21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

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Transcrição:

I-070 - PROGRAMA DE ECONOMIA DE ÁGUA EM ESCOLAS DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA EM UM SETOR DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ- SP Dr. Douglas Barreto (1) Tecnólogo em Const.Civil, M.S.c.B.S.E, Doutor em arquitetura. Pesquisador I do Laboratório de Instalações Prediais do Agrupamento de Instalações Prediais, Saneamento Ambiental e Segurança ao Fogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Clemente Antonio Chicchi (2) E ngo Mecânico. Gerente de operação e reservatórios do SEMASA Serviço Municipal de Saneamento Ambiental do Município de Santo André. FOTO NÃO DISPONÍVEL Endereço (1) : Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A. Divisão de Engenharia Civil. Agrupamento de Instalações Prediais, Saneamento Ambiental e Segurança ao Fogo. Cidade Universitária ASO - São Paulo SP. Caixa Postal 7141 - CEP: 01064-970.Telefone: (011) 3767-4964. Telefax: (011) 3767-4681. E-mail: dougbarr@ipt.br INTRODUÇÃO A implantação de um programa de economia de água, especificamente dedicado a um edifício de tipologia escolar consiste do desenvolvimento de uma metodologia abrangendo os procedimentos para a aplicação e avaliação de medidas visando o combate às perdas e a redução do consumo em uma edificação escolar contida dentro de um setor de distribuição de água. Atualmente vem-se desenvolvendo um conjunto de atividades de forma a se economizar a água de uso urbano, particularmente aquela destinada ao uso em edificações. Esta questão pode ser abordada de duas formas: uma de caráter físico e outra comportamental. A primeira é aquela que agirá nas instalações prediais, objetivando a redução no consumo de forma que o uso da água na edificação se dê através de equipamentos que propiciem, no momento do uso, vazões e volumes adequados sem comprometer o desempenho das instalações, atendendo a contento às expectativas do usuário e mantendo um bom grau de confiabilidade do sistema utilizado. A segunda é aquela, onde as questões atinentes ao comportamento do usuário, perante o uso da água e respectivos equipamentos que disponibilizam a água, se fazem presentes. São questões, que devem ser muito bem estudadas, envolvendo profissionais da área psicossocial, de forma que se possa encetar ações que objetivem a redução do consumo de água por meio de campanhas educativas. O escopo do presente trabalho se atém apenas a consecução de atividades de intervenção física em edificações de tipologia escolar configurando, portanto, uma abordagem de cunho tecnológico, permitindo-se explorar a vertente de campanhas educativas circunscritas à edificação em foco. Em termos gerais apresentase a metodologia para a implantação de um programa de economia de água em edifícios escolares (PEA- EDIF-Escola), e processo de escolha das escolas onde será aplicada a metodologia desenvolvida. PALAVRAS-CHAVE: Abastecimento de água, Metodologia, Desenvolvimento OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo apresentar a metodologia desenvolvida bem como detalhar o processo de levantamento de dados que subsidiaram a escolha das escolas que participarão do Programa de Economia de Água do Município de Santo André. ABES Trabalhos Técnicos 1

METODOLOGIA A metodologia a ser empregada tem como base a vertente tecnológica de programas de economia de água e, em termos gerais, a figura 1 a seguir apresenta um diagrama esquemático da metodologia desenvolvida para ser implantada nas escolas. Início Definição do edifício - Dados arquitetônicos - Dados funcionais - Infraestrutura dos serviços hidráulico prediais Caracterização do edifício Caracterização das atividades e consumos - Consumo histórico - Processos internos - Medição do consumo de água ao final de cada ação Definição do potencial de economia (Análise de viabilidade técnica do programa) Planejamento do programa - Estabelecimento de objetivos e metas - Definição dos componentes do programa - Definição da monitoração do consumo - Estabelecimento dos condicionantes econômico-financeiros - Estabelecimento das necessidades de treinamento e campanhas educativas Acompanhamento Implantação Controle - Verificação periódica dos consumos - Correções de eventuais desvios Ações Manutenção Detecção e correção de vazamentos Aprimoramento Adaptação e melhoria de peças ou aparelhos, bem como de trechos de tubulações Introdução de novas tecnologias Substituição por equipamentos/ componentes economizadores de água Treinamento de usuários Campanhas educativas Retroalimentação Avaliação dos impactos de redução - Identificação e quantificação dos resultados do programa - Análise econômica - Aproveitamento da experiência adquirida para utilização em outros edifícios ou em futuros programas no mesmo hospital Fim 2 ABES Trabalhos Técnicos

