TERMO DE REFERÊNCIA Estudo de Paisagem do Município de São Félix do Xingu Pará

Documentos relacionados
TERMO DE REFERÊNCIA PARA REVISÃO DO MAPEAMENTO DO USO DO SOLO DA BACIA DE CURUÁ- UNA

TERMO DE REFERENCIA PARA COMPILAÇÃO E MAPEAMENTO DE IMOVEIS RURAIS

Geral : Geração de Modelo Digital de Terreno (MDT) da bacia do ribeirão Taquarussu no município de Palmas /TO.

CONTRAÇÃO DE TÉCNICO PARA FORMALIZAÇÃO DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL NA SEMA/MT DE IMÓVEIS RURAIS NO MUNICÍPIO DE MATUPÁ NO ESTADO DE MATO GROSSO

TERMO DE REFERÊNCIA - TNC PROJETO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PARA MONITORAMENTO E CONTROLE AMBIENTAL DE ESTABELECIMENTOS RURAIS NA AMAZÔNIA

AQUISIÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL PARA A ÁREA DE INTERESSE DO PROJETO DO ALTO TIETÊ

Município de Colíder MT

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 5, de 08 de setembro de 2009.

Resolução do CONAMA nº 379, de 19 de outubro de 2006

Regulamenta o art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO DE BASE DE DADOS ESPACIAIS COM IMAGENS DE ALTA RESOLUÇÃO NO MUNICÍPIO DE MATUPÁ-MT.

ANEXO III TERMO DE REFERÊNCIA

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PORTARIA Nº 9, DE 23 JANEIRO DE 2002

MINUTA DE PORTARIA v

TERMO DE REFERÊNCIA - TNC FERRAMENTA PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REGULARIZAÇÃO DE RESERVAS LEGAIS E APPS EM PROPRIEDADES RURAIS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO. Prof. Dr. Israel Marinho Pereira

IMPLEMENTAR PROJETOS ESPECIAIS 1 OBJETIVO

AQUISIÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL

Sistema de Cadastro Ambiental Rural

Termo de Referência INTRODUÇÃO E CONTEXTO

Considerando a necessidade de promover o efetivo acompanhamento dos contratos de materiais e serviços no âmbito da Administração Pública Estadual;

ANTEPROJETO DE DECRETO (OU LEI) (A ser Publicado no Diário Oficial do Município/Estado)

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS GABINETE SECRETÁRIO PORTARIA N º 064, DE 04 DE AGOSTO DE 2014.

Estabelece diretrizes e procedimentos para aplicação da compensação ambiental de empreendimentos considerados de significativo impacto ambiental.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA PORTARIA Nº 190, DE 28 DE MAIO DE 2008.

ANEXO I PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA FORNECIMENTO DE IMAGENS DE SATÉLITE

Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite

30/09/13 Imprimir Documento DECRETO 45113, DE 05/06/ TEXTO ORIGINAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002/2012

1. INTRODUÇÃO 2. DADOS DO EMPREENDEDOR:

REGIMENTO DO CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO TERRITÓRIO CANTUQUIRIGUAÇU - CONDETEC CAPÍTULO I DA NATUREZA

CADASTRO DE METADADOS POR SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO (SGBD) EM SIG PARA UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PORTARIA Nº 2.662, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2014

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE INSTITUTO ESTADUAL DO AMBIENTE

TERMO DE REFERÊNCIA - TNC

Controle de Qualidade de Dados Geoespaciais

PORTARIA INTERSETORIAL SDM/FATMA Nº 01, de 05/11/2002

SUMÁRIO: Projeto de recuperação de áreas degradadas. Instrução Normativa Nº. 08

Art. 6 o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, 13 de abril de 2012

RESOLUÇÃO UnC-CONSUN 001/2015

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE SEMA DEPARTAMENTO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTAO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DEMUC

Disciplina procedimento para autorização de supressão de exemplares arbóreos nativos isolados.

