Audição Miguel Barreto Director Geral de Energia e Geologia entre Maio de 24 e Abril de 28 Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Eletricidade Outubro 218 1
Temas Contexto O cocktail explosivo e o MIBEL, Renováveis e Gás Natural As renováveis O Monstro Eléctrico 2
Directivas 21/77/CE, 23/54/CE e RCM 63/23 Directiva 23/54/CE Regras de unbundling Acesso de terceiros Abertura dos mercados: 1 de Julho de 27, todos os clientes Regulação Directiva 21/77/CE Metas renováveis indicativas Posteriormente com a Directiva 29/28/CE passaram a haver metas obrigatórias com penalidades para Portugal RCM 63/23: Politica energética portuguesa I) Assegurar a segurança de abastecimento nacional Metas renováveis por fonte até 21, Diversificação, Reservas Combustíveis, Capacidade instalada adequada II) Fomentar o desenvolvimento sustentável Quioto e Comércio de Emissões III) Promover a competitividade nacional Liberalização do mercado, MIBEL, interligações, extinção dos CAE, elegibilidadde 3
RCM 63/23 e posteriores políticas resultaram em avanços importantes ao nível da liberalização e promoção da concorrência Acesso às redes independente Criação do MIBEL "Ownership unbundling" (electr. e gás) 1º mercado 1993 Mercado Nordpool (Dinamarca, Noruega, Finlândia e Suécia) "Ownership unbundling" (só electr.) "Functional" ou "legal" unbundling 2º mercado 26 Por definir Mercado MIBEL (Portugal e Espanha) Integração regional prevista dos mercados França, Bélgica e Holanda (1) OMI MW 3.5 3. 2.5 2. 1.5 1. 5 9 1.5 1.39 1.1 455 Capacidade interligação Port-Esp CAGR= ~2% 1.8 9 24 26 28 2.1 1.87 1.51 1.45 21 Reforço das interligações Liberalização e promoção de concorrência 3. Mercados regionais Mercados nacionais Regulação independente Totalmente independente Dependência de estrutura governamental (funções, supervisão, governance, património...) 4
Dependência do petróleo e Sector Eléctrico Fonte: Slide do Programa de Actuação para Reduzir a dependência de Portugal face ao Petróleo 5
Modelo de liberalização e regulamento tarifário desiquilibrado Preço OMIE 26 =,5 Modelo de liberalização apoiado no Regulamento Tarifário vigente criava uma situação de expiral insustentável. Quantos mais clientes saiam para o mercado liberalizado maior o encargo fixo dos CAE que era pago pelos que iam ficando Nota: Tarifas e preços 26. ERSE 6
Aumento anunciado de 15,7% de aumento com forte impacto 7
1995 1997 1999 21 23 25 27 29 211 213 215 217 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 Evolução da procura Perspectivas e realidade Consumo real (GWh) e previsões REN Ponta real (MW) e previsões REN 9 8 7 6 5 4 3 2 1 REN25 REN23 REN28 REN211 16 14 12 1 8 6 4 2 Consumo real Previsão REN 23 Previsão REN 25 Previsão REN 28 Previsão REN 211 Fonte: Estatísticas DGEG, Planos de investimento REN Ponta real (MW) Previsão REN 23 Previsão REN 25 Previsão REN 28 Previsão REN 211 8
Risco de apagão PESEP 23 (Proposta de Evolução do Sistema Electroprodutor): + 4.1 MW térmicos até 216-19 Fonte: Expresso, Julho 25 9
Ausência de uma política coerente de eficiência energética RCM 8/28: Aprova o Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética (PNAEE) Taxa sobre lâmpadas ineficientes Fundo Eficiência Energética Obrigatoriedade painéis solares nas novas construções ECO.AP ESCOs 1