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Caracterização do consumo no setor Erasmo Assunção Residencial Comercial Industrial Órgãos Públicos Caracterização do consumo em órgãos públicos Caracterização do consumo das escolas Definição das escolas Monitoração piloto do consumo das escolas RESULTADOS CARACTERIZAÇÃO DOS CONSUMOS Tabela 1:Consumo por categoria do setor Erasmo Assunção Zona Baixa Categoria Consumo Unidade Economias Ligações Residencial 252.861 m 3 /bim 9.460 6201 Comercial 11.682 m 3 /bim 471 339 Social 9.499 m 3 /bim 467 382 Industrial 4.319 m 3 /bim 68 68 Órgão Público 3.982 m 3 /bim 11 11 Ind.Grandes 1.198 m 3 /mês (a) 4 4 Total 284.739 m 3 /bim 10.481 7005 Nota: (a) Segundo o Semasa o volume consumido pelas indústrias grandes são apurados mensalmente. O consumo total computou o volume destas indústrias na base bimestral. Tabela 2: Consumos por categoria do setor Erasmo Assunção Zona Alta Categoria Consumo Unidade Economias Ligações Residencial 338.913 m 3 /bim 12.307 8.510 Ind.Grandes 11.661 m 3 /mês (a) 6 6 Comercial 10.182 m 3 /bim 633 463 Órgão Público 6.736 m 3 /bim 22 22 Industrial 5.294 m 3 /bim 68 68 Social 2.690 m 3 /bim 105 82 Total 375.476 m 3 /bim 13.036 9.069 Nota: (a) Segundo o Semasa o volume consumido pelas indústrias grandes são apurados mensalmente. O consumo total computou o volume destas indústrias na base bimestral. ABES Trabalhos Técnicos 3

Participação percentual do consumo por categoria Zona Baixa Comercial 4,1% Social 3,4% Industrial 1,5% Órgão Público 1,4% Ind.Grandes 0,4% Residencial 89,2% Participação percental do consumo por categoria Zona Alta Ind.Grandes 3,1% Comercial 2,7% Órgão Público 1,8% Industrial 1,4% Social 0,7% Residencial 90,3% 4 ABES Trabalhos Técnicos

CONSUMOS ESPECÍFICOS POR CATEGORIA Tabela 3: Consumos específicos do setor Erasmo Assunção Zona Baixa Categoria Consumo mensal (m 3 /mês) Consumo por economia (m 3 /mês.economia) Consumo por ligação (m 3 /mês.ligação) Residencial 126.431 13 20 Comercial 5.841 12 17 Social 4.750 10 12 Industrial 2.160 32 32 Órgão Público 1.991 181 181 Ind.Grandes 1.198 300 300 Média 23.728 91 94 Tabela 4: Consumos específicos do setor Erasmo Assunção Zona Alta Categoria Consumo mensal (m 3 /mês) Consumo por economia (m 3 /mês.economia) Consumo por ligação (m 3 /mês.ligação) Residencial 169.457 14 20 Ind.Grandes 11.661 1.944 1.944 Comercial 5.091 8 11 Órgão Público 3.368 153 153 Industrial 2.647 39 39 Social 1.345 13 16 Média 38.445 431 433 400 Consumos específicos por categoria - Zona Baixa 350 300 m3/mês 250 200 150 100 50 0 Residencial Comercial Social Industrial Órgão Público por economia por ligação Ind.Grandes ABES Trabalhos Técnicos 5