Planta de decreto, planta expropriatória e planta ampliada executadas a partir do Mapa Digital da Cidade de São Paulo - MDC

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, DO PLANEJAMENTO, DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA SEMAC, no uso de suas atribuições legais e

Proposta para que o PAA possa apoiar a regularização ambiental

QGIS 2.2 Modo de Edição: Edição de Feições de Polígono

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

ANEXO II GUIA DE FORMULAÇÃO DO PROJETO

AQUISIÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL PARA A REGIÃO DO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO DO SUL - RS

MundoGeo#Connect LatinAmerica Dasafios para a disponibilização de dados geoespaciais à sociedade

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2016

NOVO CÓDIGO FLORESTAL: ASPECTOS LEGAIS AMBIENTAIS RELEVANTES

O que é o Sistema Geodésico de Referência? Qual é o Sistema Geodésico adotado no Brasil? Qual a diferença entre o Sistema SAD69 e SIRGAS2000?

Minuta de Termo de Referência

WEBGIS Sistema Informativo Territorial

REGULAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES DESTE CAMPUS EM: VISITAS TÉCNICAS CAPÍTULO I

AQUISIÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE DE ALTA RESOLUÇÃO ESPACIAL E CONFECÇÃO DA BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA NO MUNICÍPIO DE JAGUARIÚNA - SP

Programa Fundo Amazônia / Ministério do Meio Ambiente de apoio ao Cadastramento Ambiental Rural

Anexo II - Termo de Referência

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS GEO Vaga

Site:

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA

TERMO DE REFERÊNCIA. Cursos itinerantes sobre REDD+

NOTA TÉCNICA: ICMS VERDE Por: Denys Pereira 1, Maíra Começanha 2, Felipe Lopes 3 e Justiniano Netto 4. Introdução

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

LEI 984/2012. A Câmara Municipal de Pinhalão, Estado do Paraná aprovou, e, Eu, Claudinei Benetti, Prefeito Municipal sanciono a seguinte lei:

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

Dúvidas Freqüentes IMPLANTAÇÃO. 1- Como aderir à proposta AMQ?

ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA. Declaração de trabalho, serviços e especificações

Estabelecer critérios e procedimentos para cadastrar, convocar, encaminhar e monitorar voluntários no Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 Diário Ofi cial Poder Executivo - Seção I São Paulo, 126 (26) 27

O QUE É O CAR? Lei /2012 Novo Código Florestal

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº-1, DE 25 DE JANEIRO DE 2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N 66, DE 12 DE MAIO DE 2005.

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Cemitérios - Licença Prévia (LP) -

PROPOSTA DE LEI SANITÁRIA PARA MUNICÍPIOS A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO DO SUASA

PORTARIA Nº 29 DE 10 DE MAIO DE RESOLVE:

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS SRH Nº. 005/2015

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

HOMOLOGADA PELO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EM 09/12/2004 RESOLUÇÃO Nº 145/04. Palmas, 08 de dezembro de 2004

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

pdc_me_05_versao2 Página 1 de 21 Versão: 2 Início de Vigência: Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº 391, de 22 de fevereiro de 2010

Anexo 2 8 Padrão de Sistema de Envio do Banco de Dados Brutos via SGP e Consulta ao Geoexplo - R00

Considerando a importância da divulgação de imagens das unidades de conservação para sensibilização da sociedade sobre o tema;

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Curso: BACHAREL EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O presente resumo não dispensa a leitura atenta do Parecer anexo.

Programa Bolsa-Sênior

INSTRUÇÃO NORMATIVA/FUNDAÇÃO UNITINS/GRE/N 007/2012.

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

RESOLUÇÃO N 003/2012 CEFID

CONFECÇÃO DA BASE DE DADOS GEORREFERENCIADA NO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ SP, E DA MICROBACIA HIDROGRÁFICA JUNDAÍ-MIRIM

Programa de Atividades de Monitoria

Transcrição:

