Mobilidade Elétrica Quadro Regulatório Brasileiro

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Transcrição:

Seminário Luso-Brasileiro Sobre Mobilidade Elétrica Mobilidade Elétrica Quadro Regulatório Brasileiro ALEX SANDRO FEIL Especialista em Regulação dos Serviços Públicos de Energia ANEEL Doutorando Sistemas Sustentáveis de Energia Universidade de Coimbra Coimbra 27/02/2019 Disclaimer: as opiniões e informações aqui expressas são aquelas do apresentador; elas não refletem necessariamente aquelas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 1

Tópicos Contextualização Atores e ações Setor Elétrico e atuação do regulador Perspectivas 2

Há algo no ar.. Nível de incerteza vem aumentando no Setor Elétrico Pressão ambiental crescente Alta penetração de fontes renováveis intermitentes (solar/eólica) Principais investidores/atores Geração distribuída Eletromobilidade Armazenamento 3

Há algo no ar.. 4

Comparar é uma tarefa complicada... Brasil População (2018): 209 Milhões (5 o ) GDP (2017): 2,06 US$ Trillões (8 o )* GDP per capita (2017): 9.821 US$ (~70 o ) Capacidade Instalada (2017): 155.526 MW (similar à Itália) Consumo de eletricidade per capita (2017): 2.525 kwh (~70 o ) Maior produtor e exportador de: açúcar, café, suco de laranja, carne, Desigual, burocrático, com enormes desafios Enorme potencial! * EUA, China, Japão, Reino Unido, Alemanha, Índia, França 5

Brasil VEs Diagnóstico atualizado O Brasil ainda não adotou as políticas robustas de promoção de VEs que estão sendo implementadas nos mercados elétricos líderes; Os alvos para a eficiência de VEs leves no Brasil são insuficientes para estimular a maior disponibilidade de modelos que alavanquem o mercado de VEs; Não existem incentivos substanciais para promover as vendas de VEs ao consumidor, como é feito na China, Europa e nos Estados Unidos; Além disso, não existe uma infraestrutura de recarga no Brasil que assegure a recarga nos domicílios ou que inspire confiança em um ecossistema de recarga público; Embora possam ser identificados alguns atores envolvidos na eletromobilidade no país, não é possível falar de uma articulação entre eles que permita definir um esquema de governança; Finalmente, o Brasil não conta com políticas de planejamento e promoção, ou medidas de conscientização similares aos mercados internacionais de VEs. Fonte: PROMOB-e (Projeto com o MDIC e GIZ) 6

Brasil muita calma nessa hora! Setor automobilístico economicamente relevante (%PIB, empregos, peso político) Atendimento prioritário para o mercado interno Frota leve majoritariamente flex Matriz predominantemente limpa Agentes impulsionadores típicos (poluição local e global, custo do combustível) estão momentaneamente desimportantes Isso não significa que o assunto está parado! Impulso externo (debate internacional) Economia 7

Capacidade Instalada por fonte (ONS) 2017 155.526 MW 2022 174.274 MW Termal (Gas + GNL) 8,10% Biomassa 8,76% Termal (Carvão) 2,02% Termal (Óleo + Diesel) 3,04% Nuclear 1,28% Eólica 7,91% Solar 0,61% Outros 0,50% Hidro 67,77% Eólica 8,82% Termal (Gas + GNL) 8,98% Termal (Óleo + Diesel) 2,88% Biomassa 7,94% Solar 2,09% Termal (Carvão) Nuclear 1,96% 1,14% Outros 0,55% Hidro 65,65% 2017 + = 2022 ~85% Renovável importante benefício adicional da eletromobilidade 8

Há pressão advinda da frota? Licenciamento de automóveis e comerciais leves por combustível Brasil/2018 87,6% 8,9% 3,3% 0,2% Gasolina Elétrico Flex Fuel Diesel Fontes: Anfavea/BR 9

Projeção oficial EPE (PNE 2050) Diante dos desafios a serem superados pelas tecnologias veiculares híbridas e elétricas, considera-se que o cenário de referência se caracteriza por uma entrada modesta da eletromobilidade no Brasil. Fonte: EPE - Eletromobilidade e Biocombustíveis Documento de Apoio ao PNE 2050 Dezembro/2018 10

Licenciamento de veículos elétricos - Brasil Fontes: Anfavea/BR e UVE/PT 11

Papel das políticas públicas Ação Governamental: regulamentação de veículos e combustíveis; incentivos ao consumidor; programas de infraestrutura de recarga, planejamento e políticas; e iniciativas locais ajudam a superar barreiras relacionadas à disponibilidade de modelos, a custos iniciais mais altos,à autonomia elétrica e à ansiedade da autonomia, além das associadas a uma falta geral de conscientização e entendimento. Fonte: PROMOB-e 12

Atores Sistema de governança da eletromobilidade Fonte: PROMOB-e 13

Sistema de inovação do VE no Brasil Fonte: PROMOB-e 14

Ações em curso Mapeamento do PROMOB-e (iniciativas por categoria e data de início) Fonte: PROMOB-e 15

Veículos elétricos e o Setor Elétrico Alguns pontos de atenção Efeitos na demanda (+ sistema) Efeitos na curva de carga Momento da recarga (dia, noite, ponta) Direção da energia (retirada ou injeção) Impacto na qualidade do fornecimento Atuação das empresas reguladas e comercialização da energia Pesquisa e Desenvolvimento 16