Directiva 21/77/CE Ponto de partida e metas...esforço elevado Metas (%) Directive 21/77/CE Nova geração renovável (% do total de geração em 21) Áustria 78,1% Dinamarca 21,2% Suécia 6,% Áustria 18,7% Portugal 39,% Espanha 16,4% Finlândia 31,5% Portugal 16,1% Espanha Dinamarca 29,4% 29,% IPH=1,22 Grécia Suécia 14,4% 13,% Itália 25,% Itália 12,5% França 21,% Finlândia 11,9% Grécia 2,1% Irlanda 11,% Irlanda 13,2% França 9,2% Alemanha 12,5% R.U. 8,6% R.U. 1,% Alemanha 8,2% Holanda 9,% Holanda 6,2% Bélgica 6,% Bélgica 5,2% Lux. 5,7% Lux. 4,% FER%1997 FER%21 11
Dificuldade em cumprir Quioto sem medidas adicionais Mton CO2eq 1 95 Evolução das emissões de gases de efeito estufa 95,2 Cenário Business as Usual 9 85 8 84,6 8,9 Cenário de Referênci (PNAC6) Cenário com Medidas Adicionais (PNAC6) 75 77,2 Objectivo Quioto 7 65 6 55 5 199 1992 1994 1996 1998 2 22 24 26 28 21 Fonte: PNAC6 12
Perspectiva do preço de CO2 em 24/6: 2/tonelada /tonelada 25, Evolução do Preço CO2 2, 15, Market Stability Reserve entra em vigor em Janeiro 219 1, 5, - 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 set/18
Evolução do preço do petróleo USD/Barril 12 Evolução do preço do Barril de Petróleo (Brent) RCM 171/24: Aprova o Programa de Actuação para Reduzir a dependência de Portugal face ao Petróleo 1 8 6 4 2 14 Fonte: Estatísticas DGEG (Valor médio anual); Slide do Programa de Actuação para Reduzir a dependência de Portugal face ao Petróleo
1995 1997 1999 21 23 25 27 29 211 213 215 + 25.M de redução na factura energética até 23 Aumento da produção doméstica permitiu reduzir as importações liquidas de combustíveis % de produção doméstica no consumo de energia primária 3% 25% 2% M 7 6 5 4 6487 Factura energética -2.135M/ano 4352 15% 3 1% 2 1 5% % Brent /Barril 25 215 43,9 47,2 Fonte: Estatísticas DGEG 15
1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 set/18 Forte aumento dos preços de electricidade entre 23 e 25 /MWh 8, Evolução dos preços do OMIE vs. o Custo Marginal de Produção mais elevado entre carvão e GN (c/ CO2 = mercado) 7, 6, 5, 4, Margem ~ 1/MWh para cobrir custos fixos / Efeito do Fuel no preço marginal 3, 2, 1, - OMIE-ES Custo Marginal (Max. Carvão ou GN) 16
Temas Contexto O cocktail explosivo e o MIBEL, Renováveis e Gás Natural As renováveis O Monstro Eléctrico 17
Carvão GN Fuel PRE Hidrica Interligações O Cocktail explosivo de 23 14 Capacidade instalada em 23 12 1 8 Ponta= 846 4277 85 6 146 4 172 2 1776 1618 18
O Cocktail explosivo de 23 e os progressos alcançados 25 2 15 1 Ponta= 846 5 Evolução da capacidade instalada entre 23 e 217 85 172 1618 1776 146 4277 Ponta= 8771 38 3829 1756 79 7193 23 217 Hidrica PRE Carvão GN Fuel Interligações Capacidade de interligação permitiu importar mais de 5 TWh em 1 anos (equivalente a 1 ano de consumo) Sem MIBEL não teríamos controlo das regras de fixação do preço de importação DGEG licenciou entre 24 e 28 3.2 MW de ciclos a gás natural em mercado (apenas 25% para a EDP), dos quais só se concretizaram 1.7 MW Forte aumento da potência instalada renovável, em particular da eólica O Plano de Barragens lançado em 27 permitiu apostar no reforço da potência hídrica com contrapartidas avultadas para o Estado 2.698MW reversíveis 19
Cocktail Explosivo - Dependência da interligação e Blackouts # horas (28-18) 5 4 4686 Dependência da interligação e Blackouts 3 2 19584 2387 1 Crescimento Procura = 3,9%, Sem Renováveis nem novas CCGT 1784 Sem Renováveis nem novas CCGT 274 Sem novas CCGT (mas com Renováveis) Dependência da interligação para responder ao consumo 16 24 Com novas CCGT e Renováveis Blackout Fonte: Dados horários de exploração do sistema de 1/7/28 a 1/7/218 REN. Análise do autor. 2