TERMO DE REFERÊNCIA Estudo de Paisagem do Município de São Félix do Xingu Pará Código: TDR_Métricas de Paisagem 1. CONTEXTUALIZAÇÃO A The Nature Conservancy (TNC) é uma organização sem fins lucrativos, voltada para a conservação ambiental. Atuante em mais de 35 países, tem como missão conservar as plantas, os animais e os ecossistemas que formam a diversidade da vida na Terra, protegendo os recursos naturais de que necessitam para sobreviver. A TNC trabalha em municípios estratégicos em todo o Brasil a fim de facilitar o cadastro ambiental rural (CAR) e o processo de adequação ambiental pós-car; dentre esses municípios destaca-se São Félix do Xingu (SFX), localizado no Arco do Desmatamento, na região sudeste do Pará. Uma das estratégias da TNC é promover, em colaboração com governos, empresas, organizações da sociedade civil e produtores rurais, a conservação e a restauração ambiental em terras privadas. Para tanto, a TNC busca entender não apenas a condição das propriedades isoladamente, mas também a situação destas propriedades numa perspectiva mais ampla de paisagem. Nesse contexto, a TNC considera fundamental a elaboração de uma linha de base da situação de paisagem local como parâmetro para definição das estratégias de conservação e restauração, particularmente de corredores ecológicos, assim como subsídio ao monitoramento e como instrumento de suporte à tomada de decisão. 2. OBJETIVO GERAL Contratação de instituição técnica especializada em ecologia da paisagem para elaborar diagnóstico e análise de métricas de paisagem no município de São Félix do Xingu a partir do mapa de cobertura vegetal e uso do solo 1:25 000 produzido pela TNC com o uso de imagens RapidEye 5 m 2011. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Elaboração de diagnóstico de paisagem e mapas temáticos de São Félix do Xingu para a área de interesse (blocos A e B, Figura 1) e para as unidades de paisagem estabelecidas dentro dos blocos, incluindo as seguintes métricas de análise de paisagem: conectividade estrutural e funcional; distância euclidiana média; área mínima, média e máxima de manchas; fator de forma de manchas; área nuclear.

4. ÁREA DE INTERESSE Figura 1 Mapa do município de São Félix do Xingu-PA mostrando a área de interesse (blocos A e B), áreas protegidas no entorno e municípios vizinhos.

A área de interesse (Figura 1) para o diagnóstico e análise da paisagem compreende a área cadastrável (sujeita ao Cadastro Ambiental Rural) do município de São Félix do Xingu, localizado no estado do Pará, num total de 3.377.612 ha, e está dividida, para fins deste estudo, em dois blocos: Bloco A: compreende a porção sul da área cadastrável do município de São Félix do Xingu, com 580.357 ha. Bloco B: compreende a porção norte da área cadastrável do município de São Félix do Xingu, com 2.797.255 ha. 5. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS são: As atividades a serem realizadas para atender aos objetivos do presente termo 5.1 Elaboração de cronograma de atividades indicando data de entrega de cada produto, dentro do prazo do contrato. 5.2 Definição de metodologia para delimitação das unidades de paisagem e definição de parâmetros para análise das métricas adequados ao contexto local. A contratada deverá apresentar uma proposta metodológica detalhada para: definição das unidades de paisagem na área de interesse (com numeração a ser seguida em todos os demais produtos); definição dos parâmetros a serem utilizados na análise das métricas de paisagem; análise de conectividade funcional a partir das feições do mapa de uso e cobertura do solo elaborado pela TNC. 5.3 Diagnóstico e análise de métricas de paisagem Esta atividade compreende o diagnóstico das métricas de paisagem da área de interesse. Deverá ser realizado um diagnóstico de métricas de paisagem para os blocos A e B e, posteriormente, em escala mais refinada, para cada unidade de paisagem definida dentro das áreas dos blocos A e B. As métricas de paisagem a serem calculadas e analisadas são: distância euclidiana entre manchas; área mínima, média e máxima de manchas; fator de forma de manchas;

área nuclear; conectividade estrutural e funcional. O diagnóstico deverá se realizado a partir do mapa de uso e cobertura do solo produzido pela TNC com o uso de imagens RapidEye 2011 resolução espacial de 5 m. 5.4 Elaboração de mapas temáticos Esta atividade compreende a produção de mapas temáticos apresentando os resultados dos diagnósticos de métricas de paisagem para a área de interesse. 5.4.1 Mapas individuais dos blocos A, B e das unidades de paisagem Serão produzidos mapas temáticos para os blocos A e B e para as unidades de paisagem individualmente, para as seguintes métricas: distância euclidiana de manchas (em metros); área de manchas (em hectares); fator de forma área nuclear (indicada no mapa, em hectares); conectividade estrutural e funcional. Os mapas deverão ser produzidos em escala e resolução compatível com a escala do mapa de uso e cobertura do solo (com resolução de impressão de 600 dpi ou melhor), em formato.png e.pdf e nos tamanhos A4 e A1. 5.4.2 Mapa de unidades de paisagem agrupadas em cada bloco Na escala da área de interesse, deverão ser apresentados mapas temáticos com os limites das unidades de paisagem contidas nos blocos A e B contemplando valores discretos para as informações e métricas a seguir: identificação das unidades de paisagem; distância euclidiana média por unidade de paisagem (em metros); área média de manchas por unidade de paisagem (em hectares) índice de conectividade estrutural e funcional por unidade de paisagem.

