provas que demonstrem o exercício da atividade laborativa na função e períodos alegados na ação previdenciária, sendo irrelevante o fato de que a autarquia previdenciária não interveio no processo trabalhista. 2. Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no REsp 960.770/SE, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, Sexta Turma, julgado em 17.6.2008, DJe 15.9.2008.) PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. SALÁRIO- CONTRIBUIÇÃO. MAJORAÇÃO DA RENDA MENSAL INICIAL. POSSIBILIDADE. SÚMULA 83/STJ. 1. O STJ entende que a sentença trabalhista, por se tratar de uma verdadeira decisão judicial, pode ser considerada como início de prova material para a concessão do benefício previdenciário, bem como para revisão da Renda Mensal Inicial, ainda que a Autarquia não tenha integrado a contenda trabalhista. 2. Incidência da Súmula 83/STJ. 3. Precedentes:AgRg no Ag 1428497/PI, Rel. Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 07/02/2012, DJe 29/02/2012; AgRg no REsp 1100187/MG, Rel. Ministra Maria Thereza De Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 11/10/2011, DJe 26/10/2011) Agravo regimental improvido (STJ, AgRg no AGRAVO EM REsp Nº 147.454 DF, Relator MINISTRO HUMBERTO MARTINS, Data do Julgamento: 08/03/2012)

1.4 TNU Súmula 31 da TNU: A anotação na CTPS decorrente de sentença trabalhista homologatória constitui início de prova material para fins previdenciários.

2. Quem tem direito?

3. Quando não tem Direito? (STJ) decidiu que é inviável a inclusão de horas extras reconhecidas pela Justiça do Trabalho nos cálculos da renda mensal paga como complementação de aposentadoria quando já concedido o benefício por entidade fechada de previdência privada. Recurso repetitivo, a decisão da 2ª Seção vale para todos os processos sobre o mesmo tema que correm nas instâncias inferiores.recurso Especial nº 1.312.736.

4. Análise de Caso Concreto

5. Requerimento Administrativo Perfeito INICIAL INSTRUTÓRIA DECISÓRIA RECURSAL CUMPRIMENTO 1. Extratos Microfichas; 2. Ofícios a empresas - IN 77/2015 Art. 682, par. 2º 3. Melhor Benefício - Recurso Extraordinário nº 630.501/RS IN 77/2015, Art. 687. O INSS deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientar nesse sentido. Enunciado 5 do CRPS. A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido. 4. Reafirmação da DER todas as fases - Art. 690 IN 77/2015 5. Importação dos períodos de atividades especiais avaliados em requerimentos anteriores de benefício: Memorando Circular Conjunto 24 DIRBEN/DIRSAT/INSS de 25/07/2017. ------------------------------------------- 1. AP Integral ou Proporcional 2. AP 86/96 sem FP 3. AP regras da Reforma 4. AP regras de transição da Reforma 5. Capitalização

6. Atrasados: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. PARCELAS SALARIAIS. CONSECTÁRIOS LEGAIS. 1. A alteração dos salários-de-contribuição determinada na sentença trabalhista deve ser observada no cálculo do benefício, com efeitos financeiros desde a data do início do benefício. 2. O segurado não pode ser penalizado em razão de o empregador não ter recolhido corretamente as contribuições previdenciárias, tampouco pelo fato de o INSS ter falhado na fiscalização da regularidade das exações. 3 (...)(TRF4, APELREEX 5011779-35.2012.404.7003, Quinta Turma, Relatora p/ Acórdão Maria Isabel Pezzi Klein, juntado aos autos em 22/01/2015)