28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 set/18 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 set/18 Evolução do preço da electricidade vs. Gás Natural e Carvão /MWh 8, Custo variável Gás Natural /MWh Preço OMIE vs. Custo Carvão e Gás Natural USD/Barril 6, 4, 2, 8, 7, 6, Anos de baixa hidraulicidade 12, 1, - 5, 8, /MWh 8, 6, 4, 2, Gás Natural O&M Var CO2 Imposto 7% Custo variável Carvão 4, 3, 2, 1, Anos em que as Centrais a gás operaram menos de 1 horas 6, 4, 2, - - 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 - Carvão O&M Var CO2 Imposto 7% OMIE-ES Custo GN Custo Carvão Brent Fonte: Preço gás = UK EREN NBP Index (BP Statistical review) e 56% eficiência, Preço carvão = Preço Carvão Sul Africano (World Bank Commodity 21 database) + 8/mt de transporte e 33% eficiência, Preço CO2 = Preço dos EUA (Sendeco)
28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 Custos fixos e variáveis de Gas Natural e Carvão: as rendas negativas /MWh 25, Custo total e variável Gás Natural vs. OMIE # Horas 1 /MWh 25, Custo total e variável Carvão vs. OMIE # Horas 1 2, 8 2, Ano de elevada hidraulicidade 8 15, 6 15, 6 1, 4 1, 4 5, 2 5, 2 - - - - Horas Utilização GN Preço OMIE-ES Horas Utilização Carvão Preço OMIE-ES Custo variável GN Custo total GN Custo Variável Carvão Custo Total Carvão Devido ao mercado, às renováveis e novas CCGT o consumidor evitou pagar 1.45M nos últimos 1 anos (em 2.9 MW) Pressupostos: O&M Fixo = 4,4% investimento no caso do Gás Natural e 3,7% no caso do carvão. Investimento de,5m/mw no caso do gás natural 22 e 2M/MW no caso do carvão. Remuneração baseada em WACC 6% e 2 anos
5 1 15 5 1 15 E se não tivesse havido MIBEL? Mecanismos de gestão de interligações (1) 6 5 4 3 2 1 País A A2:4 A1:4 A3:5 6 5 4 3 2 15 MW 1 EUROPEAN COMMISSION DIRECTORATE- GENERAL FOR ENERGY AND TRANSPORTS Internal discussion note CHARACTERISTICS OF CONGESTION MANAGEMENT METHODS País B B1:7 B3:2 B2:2 Leilões explicitos Operador do país B vai ao mercado Central A3 oferece ligeiramente abaixo do custo marginal do país B 6 5 4 3 2 1 País B - Leilão explicito B1:7 A3:15 B3:2 B2:2 Procura B Preço = 49 5 1 15 Procura A Preço = 4 Procura B Preço = 5 23
5 1 15 5 1 15 5 1 15 5 1 15 E se não tivesse havido MIBEL? Mecanismos de gestão de interligações (2) 6 5 4 3 2 1 País A A2:4 A1:4 A3:5 6 5 4 3 2 15 MW 1 EUROPEAN COMMISSION DIRECTORATE- GENERAL FOR ENERGY AND TRANSPORTS Internal discussion note CHARACTERISTICS OF CONGESTION MANAGEMENT METHODS País B B1:7 B3:2 B2:2 Market splitting - Passo 1 Market splitting - Passo 2 6 5 4 3 2 1 6 5 4 3 2 1 A1:4 País A+B (Sem restrições) A2:4 B1:7 A3:5 B3:2 B2:2 Procura A+B Preço = 4 País A exporta 3 MW 5 1 15 2 25 3 País A A2:4 A1:4 A3:5 6 5 4 3 2 1 B1:7 País B B3:2 B2:2 A3:15 Procura A Preço = 4 Procura B Preço = 5 Procura=115 Preço = 4 Procura=1 24 Preço = 45
2.M de Custos Evitados pelos consumidores portugueses Dos quais 12.3M não beneficiariam da protecção dos CMEC/CAE M 3 2 2.23 8227 Milhões de Euros de Custos Evitados (28 a 218) Centrais com CMEC ou CAE Centrais sem CMEC/CAE 11.261 1 123 Crescimento Procura=3,9%, Sem Renováveis nem novas CCGT, Sem MIBEL 5493 5768 Sem Renováveis nem novas CCGT. Sem MIBEL 1.633 195 836 797 1 95 Com novas CCGT e Renováveis. Sem MIBEL Sem novas CCGT (mas com Renováveis). Sem MIBEL Com novas CCGT e Renováveis. Com MIBEL Preço médio 28-18 79,3 /MWh 67,9 /MWh 49,1 /MWh 46,6 /MWh 46,3 /MWh Fonte: Análise com base nos dados da REN horários de 1/7/28 a 1/7/218. No caso Sem MIBEL consideraram-se leilões explícitos 25 com o preço de importação com desconto de 1% face ao diferencial entre o preço máximo anual em Portugal e o preço do OMIE.