5.5 Relatórios técnicos Deverão ser produzidos relatórios técnicos parciais do diagnóstico de métricas de paisagem para os blocos A e B, e um relatório global final para a área de interesse. Os relatórios devem conter: i. apresentação e caracterização dos blocos e das unidades de paisagem; ii. descrição detalhada do método e dos parâmetros utilizados; iii. discussão dos resultados levando em conta a influência do padrão espacial da paisagem na ecologia local e, por conseguinte, nos processos de conservação e restauração. Os relatórios deverão ser entregues em formato.doc e em.pdf. Figuras adicionais inseridas no documento que contenham detalhes deverão ser enviadas também separadamente, em formato.jpeg ou.png. 5.6 Banco de dados Esta atividade compreende a organização e apresentação do banco de dados do diagnóstico de métricas de paisagem referentes aos dados espaciais. Deverão ser apresentados os seguintes dados: Projeto de layout em.mxd de cada mapa entregue, incluindo banco de dados em file geodatabase com feições utilizadas no layout. Dados vetoriais e matriciais dos blocos A e B e das unidades de paisagem individuais, contendo a identificação das manchas e da matriz e os valores de métrica de paisagem das manchas (área, fator de forma e área nuclear). Dados vetoriais e matriciais da análise de conectividade funcional (com seus respectivos pesos e valores) dos blocos A e B e das unidades de paisagem individuais, contendo a identificação das manchas e da matriz com base no mapa de uso e cobertura do solo produzido pela TNC. Dados vetoriais indicando os limites das unidades de paisagem agrupadas em cada bloco, com suas respectivas identificações e valores de métricas de paisagem (ver item 5.4.2). Dados vetoriais e matriciais acima compilados para toda a área de interesse. 6. PRODUTOS ESPERADOS E PRAZOS DE ENTREGA PRODUTO A Proposta de plano de trabalho com cronograma de atividades indicando data de entrega de cada produto. O prazo de entrega deste produto é de até 10 (dez) dias a contar da data de assinatura do contrato.

PRODUTO B Proposta de metodologia a ser adotada para: i. delimitação das unidades de paisagem; ii. definição dos parâmetros a serem utilizados na análise das métricas de paisagem; iii. análise de conectividade funcional a partir das feições do mapa de uso e cobertura do solo elaborado pela TNC. PRODUTO C Mapas temáticos, relatório técnico parcial e banco e dados para o bloco A e para suas unidades de paisagem: C1. Mapas temáticos com os resultados do diagnóstico, conforme atividades 5.3 e 5.4 acima. C2 Relatório técnico parcial contendo resultados e análise do diagnóstico de métrica de paisagens, conforme descrito na atividade 5.5. C3 Banco de dados resultante do diagnóstico de métricas de paisagem, conforme descrito na atividade 5.6. PRODUTO D Mapas temáticos, relatório técnico parcial e banco e dados para o bloco B e para suas unidades de paisagem: D1. Mapas temáticos com os resultados do diagnóstico, conforme atividades 5.3 e 5.4 acima. D2 Relatório técnico parcial contendo resultados e análise do diagnóstico de métrica de paisagens, conforme descrito na atividade 5.5. D3 Banco de dados resultante do diagnóstico de métricas de paisagem, conforme descrito na atividade 5.6. PRODUTO E Relatório técnico global final para a área de interesse. A previsão de entrega dos produtos solicitados deve ser contemplada no cronograma das atividades e seguir a ordem estabelecida acima. Todos os produtos devem ser entregues até a data limite de 20 de junho de 2013. 7. AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS 7.1. Critérios de avaliação A avaliação ocorrerá num período de cinco dias úteis contados a partir do horário de entrega de cada produto pela contratada, e levará em conta, segundo pertinência, os seguintes itens:

