XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA



Documentos relacionados
Onde encontrar. Para utilização em rede (Multiusuário) Suporte. Página principal do RDL

GUIA RÁPIDO DE UTILIZAÇÃO DO SIGPROJ VERSÃO USUÁRIO

CHAMADA PÚBLICA PARA CREDENCIAMENTO NO SISTEMA EMBRAPII

OFÍCIO/CVM/SEP/GEA-5/Nº 121/2012 Rio de Janeiro, 09 de maio de 2012.

Automação de back-office Estratégia e gestão financeira Melhoria de processos e indicadores

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

6.1 A Simulação Empresarial tem utilização em larga escala nos cursos de Administração, em seus diversos níveis de ensino no Brasil?

IFRS TESTE DE RECUPERABILIDADE CPC 01 / IAS 36

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

Aspectos Sociais e Econômicos da Sociedade da Informação. Eduardo Navarro de Carvalho Brasília, 14 de Novembro de º Painel Telebrasil

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NA RECENTE EXPERIÊNCIA DE FURNAS EM P&D

UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS MATEMÁTICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

Sessão 4: Avaliação na perspectiva de diferentes tipos de organizações do setor sem fins lucrativos

Adoção e Aplicação da IFRS

A GESTÃO E AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO NA INCUBADORA TÉCNOLÓGICA UNIVAP

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA

Reunião - ÁGUA. Eis as questões levantadas dentro da discussão das megatendências: - como integrar a gestão da água em seus diversos âmbitos?

Que indicadores comerciais devo medir?

Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado

SENDI 2004 XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Controle da produção baseado em códigos de barras

Orientação Técnica Geral 04. OTG/GTCON ESTATAIS N 04 Cessão de Bens

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA Nº 15/2014 NOTA TÉCNICA 353/2014 SFF/ANEEL

PERGUNTA: [...] 1. Entendemos que a abrangência do trabalho deve considerar os seguintes órgãos do MEC:

CONTROLES FINANCEIROS

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

SARESTA SISTEMA DE RESTABELECIMENTO INTEGRADO AO SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE DISTRIBUÍDO DA CEMIG

Gestão da Qualidade em Projetos

3 Qualidade de Software

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 ) Introdução

INSTITUTO BRASILEIRO DO ALGODÃO- IBA. Relatório dos auditores independentes

Mensuração do desempenho da gestão pública através de índices MARCOS TAKAO OZAKI PMSP/SF

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

A Importância de Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em Governos Locais

Mayalú Tameirão de Azevedo

Sumário FPD Formulário de projeto P&D...4

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇÃO E PROJETOS EDUCACIONAIS

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO SISTEMA CECRED

ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

Gestão de Pessoas - Ênfase em Recrutamento, Seleção e Integração de novos funcionários.

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA: UM INSTRUMENTO AO PROCESSO DECISÓRIO

CÂMARA DOS DEPUTADOS CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MOIZES LOBO DA CUNHA

CAPABILITY MATURITY MODEL FOR SOFTWARE. Eduardo Mayer Fagundes

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR TERMO DE REFERÊNCIA 002/2016

SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA SIGPBF

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

EDITAL Abertura de Processo Seletivo

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO E CONTROLES INTERNOS CAPITAL GESTÃO E INVESTIMENTOS LTDA

SIMULADO DO TESTE DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

Realizado de 25 a 31 de julho de Porto Alegre - RS, ISBN

Softwares livres, inclusão digital e Ampliação de cidadania.

Belém PA, Maio Categoria: Pesquisa e Avaliação. Setor Educacional: Educação Universitária. Macro: Sistemas e Instituições de EAD

CONSULTA PÚBLICA CP 018/2014. Contribuição do Grupo Energias do Brasil EDP

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 31/2009. Prazo: 28 de novembro de 2009

Exploração de Energia Solar em Lagos de Usinas Hidrelétricas

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

4 Proposta de método de avaliação de desempenho em programas

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2

PROPOSTA DE REFORMULAÇÃO DO PORTAL RECYT

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

Administração de Pessoas

PLANEJAMENTO, CONCEITOS E ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL

Planejamento e Gestão Estratégica

UMA ANÁLISE DA REDE SOCIAL EDUCACIONAL SCHOOLING COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

EDITAL Nº 0059/2014 UNESCO

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROTÓTIPO PARA INFORMATIZAÇÃO DE PROCESSO DE ADEQUAÇÃO DE FÉRIAS

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

AS ETAPAS DO PLANEJAMENTO

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO ALIANÇA COOPERNITRO C.N.P.J. n.º /

