Perfil do Aluno de Iniciação Científica no Brasil. Com foco no setor privado



Documentos relacionados
Levantamento Nacional do Transporte Escolar Dados por Região: NORTE

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO 8º CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS NOS CARGOS DE ANALISTA E DE TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO

Hábitos de Consumo Dia dos Namorados 2015

Sondagem Festas Juninas 2015

Agência Nacional de Telecomunicações. Entidade Aferidora da Qualidade

Anexo 7. Questionário on line para a comunidade externa

PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA

Mapa do Encarceramento: os jovens do Brasil

O QUE É A LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE?

Manual Identidade Visual CFC - CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

REPRESENTANTES - 5ª CCR

FACULDADE BOA VIAGEM (FBV) Gestão de Marketing

INFORME SARGSUS. Situação da Alimentação do Relatório de Gestão Ano Informações sobre Plano e Programação Anual de Saúde

Mapa do Ensino Superior no Brasil

Panorama da Educação em Enfermagem no Brasil

DIAGNÓSTICO DOS INVESTIMENTOS

SUFICIÊNCIA DE REDE: Ligia Bahia Ronir Raggio Luiz Maria Lucia Werneck Vianna. Edital 005/2014 ANS/OPAS

Expectativas da Movimentação de Viagens Organizadas na Temporada de Verão

QUESTIONÁRIO DO ESTUDANTE

Indenizações Pagas Quantidades

ANEXO I BICICLETA ESCOLAR. Modelo de ofício para adesão à ata de registro de preços (GRUPO 1)

De janeiro a junho de 2013 as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT registraram crescimento de 38% ante mesmo período de 2012.

PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO

Pesquisa da 10ª Semana. Coordenação de Estudos Sócioeconômicos CESES Departamento de Difusão Fomento e Economia de Museus DDFEM Ibram, 2012

CAF: CONTAG: CPR: FETRAF: NPT: ONG: PNCF: SAC: SAT: SIB: SIC: SQD: UTE:

RANKING DE INSCRIÇÕES POR CURSO

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP. Ministério da Educação MEC

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA GERAL SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO E ESTUDOS DE PLANEJAMENTO SERVIÇO DE ESTATÍSTICA DA EDUCAÇÃO E CULTURA

População residente, por situação do domicílio Brasil, 2000 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 Resultados do Universo

ANÁLISE COMPARATIVA SALARIAL 11/1/2010

MICROCEFALIA DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA NOVEMBRO DE 2015

Hábitos de Consumo e Compras Fim de ano e Natal 2015 Novembro/2015

Relatório de Atividades ABCR

Brasil Economia e Educação. Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação

Os Recursos Financeiros Destinados à. Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

LEVANTAMENTO FISCAL SITE KADOX

Sublimites estaduais de enquadramento para. Nacional 2012/2013. Vamos acabar com essa ideia

Percepção da População Brasileira Sobre a Adoção

SUMÁRIO. 1 - Lavouras Área, produção e rendimento médio - confronto das estimativas mensais março / fevereiro safra 2012 Brasil...

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Espírito Santo Governador Renato Casagrande

MEC. Censo da Educação Superior 2014

Diagnóstico da realidade médica no país

Geração de Emprego Formal no NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, JULHO DE 2011

Apresentação do IDConselho Municipal. Apresentação elaborada pela Coordenação Geral de Vigilância Socioassistencial CGVIS Brasília

Inventar com a diferenca,

Art O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de:

Política Nacional de Educação Infantil

Unidade Tipo de Serviço Análise da proposta Análise da proposta (em 15/10/2014, após diligência)

Balanço da Política de Cotas Aloizio Mercadante Ministro de Estado da Educação

Pesquisa de Informações Básicas Estaduais 2012

É uma ação permanente de promoção dos museus brasileiros coordenada pelo Ibram;

Contas Regionais do Brasil 2010

LOCALIZAÇÃO DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA ESCALA SUBNACIONAL: ÁGUA E ESGOTO

1. O Novo Plano Nacional de Educação ( ) O antigo Plano Nacional de Educação terminou sua vigência em 2010 e o Novo Plano encontra-se em

ANEXO II - Diagnóstico Situacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

FLUXO MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

PROCESSO SELETIVO UFAL SiSU GERAL (5.168 vagas ofertadas)

Acesso à Internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal

Departamento de Engenharia de Saúde Pública/CGEAR LICENCIAMENTO AMBIENTAL NAS OBRAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA FUNASA.