a. Consistência topológica serão executadas rotinas para avaliar a consistência topológica dos produtos entregues: As feições de polígonos serão avaliadas quanto à existência de vazios entre os polígonos (Must have no gaps) e ausência de sobreposição (Must not overlap). b. Qualidade cartográfica será avaliada a qualidade dos produtos cartográficos entregues: Diagramação e disposição dos elementos cartográficos. Compatibilidade da escala e da resolução com a escala de mapeamento e com a visualização da informação. Simbologia e convenções cartográficas. c. Observância às especificações técnicas Será avaliado grau de observância da contratada às especificações técnicas estabelecidas no contrato e aos encaminhamentos resultantes do acompanhamento das atividades (conferências, e- mail, etc). d. Organização e consistência do banco de dados Será avaliada a organização na apresentação do banco de dados e a qualidade e consistência dos dados apresentados. e. Análise e discussão dos resultados Será avaliada a qualidade da discussão dos resultados a partir da análise conjunta dos dados. f. Qualidade da apresentação dos relatórios Será avaliada a apresentação (layout, sintaxe, ortografia) e a qualidade da discussão dos resultados a partir da análise conjunta dos dados. 7.2. Acompanhamento dos produtos a. Reunião inicial para discussão do plano de trabalho e do cronograma. b. Reuniões mensais entre técnicos da contratada e da contratante (a serem definidas no plano de trabalho) via videoconferência, com compartilhamento de tela, para verificação do avanço dos trabalhos e discussão de problemas e dúvidas. c. Entrega mensal pela contratada de mapa de controle mostrando a evolução do trabalho. 8. INSUMOS DISPONIBILIZADOS PELA CONSTRATANTE a. Mapa de uso do solo e cobertura vegetal elaborado a partir de imagens RapidEye 2011 resolução espacial de 5 m (dado vetorial ou matricial). O mapa foi elaborado a partir do método de classificação semi-automática, com área mínima de mapeamento

de 0,25 ha, escala de edição de mapeamento de 1:10.000, escala de apresentação de 1:25.000, e legenda definida a partir da Instrução Normativa 08/2012 da SEMA-PA, que estabelece os critérios de elaboração dos mapas de uso do solo e cobertura vegetal (Anexo I). b. Imagens de satélite RapidEye 2011 (5 m) e Spot 5 2007-2010 (2,5 m e 5 m) para a área de interesse (se necessário). c. Banco de dados fundiário do Cadastro Ambiental Rural (se necessário); limites do município, de áreas protegidas, hidrográfico e viário (TNC - 1:25.000). d. Instrução Normativa 08/2012 com critérios de elaboração do mapeamento da cobertura vegetal e uso do solo da SEMA-PA (Anexo I). e. Imagens de radar Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) para a área de interesse (se necessário). 9. VALOR MÁXIMO DO CONTRATO O valor total máximo do contrato será de R$ 60 000,00 (sessenta mil reais). 10. FORMA DE PAGAMENTO Os trâmites administrativos para pagamento serão iniciados após a entrega, análise e aprovação pela equipe técnica da contratante de cada produto especificado neste TdR. 11. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA O proponente deve enviar a sua proposta para rvale@tnc.org até o dia 29/01/2014 A proposta técnica deve conter: a. Metodologia geral a ser aplicada na execução das atividades. b. Cronograma de execução das atividades. c. Experiência do proponente relativa ao escopo do trabalho. d. Proposta financeira por produto, de acordo com os itens 6 e 9 deste termo de referência.