Guia de utilização da notação BPMN

CHAMADA PÚBLICA. PNG/PNGT/fbs

METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE CASOS

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini prof.andre.luis.belini@gmail.com /

ORIENTAÇÃO TÉCNICA GERAL OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

Empresa. Produtos. Bicicletas Elétricas

Curso de Especialização em Tecnologia da Informação. Engenharia de Software

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital

Métodos de Diagnóstico do Projeto de Melhorias de Processos do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Embrapa Soja (Via Internet)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Manual de Risco Operacional

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

Módulo 12 Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

SISTEMA DE SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA DA UFRGS

Divulgação de Resultados 3T15

PRÊMIO APEx APTEL de Excelência REGULAMENTO GERAL 2010

Transcrição:

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 GET.01 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO -XIV GRUPO DE ESTUDO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E GESTÃO DA TECNOLOGIA, DA INOVAÇÃO E DA EDUCAÇÃO GET VALORAR VERSUS AVALIAR OS RESULTADOS DOS PROJETOS DE P&D PARA EMPRESAS DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Alvaro Raineri de Lima(*) e Joaquim Pinheiro de Oliveira Neto CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL - ELETRONORTE RESUMO A avaliação de resultados de projetos de P&D é um dos principais gargalos do processo de gestão da inovação tecnológica em diversas entidades, porém a Eletronorte entende que o gargalo maior é a valoração em unidades monetárias. Embora haja referencias para avaliação de resultados, diversos fatores impedem a utilização dos modelos já desenvolvidos, principalmente por ser praticamente impossível aplicar uma metodologia para mais de mais de uma empresa. O Modelo de Valoração de Resultados de P&D desenvolvido para a Eletronorte pretende medir o valor do Esforço promovido ao projeto, o valor da Demanda que originou projeto e o valor dos Resultados alcançados. PALAVRAS-CHAVE Valoração de Resultados de P&D, Gestão da Inovação Tecnológica, Avaliação de Resultados de P&D. 1.0 - INTRODUÇÃO A avaliação de resultados de projetos de P&D caracteriza-se como um dos principais gargalos do processo de gestão da inovação tecnológica em diversas instituições e empresas. No entanto, a Eletronorte Centrais Elétricas do Norte do Brasil entende que o gargalo maior é a valoração, em unidades monetárias, desses resultados. Embora existam literaturas específicas e alguns grupos de estudo formados com objetivo de desenvolver metodologias de avaliação de resultados, existem diversos fatores que impedem a utilização dos modelos já desenvolvidos, principalmente por ser praticamente impossível encontrar uma metodologia genérica que seja adequada à realidade de uma empresa específica. Apesar de haver semelhança entre as metodologias de avaliação e a de valoração de resultados de projetos de P&D, as metodologias por meio das quais as empresas valoram os resultados de projetos de P&D não são divulgadas. 2.0 - A PROPOSTA (*)SCN Quadra 06 Conj. A Edf. Venâncio 3000 Shopping ID Entrada Norte 2 Bloco C Sala 1015 Asa Norte CEP: 70.716-901 Brasília, DF Brasil Tel: (+55 61) 3429-6259 Fax: (+55 XX) 3429-8506 Email: alvaro.lima@eletronorte.gov.br

2 O Modelo de Valoração de Resultados de P&D medirá o valor do esforço (E) promovido ao projeto, o valor da demanda (D) que originou projeto e o valor dos resultados (R) alcançados. Os esforços e os resultados podem ser tanto intramuros (Ei e Ri), quando o esforço foi originado da Eletronorte e o resultado foi averiguado na empresa, quanto extramuros (Ee e Re), quando o esforço é advindo de qualquer outro órgão, empresa ou instituição e o resultado foi averiguado nestas entidades. Não existe demanda extramuros, pois mesmo que a Eletronorte participe como uma empresa cooperada para a execução do projeto, ela possui interesse em sanar alguma demanda existente na empresa com esse projeto. Com os valores obtidos é possível realizar inúmeras operações comparativas, de divisão de um valor pelo outro, por exemplo, R, onde é possível verificar se o resultado obtido é satisfatório para suprir a demanda, ou líquida, D por exemplo, R E, onde é possível ver o resultado líquido do projeto. A Figura 1 ilustra a descrição acima. FIGURA 1 Ilustração do Modelo de Valoração de Resultados de P&D 2.1 Correlação do Modelo de Valoração x Conceitos As dimensões relativas ao Esforço (E) não se enquadram em conceitos de Impactos e Efeitos, visto que o esforço não é mensurado como resultado almejado, como é o caso da Demanda (D) e nem obtido, como é o caso dos Resultados (R). Ainda nessa linha, os Resultados conterão dimensões relativas a efeitos e impactos, enquanto a Demanda apenas itens relativos a impactos, visto uma demanda não almeja efeitos. FIGURA 2 Localização dos itens de impacto e efeito Ao mesclar os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade, com os de efeito e impacto, pode-se dizer que a eficiência está intimamente relacionada aos produtos gerados durante a execução do projeto; a eficácia está relacionada a estes produtos e aos resultados que geram efeitos; enquanto a efetividade está ligada aos resultados de impacto, como mostra na Figura 3:

