Nº CARAZINHO J. L. N. V., 1º APELANTE/APELADO; R. P., 2º APELANTE/APELADO. A C ÓRDÃO

Documentos relacionados
ACÓRDÃO Nº COMARCA DE ALVORADA CALECA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO E AGROPECUÁRIA LTDA APELANTE LIFE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

Nº COMARCA DE FELIZ A C Ó R D Ã O

ACÓRDÃO. Acordam os Desembargadores que compõem a 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na sessão de julgamento, por unanimidade,

Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Desembargadores integrantes da Sétima Câmara Cível

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Câmara Cível A C Ó R D Ã O

DE SOUZA PIRES COELHO DA MOTA

Nº COMARCA DE CAPÃO DA CANOA

MUNICIPIO DE OSORIO A C Ó R D Ã O

ACÓRDÃO SJCST Nº (Nº CNJ: ) 2013/CÍVEL

APELOS IMPROVIDOS. - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO Nº COMARCA DE PASSO FUNDO A C Ó R D Ã O

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

CLEVERSON AUGUSTO FLORES BRUM. Vistos, relatados e discutidos os autos.

APELO DESPROVIDO. Nº COMARCA DE CACHOEIRA DO SUL ANTONIO PEIXOTO DA CRUZ BARCHET E CIA LTDA ACÓRDÃO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS (Presidente) e NEVES AMORIM.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PROVIDO O APELO. Nº COMARCA DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA KATIA SIMONE MACHADO DA APELANTE CUNHA A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

RECORRENTE ADESIVO/APELADO

CCM Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL

Relatório. Estado do Paraná

E. R. RECORRENTE N. S. T. RECORRIDO A C Ó R D Ã O

BANCO BRADESCARD S A EDSON CARDOSO DO CARMO A C Ó R D Ã O

NEGARAM PROVIMENTO. A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 37ª Câmara de Direito Privado

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

1 - A inscrição indevida do nome do autor em cadastro de inadimplentes configura dano moral in re

CENTAURO VIDA E PREVIDENCIA S/A VILMAR JOSE ALVES DA SILVA A C Ó R D Ã O. Vistos, relatados e discutidos os autos.

JOAO CARLOS LOPES SCALZILLI

PODER JUDICIÁRIO RS

Nº COMARCA DE GUAÍBA A C Ó R D Ã O

A C Ó R D Ã O Nº (N CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE BANCO SANTANDER BRASIL S.A.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Nº COMARCA DE SÃO LEOPOLDO VALMIR ORTÁCIO PEREIRA, ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR

NEGARAM PROVIMENTO. Nº COMARCA DE URUGUAIANA A C Ó R D Ã O

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O

RIO GRANDE ENERGIA S A

APELAÇÃO PROVIDA. Nº COMARCA DE SÃO LEOPOLDO A C Ó R D Ã O

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EROS PICELI (Presidente sem voto), ARANTES THEODORO E PEDRO BACCARAT.

PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MAGALHÃES COELHO (Presidente) e COIMBRA SCHMIDT.

Nº COMARCA DE PANAMBI A C Ó R D Ã O

Acórdãos na Íntegra. Tribunal: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL. Órgão Julgador: 8ª C.CÍV. Tipo de Recurso: AP-RN

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

ACÓRDÃO PODER JUDICIÁRIO

BEMEC BETIM MECÂNICA INDUSTRIAL LTDA., HARPA FACTORING SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL LTDA. OS MESMOS

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

Nº COMARCA DE ERECHIM A C Ó R D Ã O

A C Ó R D Ã O R E L A T Ó R I O Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE RECORRENTE

Ação: Procedimento Ordinário

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO AMAZONAS Gabinete da Desa. Maria das Graças Pessôa Figueiredo

APELAÇÃO CÍVEL RECURSO IMPROVIDO. Nº COMARCA DE GARIBALDI MOBIZA INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA MOBEZA FACTORING SERVICOS LTDA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Nº COMARCA DE SÃO GABRIEL A C Ó R D Ã O

TAM LINHA AEREAS S.A. A C Ó R D Ã O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

APELAÇÃO CÍVEL RN ( ). RELATÓRIO

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Apelação n Relator: Desembargador Joel Figueira Júnior

PODER JUDICIÁRIO. 33ª Câmara de Direito Privado TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Apelação nº

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.126

Nº COMARCA DE CAMAQUÃ MUNICIPIO DE ARAMBARE GREMIO ESPORTIVO NAVEGANTES

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos.