Patrocínio Institucional Parceria Apoio

Perfil Municipal de Fortaleza Tema V: Aspectos Educacionais. 23 de Agosto/2012 Fortaleza - Ceará

FLUXO FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA

Censo Nacional das Bibliotecas Públicas P

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MEC

CARACTERIZAÇÃO E DIMENSIONAMENTO DA MATRIZ ORIGEM DESTINO DO TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 2009 REGIÃO NORTE

INTEGRAÇÃO

Reunião do Conselho das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa CONFAP

Desenvolvimento e Oportunidades da Agricultura Familiar. Marco Antonio Viana Leite Diretor PAC e Mais Alimentos

FLUXO ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO NO ESTADO DA PARAÍBA 2009

Qualidade da Banda Larga Fixa (SCM) Relatório de Indicadores de Desempenho Operacional

Origem dos dados Descrição das variáveis disponíveis para tabulação Variáveis de conteúdo... 4

SECRETARIA DE CIDADANIA E

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica IDEB. Inep/MEC Reynaldo Fernandes. Presidente do Inep/MEC e Professor da FEA-RP/USP

Guerra Fiscal e Desenvolvimento Regional. Audiência Pública Senado Federal 18 de outubro de 2011

DIFERENCIAIS SOCIODEMOGRÁFICOS ENTRE OS IDOSOS NO BRASIL

Agência Nacional de Telecomunicações. Entidade Aferidora da Qualidade

PESQUISA DE SATISFAÇÃO PARTICIPANTES

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos RORAIMA OUTUBRO DE 2015

4» Quadra escolar Maria Nascimento Paiva. 1» Centro de Artes e Esportes Unificados. 2» Unidade Básica de Saúde, Clínica da Família Quadra 308

Objetivos. 1. Fazer o diagnóstico das condições de saúde bucal da população brasileira em Traçar comparativo com a pesquisa SB Brasil 2003

INFORMATIVO SICAB. Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro SICAB

Avanços e encaminhamentos sobre a Pesquisa de Turismo Internacional:

Vagas autorizadas vagas* autorizadas em municípios e 12 DSEIs *35 vagas nos Distritos Indígenas e 361 vagas de reposição

FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

AGENDA DE SEMINÁRIOS CALENDÁRIO 2016/1

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO NA AREA DA SAÚDE

Indenizações Pagas Quantidades

50 cidades com as melhores opções para aberturas de franquias

Ministério da Educação Censo da Educação Superior 2012

ESPORTE E UNIVERSIDADE: a reestruturação do esporte universitário no Brasil

Pendências de Envio do Relatório de Gestão Municipal-2013 aos CMS

Diagnóstico da institucionalização da Política Nacional de Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social nos estados brasileiros

TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS A ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS - DEZEMBRO/2011

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR E DE NÍVEL MÉDIO DEMANDA DE CANDIDATOS POR VAGA

ÍNDICE RELATÓRIO SIOR Pág. 02 NOTÍCIAS 2011/2012. Pág. 03 ANÁLISE DAS DEMANDAS. Pág. 04 GRÁFICO DE DEMANDAS POR ESTADO. Pág.

Transcrição:

