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Transcrição:

9ª Semana de Tecnologia Metroviária 2 a 5 de setembro de 2003 AEAMESP EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE ALTA CAPACIDADE ABORDAGEM HISTÓRICA ABORDAGEM TECNOLÓGICA ABORDAGEM INSTITUCIONAL ABORDAGEM ENERGÉTICA E AMBIENTAL ABORDAGEM SOCIAL ABORDAGEM ECONÔMICA ABORDAGEM FINANCEIRA AVALIAÇÃO FINAL Engº.Adriano Murgel Branco

1. ABORDAGEM HISTÓRICA Final do Século XIX Bondes de tração animal Tilbures Grassi Barão de Itapetininga (1904) Início do Século XX Bondes: tarifas a forfait Década de 1920 Ônibus: concorrência não regulamentada 1934 Primeira Regulamentação Doutrina do Serviço Público: 1904 a 1934 Alfredo Valadão 1928 / 29 Anhaia Mello 1934 Código de Águas 1939 / 43 Comissão de Estudos do TC 1947 CMTC 1949 Tróleibus 1956 Concorrência Alweg 2 a grande etapa Tróleibus 1958 Anápio Gomes 1958 Implantação da Indústria Automobilística 1958 / 59 Ruptura do Monopólio 1959 Estudo CMTC / ATS 1960 Concorrência Metrô: japoneses + franceses 1966 Administração Faria Lima: privilegiou sistema viário 1967 Plano Fontenelle

ABORDAGEM HISTÓRICA (continução) 1968 PUB + Metrô 1968 Supressão dos Bondes Década de 70: Crise do Petróleo 1975 Administração Setúbal PLANO SISTRAN Novo Contrato CMTC Corredores TR 1982 / 86 Corredor Santo Amaro Corredor ABD Trem Metropolitano 1986 - PROCONVE 1988 Nova Constituição Federal 1993 Criação CPTM 1993 Concessão das linhas de ônibus da CMTC e criação SPTRANS (8/3/95) Projeto VLP 1995 Lei das Concessões nº 8.987 1996 CPTM aglutinou ferrovias de subúrbio 2000 PITU 2020 Situação Atual

DISTRIBUIÇÃO MODAL DO TRANSPORTE URBANO NA R.M.S.P. Viagens diárias 1987 1997 Modos (x 1000) (x 1000) Viagens por ônibus, na cidade de São Paulo 4.500 Viagens por ônibus nas outras cidades da RMSP 3.265 Total de viagens por ônibus na RMSP 8.058 7.765 Viagens por Metrô 1.438 1.688 Viagens por Ferrovia 825 654 Total de viagens por transporte de massa 2.263 2.342 Total de viagens por transporte público 10.321 10.107 Viagens por automóvel ( inclui táxi ) 8.022 9.578 Viagens por outros modos ( inclui lotação ) 473 582 Total no transporte motorizado 18.816 20.267 Viagens à pé 10.591 10.615 Total Geral das Viagens Diárias 29.407 30.882 Fonte: Pesquisa O/D 1987 e 1997 (Metrô SP)

2. ABORDAGEM TECNOLÓGICA Bondes de Tração Animal Bondes Elétricos Ônibus Tróleibus Papa-filas x microônibus Alweg Metrôs Cia do Metrô x Supressão dos Bondes Plano SISTRAN: Preferência ao T. Coletivo Corredores com Tróleibus Integrações Ônibus clandestinos VLP Peruas O que falta: Bondes de tração animal e tílbures...

Inovações Tecnológicas Metrô a shopper Tróleibus a shopper Ônibus Articulados e Biarticulados VLP Ônibus a Hidrogênio Ônibus Híbridos

3. ABORDAGEM INSTITUCIONAL Contrato dos bondes Chegada dos ônibus Doutrina dos Serviços Públicos Código de Águas - 1934 Comissão de Estudos do T.C. Monopolização 1939/43 Criação da CMTC 1947 Criação do Metrô 1968 Criação da EMTU e sua Visão de Futuro - 1977 Transferência do Controle Acionário do Metrô - 1978 Criação da CPTM 1992/1996 Concessão das Linhas da CMTC - 1993 Criação da SPTRANS - 1995

EVOLUÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS NO CAPITAL SOCIAL DO METRÔ ANO 1968 1970 1972 1974 1976 1978 Julho 2000 PREFEITURA MUNICIPAL 76,9% 78,0% 77,0% 85,7% 68,8% 48,21% 0,25% GOVERNO ESTADUAL 20,0% 20,0% 21,9% 13,9% 31,1% 40,0% 99,64% GOVERNO FEDERAL - - - - - 11,74% 0,11% OUTROS 3,1% 2,0% 1,1% 0,4% 0,1% 0,1% - Fonte: TCL Tecnologia

4. ABORDAGEM ENERGÉTICA E AMBIENTAL 1º Transporte Motorizado Bondes A chegada dos ônibus 1947 Nova eficiência dos transportes 1949 Os tróleibus 1958 Os automóveis nacionais Tróleibus nacionais 1970 Crise do Petróleo 1975 Plano SISTRAN Eletrificação Integração 1977 Carros a álcool Projeto do ônibus a álcool e novo Tróleibus Consumo de energia nos vários modos de transporte Energia em Transporte x Energia Elétrica Poluição do Ar PROCONVE - 1986 Visão de Futuro dos Combustíveis Veículos elétricos, híbridos e a hidrogênio Rendimentos

CONSUMO DE ENERGIA POR PASSAGEIRO TRANSPORTADO (SÃO PAULO) Passageiro transportado no Metrô Passageiro transportado nos trens da CPTM Passageiro transportado nos tróleibus de SP Passageiro transportado nos ônibus de SP Passageiro de automóvel na RMSP 0.52 kwh 0.96 kwh 1.20 kwh 2.00 kwh 13.13 kwh RENDIMENTO ENERGÉTICO DOS ÔNIBUS Ônibus Brasileiro Ônibus Europeu Ônibus a Hidrogênio Tróleibus 32% 39% 42% 81%

CONSUMO DE ENERGIA DE TRANSPORTE EM RELAÇÃO À DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA (2001) BRASIL 167% ESTADO DE SÃO PAULO 181% Fonte: TCL Tecnologia PERDAS DE ENERGIA NO TRANSPORTE, SOB A FORMA DE CALOR, EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE ELETRICIDADE (2001) BRASIL 109% ESTADO DE SÃO PAULO 118% Fonte: TCL Tecnologia

EMISSÕES PROVENIENTES DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (Dados estimados para o ano de 2001, em milhares de toneladas, para a RMSP) Poluente Combustível A Gasolina A Diesel A Álcool CO 749,8 9,8 345,7 HC 80,0 5,4 39,7 NO x 40,9 62,4 23,5 MP 1,8 2,0 0,6 SO 2 3,7 4,3 - CO 2 Fóssil Estimado (1997) Fonte: TCL Tecnologia 7.200 3.784 -

PROJEÇÕES DE DEMANDA E PREÇO DO PETRÓLEO FUEL USE AS A % OF TOT TAL ENERGY CONSUMPTION WOOD H H COAL OIL H H NATURAL GAS H HYDROGEN 1850 1900 1950 2000 2050 Source: Caesar Marchetti, Austrian International Institute of Applied Systems Analysis, late 1970's

30,00 25,00 Bill lion bbl/year 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050 Fonte: Scientific American, Março/1998 citada por Autópolis

1.8 30 1.6 1.4 Oil Production 25 Billion Vehicle 1.2 1.0 0.8 0.6 Vehic le Parc 20 15 10 Billi ions of Barrels 0.4 0.2 5 0 0 1990 2000 2010 2020 2030 2040 Fonte: J.D.Power, Scientif American, reproduzida por Autópolis

300 Petroleum price (US$/barrel) 250 200 150 100 50 0 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 Year Fonte: Dados fornecidos pelo Engº Lamartine Navarro

5. ABORDAGEM SOCIAL O transporte público como serviço essencial O monopólio Qualidade dos transportes Criação da CMTC O Problema do Congestionamento Comissão Anápio Gomes Balanço Social x Perdas da RMSP (1998) Oferta de serviços, Conforto e Economia dos serviços e integração Transporte adequado na lei nº 8987: regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade tarifária.