m3/mês 2000 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Consumos específicos por categoria - Zona Alta Comercial Social Residencial Industrial Órgão Público por economia por ligação Ind.Grandes CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS Distribuição percentual dos "Órgãos Públicos" no setor Erasmo Assunção Distrital 7,4% Delegacia 3,7% Clubes 7,4% Gab.Odonto 3,7% Horta Comunit. 7,4% Centro Comunitário 7,4% Cemitério 3,7% Escolas 59,3% 6 ABES Trabalhos Técnicos

400,0 350,0 350,3 Consumo médio mensal de entidades públicas do setor Erasmo Assunção (m3/mês) 300,0 250,0 242,7 200,0 150,0 119,7 131,9 126,5 100,0 50,0 45,5 24,8 27,8 69,7 40,4 81,1 60,8 0,0 CARACTERIZAÇÃO DO CONSUMO EM ESCOLAS Tabela 5: Consumo das escolas localizadas na zona baixa Nome Tipo Zona Alunos Média Bimestral (m3/bim.) Média Mensal (m3/mês) "Per Capita" (L/aluno.dia) Luiz Gonzaga EMEI A 500 35,8 17,9 1,2 Parque Erasmo CC A 200 1457,3 728,7 121,4 P rof. Percio Puccini EEPSG A 1.400 1000,7 500,3 11,9 P rof. José A. Leite Franco EEPG A 980 615,6 307,8 10,5 P rof. José A. Leite Franco EEPG A 980 447,3 223,7 7,6 P rof. Nagib M. Elchmer EEPG A 860 31,6 15,8 0,6 Parque João Ramalho - Madre Teresa de Calcutá EMEI A 550 895,0 447,5 27,1 P rof. Nelson Cardim Brito EEPG A 950 534,8 267,4 9,4 Alto de Capuava EEPG A - 33,8 16,9 - Alto de Capuava-II EEPSG A 1.500 359,1 179,5 4,0 João Paulo I EEPSG A 1.800 561,8 280,9 5,2 P rofa. Vanda B Gonçalves EEPG A 1.800 250,2 125,1 2,3 Jardim Santo Alberto EMEI A 520 965,4 482,7 30,9 Média Zona Alta 1.003,3 552,9 276,5 19,3 ABES Trabalhos Técnicos 7

Tabela 6: Consumo das escolas localizadas na zona baixa Nome Tipo Zona Alunos Média Bimestral (m3/bim.) Média Mensal (m3/mês) "Per Capita" (L/aluno.dia) Jardim Alzira Franco EMEI B 400 446,0 223,0 18,6 Joaquim Lúcio Cardozo EEPSG B 2.150 1733,5 866,8 13,4 P rofa. Ivone P.T.Riggieri EEPG B 1.500 798,1 399,0 8,9 Felipe R de Camargo EEPG B 910 633,7 316,8 11,6 Média Zona Baixa 1.240,0 902,8 451,4 13,1 Consumo médio mensal das "Escolas" e " Entidades Públicas" 500,0 450,0 451,4 (m3/mês) 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 276,5 126,5 201,5 60,8 256,1 363,9 93,7 228,8 0,0 Zona Alta Zona Baixa Média Geral Escola Ent.Publica Média 8 ABES Trabalhos Técnicos