Perfil do Aluno de Iniciação Científica no Brasil

Perfil do aluno - pesquisador no Brasil Qual a o verdadeiro papel da iniciação científi ca? Quem são os jovens pesquisadores brasileiros? Quais as áreas do conhecimento que mais despertam o interesse pela pesquisa? Mais que uma modalidade de estudo desenvolvida por alunos de graduação nas instituições de ensino superior em diversas áreas do conhecimento, a iniciação científi ca representa o primeiro contato dos estudantes com a pesquisa acadêmica. Nesta etapa da prática universitária, o estudantepesquisador exerce suas primeiras investigações, exercitando a escrita acadêmica, a apresentação de resultados, a sistematização de idéias, de referenciais teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais atividades envolvendo o ofício de pesquisador. Estimular esse interesse não é tarefa fácil. Há 11 anos o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Superior no Estado de São Paulo Semesp tem a preocupação constante de desenvolver esse potencial em nossos alunos. E foi buscando esse intercâmbio de informações e a excelência da pesquisa brasileira, que o Semesp criou, em 2001, o Congresso Nacional de Iniciação Científi ca Conic- Semesp. 2.000 1.500 1.000 500 0 994 Trabalhos Inscritos 1.172 1.184 1.188 Em sua décima primeira edição, o encontro já é considerado o maior Congresso Nacional de Iniciação Cientifi ca do país, tornando-se uma grande oportunidade para a convivência entre alunos de graduação e professores brasileiros de instituições de ensino superior, tanto públicas como privadas, de todas as regiões do Brasil. 1.346 1.495 1.800 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Relação de inscritos nos últimos Congressos 2

Este ano, apesar da predominância de estudantes do (646 trabalhos de alunos da Capital e Grande São Paulo; 532 do Interior e 270 do Litoral), o 11º Conic recebeu inscrições de todas as regiões brasileiras, distribuídas da seguinte forma: 97 de Minas Gerais, 61 do Mato Grosso do Sul, 46 do Rio de Janeiro, 32 do Distrito Federal, 19 de Santa Catarina, 14 do Paraná, 12 do Rio Grande do Sul, 12 de Goiás, 12 da Paraíba, 7 do Amazonas e 7 do Mato Grosso, 6 de Pernambuco, 5 de Rondônia, 4 da Bahia, 4 do Pará, 3 do Tocantins, 3 do Ceará, 3 do Amapá, 2 do Espírito Santo e um dos estados de Roraima, Acre e Sergipe. A grande novidade em 2011 é que, pela primeira vez, todos os 2.641 alunos pesquisadores inscritos no Conic participaram de uma pesquisa socioeconômica, de um questionário online preenchido durante a inscrição, com o objetivo de se traçar um perfil do aluno de iniciação cientifica brasileiro. Os resultados apresentados neste Perfil do Aluno de Iniciação Científica no Brasil revelam, por exemplo, desde características pessoais dos alunos como faixa etária, sexo e estado AC 1 AM 7 RO 5 RR 1 AP 3 MT 7 civil, passando pela situação financeira e renda familiar, escolaridade máxima dos pais, dedicação aos estudos, cursos com maior número de pesquisadores, tipo de financiamento. Faz parte também deste levantamento um breve perfil dos professores orientadores, os quais são parte fundamental na tarefa de incentivar o gosto pelo estudo criterioso ainda durante a fase acadêmica dos jovens. PA 4 MS 61 PR RS 12 DF 32 GO 12 SP 14 SC 19 MA MG 97 PI BA 4 ES 2 RJ 46 CE 3 12 6 RN PB PE AL SE SP Capital e Grande SP - 646 SP Interior - 532 SP Litoral - 270 O resultado, inédito, além de oferecer informações importantes para se entender a realidade da pesquisa acadêmica no Brasil, também conseguiu humanizar os nossos jovens cientistas, identificando a realidade em que vivem. Com isso, o Semesp espera, mais uma vez, contribuir para que possamos, através da ciência, construir um país melhor para as atuais e futuras gerações de brasileiros. 1 A todos os participantes do 11º CONIC, muito sucesso! Prof. Hermes Ferreira Figueiredo, presidente do Semesp 3

Distribuição de alunos - pesquisadores por Região O 11º Conic Congresso Nacional de Iniciação Científica, promovido pelo Semesp Sindicato das Entidades Mantenedoras e Estabelecimentos de Superior do Estado de São Paulo, conta, em 2011, com a participação de trabalhos de todas as regiões do país. Apesar da predominância de estudantes da região Sudeste (76,7%), o evento terá alunos distribuídos da seguinte forma: Centro-Oeste (10,4%), Sul (6,4%), Nordeste (3,4%) e Norte (3,2%). Alunos de Iniciação Científica por Região Norte 3,2% Nordeste 3,4% Centro-Oeste 10,4% Sudeste 76,7% Sul 6,4% 4