PERDAS DEVIDAS AOS CONGESTIONAMENTOS 3% R$,7 bi 5% R$1, bi 12% R$2,6 bi 23% R$5, bi Gastos desnecessários de combustível Horas perdidas nos congestionamentos Perda de produtividade no trabalho Excesso de custo no transporte por ônibus Custos ambientais (saúde pública) 57% R$12,5 bi Dados do Relatório Anápio Gomes (1958) Orçamento Municipal: 9 Bilhões Perdas na Cidade: 13,5 Bilhões Estudo CMTC/ATS (1959): 7,8 Bilhões

6. ABORDAGEM ECONÔMICA Características do Serviço Publico: Essencialidade e Monopólio O Monopólio Natural O Monopólio como Forma Econômica Diretrizes: Planejamento, Regulamentação, Concessão à Empresa Pública, Controle Governamental Monopólios para não servir: CMTC, Light, CTB, Gás, Correios As grandes crises do serviço público sugeriram desregulamentação e concessões Custos do congestionamento Indicadores de 1948, 1953 e 2000 Aspectos econômicos das novas concessões brasileiras

ALGUNS DADOS HISTÓRICOS DO TRANSPORTE PÚBLICO NA CIDADE DE SÃO PAULO 1948 1954 1961 1. População 2.065.000 2.818.000 4.067.000 2. Passageiros T ransportados Ônibus CMTC 227.645.000 485.192.000 182.000.000 Particulares 92.200.000 235.300.000 920.000.000 Sub-Total 319.845.000 720.492.000 1.102.000.000 Tróleibus (1949) 3.614.000 20.709.000 58.000.000 Bondes 383.563.000 279.624.000 110.000.000 Subúrbios 31.079.000 56.718.000 90.000.000 TOTAL 738.101.000 1.077.543.000 1.360.000.000 3. IPK Ônibus CMTC 5,65 6,20 3,55 Ônibus Particulares 4,79 6,00 4,80 Tróleibus (1949) 7,79 7,70 6,59 Bondes 8,71 7,87 5,98 4. Passageiros/Carros.dia Ônibus CMTC 1.221 1.376 769 Ônibus Particulares 1.460 1.401 1.010 Tróleibus (1949) 1.373 1.765 1.439 5. Automóveis (inclui táxis) 54.000 87.600 155.000 6. Viagens Públicas / Habit. 357,4 382,4 334,4

7. ABORDAGEM FINANCEIRA O Serviço Pelo Custo O Subsídio Capital Público Capital Privado Concessões no Regime de Serviço pelo Custo Concessões em Regime de Parceria Público Privada A visão de mercado A política tarifária na lei nº 8987 As fontes de recursos para investimento

CONSUMO DE ENERGIA E CRÉDITO DE CARBONO CONFORME A DISTRIBUIÇÃO MODAL DO TRANSPORTE Distribuição Modal Pesquisa OD 1997 Primeira Hipótese Segunda Hipótese Viagens % Viagens % Viagens % Modos (x 1000) (x 1000) (x 1000) Viagens por transporte 2.600 13 7.000 33 8.500 40 eletrificado Viagens por ônibus 7.500 37 6.100 29 6.400 30 Viagem por automóveis e 10.200 50 8.200 38 6.400 300 outros TOTAIS 20.300 100 21.300 100 21.300 100 Energia, CO 2, Crédito C Energia CO2 C. Energia CO2 C. Energia CO2 C. Consum. Produzido Fóssil Consumi. Produzido Fóssil Consum. Produzido Fóssil x 1000 (tons) Emitido x 1000 (ton) Emitido x 1000 (tons) Emitido Modos kwh (tons) kwh (tons) kwh (tons) Eletrificados (0,7 kwh/viag. 1.820 - - 4.900 - - 5.960 - - Ônibus (2,0 kwh/viag.) 15.000 10.360 2.825 12.200 8.540 2.329 12.800 8.960 2.444 Automóveis (13,13 kwh/viag.) 133.930 19.717 5.377 107.670 15.851 4.323 84.030 12.371 3.374 TOTAIS 150.750 30.077 8.203 124.770 24.391 6.652 102.790 21.331 5.818 Relações 100% 100% 100% 83% 81% 81% 68% 71% 71% ECONOMIAS 1º HIPÓTESE 2º HIPÓTESE 1. Economia de Energia 9.352.800MWh = R$ 2,34 bilhões 17.265.600 MWh = R$ 4,32 bilhões 2. Créditos de Carbono 558.000 ton = R$ 78.000.000,00 858.600 ton = R$ 120.000.000,00 Fonte: TCL Valor do Crédito segundo Price Waterhouse

8. AVALIAÇÃO FINAL O nó da Circulação Necessidade de Rever a Distribuição Modal Exercícios de Simulação: Energia e Poluição Avaliação de Novos Custos Revisão dos Conceitos de Concessão e sua Regulamentação O PITU 2020 e a Visão Metropolitana O Planejamento Estratégico