@ (PROCESSO ELETRÔNICO) ALCPV Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo ACÓRDÃO

Nº COMARCA DE FELIZ DBM FACTORING LTDA ACÓRDÃO

CÍVEL Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O

A C Ó R D Ã O Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE MARIOM DE MATTOS VEIGA BANCO IBI S A - BANCO MULTIPLO ASSOCIACAO COMERCIAL DE SAO PAULO APELADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Saúde Privada Suplementar - Planos de Saúde Aula n. 40

Nº COMARCA DE LAJEADO CREDFACTOR FOMENTO COMERCIAL LTDA.

APELAÇÃO CÍVEL Nº , DA 9ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA.

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

A C Ó R D Ã O COMARCA DE CANOAS Nº (N CNJ: ) S.R... E.D.S... AGRAVANTE AGRAVADO

APELAÇÃO CÍVEL Nº SOROCABA. APELANTES e reciprocamente APELADOS:

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores HERALDO DE OLIVEIRA (Presidente) e ANA DE LOURDES COUTINHO SILVA DA FONSECA.

Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PORTO ALEGRE APELANTE/APELADO APELANTE/APELADO APELADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 10ª Câmara de Direito Privado

Negaram provimento à apelação. Nº COMARCA DE CAMPINA DAS MISSÕES PATRICIA TATIANA ANGELIN BANCO BRADESCO S/A ACÓRDÃO

A C Ó R D Ã O Nº (Nº CNJ: ) COMARCA DE PASSO FUNDO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

Apelação Cível n , de Videira Relator: Des. Joel Dias Figueira Júnior

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Transcrição:

DANO MORAL. HOMOSSEXUALISMO. PASTOR E MEMBRO DE IGREJA EVANGÉLICA. DISCRIMINAÇÃO POR OPÇÃO SEXUAL CRITICADA EM REUNIÃO FORMADA POR CERCA DE VINTE PESSOAS. INDENIZAÇÃO QUE DEVE MANTER O EQUILÍBRIO ECONÔMICO DAS PARTES. O Quadro Probatório demonstra a ocorrência de ofensa sobre a sexualidade do autor, lançada em reunião composta por mais de vinte membros de Igreja Evangélica, o que leva a indenização de valor razoável a ser suportado pelo devedor da obrigação, sem causar enriquecimento ao credor. APELOS NEGADOS. APELAÇÃO CÍVEL NONA CÂMARA CÍVEL CARAZINHO J. L. N. V., 1º APELANTE/APELADO; R. P., 2º APELANTE/APELADO. A C ÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Desembargadores integrantes da Nona Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em negar provimento aos recursos. Custas na forma da lei. Participaram do julgamento, além do signatário, a eminente Senhora Desembargadora ROSA TEREZINHA SILVA RODRIGUES, Revisora e o eminente Desembargador ADÃO SÉRGIO DO NASCIMENTO CASSIANO. 1

Porto Alegre, 30 de abril de 2003. DES. LUÍS AUGUSTO COELHO BRAGA, Presidente e Relator. R E L A T ÓRIO DES. LUÍS AUGUSTO COELHO BRAGA (PRESIDENTE/RELATOR) Tratase de ação de dano moral ajuizada por R. P. contra o pastor evangélico J. L. N. V., da 2ª. Igreja do Evangelho Quadrangular de Carazinho, dizendo que após um culto de estudos e um breve intervalo, o réu trancou a porta do Templo e, guardando a chave, passou a chamá-lo de homossexual e que por isso tinha vida promíscua, suspendo-o de freqüentar a entidade, até que mudasse de vida. Com tal agir, teria ferido os sentimentos de pudor e amor próprio do autor, ainda mais que se aproveitou da realização do culto para difamar a sua imagem, violando sua intimidade e honra. Pediu 150 salários mínimos como indenização. O réu contestou, dizendo ser normal o seu agir como pastor, que seria aplicável a qualquer pessoa com comportamento em desarmonia com a sua Igreja. Nos oito anos que o autor freqüentou a Igreja, nunca foi discriminado. Tanto que desempenhou cargos como porteiro, presidente dos jovens e professor dos juniores. Por fim, que com o seu agir, o autor estava causando constrangimentos à irmandade, tanto que assediou um adolescente membro da igreja, o que levou os membros a pedirem uma providência ao contestante. Houve réplica. 2