Organização Acadêmica Alunos de Iniciação Científica por Organização Acadêmica - Rede Privada Alunos de Iniciação Científica por Organização Acadêmica Brasil - Rede Privada Faculdade 30% Faculdade 43% Centro Universitário 29% Universidade 41% Centro Universitário 27% Universidade 30% Os alunos-pesquisadores estão divididos em três tipos de organizações acadêmicas: Faculdades, Universidades e Centros Universitários. Na rede privada brasileira, 43% estão nas Faculdades. Já na rede privada do, a maior concentração está nas Universidades, com 41%. 5

Cursos com maior número de alunos pesquisadores - Brasil Curso com maior número de alunos de iniciação científica Brasil - Rede Privada 72% Direito Administração Os 20 cursos com maior número de alunos de iniciação científi ca no Brasil representam, juntos, 72% do Ciências Biológicas Medicina Engenharia Psicologia Enfermagem Ciência da Computação Fisioterapia Comunicação Social Educação Física Farmácia Sistemas de Informação Arquitetura e Urbanismo Nutrição Pedagogia Medicina Veterinária total. Destaque para as graduações de Direito, Administração, Ciências Biológicas, Medicina e Engenharia. Letras Agronomia Ciências Contábeis Outros Matrículas % Acumulada 6

Cursos com maior número de alunos pesquisadores São Paulo Curso com maior número de alunos de iniciação científica - Rede Privada 74,6% Administração Ciências Biológicas Fisioterapia Direito Engenharia Ciência da Computação Educação Física Enfermagem Comunicação Social Pedagogia Psicologia Medicina Veterinária Arquitetura e Urbanismo Letras Nutrição Relações Internacionais Biomedicina Matrículas Farmácia - Modalidade em Medicamentos e Cosméticos Ciências Contábeis Matemática Outros % Acumulada 74,6% dos alunos de iniciação científica no estão concentrados em 20 cursos. Destaque para as graduações de Administração, Ciências Biológicas, Fisioterapia, Direito e Engenharia. 7

Titulação dos Professores Orientadores Com relação à titulação dos professores-orientadores dos programas de iniciação científi ca, cabe ressaltar que o Conic-Semesp somente recebe a inscrição de trabalhos cujo professores-orientadores tenham titulação mínima de Mestrado. Titulação dos docentes privado Brasil Titulação dos Docentes Brasil - Rede Privada Mestrado 52% Doutorado 39% Livre Docência 1% Professor Titular 8% 8

Titulação dos docentes privado São Paulo Titulação dos Docentes - Rede Privada Mestrado 51% Doutorado 41% Livre Docência 1% Professor Titular 7% Na rede privada, a titulação dos professores-orientadores, tanto no Brasil como no Estado de São Paulo, é predominantemente de Mestres. No Brasil, 52% dos professores-orientadores de instituições privadas são Mestres e 39% são Doutores. No Estado de São Paulo, 51% são Mestres e 41% são Doutores. 9

Titulação dos docentes pública Brasil Titulação dos Docentes Brasil - Rede Pública Mestrado 26% Doutorado 63% Livre Docência 4% Professor Titular 7% Titulação dos docentes pública São Paulo Titulação dos Docentes - Rede Pública Mestrado 26% Doutorado 55% Professor Titular 9% Livre Docência 10% Nas instituições públicas de ensino superior, 63% dos professores-orientadores são Doutores e apenas 26% são Mestres. Em São Paulo, 55% são Doutores e 26% são Mestres. 10

Organização Acadêmica - Brasil Titulação por Organização Acadêmica Brasil - Rede Privada 70% 60% 60% 50% 51% 44% 46% 49% 40% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 6% 0% Centro Universitário Faculdade Universidade Mestrado Doutorado Professor Titular / Livre Docência Nas Faculdades e nos Centros Universitários privados do Brasil, a maioria dos professores envolvidos em programas de iniciação científi ca são Mestres, sendo 60% e 51%, respectivamente. Já nas Universidades privadas a maioria são Doutores (49% ). 11