3 FIGURA 3 Correlação entre conceitos. 2.2 Premissas do Modelo Com o objetivo de delimitar a abrangência, se estabeleceu premissas para o Modelo de Valoração de Resultados de P&D apresentadas a seguir: a. O modelo possui apenas itens que podem ser valorados, se um item for resultado, mas não pode ser valorado, ele não faz parte do modelo; b. Não existe demanda extramuros, se o projeto originalmente for criado para suprir uma demanda de outra entidade, mas a Eletronorte resolver entrar como parceira, esta demanda será apropriada à Eletronorte; c. Modelo adequado para avaliar projetos de P&D com um mínimo 2 anos de conclusão; d. Os valores contabilizados no esforço deverão contemplar no máximo 5 anos antes do início do projeto; e. Os valores contabilizados no resultado serão de no máximo até 5 anos após a conclusão do projeto; f. Os valores de esforço, demanda e resultados serão traduzidos em valor presente na data da avaliação; g. Cada item de avaliação de um projeto poderá ter avaliadores específicos; h. As demandas tecnológicas mesmo que compartilhadas com outras empresas serão contabilizadas como demanda da Eletronorte; i. O modelo foi elaborado para diversas possibilidades de resultados, sem, contudo, exigir que todos os projetos valorados contemplem todas as possibilidades; A Figura 4 apresenta o momento onde ocorrerá a valoração e os valores sendo traduzidos em valor presente na ocasião da valoração. FIGURA 4 Tradução em valor presente dos itens no momento da valoração 2.3 Perspectivas e Dimensões de Valoração

4 O modelo possui as seguintes perspectivas: Demanda (D) Esforço o Esforço intramuros (E i) o Esforço extramuros (E e) Resultado o Resultado intramuros (R i) o Resultado extramuros (R e) Para cada uma destas 5 perspectivas foram estabelecidas diversas dimensões para serem valoradas. Segue abaixo as dimensões a serem valoradas: (D) Demanda: (DI) Aumento na disponibilidade na Geração e Transmissão; (DII) Redução de Custos Operacionais; (DIII) Otimização do Investimento; (DIV) Aumento de receita; (DV) Redução de custos da gestão Ambiental; (DVI) Redução de custos sociais (E) Esforço: o (Ei) Esforço Intramuros: (EiI) Aporte de Recurso Financeiro; (EiII) Gestão do Projeto; (EiIII) Infra-estrutura; (EiIV) Pesquisa Antecedente. o (Ei) Esforço Extramuros: (EeI) Aporte de Recurso Financeiro; (EeII) Gestão do Projeto; (EieII) Infra-estrutura; (EeIV) Pesquisa Antecedente. (R) Resultado o (Ri) Resultado Intramuros (RiI) Ampliação do Conhecimento (EFEITO); RiII) Aumento na disponibilidade na Geração e Transmissão (IMPACTO); (RiIII) Redução de Custos Operacionais (IMPACTO); (RiIV) Otimização do Investimento (IMPACTO); (RiIV) Aumento de receita (IMPACTO); (RiVI) Redução de custos da gestão Ambiental (IMPACTO); (RiVII) Redução de custos sociais (IMPACTO); (RiVIII) Redução de dependência tecnológica (EFEITO); o (Re) Resultado Extramuros (ReI) Ampliação do Conhecimento (EFEITO); (ReII) Aumento na disponibilidade na Geração e Transmissão (IMPACTO); (ReIII) Redução de Custos Operacionais (IMPACTO); (ReIV) Otimização do Investimento (IMPACTO); (ReV) Aumento de receita (IMPACTO); (ReVI) Redução de custos da gestão Ambiental (IMPACTO); (ReVII) Redução de custos sociais (IMPACTO); (ReVIII) Redução de dependência tecnológica (EFEITO). O modelo detalha as dimensões nos seguintes tópicos: Itens Desmembramento das dimensões em tópicos específicos, passíveis de valoração; O que valorar O que se pretende valorar em cada item; Conceito para explicar o que se pretende medir e evitar interpretações pessoais do avaliador; Medida de referência caso não seja possível obter o valor imediatamente dos conceitos e do o que valorar de cada item, existe uma medida de referência que será utilizada como maneira de tornar o resultado mensurável em unidades monetárias; Métrica de valoração é a maneira como deverá ser medido o item, mostrando eventuais fórmulas; Valor de referência será utilizado em conjunto com a informação Medida de Referência para auxiliar na mensuração do item, fornecendo um dado que deverá ser atualizado sempre que se for efetuar a valoração. Ele também pode ser utilizado separadamente da informação Medida de Referência apenas informando um dado ou fórmula para a mensuração do item.