1000,0 Consumo médio mensal das escolas do setor Erasmo Assunção (m3/mês) 900,0 800,0 700,0 728,7 Zona Alta 866,8 Zona Baixa 600,0 500,0 500,3 447,5 482,7 399,0 451,4 400,0 300,0 307,8 223,7 267,4 280,9 276,5 223,0 316,8 200,0 179,5 125,1 100,0 0,0 17,9 15,8 16,9 DEFINIÇÃO DAS ESCOLAS 140,0 120,0 121,4 Consumo "per capita" médio diário (Litros/aluno.dia) 100,0 80,0 Zona Alta 60,0 Zona Baixa 40,0 20,0 0,0 1,2 11,9 30,9 27,1 19,3 18,6 10,5 13,4 8,9 11,6 7,6 9,4 4,0 5,2 0,6 0,0 2,3 13,1 ABES Trabalhos Técnicos 9

Tabela 7: Relação das localidades definidas no setor Erasmo Assunção Nome Tipo Endereço Zona Média Mensal (m3/mês) "Per Capita" (L/aluno.dia) Madre Teresa de Calcutá EMEI R Pindorama,71 A 447,5 27,1 P rof. Nelson Cardim Brito EEPG R Indonésia,726 A 267,4 9,4 Jardim Alzira Franco EMEI Av Guaratinguetá,661 B 223,0 18,6 P rofa. Vanda B Gonçalves EEPG Trav Petrogrado,667 A 125,1 2,3 Luiz Gonzaga EMEI R Ipanema,253 A 17,9 1,2 Parque Erasmo CC R Ipanema,223 A 728,7 121,4 MONITORAÇÃO PILOTO DO CONSUMO DAS ESCOLAS EMEI Jardim Alzira Franco Semasa - Vazão x Hora - Av. Guaratinguetá 0,25 0,20 0,15 Vazão (m3/s) 0,10 0,05 0,00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 Hora 10 ABES Trabalhos Técnicos

Vazão x Hora - Av. Guaratingueta - 09.dez.00 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 00:00 03:00 06:00 09:00 12:00 15:00 18:00 21:00 00:00 EEPG Profa. Vanda B. Gonçalves Semasa - Vazão x Hora - Petrogrado 0,30 0,25 0,20 Vazão (m3/s) 0,15 0,10 0,05 0,00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 00:00 Hora ABES Trabalhos Técnicos 11

Vazão x Hora - Rua Petrogrado - 13.dez.00 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 00:00 03:00 06:00 09:00 12:00 15:00 18:00 21:00 00:00 CONCLUSÃO E CONTINUIDADE DO TRABALHO Até a presente data uma série de atividades foi realizada culminando com a análise do consumo específico das escolas onde se destacou a sua importância no cenário local de consumo. A caracterização do consumo e a monitoração piloto estabeleceram os níveis preliminares para a implantação da metodologia relativa à Economia de Água nas escolas. Como continuidade prevê-se as seguintes atividades: Elaboração e articulação de convite às diretorias das escolas a participação no Programa; Levantamento do consumo de água dos últimos 24 meses; Substituição dos hidrômetros atuais por outros calibrados de classe metrológica C e que possam ser conectados a DATA LOGGERS ; Levantamento da curva de calibração dos hidrômetros retirados; Preparação e instalação física dos DATA LOGGERS, inclusive explorando a opção de leitura remota através de conexão à rede telefônica; Caracterização dos edifícios escolares, com a obtenção das plantas de arquitetura e de instalações prediais de água; Caracterização das atividades internas, com a obtenção do número de alunos, professores e funcionários; turnos de aulas, atividades extras e etc. Em termos de ações de economia de água de cunho tecnológico destacam-se as seguintes a serem implantadas: Detecção de vazamento nas redes externas aos edifícios; Detecção de vazamentos nas redes internas de distribuição; Manutenção e substituição de aparelhos sanitários; Avaliação da possibilidade de substituição de aparelhos atuais por outros economizadores; Revisão e regulagem de aparelhos sanitários; 12 ABES Trabalhos Técnicos

Considerando as ações de economia de água de cunho comportamental destacam-se as seguintes a serem implantadas: Treinamento dos usuários no uso correto dos novos aparelhos sanitários ; Campanhas educativas visando economia de água no próprio edifício. ABES Trabalhos Técnicos 13