Organização Acadêmica São Paulo Titulação por Organização Acadêmica - Rede Privada 70% 60% 58% 50% 51% 44% 46% 49% 40% 30% 29% 20% 13% 10% 5% 6% 0% Centro Universitário Faculdade Universidade Mestrado Doutorado Professor Titular / Livre Docência No, o perfi l dos professores-orientadores em instituições privadas segue o mesmo padrão do Brasil. Enquanto nas Faculdades e nos Centros Universitários a maioria é composta por Mestres, sendo 58% e 51%, respectivamente, nas Universidades a maioria é de Doutores (49%). 12

Perfil do Aluno Faixa Etária Alunos de Iniciação Científica por Faixa Etária Brasil - Rede Privada Acima de 45 anos De 41 até 45 anos De 36 até 40 anos 0,2% 0,6% 1,7% 2,1% 2,6% 2,9% Masculino Feminino De 31 até 35 anos 2,9% 5,1% De 25 até 30 anos 9,8% 10,0% De 21 até 24 anos 18,6% 29,8% Até 20 anos 5,3% 8,6% Alunos de Iniciação Científica por Faixa Etária - Rede Privada Acima de 45 anos De 41 até 45 anos De 36 até 40 anos 0,7% 0,7% 1,6% 2,2% 1,3% 3,2% Masculino Feminino De 31 até 35 anos 2,9% 5,3% De 25 até 30 anos 9,6% 11,8% De 21 até 24 anos 18,0% 29,9% Até 20 anos 4,7% 8,1% No Brasil, 68,2% dos alunos em programas de iniciação científi ca têm entre 21 a 30 anos de idade. No Estado de São Paulo 69,3% estão nesta faixa. 13

Estado Civil Brasil Estado Civil do Aluno de Iniciação Científica Brasil - Rede Privada Estado Civil do Aluno de Iniciação Científica Brasil - Rede Pública Solteiro 83,3% Solteiro 94,3% Casado 13,7% Desquitado 0,2% Outros 1,1% Divorciado 1,8% Casado 5,7% 83,3% dos alunos inseridos em programas de iniciação científi ca, promovidos por instituições privadas, são solteiros. Já nas instituições públicas, o percentual de solteiros chega a 94.3%. 14

Estado Civil São Paulo Estado Civil do Aluno de Iniciação Científica - Rede Privada Estado Civil do Aluno de Iniciação Científica - Rede Pública Solteiro 82,3% Solteiro 91,7% Casado 14,5% Desquitado 0,1% Outros 1,1% Divorciado 2,0% Casado 8,3% No as porcentagens entre solteiros e casados são bem próximas às médias nacionais entre os alunos de iniciação científi ca. Em instituições privadas 82,3% dos alunos de programas de iniciação científi ca são solteiros. Nas instituições públicas 91,7%. 15

Grau de escolaridade do pai - Brasil Grau de Escolaridade - Pai Brasil - Rede Privada Grau de Escolaridade - Pai Brasil - Rede Pública Superior 27,7% 1ª à 4ª série 19,4% Superior 32,1% 1ª à 4ª série 20,8% Médio 34,0% 5ª à 8ª série 16,4% Médio 29,2% 5ª à 8ª série 15,1% Não respondeu 0,2% Nenhuma 2,4% Nenhuma 2,8% A pesquisa também investigou o grau de escolaridade dos pais dos alunos de iniciação cientifi ca. No Brasil, na rede privada, 34% possuem ensino médio e 27% o ensino superior. Já na rede pública, 32,1% possuem ensino superior e 29,2% ensino médio. 16

Grau de escolaridade do pai São Paulo Grau de Escolaridade - Pai - Rede Privada Grau de Escolaridade - Pai - Rede Pública Superior 28,3% 1ª à 4ª série 18,2% Superior 22,9% 1ª à 4ª série 18,8% Médio 35,2% Médio 39,6% Nenhuma 2,9% 5ª à 8ª série 15,3% 5ª à 8ª série 18,8% Na rede privada paulista, 35,2% dos pais dos alunos possuem ensino médio e 28,3% o ensino superior. Já na rede pública, 39,6% possuem ensino superior e 22,9% ensino médio. 17