O regulador do Setor Elétrico - ANEEL Independente (autônoma) Regulação, fiscalização, penalização, resolução de controvérsias, leilões, P&D e eficiência energética Forte transparência Agenda regulatória Participação pública AIR É a instituição competente para regular a interface entre as estações de recarga e as distribuidoras Oferece incentivo importante para projetos de P&D sobre o tema Foto: José Soares/ANEEL 17

Etapas iniciais Agenda Regulatória Indicativa para o biênio 2015-2016; Consulta Pública Nota Técnica 50/2016 e 10 questões coleta de percepções; Audiência Pública Nota Técnica 39/2017, minuta de resolução e AIR; Opções regulatórias: Não regular; Tratar iniciativas isoladas e independentes ad-hoc sem uma resolução geral sobre o tema; e Editar uma resolução normativa. Análise final Nota Técnica 63/2018. As 34 contribuições totalizaram 103 sugestões de melhoria da minuta de resolução, das quais 60 foram total ou parcialmente aceitas. 18

Problema detectado A simulação sobre o número médio de recargas diárias que seriam necessárias para recuperar o investimento em uma estação de recarga rápida explicitou que seria necessária uma média diária de 16,27 recargas de 25 kwh para obter um período de retorno de 10 anos, enquanto a vida útil dos equipamentos seria de cerca de 7 anos. 19

A regulação Resolução Normativa 819, de 19/06/2018 Estabelece os procedimentos e as condições para a realização de atividades de recarga de veículos elétricos. Definições: I. veículo elétrico: todo veículo movido por um motor elétrico em que as correntes são fornecidas por uma bateria recarregável ou por outros dispositivos portáteis de armazenamento de energia elétrica recarregáveis a partir da energia proveniente de uma fonte externa ao veículo, utilizado essencialmente em vias públicas, estradas e autoestradas; II. estação de recarga: conjunto de softwares e equipamentos utilizados para o fornecimento de corrente alternada ou contínua ao veículo elétrico, instalado em um ou mais invólucros, com funções especiais de controle e de comunicação, e localizados fora do veículo; e III.ponto de recarga: ponto de conexão do veículo elétrico à estação de recarga condutiva. 20

A regulação principais pontos Qualquer um pode ser proprietário de uma estacão de recarga e não há regulação específica quanto ao preço final para os consumidores; A instalação de estação de recarga deverá ser comunicada previamente à distribuidora, caso a instalação, individualmente ou em conjunto com outros equipamentos, resulte na necessidade de solicitação de fornecimento inicial; aumento ou redução de carga; ou alteração do nível de tensão; As informações sobre a instalação de estações de recarga deverão ser encaminhadas pela distribuidora à ANEEL, a cada seis meses e de forma consolidada; 21

A regulação principais pontos Distribuidoras estão livres para instalar e operar suas próprias estações de recarga; 30% da receita bruta tarifa; Perdas permanecem com a distribuidora; Os ativos que compõem a infraestrutura das estações de recarga não compõem a base de ativos da distribuidora de energia elétrica para fins de remuneração durante o processo de revisão ou reajuste tarifário. 22

A regulação principais pontos Interoperabilidade - Equipamentos de recarga que não sejam exclusivos para uso privado deverão ser compatíveis com protocolos abertos de domínio público para comunicação e supervisão e controle remotos; É vedada a injeção de energia elétrica na rede de distribuição a partir dos veículos elétricos, bem como a participação no Sistema de Compensação de Energia Elétrica da geração distribuída; Avaliação ex-post 3 anos. 23

Observações e perspectivas A regulação da recarga de veículos elétricos no Brasil, apesar de tardia quando comparada com outros países, adotou uma tragetória que oferece alguma liberdade para empreendedores, portanto, pode favorecer a inovação; Não obstante, a avaliação efetuada pela ANEEL ainda indica falta de viabilidade econômica para a instalação comercial de estações de recarga, o que significa que o custo dos equipamentos precisa diminuir (e isso é esperado ao longo do tempo) ou o preço da energia precisa aumentar (e isso também é esperado); A atual regulação será reavaliada nos próximos 3 anos, e o monitoramento próximo é importante pois há atuação de grupos de interesse que poderão influenciar projetos inovativos em curso; Além disso, a tecnologia V2G, atualmente não permitida, pode ganhar importância no futuro e impactar a presente norma; O ponto positivo é que agora o Brasil tem estabelecida uma base, deixando claros os entendimentos iniciais. O país está melhor colocado para entrar no debate mundial sobre o tema, por isso avanços significativos são esperados no futuro próximo. 24

Exemplo de iniciativa recente (12/2018) Eletrovia no Estado do Paraná - BR-277 730 km 11 eletropostos 50 kva (R$ 5,5 milhões) 3 tipos de conectores 80% da bateria em ½ hora Recarga, por enquanto, gratuita! Comparação: Faro a Valença 664 km 25

Fontes interessantes: www.aneel.gov.br www.epe.gov.br www.promobe.com.br www.anfavea.com.br/estatisticas.html www.itaipu.gov.br/tecnologia/veiculos-eletricos 26

Obrigado! Alex Sandro Feil alex.s.feil@gmail.com Foto: ANEEL 27