Lei Municipa al nº Lei Municipal nº Diretoria de Serviços - DS. Superintendência de Serviços Veiculares
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- Matheus Henrique Fraga Cabral
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1 Lei Municipal nº Promulgada em 05 de junho de 2009 Institui a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo Diretoria de Serviços - DS Superintendência de Serviços Veiculares
2 Principais Diretrizes Principais Diretrizes da Lei Relacionadas ao Transporte Público: Seção III Artigo 3º III - promoção do uso de energias renováveis e substituição gradual dos combustíveis fósseis por outros com menor potencial de emissão de gases de efeito estufa, excetuada a energia nuclear; VI - priorização da circulação do transporte coletivo sobre transporte individual na ordenação do sistema viário; 2
3 Principais Diretrizes Principais Diretrizes da Lei Relacionadas ao Transporte Público: Título IV Artigo 6º - dos modais a) ampliação da oferta de transporte público e estímulo ao uso de meios de transporte com menor potencial poluidor e emissor de gases de efeito estufa, com ênfase na rede ferroviária, metroviária, do trólebus, e outros meios de transporte utilizadores de combustíveis renováveis; d) implantar corredores segregados e faixas exclusivas de ônibus coletivos e trólebus e, na impossibilidade desta implantação por falta de espaço, medidas operacionais que priorizem a circulação dos ônibus, nos horários de pico, nos corredores do viário estrutural; 3
4 Principais Diretrizes Principais Diretrizes da Lei Relacionadas ao Transporte Público: Título VIII Disposições Finais - Artigo 50 Os programas, contratos e autorizações municipais de transportes públicos devem considerar redução progressiva do uso de combustíveis fósseis, ficando adotada a meta progressiva de redução de, pelo menos, 10% (dez por cento) a cada ano, a partir de 2009 e a utilização, em 2018, de combustível renovável não-fóssil por todos os ônibus do sistema de transporte público do Município.
5 Portaria SMT.GAB nº 069/2010 Promulgada em 30 de julho de 2010 CONSIDERANDO as estratégias de mitigação e adaptações definidas no Título IV seção I Transportes da Lei /2009 que instituiu a Política de Mudança do Clima no Município de São Paulo; CONSIDERANDO que o Comitê de Mudança do Clima e Ecoeconomia,instituído pelo Decreto /2009, criou seis Grupos de Trabalho (GTs) temáticos para discutir a redução dos impactos do aquecimento global na cidade de forma setorial, entre eles o de Sustentabilidade nos Transportes;
6 CONSIDERANDO que compete a esta Secretaria assegurar a mobilidade de pessoas e bens no Município de São Paulo juntamente com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a SPTRANS (São Paulo Transporte S.A), gerenciar os serviços de transporte coletivo de passageiros por ônibus, transporte de passageiros individuais e coletivos, disciplinar e gerenciar o uso da rede viária municipal; CONSIDERANDO a urgência de implementar políticas públicas voltadas à redução dos níveis de emissão de poluentes pela frota de veículos de transporte coletivo de passageiros por ônibus e a frota pertencentes aos órgãos público; CONSIDERANDO a oportunidade de se obter ganhos ambientais e de redução de danos à saúde pública proporcionados pela renovação da frota do Sistema Municipal de Transporte Público;
7 Art.1º. Constituir uma Comissão Especial SMT de Meio Ambiente com o objetivo de: I. Desenvolver estudos e implantar ações estratégicas ambientais para redução dos níveis de emissão de poluentes; II. Determinação de critérios de sustentabilidade ambiental e de estímulo à mitigação de gases de efeito estufa na aquisição de veículos e motocicletas da frota do Poder Público Municipal e na contratação de serviços de transporte promovendo o uso de tecnologias que possibilitem o uso de combustíveis renováveis; III. Receber e analisar propostas de parcerias para desenvolvimento de tecnologias que propiciem a utilização de novos tipos de combustíveis;
8 IV. Desenvolver estudos e implementar estratégias de atuação em conjunto com os programas da SVMA. Art. 2º. A comissão especial mencionada no artigo anterior será composta por membros da SMT, SPTRANS e CET em designação do Secretário, e membros convidados da SVMA. Portaria SMT.GAB nº 083/2010 Promulgada em 24 de agosto de 2010 Compor a Comissão Especial SMT de Meio Ambiente com integrantes da SPTrans/CET/SVMA em atendimento as incumbências que constam na Portaria SMT.GAB nº 69/2010.
9 Composição da frota do sistema Miniônibus Midiônibus Ônibus Básico Ônibus Padron Ônibus Padron - Trólebus 190 Ônibus Articulado 922 Ônibus Biarticulado 176 Total : Ônibus Idade Média: 4,7 anos 9
10 al nº Lei Municipa Km percorrida por veículo/dia = 200 km Dias úteis considerados no mês = 25 Consumo total de diesel da frota : milhões de litros/ano Fonte: Área de remuneração e empresas do sistema
11 Alternativas energéticas não fósseis disponíveis Gás Metano (Biogás) Biodiesel Álcool Energia Elétrica Trólebus Híbrido Monotrilho Diesel proveniente da cana de açúcar
12 Gás Metano (Biogás) Investimentos em infra-estrutura (canalização e biodigestores para captação do gás); Tratamento do gás metano para fins automotivos; Oferta atual insuficiente para atender a demanda; Infra-estrutura para compressão do gás nas garagens para abastecimento dos veículos.