Grau de escolaridade da mãe Brasil Grau de Escolaridade - Mãe Brasil - Rede Privada Grau de Escolaridade - Mãe Brasil - Rede Pública Superior 33,8% Médio 28,0% Não Respondeu 0,2% 1ª à 4ª série 18,5% 5ª à 8ª série 17,4% Nenhuma 2,1% Médio 34,0% Superior 32,1% 1ª à 4ª série 17,9% 5ª à 8ª série 16,0% No Brasil, o grau de escolaridade da mãe do aluno de iniciação cientifi ca na rede privada é de 34% no ensino médio e 27% no ensino superior. Já na rede pública, 32,1% dos alunos têm mães com ensino superior completo e 29,2% com ensino médio. 18

Grau de escolaridade da mãe São Paulo Grau de Escolaridade - Mãe - Rede Privada Grau de Escolaridade - Mãe - Rede Pública Superior 29,1% Médio 37,3% Nenhuma 1,9% 1ª à 4ª série 17,8% 5ª à 8ª série 14% Superior 39,6% Médio 22,9% 1ª à 4ª série 25% 5ª à 8ª série 12,5% No, o grau de escolaridade da mãe do aluno de iniciação cientifi ca na rede privada também se concentra no ensino médio com 37,3% e 29,1% no ensino superior. Já na rede pública, 39,6% dos alunos têm mães com ensino superior e 22,9% com ensino médio. 19

Grau de escolaridade máxima dos pais Brasil Grau de Escolaridade Máxima dos Pais Brasil - Rede Privada Grau de Escolaridade Máxima dos Pais Brasil - Rede Pública Superior 38,5% 1ª à 4ª série 13,5% Superior 46,2% 1ª à 4ª série 11,3% Médio 33,5% Não Respondeu 0,2% 5ª à 8ª série 13,4% Nenhuma 0,9% Médio 32,1% 5ª à 8ª série 10,4% O levantamento também revelou o grau de escolaridade máxima, que considera a escolaridade máxima do pai e/ou da mãe. No Brasil, na rede privada, 38,5% possuem nível superior e 33,5% ensino médio. Já na rede pública, 46,2% dos alunos têm pais com ensino superior e 32,1% com ensino médio. 20

Grau de escolaridade máxima dos pais São Paulo Grau de Escolaridade Máxima dos Pais - Rede Privada Grau de Escolaridade Máxima dos Pais - Rede Pública Superior 39,3% Superior 54,2% Médio 35,9% Nenhuma 1,0% 1ª à 4ª série 12,9% 5ª à 8ª série 11,1% Médio 22,9% 1ª à 4ª série 14,6% 5ª à 8ª série 8,3% No, o grau de escolaridade máxima do pai e/ ou da mãe também se concentra no ensino superior. Entre os alunos da rede privada, 39,3% dos pais possuem nível superior e 35,9% ensino médio. Já entre os da rede pública, mais da metade têm ensino superior (54,2%) e 22,9% no ensino médio. 21

Renda Familiar - Brasil Faixa de Renda Mensal - Família Brasil - Rede Privada Faixa de Renda Mensal - Família Brasil - Rede Pública De 3 até 10 salários 50% Até 3 salários 32% De 10 até 20 salários 13% De 3 até 10 salários 47% Até 3 salários 33% De 10 até 20 salários 17% Mais 30 salários 2% De 20 até 30 salários 3% Mais 30 salários 1% De 20 até 30 salários 2% A faixa de renda familiar predominante dos alunos de iniciação científi ca no Brasil está entre 3 a 10 salários mínimos. Na rede privada, 50% afi rmaram estar nesta faixa e na rede pública 47%. Estudantes com renda familiar acima de 20 salários mínimos passa de 5% na rede privada e 3% na pública. 22

Renda Familiar São Paulo Faixa de Renda Mensal - Família - Rede Privada Faixa de Renda Mensal - Família - Rede Pública De 3 até 10 salários 52% Mais 30 salários 3% Até 3 salários 28% De 10 até 20 salários 14% De 20 até 30 salários 3% De 3 até 10 salários 56% Mais 30 salários 2% Até 3 salários 27% De 10 até 20 salários 13% De 20 até 30 salários 2% No, a renda familiar do aluno de iniciação científi ca também está entre 3 a 10 salários mínimos, mas em percentuais maiores que a média nacional. Entre os alunos da rede privada, 52% afi rmaram estar nesta faixa. Na rede pública foram 56%. 23