ANEXO I INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 08/2012 DE 09 DE OUTUBRO DE 2012. Estabelece procedimentos para elaboração de bases digital georreferenciada e de mapeamento do uso do solo, a serem utilizadas pela SEMAPA e disponibilizadas através do Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental do Estado do Pará (SIMLAM-PA) para os processos de gestão e ordenamento ambiental/territorial, como a elaboração dos projetos de Cadastro Ambiental Rural (CAR), Licenciamento Ambiental Rural (LAR) e atividades afins. O SECRETÁRIO DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE, no uso das atribuições conferidas pelo art. 138, II, da Constituição do Estado do Pará, Considerando a necessidade de padronizar, ampliar e possuir uma base digital georreferenciada de qualidade e manter atualizado o mapeamento do uso do solo a serem utilizados pela SEMA-PA, órgãos municipais de meio ambiente, instituições, técnicos e usuários em geral, para os processos de ordenamento ambiental e territorial, principalmente o ingresso dos imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural - CAR, a localização e definição das Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal e o consequente licenciamento ambiental das atividades rurais no Estado do Pará; Considerando ser necessária uma base digital precisa e adequada às metodologias e procedimentos de análises espaciais, principalmente no âmbito do CAR, bem como do monitoramento da dinâmica do desmatamento e das diversas atividades licenciadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, como Planos de Manejo Florestal Sustentável, Reflorestamento, Supressão Florestal, dentre outras; RESOLVE: Art. 1º - A elaboração das bases digitais georreferenciadas e de mapeamento de uso do solo com a finalidade de dar suporte ao ordenamento e licenciamento ambiental rural no Estado do Pará, no âmbito da SEMA-PA, dos órgãos municipais de meio ambiente e instituições contratadas ou habilitadas, deverão obedecer aos critérios técnicos estabelecidos na presente Instrução Normativa. Parágrafo único - A base digital elaborada por outro órgão ou instituição poderá ser utilizada pela SEMA-PA, desde que atenda aos requisitos técnicos previstos nesta norma. Art. 2º - A bases digitais georreferenciadas e mapeamento do uso do solo deverão ser preferencialmente elaborados com base no Sistema de Referência Geocêntrico da América do Sul SIRGAS 2000, com precisão geométrica compatível com a escala de 1:25.000 e permitindo detalhamento para 1:10.000, para aplicações em análise ambiental e espacial em todo o Estado do Pará, para fins de inserção e validação do Cadastro Ambiental Rural CAR e do licenciamento ambiental rural. Art. 3º - A base digital georreferenciada compreende a vetorização de informações cartográficas, construída a partir de imagens de satélite ortorretificadas, com resolução espacial de 2,5m e 5m, que atendam ao Padrão de Exatidão Cartográfico classe A (PEC A), período 2007 a 2010, com prioridade para as cenas mais recentes e apresentadas em folhas de cartas do mapeamento sistemático, com número correspondente no Mapa Índice, preferencialmente na escala 1:50.000 (15 X15 ), representados na Projeção Universal Transversa de Mercator UTM.