13 Biodiesel Alternativa disponível no mercado; Atualmente há adição de 5% ao diesel; Autorização da ANP e das montadoras para aumento da porcentagem da adição ao diesel, por exemplo, B10, B20, etc, até a substituição plena; Praticidade na logística de distribuição; Verificar junto aos distribuidores a disponibilidade do produto; Análise ambiental da utilização do biodiesel 100%; Aumento de consumo Aumento da emissão de Nox Ocupação do solo
14 Etanol Tecnologia importada e único fabricante; Maior consumo de combustível; Garantia de fornecimento do combustível com preço estável; A tecnologia para veículos pesados necessita de avaliação em médio prazo quanto à confiabilidade, durabilidade, desempenho e apuração dos custos operacionais; Um ônibus em teste na EMTU e outro na SPTrans Viação Gato Preto.
15 Diesel da Cana de Açúcar Projeto desenvolvido nos Estados Unidos e o processo de extração do combustível é muito parecido com o da produção do álcool combustível; O diesel de cana surge como mais uma alternativa entre os combustíveis provenientes de energias renováveis; Assinatura e formalização de convênio de cooperação técnica para a realização de testes; Baixa capacidade produtiva. Testes iniciados em São Paulo utilizando o diesel de cana na proporção de 10% em 03 ônibus operados pela Viação Santa Brígida.
16 Trólebus Tecnologia consagrada e em utilização; Custo de implantação da infra-estrutura; Flexibilidade operacional Ultrapassagens reduzem drasticamente a velocidade comercial; Maior custo operacional (custos fixos e variáveis); A partir de 2.011: Incorporação de custos como: operação e manutenção da rede elétrica.
17 Veículo Elétrico Híbrido Desenvolver projeto com motor de combustão interna movido a combustíveis não fósseis a ser aplicado na tecnologia híbrida; Tecnologia brasileira em desenvolvimento, necessita de investimentos para evolução do projeto; Realização de pesquisas em nível mundial para busca de novas alternativas; Pesquisas recentes demonstram maior custo de aquisição e operação do veículo; Início dos testes em São Paulo com um ônibus híbrido Volvo.
18 Monotrilho Investimento em infra-estrutura civil e elétrica; Possibilidade da redução da frota movida a diesel.
19 Racionalização do Sistema de Transporte Reorganização do sistema operacional com aumento da eficiência e conseqüente redução de frota; Construção de corredores segregados; Maior velocidade comercial = menor consumo de combustível.
20 Para avaliação das alternativas energéticas, foi elaborada uma planilha de decisão que contém os elementos de análise, cada qual com sua relevância e peso específico. Os elementos referem-se aos aspectos de ordem ambiental, financeiro e técnico - operacional. Cada um destes foi subdividido considerando seus principais quesitos.
21 Aspecto Ambiental: Combustível de fonte renovável; Nível de ruído; Níveis de emissões PPF - (NOx, CO, HC, MP); Aspecto Financeiro: Custo operacional; Investimento na compra do veículo; Investimento em infra-estrutura de garagem; Investimento em infra-estrutura de abastecimento; Tempo de depreciação;
22 Aspecto técnico operacional: Capacidade de transporte; Confiabilidade técnica; Suavidade de aceleração; Disponibilidade de mercado; Disponibilidade de combustível no mercado; Facilidade de fornecimento/distribuição de combustível; Complexidade para implantação da infraestrutura de abastecimento; Flexibilidade Operacional;
23 De acordo com sua relevância, cada um dos blocos avaliados recebeu pesos distintos, o que resultou em várias planilhas de análise. Demonstração dos cálculos: Cálculo da pontuação: Pode variar de 1 a 5, conforme critério demonstrado na planilha anexa. Quesito ambiental: Soma da pontuação obtida/pontuação máxima x peso (50%) = x
24 Quesito financeiro: Soma da pontuação obtida/pontuação máxima x peso (30%) = y Quesito técnico e operacional: Soma da pontuação obtida/pontuação máxima x peso (20%) = z Pontuação Total: Soma dos resultados x, y e z.
25 TABELA COMPARATIVA ENTRE TECNOLOGIAS SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS VEICULARES AMBIENTAL PRINCIPAIS ASPECTOS - QUESITOS DIESEL S50 B5 S50 B20 DIESEL TECNOLOGIAS 1 - Combustível de Fonte Renovável Nível de Ruído PPF Pontuação Obtida Pontuação Máxima 15 Pontuação Obtida / Pontuação Máxima 0,40 0,47 0,67 0,73 0,93 PESO 50 20,00 23,33 33,33 36,67 46,67 CLASSIFICAÇÃO 5º 4º 3º 2º 1º DIESEL DE CA ANA DE AÇÚCAR ÁLC COOL TRÓL LEBUS
26 10,5 10 TRÓLEBUS C.A. TRÓLEBUS C.C. 9,5 9 NOTA 8,5 8 7,5 7 6,5 6 5,5 5 MELHOR OPÇÃO DIESEL DA CANA DIESEL B20 DIESEL S50 B5 ETANOL GÁS OPÇÃO INTERMEDIÁRIA HÍBRIDO 4,5 4 OPÇÃO INTERMEDIÁRIA PIOR OPÇÃO CUSTO R$/KM Fonte: EnvironMentality
27 Contatos Diretoria de Serviços de Transporte - DS Superintendência de Serviços Veiculares SSV Gerência de Desenvolvimento Tecnológico GDT engenharia@sptrans.com.br 27
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