Situação financeira do aluno - Brasil Situação Financeira do Aluno de Iniciação Científica Brasil - Rede Privada Situação Financeira do Aluno de Iniciação Científica Brasil - Rede Pública Não Trabalha 39% Trabalha e recebe ajuda da família 25% Trabalha e sustenta a família 6% Trabalha e ajuda no sustento da família 17% Trabalha e se sustenta 13% Não Trabalha 60% Trabalha e sustenta a família 3% Trabalha e recebe ajuda da família 18% Trabalha e se sustenta 9% Trabalha e ajuda no sustento da família 10% A situação fi nanceira do aluno de iniciação científi ca brasileiro é bastante distinta na comparação entre IES públicas e privadas. Enquanto 61% dos alunos da rede privada têm que trabalhar, na rede pública apenas 40% precisam. 24

Situação financeira do aluno São Paulo Situação Financeira do Aluno de Iniciação Científica - Rede Privada Situação Financeira do Aluno de Iniciação Científica - Rede Pública Não Trabalha 34% Trabalha e recebe ajuda da família 28% Trabalha e sustenta a família 7% Trabalha e ajuda no sustento da família 18% Trabalha e se sustenta 13% Não Trabalha 48% Trabalha e recebe ajuda da família 27% Trabalha e se sustenta Trabalha e 8% sustenta a família 4% Trabalha e ajuda no sustento da família 13% No a situação fi nanceira do aluno de iniciação científi ca também é distinta na comparação entre IES públicas e privadas. Na rede privada, 34% não trabalham. Na rede pública, 48% não trabalham. 25

Médio - Brasil Tipo de Escola onde o Aluno de Iniciação Científica cursou o Médio - Brasil - Rede Privada Tipo de Escola onde o Aluno de Iniciação Científica cursou o Médio - Brasil - Rede Pública Escola Pública 60% Escola Particular 33% Escola Pública 52% Escola Particular 41% Supletivo 1% Majoritariamente na Pública 4% Majoritariamente na Particular 2% Supletivo 1% Majoritariamente na Pública 4% Majoritariamente na Particular 2% A grande maioria dos alunos de iniciação cientifi ca no Brasil, tanto de instituições de ensino superior pública como uma particular realizaram o ensino médio em uma escola pública. Do total de alunospesquisadores entrevistados, 64% (da rede privada) e 54% (da rede pública) são oriundos de ensino médio público. 26

Médio São Paulo Tipo de Escola onde o Aluno de Iniciação Científica cursou o Médio - - Rede Privada Tipo de Escola onde o Aluno de Iniciação Científica cursou o Médio - - Rede Pública Escola Pública 58% Escola Particular 37% Escola Pública 50% Escola Particular 44% Supletivo 1% Majoritariamente na Pública 2% Majoritariamente na Particular 2% O mesmo acontece com alunos do. Do total de alunos-pesquisadores entrevistados, 60% (da rede privada) e 52% (da rede pública) são oriundos de ensino médio público. Cabe ressaltar o importante papel das instituições privadas na Supletivo 2% Majoritariamente na Pública 2% Majoritariamente na Particular 2% inclusão dos jovens universitários da pesquisa acadêmica. além do número de alunos matriculados em IES privadas no Brasil ser três vezes maior, o número de estudantes oriundos do ensino médio público é muito superior nos programas de iniciação científi ca das IES privadas. 27

Tipo de financiamento durante a graduação Tipo de Financiamento - Graduação Brasil - Rede Privada Tipo de Financiamento - Graduação - Rede Privada Nenhum 36% PROUNI Parcial 4% Bolsa oferecida pela própria instituição 26% FIES 5% PROUNI Integral 15% Outros 9% Bolsas oferecidas por entidades externas 5% Bolsa oferecida pela própria instituição 28% PROUNI Integral 12% Nenhum 39% PROUNI Parcial 3% FIES 4% Outros 8% Bolsas oferecidas por entidades externas 6% Os tipos de fi nanciamentos dos alunos de iniciação cientifi ca durante a graduação, tanto no Brasil como no, têm distribuição semelhante. Na média nacional, 36% não utiliza nenhum tipo de fi nanciamento, 26% utiliza bolsa oferecida pela própria instituição, 15% estão no ProUni Integral, 4% no ProUni Parcial e 5% conta com o Fies. Já no, 39% não têm fi nanciamento, 28% conta com bolsa oferecida pela própria instituição, 12% estão no ProUni Integral, 4% no ProUni Parcial e apenas 3% têm Fies. 28