7. Prazo Decadencial a) 10 anos b) Contagem do trânsito em julgado da reclamação trabalhista ou da Concessão do Benefício PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. DIFERENÇAS SALARIAIS RECONHECIDAS EM RECLAMATÓRIA TRABALHISTA NÃO INTEGRADA PELO INSS. DECADÊNCIA INOCORRÊNCIA. EFEITOS FINANCEIROS. CORREÇÃO MONETÁRIA. 1. No que respeita à revisão da renda mensal inicial, mediante a inclusão de diferenças decorrentes de reclamatória trabalhista, não se revela razoável aplicar o prazo decadencial de dez anos, a contar da concessão do benefício. 2. Pelo princípio da actio nata, enquanto não decidida a reclamatória trabalhista, a parte autora estava impedida de postular a revisão do seu benefício, não existindo, então, ainda, dies a quo do prazo decadencial. 3. O termo inicial dos efeitos financeiros da revisão da RMI, mediante a consideração de novos salários de contribuição, deve retroagir à data da concessão do benefício, tendo em vista que o deferimento representa o reconhecimento tardio de um direito já incorporado ao patrimônio jurídico do segurado. Precedentes desta Corte. 4. O êxito do segurado em reclamatória trabalhista, no que tange ao reconhecimento de diferenças salariais, atribui-lhe o direito de postular a revisão dos salários de contribuição componentes do período básico de cálculo do benefício, sendo irrelevante o fato de o INSS não ter integrado a lide trabalhista. (TRF4 5076373-87.2014.404.7100, Quinta Turma, Relator p/ Acórdão Luiz Antonio Bonat, juntado aos autos em 17/09/2015)

8. Hora Extra devida não paga por prescrição trabalhista o art 28, I da Lei 8.212/91 define o salário-de-contribuição do segurado empregado como a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, sendo devida a remuneração esta deve ser incluída no salário-decontribuição do empregado, ainda que o empregador não efetue o efetivo pagamento da parcela remuneratória.

8.1 FUNDAMENTO O fato de não ter havido o recolhimento de contribuição previdenciária não é óbice para o computo da remuneração como salário-de-contribuição, pois nos termo do art. 30, I da Lei 8.212/91, o recolhimento das contribuições previdenciárias do segurado empregado é única e exclusiva do empregador, sendo que compete ao INSS efetuar, juntamente ao empregador, a cobrança das contribuições previdenciárias devidas.

8.2 CASO CONCRETO: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. PARCELAS SALARIAIS. CONSECTÁRIOS LEGAIS. 1. A alteração dos salários-de-contribuição determinada na sentença trabalhista deve ser observada no cálculo do benefício, com efeitos financeiros desde a data do início do benefício. 2. O segurado não pode ser penalizado em razão de o empregador não ter recolhido corretamente as contribuições previdenciárias, tampouco pelo fato de o INSS ter falhado na fiscalização da regularidade das exações. (...) (TRF4, APELREEX 5011779-35.2012.404.7003, Quinta Turma, Relatora p/ Acórdão Maria Isabel Pezzi Klein, juntado aos autos em 22/01/2015)

9. Contrato e Negociação Certa Contrato: Previsão - Honorários no Êxito para Concessão do Benefício; - Honorários em x salários mínimos para Antecipação da Aposentadoria - Honorários no Início para Prestação de Serviços: Averbações, Planejamento Previdenciário, Defesas ou Teses Empresariais previdenciários etc. - Honorários por fase processual: Até a sentença, até o acórdão e na execução.

APOSENTADORIA AUXÍLIOS e outros SERVIÇOS Ap. Idade Auxílio Doença Contagem da CTPS Ap. TC Auxílio Acidente Cálculo da Ap. Ap. Especial Auxílio Reclusão Planejamento Previ. Ap. Deficiente Salário Maternidade Inclusão de TC no CNIS Ap. Rurais Salário Família Certidões Ap. Invalidez Pensão por Morte Averbações (...) REVISÕES E RECURSOS Dano Moral Previdenciário TESES: Empresarial Previdenciário

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Investimento para Ingresso no Projeto PREVIPro 2.0 *Soma dos treinamentos -------------------- R$2.597,00 Não será este valor: R$2597,00 ou 10 x R$259,700 Então: DE R$2.597,00 ou 10 x R$259,70 POR

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GARANTIAS IAPAJus 1. 2.Da Reforma 3. Escritório Compartilhado 4. De resultado: 2 x ou o valor de volta

Investimento 2.0