1º - As imagens deverão ser recortadas no formato cartográfico 1:50.000 (15 X15 ) e convertidas para a Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM e Sistema de Referência Geocêntrico da América do Sul SIRGAS 2000 para servir de base para vetorização dos temas. 2º - Para as regiões com presença de nuvens, que comprometam a interpretação das feições, ou na ausência das imagens descritas no caput, poderão ser utilizadas imagens de satélite de outros sistemas sensores para complementar essas áreas, de onde serão extraídas informações com precisão preferencialmente compatível com a escala 1:25.000 e detalhamento com a escala 1:10.000. Art. 4º - A base digital georreferenciada e mapeamento do uso solo deverão ser modelados e estruturados no formato ESRI File Geodatabase e OpenGIS. Parágrafo único - O mosaico georreferenciado da base digital contínua é constituído pelo conjunto de dados vetoriais (camadas) de todos os temas, representados em coordenadas geográficas, na Projeção Conforme de Lambert, no formato compatível com a plataforma ESRI e OpenGIS, cujos arquivos devem ser gravados e entregues em HD Portátil ou DVD. Art. 5º - Para a elaboração da base de mapeamento do uso do solo deverão ser utilizadas como referência imagens de satélite ortorretificadas com resolução de 2,5m e 5m, cobrindo a área de interesse; arquivos vetoriais shapefile da Base de Sistema Viário oficial (DNIT, SETRANS) da área de interesse; arquivos vetoriais shapefile oficial de Limites Municipais (IBGE) do Estado; base digital georreferenciada de áreas ou municípios já mapeados conforme critérios estabelecidos nesta IN para fins de conectividade de bases. 1º Os insumos descritos no caput serão disponibilizados pela SEMA/PA no caso de elaboração de base digital georreferenciada por terceiros. 2º - As imagens de satélite com 2.5 e 5 metros de resolução espacial, disponibilizadas pela SEMA-PA, estão ortorretificadas, porém poderá ser realizada checagem em in loco para verificar se a qualidade geométrica das imagens atende a escala exigida, conforme PEC A. Art. 6º - A elaboração da base de dados espacial deverá ser baseada no padrão estabelecido pela Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE na Especificação Técnica para a Aquisição de Dados Geoespaciais Vetoriais - (ET-ADGV v. 1.0). Art. 7º - A base digital georreferenciada deverá ser composta, no mínimo, pelos seguintes temas: I - Sistema de Transporte composto pela representação de feições em linha das estradas oficiais e não-oficiais identificáveis nas imagens, obedecendo convenções cartográficas oficiais (linha dupla, linha simples contínua, linha tracejada), de acordo com a classificação do tipo da via.. A tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabela I. II -Limites municipais representação em polígonos da delimitação da área de cada município, tendo como fonte primária o IBGE. Os ajustes e correções que forem realizados, em especial os traçados que acompanham limites naturais, em função da maior precisão e resolução das imagens e memoriais descritivos de criação e desmembramento de municípios, poderão ser encaminhados ao IBGE para validação. A tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabela II. III - Limites de áreas urbanas - vetorização de polígonos que delimitam áreas de ocupação urbana com base em Plano Diretor Municipal, quando existir. A tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabela III. IV - Hidrografia Categoria que engloba o conjunto de corpos d água, visíveis na imagem de satélite utilizada, representadas obedecendo a convenções cartográficas oficiais, modelados como polígonos (rios de margem dupla, lagos, lagoas), e linhas cheias (rios perenes, igarapés, córregos, grotas, barragens, represas, cachoeiras, saltos), conforme a tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabelas IV e V respectivamente.

V - Localidade Categoria que engloba os elementos espaciais que definirão os tipos e áreas de ocupação humana. A tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabela VI. VI Áreas Especiais Vetorização de polígonos que delimitam áreas de Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Quilombolas, áreas militares e áreas reservadas. A tabela de atributos desta categoria deverá ser elaborada conforme o anexo I, tabela VII. Art. 8º - O mapeamento do uso do solo deverá ser feito com base em interpretação de imagens de satélite atualizadas de alta ou média resolução, atendendo aos critérios estabelecidos para o Padrão de Exatidão Cartográfico classe A (PEC A) dentro das Normas Técnicas da Cartografia Nacional. Art 9º - A classificação do mapeamento do uso do solo deverá utilizar metodologia semiautomatizada, devendo-se adotar as categorias/siglas estabelecidas no Anexo II, tabela I. Parágrafo único. O mapeamento do uso do solo é vetor do tipo polígono e deverá conter tabela de atributos conforme o Anexo II, tabela II. Art. 10 - As bases digitais georreferenciadas e de mapeamento do uso do solo compreendem os produtos abaixo relacionados: I - Base Digital Georreferenciada: arquivos digitais em formato file geodatabase dos temas vetorizados definidos no parágrafo 7º, armazenados em pastas correspondentes a cada folha cartográfica, no formato 15 X15, preferencialmente na escala 1:50.000, identificadas pela codificação cartográfica MI, definidos na Projeção UTM e Sistema de Referência SIRGAS 2000. Esses arquivos devem ser gravados em HD portátil ou DVD; II - Mosaico dos dados vetoriais contínuos, atributados de toda a área de interesse, definidos na Projeção Conforme de Lambert e Sistema de Referência SIRGAS 2000; III - Imagens recortadas no formato cartográfico 1:50.000 (15 X15 ) e convertidas para a Projeção Universal Transversa de Mercator - UTM e Sistema de Referência Geocêntrico da América do Sul SIRGAS 2000; IV - Mosaico de imagens com recobrimento de toda a área de interesse, definido na Projeção Conforme de Lambert e Sistema de Referência SIRGAS 2000. V - Relatório Técnico: relatórios técnicos detalhados com os procedimentos adotados na elaboração da base digital georreferenciada (introdução, justificativa, áreas de abrangência, metodologia, produtos gerados, resultados alcançados, conclusão e bibliografia), em 05 (cinco) cópias em papel couché, capa dura tradicional e gramatura mais adequada para a qualidade dos gráficos e figuras. Art. 11 - A avaliação das bases digitais georreferenciadas e de mapeamento do uso do solo utilizarão os seguintes critérios: I - Consistência topológica serão executadas rotinas para avaliar a consistência topológica dos produtos entregues;. Os vetores lineares serão avaliados quanto à existência de laço (Must not self-intersect), feição única (Must be single part), ausência de sobreposição (Must not selfoverlap), ausência de interseções (Must not intersect), existência de pseudo nós (Must not have pseudos). As feições de polígonos serão avaliadas quanto à existência de vazios entre os polígonos (Must have no gaps) e ausência de sobreposição (Must not overlap). II - Observância aos requisitos técnicos aceitos pela CONCAR, DSG e IBGE serão observados parâmetros como: erro gráfico da carta planimétrica na escala de apresentação 1:25.000 edição 1:10.000; índice de suavização de linhas para a escala pretendida, distância máxima entre os vértices; integridade e continuidade das feições; continuidade de elementos em folhas adjacentes (ligações externas); dentre outros parâmetros técnicos.