Dedicação aos Estudos - Brasil Carga Horária - Dedicação aos Estudos Brasil - Rede Privada Carga Horária - Dedicação aos Estudos Brasil - Rede Pública Mais de 8 horas 25,7% De 6 até 8 horas De 3 até 21,2% 5 horas 16,8% De 1 até 2 horas 16,8% Nenhuma 0,6% De 3 até 5 horas 36,8% Mais de 8 horas 32,1% De 6 até 8 horas 23,6% De 1 até 2 horas 7,5% A pesquisa sobre o perfi l do aluno de iniciação científi ca também avaliou a dedicação aos estudos. Na media nacional, 36% dos alunos afi rmaram dedicar de 3 a 5 horas para os estudos semanais. Uma outra porcentagem de alunos estudantes revelou estudar mais de 8 horas semanais, na rede privada, 25,7% e na pública 32,1%. Enquanto quase 56% dos alunos de IES públicas dedica mais de 6 horas aos estudos por semana, nas IES privada menos de 47% dos alunos dedica mais de 6 horas aos estudos por semana. 29

Dedicação aos Estudos São Paulo Carga Horária - Dedicação aos Estudos - Rede Privada Carga Horária - Dedicação aos Estudos - Rede Pública De 3 até 5 horas 39,2% Mais de 8 horas 20,7% Nenhuma 0,6% De 6 até 8 horas 20,9% De 1 até 2 horas 18,7% Mais de 8 horas 35,4% De 3 até 5 horas 27,1% De 6 até 8 horas 27,1% De 1 até 2 horas 10,4% No, 62,5% dos alunos inseridos em programas de iniciação científi ca da rede pública dedica mais de 6 horas semanais aos estudos. Já os alunos em programas da rede privada apenas 41,6% tem a mesma dedicação. 30

Diretoria do Semesp Presidente: Hermes Ferreira Figueiredo 1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Vilela Braga 2º Vice-Presidente: Antonio Carbonari Netto 3º Vice-Presidente: Aderbal Alfredo Carderari Bernardes 1º Diretor Secretário: Fernando Leme do Prado 2º Diretor Secretário: Francisco Solano Portela Neto 1ª Diretora Financeira: Cecília B. Pires Tavares de Anderlini 2º Diretor Financeiro: Fernando Augusto Trevisan Diretoria de Relações Institucionais: Valdir José Lanza Diretora de Segmento Universidade: Lúcia Maria Teixeira Furlani Elmara Bonini Diretoria de Segmento Centro Universitário: Denis Marcelo Lacerda dos Santos Pe. Christian de Paul de Barchifontaine Diretoria de Segmento Faculdade: Tânia Cristina Bassani Cecílio Thiago Rodrigues Pêgas Conselho Fiscal Carmen Iaganá Clovis Eduardo Pinto Ludovice Ricardo Marcelo de Castro Martins Conselho Fiscal Suplentes Giacomo Pasetto Logatti Custódio Filipe de Jesus Pereira Bruno Roberto Pereira de Toledo Conselho da Presidência Gabriel Mário Rodrigues Paulo Antonio Gomes Cardim Diretoria Executiva Rodrigo Capelato Coordenação Geral Rodrigo Capelato Produção Angelo Roberto Stefani Bete Estatística Kellen Cristina Morelli Coordenação Editorial Convergência Comunicação Estratégica Texto e Edição Kassandra Geromel Ricardo Muza Projeto Gráfico e Diagramação Fernando N. Kiyota 2011 Rua Bráulio Gomes, 25-2º andar cj. 207 Tel. (11) 3256-0453 / 3129-4232

Rua Cipriano Barata, 2.431 Ipiranga - São Paulo - SP - CEP 04205-002 Tel.: (11) 2069-4444 Fax: (11) 2914-2190 e-mail: semesp@semesp.org.br www.semesp.org.br