62% da potência disponível já está em mercado em 218 MW 3 25 2 15 1 5 23.587 38 3829 1756 79 Potência instalada em Mercado e Protegida (218 e 223*) 62% 38 2839 118 7193 6779 217 Mercado (218) 38% 99 79 Protegida (218) 576 414 82%* 38 3829 1756 45 6779 Mercado (223) 18%* 459 414 Protegida (223) Hidrica PRE Carvão GN Fuel Interligações * Apenas considerando a passagem da eólica para regime de mercado e não considerando os efeitos do DL35/213. Considera 1. MW de Solar em Mercado já instalados. 26
218 a 22: Transição para um novo paradigma A partir do final de 217, com o fim da revisibilidade dos CMEC todas as Centrais CMEC passam para regime de mercado Redução progressiva dos custos associados às Renováveis 27
Temas Contexto O cocktail explosivo e o MIBEL, Renováveis e Gás Natural As renováveis O Monstro Eléctrico 28
Metas de Renováveis RCM 63/23: o caminho para 39% RCM 169/25: Nova meta de 45% 29
Potência atribuída após 24 mediante concursos GW 6 5 4 Potência eólica atribuida 1,9 3 2 2,2 5,3 1 1,2 Anterior 21 DL 312/21 DL 33-A/25 Total Cluster eólico 4 empregos 4M exportações
Fórmula de cálculo da tarifa para energias renováveis Decreto-Lei nº 339-C/21 de 29 de Dezembro Tarifa é aplicável durante toda a vida do parque, sem limitações Tarifa mensal IPCm = KMHO m PFm + PVm + PAm Z IPC ref 1 1 ( 1 LEV) Designação Coeficiente modulador da produção em horas cheias/vazias Parcela fixa Parcela variável Parcela ambiental Factor Z - Inovação face ao DL 168/99 Factor de ajuste pela inflacção Factor de perdas na rede Custo evitado N.A. Custo de investimento em novos meios de produção com tecnologias tradicionais Custos de O&M necessários à exploração de novos meios de produção com tecnologias tradicionais Custos das emissões de CO 2 por novos meios de produção com tecnologias tradicionais N.A. Custos das perdas evitadas pela produção distribuída Observações Facultativo (promotor escolhe se quer modulação ou remuneração igual qualquer que seja o período horário) Diferencia hídrica das restantes tecnologias Parcela é variável (cresce quadraticamente com a energia produzida) Igual para todas as tecnologias Proporcional à energia produzida Igual para todas as tecnologias Proporcional à energia produzida Valorização do CO 2 :75 /ton Factor de emissão de 37g/kWh Igual para todas as tecnologias Diferente por tecnologia Permite ajustar a tarifa para tornar cada tecnologia viável Referência é Dez. 1998 IPC considerado refere-se a Portugal Continental, sem habitação Impacto de 2-4% Discrimina entre centrais com capacidade maior ou menor que 5 MW * Na realidade cresce com a utilização da central Fonte: DL 168/99 de 18 de Maio; DL 339-C/21 de 29 de Dezembro 31 31
Decreto Lei 33-A/25 Tarifa inicial fixada com base em pressupostos técnicos e de rentabilidade, mas com possibilidade de redução através de concursos 74 2,5% Municipios = 72,2 Viabilização do lançamento de concursos (Artigo 8º) Fase 1 e 2: 68,3 Fase 3: 59,5 Limitações temporais (Tempo ou energia)
1999 2 21 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217 218 set/18 Impacto do preço do CO2 nos custos marginais do sector eléctrico /MWh ou /ton CO2 eq. 8, 7, Evolução dos preços do OMIE vs. o Custo Marginal de Produção mais elevado entre carvão e GN (c/ CO2 = mercado ou 3 ) 8 7 6, 5, 4, 3, 2, 1, Margem ~ 1/MWh para cobrir custos fixos / Efeito do Fuel no preço marginal 6 5 4 3 2 1-3 Preço CO2 Custo Marginal Carvão ou GN c/ CO2=2 OMIE-ES Custo Marginal (Max. Carvão ou GN) 33