III - Matriz de confusão/índice Kappa serão geradas a matriz de confusão e o índice de Kappa entre o produto entregue e o que é observado na imagem de satélite. Será exigido um acerto da classificação superior a 85%. Para formação da matriz de confusão será gerado um grid com equidistância de 1.000 metros entre pontos. IV - Geometria compatível com a escala de mapeamento será verificado se as feições do mapeamento estão compatíveis com a escala determinada no termo de referência, através da sobreposição entre o produto entregue e a imagem de satélite utilizada. Esta avaliação consiste na verificação da geometria e do posicionamento das feições em relação à imagem de satélite. Art. 12 - As bases digitais georreferenciadas e de mapeamento do uso do solo poderão ser avaliadas e aprovadas pela SEMA/PA a qualquer tempo para efeito de disponibilização no Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM/PA). 1º - A SEMA poderá criar grupo de acompanhamento e apoio para a aprovação das bases digital georreferenciada e de mapeamentos do uso do solo composto pelo Programa Municípios Verdes e por instituições parceiras com comprovada experiência na elaboração de bases digitais georreferenciadas para os fins expostos nessa IN. Parágrafo único - A SEMA poderá criar grupo de acompanhamento e apoio para a aprovação das bases digitais georreferenciadas e de mapeamentos do uso do solo composto pelo Programa Municípios Verdes e por instituições parceiras com comprovada experiência na elaboração de bases digitais georreferenciadas para os fins expostos nessa IN. 2º - A SEMA terá prazo de 30 dias, contados a partir da data de entrega dos produtos listados no artigo 10, para analisar, aprovar e incluir no SIMLAM as bases digitais georreferenciadas, podendo no mesmo período manifestar pela inadequação das mesmas. Art. 13 - As bases digitais georreferenciadas e de mapeamento do uso do solo aprovadas pela SEMA/PA serão disponibilizadas ao público, podendo ser utilizadas como referência para elaboração dos mapas de Cadastro Ambiental Rural CAR e durante o processo de Licenciamento Ambiental Rural (LAR). Art. 14 - As bases digitais georreferenciadas e de mapeamento do uso solo serão disponibilizadas através do SIMLAM Técnico e SIMLAM Público da seguinte forma: I - graficamente a partir da divulgação de serviços de mapas do SIMLAM público; II - digitalmente via disponibilização dos vetores na interface do SIMLAM técnico, através de mapa índice do estado, preferencialmente na escala de 1:25.000, contendo links para downloads. Art. 15 - Todo processo de regularização ou licenciamento, seja por meio do CAR ou da LAR, realizado com suporte em bases digitais disponibilizadas anteriormente pela SEMA-PA permanece inteiramente válido, facultando aos órgãos de meio ambiente rever ou confi rmar as informações ali constantes, podendo revê-las em caso de prejuízo ao meio ambiente. Art. 16 - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário. JOSÉ ALBERTO DA SILVA COLARES Secretário de Estado de Meio Ambiente

ANEXO II Tabela 2 Categorias/Siglas definidas para o mapeamento do uso do solo