Em audiência, resultou inexitosa a tentativa de conciliação. Sentenciando o feito, o magistrado julgou parcialmente procedente a ação, condenando o réu ao pagamento de 6 salários mínimos e honorários advocatícios de R$ 500,00. Apela o réu, combatendo a sentença e dizendo que a única testemunha favorável ao autor, sua ex-noiva, está comprometida por tal fato e por que receberia uma parte da indenização. O autor solicita o aumento da verba fixada à título de ressarcimento por dano moral para 150 salários mínimos, salientando que fora ofendido na presença de mais de vinte (20) pessoas. Ambas as partes contra-razoaram o feito. Não há intervenção do Ministério Público. É o relatório. V OTO DES. LUÍS AUGUSTO COELHO BRAGA (PRESIDENTE/RELATOR) Quanto ao apelo do réu, não procede. Na contestação, confessou que após um culto realizou uma reunião tida como de praxe, onde, entre três assuntos, um deles seria a respeito do comportamento do suplicante na Igreja (fl. 16). Comportamento este tido como incomum entre irmandade, ressaltando: e após estar provado.... Ora, estar provado o quê? O relacionamento homossexual do autor com outro homem, ou as suas faltas no desempenho de cargo na igreja? Torna-se evidente que seria sobre a opção de vida do autor pelo homossexualismo, fato este determinante para o rompimento de noivado com a testemunha M. F. M. (fl. 55), que declarou ter sido este o motivo, bem como 3

presenciou a acusação feita ao autor, na presença de várias pessoas e às portas fechadas. Testemunha essa que foi compromissada e restou atacada na sua honra somente em grau de recurso pelo réu, no sentido de que estaria de conluio com o autor, para obter parte da indenização, conforme relato a pessoas que não puderam ser ouvidas em juízo. Pois pretende o réu inverter a condenação, novamente atacando a honra de testemunha que por ele não foi contraditada no momento oportuno. E veja-se que o Quadro Probatório se forma com o testemunho de M. e da confissão na contestação, sem quebrar o princípio da indivisibilidade de tal prova (art. 354, primeira parte, do CPC), a amparar os dizeres da inicial. As demais testemunhas ouvidas estavam no culto e, evidentemente, não quiseram se comprometer, lançando evasivas quanto aos fatos ocorridos, quando a própria contestação confessou o mau proceder do autor e que restara provado. Tentou o réu desviar o âmago da questão, homossexualismo, para palavras também ditas na inicial e que não proferira: sem-vergonha, cala a boca que depois tu falas. Mas mesmo que não provado que tenha assim se manifestado, ainda resta a discriminação pela opção sexual do autor e que fora exposta na reunião após o culto. A proibição de o autor exercer os cargos que desempenhava na Igreja, foi apenas uma das conseqüências da reprimenda por ser homossexual e não ter procurado se regenerar. Para tanto, diz o pastor réu que o levara para um encontro em Taquari/RS, onde fora tratado o tema de homossexualismo, mas que não surtiu efeito no autor, que permaneceu a dar azo aos seus instintos. Tanto que quando do seu depoimento pessoal confessou que estava a viver com outro homem. 4

Nego provimento ao 1º apelo, do réu. Quanto ao 2º apelo, do autor, também o nego. Pretende a majoração da indenização para o pleiteado na inicial, de 6 para 150 salários mínimos, repisando o sofrimento que tivera ao ser humilhado na frente de mais de vinte pessoas. Entretanto, apesar de se reconhecer a humilhação e a discriminação pela opção sexual do autor, deve-se em levar em conta a situação econômica do réu que, segundo o próprio autor informou em seu depoimento pessoal, tem um carro DeL Rey e um salário fixo certamente percebido da igreja e móveis bons dentro de casa. Ora, pelo quadro descrito, o réu não goza de ótima situação financeira, que possa arcar com tamanha despesa, eis que 150 salários mínimo, hoje, representa R$ 30.000,00. Na fixação do quantum indenizatório, o juiz deve levar em conta a situação financeira do autor e do réu, impedindo que aquele que deva receber a verba não leve o devedor a dificuldades financeiras. Há que haver um equilíbrio. Portanto, no meu ver, bem fixada restou a indenização. É o voto. DESA. ROSA TEREZINHA SILVA RODRIGUES, Revisora De acordo. DES. ADÃO SÉRGIO DO NASCIMENTO CASSIANO De acordo. 5

Apelação Cível n.º 70006126288, de CARAZINHO - A decisão é a seguinte: NEGARAM PROVIMENTO AOS RECURSOS. UNÂNIME. Julgador(a) de 1º Grau: Fernando Carlos Tomasi Diniz. 6