Sobrecusto Eólicas atribuidas após 33-A/25 a 3/ton Receitas leilões a 3 A 3/tonelada de CO2 a potência eólica atribuída após 24 teria representado um ganho de 5M em 5 anos para os consumidores Sobrecusto eólicas e Receitas Fundo Ambiente (Leilões CO2) 214 a 218 M 6 51 5 Ganho de 5M 4 em 5 anos 3 2 1 14 34
Alemanha Itália Bélgica Grécia Luxemburgo Républica Checa Malta Reino Unido Dinamarca Bulgária Eslovénia Austria Holanda Franca Espanha Eslováquia Roménia Chipre Portugal Hungria Lituania Suécia Croácia Estónia Polónia Filancia Irlanda Latvia O modelo renovável português foi mais eficiente que a maioria dos países europeus com poupanças até 1.5M Watts/ habitante Potência solar instalada em 217 por habitante na Europa a 28 6 Poupança total da política energética portuguesa ( M)* 5 4 3 Alemanha Itália 5943 15 2 Média a 28=132 Média Europa 1617 1 55 Espanha 1365 * Considerando um sobre-custo de 1/MWh por cada MW adicional atribuído durante 21 GWh 35
Temas Contexto O cocktail explosivo e o MIBEL, Renováveis e Gás Natural As renováveis O Monstro Eléctrico 36
Cocktail explosivo? Monstro eléctrico?,25 Evolução da tarifa doméstica (Classe DC Eurostat),2,15,1,1,1,1,4,4,4,4,4,4 Taxa Aumento Real (Com IVA) 3,14 %,1,5,14,15,16,16,17,17,18,19,19,18 Taxa Aumento Real (Sem IVA) 1,4 % 28 29 21 211 212 213 214 215 216 217,%2,%4,% Custo Energia IVA Fonte: Eurostat 37
Principais CIEG em % da tarifa final do consumidor em BTN em 218 Fonte: ERSE 38
Os leilões de CO2 no novo normal (2 a 3 euros a tonelada) irão gerar transferências do Sector Eléctrico para o Fundo Ambiental de até 1M/ano M 6 Resultados do leilão de CO2 em 218 (vários cenários de preço) 5 4 3 2 1 114 44 7 34 133 27 51 199 311 Preço CO2=4,95 Preço CO2 = 2 Preço CO2 = 3 Fundo Ambiente 5% do Sector Eléctrico (218) Redução aos CIEG Renováveis 39
A fiscalidade com impacto directo no OE representa 35% da factura eléctrica do consumidor doméstico % da tarifa BT (< 2 kva) 8% 7% Impostos com impacto directo no Orçamento de Estado (Cliente doméstico) 6% 5% 4% 17,3% 38% 3% 2% 1% 23,% 6,4% 4,3% 1,2%,5% 35,4% Média zona Euro = 18% % IVA Rendas Concessão BT CO2 Municipios - Eólicas IEC Total PRE e CMEC Nota: Taxa CO2 calculada aplicando um preço em 218 de 3/ton às 17 M de toneladas disponíveis para leilão. % alocada ao sector eléctrico segundo estimativa APA (DL 38/213). Impacto das contrapartidas do fundo ambiente na tarifa BTN de forma proporcional ao impacto dos CIEG nas tarifas de 218: 18M de sobrecusto para 1% da tarifa BTN 4
A aposta nas renováveis permitiria já em 219 uma descida de até 9% nas tarifas Protegendo os consumidores domésticos dos aumentos brutais esperados no mercado Variação anual 6% 4% 2% % Variação na tarifa final BTN <2,7KVA por aumento do preço do CO2 +5,2% +3% % -2% -4% -6% -8% -8,6% -5,6% -8,8% -1% Impacto Impacto OMIE F.Ambiente Impacto Liquido -14% Impacto Impacto OMIE F.Ambiente Impacto Liquido Preço CO2 = 4,95 Preço CO2 = 2 Preço CO2 = 3 Nota: Impacto no preço do OMIE com base num factor de emissão de,5 toneladas/mwh. Valorização dos leilões de CO2 com base na estimativa de 217 da APA. Impacto das contrapartidas do fundo ambiente na tarifa BTN de forma proporcional ao impacto dos CIEG nas tarifas de 218: 18M de sobrecusto 41 para 1% da tarifa BTN
O esforço feito permite aos consumidores ambicionar uma redução de até 32% na tarifa doméstica nos próximos Tarifas domésticas para diferentes preços CO2, fiscalidade e phase-out CIEG /kwh,25,2,15,1,5 +2%,218,223,3,4,,1,185,163-6% -9%,211,23,4,4,1,1,2,1,147,135-32%*,153,3,2,1,94 Zona Euro Portugal CO2=4,95 Portugal CO2=2 Sector Energético O.Impostos CO2 IVA Portugal CO2=3 Portugal CO2=3 e 1/3 CIEG Fonte: Eurostat, 2º Semestre 217, Consumidor doméstico. 42