CONTRIBUIÇÃO DA ELETRICIDADE RENOVÁVEL
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- Victoria Dias Marinho
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1 CONTRIBUIÇÃO DA ELETRICIDADE RENOVÁVEL PARA A DESCARBONIZAÇÃO DA ECONOMIA ANTÓNIO SÁ DA COSTA LISBOA, 17 DE MARÇO DE 2017
2 EVOLUÇÃO DO SETOR ELETROPRODUTOR PORTUGUÊS 2
3 EVOLUÇÃO DO MIX DE PRODUÇÃO ELÉTRICO EM PORTUGAL GWh Hídrica Eólica Bioenergia Solar Outras Térmica (Carvão e Fuel) Térmica (Gás Natural) PRE não renovável Consumo Fonte: REN, EDP; Análise: APREN 3
4 EVOLUÇÃO DO MIX DE PRODUÇÃO ELÉTRICO EM PORTUGAL Em 2008 as centrais eólicas geraram a mesma eletricidade que as centrais hídricas em GWh Hídrica Eólica Bioenergia Solar Outras Térmica (Carvão e Fuel) Térmica (Gás Natural) PRE não renovável Consumo Fonte: REN, EDP; Análise: APREN 4
5 MW EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA EM PORTUGAL Potência Renovável 4832 MW Em 16 anos a potência renovável instalada cresceu 2,75x Potência Renovável MW Térmica Fóssil Hídrica Eólica Bioenergia Fotovoltaica Geotérmica Fonte: DGEG; Análise APREN 5
6 DESCARBONIZAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO 700 Emissões Específicas[kg/MWh] Fonte: REN, ERSE, Deloitte, análise APREN 6
7 PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO SETOR ELÉTRICO PORTUGAL CONTINENTAL 60 Carvão Gás Natural Cogeração Fóssil Importação Hídrica Eólica Biomassa Solar PV [TWh] % FER % FER % FER Potência 2030 [MW] Eólica Hídrica Solar Biomassa Fonte: Análise APREN FER Fontes de Energia Renovável 7
8 METAS PNAER 2020
9 METAS PNAER 2020 O PNAER estabelece as trajetórias de introdução de FER em três grandes setores: Aquecimento e Arrefecimento Eletricidade Transporte A quota de eletricidade de base renovável no PNAER é de 60 %. A meta global a alcançar situa-se em 31%. 9
10 METAS PNAER % 60% 50% 45.9% 52.1% 52.6% 52 % 49.1% 59.6% 40% 37.3% 40.1% 30% 30.5% 30.3% 28.8% 31.4% 20% 10% 0% Renovável Corrigida Meta PNAER Fonte: Indicadores Energéticos, DGEG e Renovável Estatísticas Rápidas, DGEG 10
11 METAS PNAER % 59.1% 59.5% 59.6% 59.6% 55.8% 55% 52.7% 53.7% 50% 48.7% 50.4% 52.1% 52.6% 52 % 49.1% 45.9% 47.6% 45% 45.2% 40.7% 41.1% 40% Renovável Corrigida Meta PNAER Fonte: Indicadores Energéticos, DGEG e Renovável Estatísticas Rápidas, DGEG 11
12 MERCADO IBÉRICO DE ELETRICIDADE
13 O MERCADO IBÉRICO DE ELETRICIDADE Háumoperadordemercadoregionalquerecebetodasasinstruçõesdemercadoeas trata. O princípio de funcionamento, em termos simples, é: Há uma procura a satisfazer para uma determinada dia/hora. Os centros produtores fazem as suas ofertas de quantidades e preços para essa hora. O operador de mercado vai empilhando as ofertas por ordem crescente de preço até atingir a procura necessária. Em termos gráficos seria: /MWh 50 Ofertas para a hora k Ponto de fecho de mercado Procura na hora k Eletricidade - MWh Fonte: OMIE; Análise: APREN 13
14 GANHO ECONÓMICO DE MERCADO O MERCADO IBÉRICO DE ELETRICIDADE CASO REAL 1 DE JANEIRO DE Preço [ /MWh] ,44 44,75 Poupanças de cerca de 370 mil, ou seja, 18,69 /MWh Energia -Hora 1 [MWh] Fonte: OMIE; Análise APREN 14
15 O MERCADO ELÉTRICO DE ENERGIA INFLUÊNCIA DAS FER NO PREÇO DE MERCADO -ABRIL 60 FER-E 54 % 50 MIBEL [ /MWh] FER-E 87 % Preço Médio Abril de 2011 = 46,85 /MWh Preço Médio Abril de 2016 = 23,50 /MWh Fonte: REN, OMIE; Análise APREN 15
16 FUTUROS DESAFIOS
17 FUTUROS DESAFIOS MERCADO O atual modelo de mercado foi concebido para sistemas centralizados com grandes centrais térmicas de custos marginais elevados, sendo desadequado para um sistema elétrico com centrais distribuídas de menor escala e com custos marginais próximos de zero. Uma futura revisão do modelo de remuneração da produção deve assegurar uma equidade no tratamento das diferentes tecnologias em regime de livre concorrência. 17
18 FUTUROS DESAFIOS AGREGADOR Osdecretos215-Ae215-Bde2012mencionamafiguradoAgregadordeMercado. A criação da figura do agregador facilitador de mercado, irá assegurar a aquisição de toda a energia produzida em regime especial. Após quase 4,5 anos da publicação dos decretos o agregador ainda não foi instituído. As condições para os promotores de energia elétrica estabelecerem PPAs com consumidores ainda não estão criadas. 18
19 CONTRIBUIÇÃO DA ELETRICIDADE RENOVÁVEL PARA A DESCARBONIZAÇÃO DA ECONOMIA ANTÓNIO SÁ DA COSTA OBRIGADO PELA ATENÇÃO PARA MAIS INFORMAÇÕES dep.tecnico@apren.pt
O FUTURO DOS APROVEITAMENTOS
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