5. 3.0 - CONCLUSÃO Como já foi mencionado, com os valores obtidos é possível realizar inúmeras operações de efetividade (comparativas) e de liqüidez, com o modelo é possível realizar 13 Relações globais de efetividade; 5 Relações globais de liqüidez e mais de 1136 combinações de efetividades, caso as dimensões sejam consideradas individualmente. Considerando as dimensões que compõem as perspectivas intra e extramuros, é possível fazer sub-correlações para averiguar qual foi a participação individual dos atores presentes no projeto, e assim poder chegar a algumas constatações, como um projeto obteve um resultado muito bom, mas não para a Eletronorte. Sendo este um modelo de valoração de resultados de projetos, não existe o problema comum entre os modelos de avaliação, que é conseguir propor uma régua de avaliação que se encaixe de forma igualitária a projetos com diferentes áreas de conhecimento e objetivos distintos. A valoração irá consistir em saber o Valor do projeto, independente de sua área de conhecimento, objetivo ou aplicação. 4.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) ANDREASSI, T. Estudo das relações entre indicadores de P&D e indicadores de resultado empresarial em empresas brasileiras. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Editora da USP. 1999. (2) BRASIL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro. Brasília, 1999. (3) BRASIL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro. Brasília, 2006. (4) BRASIL, Agência Nacional de Energia Elétrica. Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico Brasileiro. Brasília, 2008. (5) BRASIL. Instituto Brasileiro De Geografia E Estatística IBGE. Pesquisa industrial de inovação tecnológica. Rio de Janeiro, 2002. (6) COZZENS, S.; MELKERS, J. Use and usefulness of performance mesurement in state science and technology programs. Policies Studies Journal, v.25, p.425-435, 1997. (7) LIMA, N. P. C. Avaliação das Ações de Ciência, Tecnologia Inovação (C,T & I): Reflexões sobre métodos e práticas. CGEE, Brasília: Dezembro 2004. (8) SBRAGIA, R, Avaliação de desempenho de projetos em instituições de pesquisa: um estudo empírico dentro do setor de tecnologia industrial. São Paulo: RAUSP, 1984. (9) SBRAGIA, Roberto. Força tarefa do Comitê Temático sobre Indicadores de inovação Tecnológica da ANPEI. [Palestra]. 2006. (10) OCDE, Evaluation of science reseach: selected experiences, OCDE, Paris, 1997. Disponível em: <http://www.oecd.org/longabstract/0,2546,fr_2649_34269_2754537_1_1_1_1,00.html >. Acesso em: 13 maio 2007. (11) VALDÉS, Eduardo; BERNAL, Campo; JARAMILLO, Hernán; JARAMILLO, Luis Javier. Formulación de programas y proyectos. Administración de programas y proyectos de investigación, Coleccion ciencia y tecnologia. BID SECAB CINDA, jul.1990 (12) SBRAGIA, Roberto. XXII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica. Avaliação Ex-Post de Projetos Tecnológicos: Uma Proposta para o CTPETRO, Salvador: 2002 (13) Herrlein Pereira, Claudia Maria. Investimentos em Ciência e Tecnologia: indicadores de resultados de projetos de pesquisa da FAPERGS Diss.(Mestrado) UFRGS, Escola de Administração, Porto Alegre 2001.

6 (14) Relatório Final. Projeto de P&D ANEEL DEG-Diretrizes Estratégicas de Gestão Fundação Getulio Vargas, São Paulo 2006. 5.0 - DADOS BIOGRÁFICOS Alvaro Raineri de Lima Nascido em São Paulo, SP em 20 de dezembro de 1956 Administrador, especialista em Gestão Estratégica da Tecnologia e Inovação. Empresa: Eletronorte Centrais Elétricas do Norte do Brasil Gerente dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento da Eletronorte - CPTP